contos sol e lua

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sábado, 31 de março de 2012

Os Espíritos Lucíferos e os Filhos da Neblina.

Agora, chegamos à parte do grande filme de Deus, que retrata a Terra na última fase da Época Lemúrica. O homem adquiria, gradualmente, uma posição ereta. A coluna vertebral começava a endurecer e o sangue estava conseguindo absorver o ferro, fornecido pela influência marciana. O ego, que até aquela época tinha trabalhado sobre seus veículos de fora, foi, aos poucos, atraído para dentro, e o homem começou a sentir as coisas fora dele. Neste período, ele era totalmente inconsciente de seu corpo físico. No entanto, estava desperto no Mundo do Desejo e podia, naquele estágio, comunicar-se diretamente com os deuses.

O som do ruído dos ventos, as tempestades, o ímpeto das águas, eram para ele as vozes de seus deuses. Ele estava, pelo sacrifício de parte de sua faculdade criadora, desenvolvendo uma laringe, que permitia-lhe produzir sons. Aprendia o uso deste órgão, imitando o farfalhar das folhas e o barulho dos ventos. A mesma faculdade criadora ia também construindo um cérebro, embora ele tivesse somente uma imperfeita faculdade de observação. Este homem Lemuriano não tinha olhos, mas dois pontos sensíveis, previamente mencionados, estavam se desenvolvendo. Como a luz do Sol que aparecia muito fracamente através da neblina tornou-se mais forte, estes pontos sensíveis, com a ajuda da luz solar, desenvolveram-se em olhos.

Neste período da involução do homem, uma classe de seres entrou no quadro, seres que deveriam desempenhar uma parte muito proeminente na modelagem do futuro do homem, a classe dos espíritos Lucíferos, que eram anjos caídos, uma classe de atrasados do Período Lunar. Estes espíritos estavam a meio caminho em sua evolução entre o homem e os anjos, e precisavam encontrar uma forma pela qual pudessem obter conhecimento. Sua evolução dependia do que obtivessem através de uma onda de vida inferior, e, como eles não sabiam como construir um corpo físico, não podiam funcionar tão baixo quanto o homem que tinha um corpo físico. No entanto, estes espíritos Lucíferos, ajudando o homem a desenvolver um cérebro, sabiam que criariam um caminho para ajudá-lo em sua evolução e, assim fazendo, eles também obteriam maior experiência e crescimento para si próprios.

Sempre foi e ainda é uma lei na natureza que todos os seres, não importa em que onda de vida se encontrem - sejam eles os grandes senhores da criação, os arcanjos, anjos, espíritos Lucíferos, espíritos-grupo ou espíritos virginais - ao descerem para auxiliar ou guiar os seres inferiores ou ondas de vida, ajudando-os em seu desenvolvimento e crescimento, adquirem maior experiência e crescem na proporção da ajuda prestada. Podemos seguir esta lei até ao reino mais inferior - todas as classes estão sob ela. Os espíritos Lucíferos viram uma oportunidade de ajudar a humanidade e, não obstante, fizeram com que o homem caísse no ato da geração, o que tem causado muito sofrimento. Mostraram o caminho através do qual ambos, tanto eles como o homem, poderiam obter uma grande experiência. Experiência é o caminho do conhecimento, ainda que possa trazer sofrimento. Na verdade, para o homem, esta queda no pecado foi a abertura para maiores perspectivas e novos valores. Estes espíritos Lucíferos, aparentemente malignos, foram portadores da luz.

Enquanto o homem estava inconsciente do mundo externo, podia comunicar-se com estes espíritos Lucíferos no mundo etérico. Através deles foi-lhe ensinada a diferença entre o bem e o mal. Por meio deles, o homem foi tentado e levado ao ato da geração. Enquanto estava inconsciente da Terra e de seu ambiente físico, ele percebia, espiritualmente, a presença de seus irmãos, assim como o homem de hoje que, possuindo apenas um leve desenvolvimento do sexto sentido, pode sentir e perceber uma presença invisível quando, às vezes, algum ser desencarnado está próximo dele, e que é incapaz de ver com seus olhos físicos. Da mesma maneira, o Lemúrico era consciente de seu irmão. As condições, naquela época, eram opostas às de agora. O homem podia ver e comunicar-se com seu irmão, assim como com os seres superiores no Mundo do Desejo, mas no Mundo Físico estava em um estado de sonho, pois seus olhos físicos ainda não haviam sido abertos. Por outro lado, o homem de hoje tem seus olhos físicos abertos e pode ver seus irmãos no corpo físico, mas seus olhos espirituais estão cegos - ele perdeu a faculdade de ver no Mundo do Desejo.

