contos sol e lua

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quinta-feira, 6 de agosto de 2009

ZEM E WICCA:


Pontos em Comum
O Japão tornou-se mestre em aperfeiçoar os produtos de outros países e sua cultura virou referência
Na segunda metade do século XX, um país formado por um conjunto de ilhas foi derrotado na Segunda Grande Guerra. Esse país, como o pássaro de fogo Fênix, renasceu das cinzas e tornou-se uma potência econômica. Quase tudo desse país foi importado da China. Mas o Japão tornou-se um mestre em aperfeiçoar os produtos oriundos de outros países.
A cultura japonesa tornou-se referência no Ocidente. Hoje em dia, os mangás e os animés sobrepujam outras criações do gênero..
O Zen, embora muita gente desconheça o verdadeiro sentido, tornou-se popular no Ocidente.
Na verdade, o Zen veio da raiz Chan, de origem chinesa. O Chan nasceu do budismo e do confucionismo. Ao ser levado para o Japão, foi acrescentado o xintoísmo.
Com o xintoísmo foi denominado Zen e adotado pela classe guerreira, os samurais. Do Zen, originou-se o Bushidô, o Caminho do Guerreiro.
O budismo contribuiu com o não temor pela morte, por causa da sua crença em reencarnação – a idéia de renascer tornou o samurai imortal. O budismo ensinou também a meditar para conhecer a si mesmo. O samurai utilizava a meditação para livrar-se do medo, da insegurança e dos erros.
O xintoísmo trouxe ao Zen a lealdade e o patriotismo, incluindo a veneração pelos antepassados.
O confucionismo proporcionou suas crenças nas relações com o mundo humano, seu relacionamento e sua família.
O verdadeiro sentido do Zen, no entanto, nos tempos atuais, é a vida, saber viver. O homem não precisa mais do que pode consumir. Viver plenamente o momento presente, porque o futuro ainda não existe e lamentar o passado é sofrer outra vez. O homem precisa viver em harmonia com a natureza.
Neste ponto, Zen e Wicca chegam ao denominador comum.Minami.K.

FOGO E TERRA.


O fogo, seco e calorífero, representa o estado ígneo, da incandescência, da consumação da matéria criada, animada, transformada ou destruída. Exalta, intensifica, acelera, exaspera, leva ao paroxismo ou transmuda aquilo que trata. Ora violento, agressivo, destruidor, ora liberal, decantador, purificador. É a ação dominante, o poder conquistador, o fator de luta, do desenvolvimento, da hierarquia, da afirmação, da personalidade. • A magia do fogo é a magia da transformação, da intuição, magia que age repentinamente, devastando tudo.

A terra, seca e fria, representa o estado sólido, consistente, denso e fixo do material ao final da evolução depois da obra de combustão do fogo. É o estado de concentração por excelência, de condensação e, finalmente, de desmaterialização, de petrificação, de mineralização e de fossilização, terminando numa estrutura mais ou menos geométrica das coisas, na conservação dos seus valores duráveis num corpo autônomo, resistente, limitável, isolado e fechado. • A magia da terra é a magia das feiticeiras, dos xamãs, daqueles que atuam junto à natureza.Minami.k

WICCA.-A MAGIA DOS 4 ELEMENTOS.


Como há quatro estações climáticas – primavera, verão, outono e inverno – há também quatro fases sensíveis a serem notadas na vida humana: infância, juventude, maturidade e velhice. A infância corresponde à água; a juventude corresponde ao ar; a maturidade corresponde ao fogo, e a velhice corresponde à terra (porque o que veio do pó ao pó retornará), sob a qual a vida se reintegra para reiniciar seu ciclo biológico.

A água, úmida e fria, representa o estado líquido da matéria, a elasticidade absoluta e latente da vida, a receptividade e a passividade. A água se move segundo as impressões recebidas. É o elemento-base, o meio vital primeiro, a matriz da vida. • A magia da água é a magia dos mestres e discípulos, das tradições, dos espelhos, dos adivinhos e videntes, dos astrólogos, dos grandes magos, do mundo invisível e das sombras.