Agora, voltemos nossos olhos para o lugar de nosso quadro que abrange a primeira e segunda partes da Época Atlante. Ainda encontramos a atmosfera cheia de uma neblina espessa; era possível ver, mas só a alguns metros de distância. O corpo do homem, que já estava ereto, era maciço; a parte de cima era muito grande, com enormes ombros e braços compridos; sua cabeça era pequena em proporção ao seu corpo, a testa inclinada para trás, um nariz muito achatado; a mandíbula era sólida e o pescoço grosso. Este primitivo homem Atlante, ainda não havia adquirido o uso de seus pés para andar, como o homem o faz hoje, mas ele se movia saltando, semelhante à marcha do canguru.

No começo do Período Atlante, a Terra era freqüentemente assolada por inundações que faziam com que homens e animais abandonassem as terras baixas. Gradualmente, à medida que a neblina se condensava, as terras baixas ficavam cobertas de água, impelindo todas as coisas viventes a procurarem segurança subindo para pontos mais altos. Esta migração para terras mais altas e a condensação da neblina, capacitaram o homem para ver o Sol brilhar através das nuvens e, mais tarde, a desenvolver seus olhos. Então, Adão percebeu sua companheira, Eva.

Neste estágio do desenvolvimento do homem, ele podia ver tanto no mundo espiritual quanto no físico. Isto era necessário neste período, pois ele tinha apenas o germe do corpo mental. Possuía, então, um corpo tríplice; um corpo físico, um de desejos e um vital, mas somente os rudimentos de um cérebro; portanto, ele ainda tinha que ser guiado pelos líderes divinos, com os quais podia comunicar-se no Mundo do Desejo. Quando um Atlante olhava para seu irmão, imediatamente reconhecia sua alma e seus atributos. À medida que a neblina recuava para as terras baixas, causava grandes inundações. O mais avançado ser da humanidade de então, que simbolicamente lemos na Bíblia como sendo Noé, líder dos Semitas, e sua família, haviam desenvolvido pulmões, com os quais respiravam o ar puro acima da atmosfera carregada de neblina, e eles foram os primeiros a ver o arco-íris. O homem não era mais um membro infantil da família de Deus, pois, à medida que desenvolvia a memória, tornava-se ambicioso, e o egoísmo começou a aparecer, o que dividiu a humanidade em raças.

Ao alcançarmos o terceiro período dos Atlantes, encontramos a humanidade dividida em nações; os reis eram adorados, não por sua bondade e amor, mas por sua altivez e poder, que alguns usavam de uma maneira muito depravada e egoísta. Templos foram erguidos para a prática da magia negra, que os sacerdotes exerciam sobre o povo a fim de mantê-los submissos. Arrogância e brutalidade reinavam, pois o ego do homem ainda era fraco. A natureza animal, o corpo de desejos, regia a mente infantil das pessoas daquela época. Isto fez com que os Atlantes desenvolvessem a faculdade da astúcia, o que os levou a grandes perversidades. A mais brutal de todas as sete raças Atlantes foi a dos Turianos, a quarta raça Atlante. A magia negra era praticada por esta raça da maneira mais revoltante. As classes mais baixas eram oprimidas cruelmente por aqueles que julgavam-se líderes. Vaidade e ostentação exterior eram a moda reinante.

Os Semitas originais, a seguinte ou quinta raça, foram os primeiros a esforçar-se para desenvolverem o pensamento. Embora muito primitivos, mesmo assim procuraram regular seus desejos. Estas pessoas eram muito zelosas e, desejando manter a raça pura, casavam-se somente na mesma família. Isto acontecia com o propósito de manter seu contato espiritual com os mundos invisíveis. Eles ainda estavam em contato consciente com líderes espirituais no Mundo do Desejo. Mas, à medida que as faculdades mentais se desenvolveram, a glândula pineal, (descrita em nossos capítulos anteriores como o órgão de orientação que se projetava do corpo do homem em forma de saco, na Época Polar, e que, à medida que o corpo se desenvolveu e o homem começou a andar ereto, recuou para dentro da cabeça) através da qual o homem contata os reinos espirituais, retraiu-se para dentro da cabeça, enquanto a matéria cinzenta condensava-se e, desta forma, impedia o contato com os líderes espirituais.

Uma condição semelhante pode ser notada nos dias atuais: por exemplo, nas fases inferiores da evolução, em algumas das raças mais atrasadas que ainda não estão iluminadas, encontramos, até certo ponto, faculdades espirituais desenvolvidas, enquanto que no tipo puramente intelectual, o gigante mental do Ocidente, deparamos mais freqüentemente com o que escarnece das coisas espirituais, que não acredita no que não pode provar no plano material. Não somente a visão espiritual foi sacrificada pelo crescimento do cérebro, à semelhança de uma cúpula sobre a glândula pineal, mas os abusos da faculdade geradora fizeram com que esta minúscula glândula se atrofiasse e se tornasse muito menor.

Passemos, agora, para o quadro que é, talvez, o mais familiar para nós, aquele da quinta época ou Época Ariana. O homem que retratamos até o período atual, expressava-se através de um corpo quádruplo, isto é, um corpo físico, um vital, um de desejos e um corpo mental parcialmente desenvolvido. Mas, à medida que o homem se desenvolve, mudanças ocorrem, pois a necessidade exige isso. Ele está formando agora a matriz para um novo corpo, o corpo-alma, o traje brilhante com o qual encontrará Cristo no ar, e também seu Mestres Espirituais e se comunicará diretamente com Eles.

Muitos estão trabalhando para formar este corpo, purificando suas vidas, sentindo a necessidade de viver não somente para si mas também para os outros. À medida que o corpo de desejos é dominado e o corpo físico é purificado, os dois éteres superiores vão sendo desenvolvidos, e este novo corpo-alma é formado.
do livro.EVOLUÇÃO SOB O PONTO DE VISTA ROSACRUZ.Augusta Foss-Heindel.

sexta-feira, 30 de março de 2012

Juízes do carma.