O ar, úmido e quente, representa o estado gasoso, fluido, impalpável, leve, volátil, que tende à expansão e à difusão ilimitada no espaço cada vez maior. Em contínuo estado de liberdade e disponibilidade, está exposto a todos os contatos, deslocamentos, misturas, associações, mudanças, influências e condições. Comprimido, é uma força poderosa, motriz e explosiva. • A magia do ar é a magia do verbo. É a magia de quem usa as palavras, faladas e escritas.

ESCRAVO DO MUNDO.


Eu tenho que sair por aí
Mas não pretendo correr
Me sinto tão vivo
Quando penso em estar livre

Isso é demais
Mas sou jovem
Não sei o que é real ainda
Por que ainda vivo um sonho

Se eu deixar me levar
Eu irei junto ao vento
Mas nunca irei saber
Onde parar


Sou apenas mais um no mundo
Não faço diferença
Em meios a tantos escravos
Que ele já escravizou
Sou apenas mais um no mundo
Não faço diferença
Em meios a tantos escravos
Que ele já escravizou

Eu naõ quero ficar assim
Sempre por baixo
Quero ficar no topo
Quase tocando as nuvens

Preciso ir mais fundo
Por que eu quero o que desejo
Há coisas que queimam dentro de mim
Que querem fugir a cada sorriso

Se eu deixar me levar
Eu irei junto ao vento
Mas nunca irei saber
Onde parar

Uma escrava do mundo
Ele controla a todos
Uma escrava do mundo
Ele segura a todos

Um escravo do mundo
Ele segura a todos
Um escravo do mundo
Não há como fugir dele.

Sou apenas mais um no mundo
Não faço diferença
Em meios a tantos escravos
Que ele já escravizou
Sou apenas mais um no mundo
Não faço diferença
Em meios a tantos escravos
Que ele já escravizou....

O GÓTICO E O SECULO XXI


Nos anos 90 vimos o Rock se revitalizar na roupagem do Heavy-metal, ao mesmo tempo em que o gótico ganhava oxigênio sob o influxo do “Doom Metal”, do vigoroso Black Metal e do EBM.
As casas góticas paulistas que haviam definhado durante a década de 90 parecem ressurgir como opção do universo “Underground”.
Nos parece que os reflexos negativos da era da globalização estão despertando nas novas gerações um sentimento muito parecido com a falta de perspectiva tão latente nas gerações da década perdida.
As pistas de dança dos velhos porões do centro de São Paulo voltam a ficar cheias.
Há uma notória diversidade de estilos desde de clássicos como “Type o Negative”, passando por “Lacrimosa”, “Theatre of Tragedy”, “Tristania”, etc.
Ainda que alguns questionem a vitalidade do gótico enquanto movimento, sobre a alegação da ausência de projetos ou objetivos de transformação, pode-se observar uma latente agitação neste universo.
Não há dúvidas de que a manutenção das atividades do movimento gótico centra-se na esfera de lazer e do consumo, todavia, o fenômeno da globalização cristalizou realidades como a internet, multiplicando a interação entre jovens de todas as partes do mundo em torno dos respectivos assuntos de interesse comum.
Entre os góticos a intensidade do fenômeno não é diferente, sites sobre a cultura gótica em geral multiplicam-se pela rede, tornando ilimitada a profusão e o acesso a informações sobre as atividades deste circuito.
Todas as semanas grupos e casas noturnas articulam-se na promoção e na realização de eventos temáticos, conquistando cada vez mais um número maior de adeptos e simpatizantes do gênero.
Ao que parece, a capacidade de adaptação e assimilação dos novos estilos trouxe uma certa maturidade ao movimento, que acaba de completar 20 anos de existência, entre nós.
O futuro e a incerteza são irmãos que caminham de braços dados, mas, definitivamente o gótico demarcou sua presença e seu espaço na sociedade cosmopolita Paulista e dificilmente deixará de ser notado
1. Cf. Antônio Geraldo da Cunha; Dicionário Etimológico Nova Fronteira da Língua Portuguesa, pp. 389 e 391.
2. Cf. Gilberto Cotrim; História e Consciência do Mundo, a respeito da formação dos reinos bárbaros, p. 132.