A palavra “Karma” significa a ação e a sua conseqüência; constitui ao mesmo tempo causa e efeito, porque toda a ação gera uma força de energia que nos é devolvida na mesma espécie. Não há nada de novo na Lei do Karma. Todos já ouvimos a expressão “Colherás aquilo que semeares”. Como é óbvio, se queremos criar felicidade nas nossas vidas, temos de aprender a semear as sementes da felicidade. Portanto, o karma implica a ação da escolha consciente. Nós somos acima de tudo sujeitos dotados da possibilidade infinita de escolher. Em todos os momentos da nossa existência, encontramo-nos naquele campo de todas as possibilidades que nos dá acesso a uma infinidade de escolhas. Algumas dessas escolhas são feitas conscientemente, outras fazem-se inconscientemente. Mas a melhor forma de compreender e aproveitar ao máximo a aplicação da Lei do Karma é adquirir o conhecimento consciente das escolhas que se fazem em cada momento. Quer isto lhe agrade ou não, todas as coisas que lhe acontecem no momento presente resultam das escolhas que fez no passado. infelizmente, muitos de nós fazemos escolhas das quais não temos consciência, por isso não as vemos como escolhas. No entanto, Se eu o insultasse, o mais provável seria você fazer a escolha de ficar ofendido. Se eu lhe fizesse um cumprimento, o mais provável seria você sentir-se satisfeito ou lisonjeado. Mas pense bem nisto: Não deixa de ser uma escolha. Eu poderia ofendê-lo e insultá-lo e você poderia escolher não ficar ofendido. Eu poderia fazer-lhe o cumprimento e você também poderia escolher não se lisonjear por isso. Por outras palavras, a maioria de nós apesar de sermos sujeitos dotados de uma infinita possibilidade de escolha tornamo-nos feixes de reflexos condicionados nos quais as pessoas e as circunstâncias desencadeiam efeitos de comportamento previsíveis. Esses reflexos condicionados funcionam como os reflexos de Pavlov. pavlov ficou conhecido por ter demonstrado que, se dermos a um cão qualquer coisa de comer sempre que tocarmos uma campainha, em breve o cão começará a salivar só de ouvir o som da campainha, porque faz a associação de um estímulo com o outro. A maioria de nós, como resultado do condicionamento, responde de formas repetitivas e previsíveis aos estímulos do ambiente. As nossas reações parecem ser automaticamente desencadeadas pelas pessoas e pelas circunstâncias e esquecemo-nos de que elas não deixam de ser escolhas que estamos sempre a fazer em cada momento da nossa existência. Apenas fazemos essas escolhas inconscientemente. Se olhar para trás por um instante e reparar nas escolhas que faz no momento em que as faz, só pelo simples ato de testemunhar as suas escolhas transporta todo o processo do âmbito do inconsciente para o âmbito do consciente. Este processo de escolha consciente e observada transmite-nos um grande poder. Sempre que fizer uma escolha, qualquer escolha pergunte duas coisas a si mesmo: em primeiro lugar, Quais são as conseqüências desta escolha que estou a fazer?” o seu coração logo lhe dará a resposta; em segundo lugar, “Esta escolha que estou a fazer trará alegria, a mim e aos que me rodeiam?” Se a resposta for sim, mantenha a escolha. Se a resposta for não, se a escolha trouxer angústia, a si ou aos que o rodeiam, diga não a essa escolha. É tão simples como isto. Só há uma escolha, entre toda a infinidade de escolhas que pode fazer em cada segundo, que trará ao mesmo tempo felicidade para si e para os que o rodeiam. E quando fizer essa escolha, daí resultar uma forma de comportamento que designaremos por ação correta espontânea. A ação correta espontânea consiste na ação correta praticada no momento certo. Constitui a resposta certa para todas as situações à medida que elas ocorrem. É a ação que lhe dá suporte, a si e a todos os que estiverem sob a influência dela. O universo possui um mecanismo muito interessante para nos ajudar a fazer espontaneamente as escolhas carretas. Esse mecanismo encontra-se ligado às sensações do corpo. O nosso corpo sofre dois tipos de sensações: sensação de conforto e sensação de desconforto, Sempre que fizer uma escolha consciente. Consulte o seu corpo e pergunte-lhe: “Se é isto, o que é que vai acontecer? Se o seu corpo der uma mensagem de conforto, encontra-se perante a escolha correta. Se o seu corpo emitir uma mensagem de desconforto, encontra-se perante a escolha errada. Para algumas pessoas, a mensagem de conforto e desconforto situa-se na área do plexo solar, mas para a maioria das pessoas situa-se na área do coração. Em consciência, volte a sua atenção para o coração e pergunte-lhe o que deve fazer. Depois espere pela resposta, uma resposta física sob a forma de sensação. Pode ser o mais leve grau do sentir - mas está lá, no seu corpo. Apenas o coração sabe a resposta correta. A maioria das pessoas pensa que o coração é piegas e sentimental. Mas não é. O coração é intuitivo, holístico, contextual e relacional. Não possui uma orientação de ganho-perda. Bate no computador cósmico - o campo da potencialidade pura, da sabedoria pura e do poder organizador infinito - e toma tudo em conta. Por vezes pode não parecer racional, mas o coração possui uma capacidade de computador que mostra muito mais exatidão e precisão do que tudo o que se pode encontrar dentro dos limites do pensamento racional. Pode utilizar a Lei do Karma para produzir dinheiro e Prosperidade, e para que todas as coisas boas fluam para si sempre que quiser. Mas primeiro tem de estar bem consciente de que o seu futuro é gerado pelas escolhas que fizer em cada momento da sua vida. Se fizer isto com regularidade, aproveitará ao máximo a Lei do Karma. Quanto mais trouxer as suas escolhas para o plano do conhecimento consciente, mais escolhas retas espontâneas fará - tanto para si como para aqueles que o rodeiam.