DO DARK AO GÓTICO.


A anatomia do movimento Gótico Paulista. A expressão “DARK” foi adotada pela imprensa para designar uma tribo singular na capital paulista entre os anos 1982 e 1985. 13
Os integrantes desta nova tribo usavam roupas predominantemente pretas como referencial básico e eram afeitos a músicas com construções mais melódicas e intelectualizadas, características do som das bandas inglesas do Pós-Punk.
Costumavam freqüentar casas como o Madame Satã, Napalm, Rose BomBom, Espaço Retrô, Carbono 14, Treibhaus e outras localizadas preferencialmente na parte mais antiga do centro da cidade.
No plano internacional eram simpatizantes de bandas como “The Cure”; “Joy Division”; “Siouxsie and The Banshees” e Cia Limitada.
No plano nacional curtiam bandas da corrente denominada como “Rock Paulista”, como por exemplo o IRA, Voluntários da Pátria, Mercenários. Número 2, Cabine C, As garotas que Erraram entre outros.
Em sua maioria as falanges desta nova tribo eram formadas por jovens de classe média, estudantes do nível secundário ou universitários, com uma base referencial bastante distinta dos integrantes do movimento Punk.
Progressivamente a nova tribo foi incorporando novos elementos ao conjunto visual, sobretudos pretos, botas e roupas clássicas e uma série de acessórios da cultura pagã, como por exemplo o pentagrama.
Ao mesmo tempo as músicas dos grupos referenciais ficam mais longas e complexas, contemplando citações ou referências a filmes e à literatura gótica do século XIX.
Também foram incorporados outros assuntos de interesse comum, como o vampirismo, o fetichismo e Neo-Paganismo. 14
Assim, como inevitável corolário do Pós-Punk consolidaria-se o movimento conhecido como Gótico.
O movimento gótico paulista também se caracterizaria pela manifestação de uma profunda insatisfação com o estado geral das coisas, por uma experiência de “crise”, (principalmente a falta de perspectivas) e a busca pela inclusão social por vias alternativas ou pelo circuito denominado como “Underground”.
O movimento diferencia-se dos movimentos juvenis das gerações anteriores pela inexistência de propostas de transformação da sociedade. Não há a pretensão de transformação da sociedade num modelo idealizado, tão somente através da expressão sombria e carregada (onde o principal veículo é a música), busca-se uma forma de inserção no contexto caótico da cidade e de espaços delimitados. Era como se aqueles jovens dissessem: “Também estamos aqui...”
O movimento gótico paulista traduz-se como uma atividade genuinamente urbana, tendo o centro antigo da cidade como seu ponto de referência maior.
São nos porões de antigos casarões do centro, nos subterrâneos da metrópole caótica que os góticos se encontram para dançar e fazer as suas conexões.
As tribos góticas também marcam presença aos sábados à tarde nas grandes galerias do centro, sobre tudo na galeria do rock em lojas góticas como a PROFECIAS, que promove encontros semanais.
Os cemitérios, igrejas e casarões em ruínas são aspectos arquitetônicos valorizados pela comunidade gótica.
Os góticos são sociáveis e não alimentam conflitos entre si tampouco, com tribos de outros movimentos.
A comunidade mantém um senso de identificação forte, mas dialogam com facilidade com membros de outros movimentos mais herméticos.
Observa-se que as casas noturnas góticas raramente apresentam problemas graves com a segurança.
Em alusão ao sangue, o vinho é a bebida preferida dos góticos e o sobretudo preto é peça indispensável no guarda roupa gótico.
Há uma forte orientação para a liberdade sexual e o homossexualismo é aceito com naturalidade pela maioria dos integrantes do movimento.

O GÓTICO E O EXPRESSIONISMO

Podemos responsabilizar diretamente a tendência artística do final do século XIX e início do século XX, denominada Expressionismo, como propulsora do estilo Gótico até as últimas décadas do século XX.
No vasto universo das Belas Artes o Expressionismo determinaria a valorização do “eu”, a expressão máxima dos sentimentos; as sensações ou impressões pessoais dos artistas em oposição à rigidez do Racionalismo científico.
Entre os grandes conflitos da primeira metade do século XX, pintores como Picasso e Dalí dariam cor e forma às emoções e reações subjetivas do Caos; às distorções do Capitalismo Imperial e a perspectiva apocalíptica da sociedade de Consumo Bélica. 11
A expressão obscura da vida em sociedade haveria de chegar à música, era apenas uma questão de tempo.
O PÓS-PUNK E AS ORIGENS DO GÓTICO: O PUNK NÃO ACABOU...
Não, o Punk não acabou. Surgiram novos grupos, novos estilos se mesclaram aos estilos anteriores e fizeram surgir outros movimentos com características próprias.
O cenário internacional da música da década perdida ficaria delimitado entre o Punk inglês e o New Wave Norte Americano.
É sobre o influxo da influência Alemã e dos new romantics da década de 80 que surgiria o Gótico. 12
A sonoridade pulsante e anárquica temperada com partículas de música Erudita, mesclada a elementos sombrios de introspecção demarcaria o surgimento de um novo estilo.
Nesta zona de intersecção podemos visualizar bandas como:
Bauhaus; Joy Division; The Cure; Siouxsie and the Banshees; The Cult; The Sisters of Mercy; The Mission; e outras tantas não menos importantes, dando origem ao estilo denominado como Gothic Rock.
A partir do Gothic Rock surgiriam novas bandas e novos estilos como o Eletro-gótico e o Industrial demarcando a influência do gótico na década de 90.

OS GÓTICOS E A IDENTIFICAÇÃO COM VAMPIROS.


Dracula é genuinamente um romance gótico, todavia, necessário se fez algumas considerações sobre a peculiar identificação dos Góticos com o príncipe das Trevas.
O romance Dracula foi totalmente desenvolvido e aclimatado numa atmosfera gótica, mas muito além disso, observa-se que o comportamento do vampiro é a própria síntese do universo gótico.
Tal qual um vampiro, é na noite que os góticos desenvolvem o Máximo de sua capacidade de expressão.
Dracula é essencialmente um ser introspectivo, angustiado com a sua própria condição existencial, ele vive inserido no contexto social isolado nos castelos ou nos porões. 9 A imagem angustiada e apaixonada do solitário vampiro traduz com fidelidade os sentimentos daqueles que mesmo inseridos no contexto social, vivem entre as luzes e as trevas. Além do visual, estes e outros elementos praticamente definem a identificação dos góticos com o vampiro.
O ESTILO GÓTICO E O CINEMA
Nesta rápida viagem pelo Universo Gótico chegamos ao século XX e obrigatoriamente temos que dar uma passada pelo cinema Expressionista Alemão.
Sem demérito algum às demais escolas cinematográficas, é bem pouco provável que outros clássicos produzidos pelo cinema representem com tanta propriedade o estilo gótico contemporâneo, como aqueles produzidos pelo movimento Expressionista alemão.
Filmes produzidos na primeira metade do século XX como “Nosferatu”, “O Gabinete do Dr. Caligari”, “Metrópolis” entre outros, são clássicos obrigatórios para a compreensão deste movimento. 10

ROMANCE GÓTICO.