O que podemos fazer acerca do karma do passado e como o influenciar a ele agora? Há três coisas que pode fazer acerca do karma do passado. Uma é pagar as suas dívidas de karma. A maioria das pessoas escolhe fazer isso inconscientemente, claro. Também pode fazer essa escolha. Muitas vezes, o pagamento dessas dívidas implica muito sofrimento, mas a Lei do Karma afirma que nenhuma dívida no universo fica por pagar. O sistema contabilístico do universo é perfeito e todas as coisas constituem uma constante troca de energia “para lá e para cá”. A segunda coisa que pode fazer é transformar o seu karma numa experiência melhor. Este constitui um Processo muito interessante, através do qual se interroga a si mesmo, enquanto paga a sua dívida de karma: “posso eu aprender com esta experiência? Porque está isto a acontecer-me? Que mensagem quer o universo transmitir-me? Como posso tornar esta experiência útil para os outros seres humanos?” Fazendo isto, procura a semente da oportunidade e depois liga-a ao seu dhanna, a sua finalidade na vida, de que falaremos na Sétima Lei Espiritual do Sucesso. Isto permite-lhe transmutar o karma para uma forma de expressão diferente. Por exemplo, se partir uma perna quando estiver a fazer desporto, pode perguntar a si próprio: “O que posso aprender com esta experiência? Que mensagem quer o universo dar-me?” Talvez a mensagem seja que você está a precisar de abrandar, e ser mais cuidadoso Ou atento ao seu corpo, para a próxima vez. E se o seu karma for ensinar aos outros aquilo que aprendeu, perguntando “Como posso eu tornar esta experiência útil para mim e para os outros seres humanos?”, talvez decida partilhar aquilo que aprendeu, escrevendo um livro sobre como praticar desportos com segurança. Ou Pode conceber uns sapatos especiais ou um apoio especial para a perna, de modo a prevenir o tipo de acidente que lhe ocorreu. Assim, ao mesmo tempo que paga a sua dívida de karma, também converte a adversidade num bem que lhe pode trazer riqueza e realização. Esta é a forma de transmutar o seu karma numa experiência positiva. Na verdade, não se libertou dele, mas conseguiu pegar num dos seus aspectos e transformá-lo num karma novo e positivo. A terceira forma de lidar com o karma é transcendê-lo.

Transcender o karma é tornar-se independente dele. A forma de transcender o karma consiste na experiência da abertura, do Eu, da Alma. É como lavar uma peça de roupa suja numa corrente de água. Cada vez que a lava, limpa-a de algumas nódoas. Se continuar a lavá-la repetidas vezes, de cada vez vai ficando um pouco mais limpa. Consegue lavar ou transcender as sementes do seu karma entrando na abertura e voltando a sair. Claro que isto se faz através da prática da meditação. Todas as acções consistem em aspectos do karma. Tomar uma xícara de café consiste num aspecto do karma. Essa ação gera memória e a memória possui a capacidade ou a potencialidade para gerar desejo. E O desejo gera de novo ação. O software operacional da nossa alma é constituído por karma, memória e desejo A nossa alma consiste num feixe de consciência que possui as sementes do karma, da memória e do desejo. Ganhando consciência destas sementes de manifestação, torna-se gerador de realidade consciente. se um sujeito consciente das escolhas que faz, começa a gerar acções que são evolucionárias para si e para aqueles que o rodeiam. Isso é tudo o que precisa de fazer. Se o karma for evolucionário - tanto para o Eu como para todos os que são afetados pelo Eu, o fruto do karma será de felicidade e sucesso.

Do livro As Sete Leis Espirituais do Sucesso, de Deepak Chopra.

domingo, 25 de março de 2012

A voz do silencio.


Pior do que a voz que cala,
é um silêncio que fala.

Simples, rápido! E quanta força!