O EMBRIÃO
Se vasculharmos o século XIX o que não deixaremos de encontrar são textos carregados com traços e influências góticas, todavia, façamos aqui uma pequena referência a algumas obras e autores de notória influência sobre as produções culturais do século subseqüente e, consoante ao propósito central desta curta abordagem.
Uma boa viagem por esta estrada começa por FRANKENSTEIN de Mary Shelley (1816).
Destaca-se pela polêmica em torno da transgressão da ordem natural e divina, passando pela inexorável discriminação da estética do horrível e a prematura discussão em torno das atuais experiências genéticas. 6
Edgar Allan Poe dispensa maiores comentários: impossível entender o que é gótico sem ler “A Queda da Casa de Usher”; “O Corvo” e “O Poço e o Pêndulo”. 7
Derradeiramente não podemos deixar de mencionar “Dracula” de Bram Stoker, talvez o romance de maior influência até os dias de hoje. 8
Para não ir longe demais, Dracula é o segundo personagem mais filmado na história do cinema com 160 filmes, seguido por Jesus Cristo na 3ª posição com 135 filmes e por Frankenstein na 4ª com 110.
Observa-se antecipadamente, que a influência do estilo gótico explodiria com o surgimento do cinema no século XX.

O ROMANTISMO SO SECULO,XIX


No início do século XIX uma corrente de escritores e artistas procuram se afastar das regras clássicas impostas pela visão racionalista.
Rechaçando os valores da antiguidade clássica e o racionalismo, o movimento valoriza a predominância da sensibilidade e da imaginação sobre a razão. 5
No núcleo do romantismo, seja qual for a vertente visualizada, encontraremos a vida sob um prisma caótico.
Explorando aspectos obscuros da alma humana os autores do romantismo questionam as convenções sociais, desafiam os poderes estabelecidos, convidam seus leitores a explorarem o lado menos agradável, mas não menos real da vida em sociedade.
As influências dessa forma peculiar de visão necessariamente visitam e revisitam o ambiente gótico medieval e irradia-se por obras de todos os gêneros: o romance; o fantástico; o conto de terror e até mesmo a ficção científica.
Os questionamentos do “eu” sobre a vida fazem-se presentes, os personagens são introspectivos e sempre conversam muito consigo mesmos.
A expressão é uma regra que fornece contornos distintos às coisas da vida, da morte e do além.
Entre nós, há uma forte inclinação pelos poetas do ultra-romantismo (também chamado “mal do século”, dentre os quais destacamos Álvares de Azevedo; Junqueira Freire; Lourenço Rabelo; Casimiro de Abreu e o Pré-Modernista Augusto dos Anjos.

O GÓTICO E A RENASCENÇA.


O denominado “estilo gótico” consolidou-se entre o século XII e XVI, períodos que seriam visitados constantemente pelas gerações futuras.
Durante a renascença (século XV e XVI) a paixão da fé medieval e a visão carregada e melancólica do mundo foram substituídas progressivamente pela inspiração no equilíbrio e na estética da antiguidade clássica.
O gótico não desaparece do cenário europeu, a temática funde-se a mitologia greco-romana e a valorização do homem levaria ao racionalismo.
A Renascença consagraria o espírito crítico e o desenvolvimento da racionalidade científica, opondo-se frontalmente aos dogmas absolutistas da fé católica. 4

INCIDENCIA BIBLICA DO OCULTISMO.


Mediúnico foi registrada em gênesis três. Lá no jardim do Éden, o diabo usou a serpente como um ‘canal’ para enganar Eva (Gn. 3:1-15; 2 Cor. 11:3; Ap. 12:9). Através da mediunidade, o diabo levou e tem levado o homem a duvidar de Deus, com graves conseqüências espirituais! Significativamente, há razões para crê que a realidade básica da mediunidade sugerida aqui não mudou no que se refere: à origem (o poder maligno); ao seu resultado (ilusão espiritual que destrói a confiança em Deus); e as suas conseqüências (juízo divino, Dt. 18:9-13). (7) “Mas o Espírito expressamente diz que em tempos posteriores alguns apostatarão da fé, dando ouvidos a espíritos enganadores, e a doutrinas de demônios” (I Tm. 4:1). Deve ser por isso que em todas as formas de ocultismo encontramos a figura do médium, avatar ou líder iluminado tendo revelações surpreendentes e com novos ensinamentos transmitidos pelos supostos espíritos de luz..
Praticamente, todas as religiões que derivam do ocultismo ensinam alguma forma de reencarnação, ou seja, que a alma, depois da morte do corpo físico, não entra num estado final, mas volta ao ciclo dos renascimentos.
CONCLUSÃO.
O Ocultismo, por estar muito divulgado no mundo hoje, mostrando que já não é tão oculto assim, atinge todas as camadas da sociedade e afronta até mesmo o cristianismo. Muitos pensam que muitas das práticas ocultistas citadas nesse estudo não são tão maléficas e podem ser encaradas como algo secular em nosso dia-a-dia, se der certo bem, se não, que mal há? É verdade que na bíblia encontramos alguns sinais miraculosos que foram dados aos servos de Deus, como, por exemplo: a sarça ardente, a coluna de nuvem e a de fogo, Josué e o sol, os magos e as estrelas...

As conseqüências do envolvimento com o ocultismo podem ser: intranqüilidade, angústias, melancolia, inclinação para o suicídio, sexualidade exagerada com inclinações para práticas de sexo pervertido, raiva incontida, avareza, pavorosas tensões íntimas, pesadelos, depressões, pensamentos terríveis, blasfêmias, aversão à Palavra de Deus, alucinações visuais e auditivas, psicose mística.

Bibliografia

1 – Mcdowell & Stewart; “Entendendo o Oculto”; Editora Candeia; São Paulo; 1996.

2 – Mather & Nichols; “Dicionário de Religiões, Crenças e Ocultismo”; Editora Vida, São Paulo, 2000.

3 – Revista Defesa da Fé, Matéria do Pastor Natanael Rinaldi;

PRÁTICAS E,FENÔMENOS OCULTISTAS.


Existem dezenas de práticas e fenômenos ocultistas em nossos dias. Espiritismo, (mediunidade, clarividência, clariaudiência, operações psíquicas), satanismo (magia branca e magia negra, pactos satânicos), adivinhação (do latim ‘divus’, pertencente a deus, significando que a informação recebida provém de deuses e as práticas como cartomancia, quiromancia, pêndulos, mandala, hidroscopia, búzios, tarô, runas, numerologia, bolas de cristal são algumas dessas práticas); Poderes Extra-Sensoriais como: premonição, psicometria, telepatia, levitação; muitos casos de medicina holística (casos de terapia com Florais, aromaterapia, cromoterapia, Reiki, Controle mental, fitoterapia, ioga, cristalterapia, meditação transcendental), talismãs (magia que encanta), amuletos (anéis, figas, patuás, trevo de quatro folhas), ufologia, gnomos, duendes, xamanismo, anjos cabalísticos, fantasmas, benzimentos etc.
SEITAS OCULTISTAS.

Ao nos referirmos ao ocultismo não estamos tratando de um sistema religioso ou uma organização homogênea. Determinado grupo ou seita pode conter dentro do seu escopo doutrinário ou regras de fé práticas e ensinos extraídos do ocultismo. Existem vários grupos que praticam, explicitamente ou implicitamente, o ocultismo.

Podemos também afirmar que o movimento Nova Era é a veia por onde corre e se desenvolve todo tipo de Ocultismo, um sistema estriba-se no outro e através desse sistema se interligam várias seitas. Indicamos algumas: Ordem Rosa Cruz, Maçonaria, Ciência Cristã, Igreja Universal e Triunfante (de Elizabeth Clare Prphet), Mormonismo (com o Anjo Moroni), Igreja da Unificação (rev. Moon), Igreja Seicho-No-Ie, Igreja Messiânica Mundial, Teosofia, Antroposofia, Círculo Esotérico da Comunhão do Pensamento, seitas afro-brasileiras (Umbanda, Quimbanda, Candomblé, Vodu), seitas espíritas (Kardecismo, LBV, Racionalismo Cristão, Cultura Racional)