Imediatamente me veio à cabeça situações
em que o silêncio me disse verdades terríveis,
pois você sabe, o silêncio não é dado a amenidades.
Um telefone mudo. Um e-mail que não chega.
Um encontro onde nenhum dos dois abre a boca.

Silêncios que falam sobre desinteresse,
esquecimento, recusas.

Quantas coisas são ditas na quietude,
depois de uma discussão.
O perdão não vem, nem um beijo,
nem uma gargalhada
para acabar com o clima de tensão.

Só ele permanece imutável,
o silêncio, a ante-sala do fim.

É mil vezes preferível uma voz que diga coisas
que a gente não quer ouvir,
pois ao menos as palavras que são ditas
indicam uma tentativa de entendimento.

Cordas vocais em funcionamento
articulam argumentos,
expõem suas queixas, jogam limpo.
Já o silêncio arquiteta planos
que não são compartilhados.
Quando nada é dito, nada fica combinado.

Quantas vezes, numa discussão histérica,
ouvimos um dos dois gritar:
“Diz alguma coisa, mas não fica
aí parado me olhando!”

É o silêncio de um, mandando más notícias
para o desespero do outro.

É claro que há muitas situações
em que o silêncio é bem-vindo.
Para um cara que trabalha
com uma britadeira na rua,
o silêncio é um bálsamo.
Para a professora de uma creche,
o silêncio é um presente.
Para os seguranças de um show de rock,
o silêncio é um sonho.

Mesmo no amor,
quando a relação é sólida e madura,
o silêncio a dois não incomoda,
pois é o silêncio da paz.

O único silêncio que perturba,
é aquele que fala.

E fala alto.{D>A>

Indiferença.


O que é indiferença? Seria um desvio de comportamento, um costume, uma forma de sobrevivência, um mecanismo de defesa, de resistência, ou conseqüência do egoísmo e do medo? O fato é que todos nós, uns mais outros menos, somos indiferentes, "passamos ao largo" de muitas coisas, realidades, fatos e pessoas, em algumas situações, até de nós mesmos.

A indiferença tem um poder devastador. Ela é a companheira doentia do dominador e opressor, também dos que preferem as desigualdades, a violência, o ódio e a morte. Os indiferentes, de uma forma ou de outra, ferem, rejeitam, excluem, matam. Está correta a conclusão: o contrário do amor não é o ódio, mas a indiferença.

Esta poderosa doença está presente em toda história dos seres humanos, ela é milenar. Já nos relatos bíblicos a indiferença é apresentada como um comportamento que impede a vida, a salvação do outro, a cura, gestos de solidariedade. Cito somente duas cenas bíblicas. Primeiro a história de Jonas, ele foge da sua missão. No navio dormiu, ficou indiferente à tempestade que ameaçava a vida dos marinheiros. Enquanto fugiu da sua missão ficou indiferente a tudo e a Deus. Cito, ainda, a parábola do bom samaritano (Lc 10). O sacerdote e o levita passaram ao largo da vítima do assalto. Preferiram a indiferença e negaram-lhe socorro e cuidado. O samaritano, uma pessoa simples, atendeu aos gritos da vítima. Com facilidade verificamos que a indiferença das pessoas causou sofrimento e morte na história da humanidade.

Creio que podemos resistir, nos defender e sobreviver, resgatando e desenvolvendo outros valores e mecanismos de relações humanas que, por sua vez, passam ao largo da indiferença. A vida comunitária de fé associada ao exercício saudável da cidadania é um milagroso remédio contra o mal da indiferença. Quero dizer que uma espiritualidade participativa, fundamentada no evangelho, e o exercício de uma cidadania ativa tornam-nos atentos e ligados a tudo e uns aos outros, envolvem-nos com o sofrimento do outro e com a alegria de todos. É por isso que cremos na renovação da vida. O amor e a graça de Deus anunciam diariamente para nós a possibilidade de renascimento e desperta-nos para a ação pela vida, para o envolvimento comunitário e social. Quando não nos isolamos em nossos "mundinhos", quando evitamos pensar só em nós mesmos, quando abrimos nossos olhos e ouvidos, os sinais, a graça e o amor de Deus nos constrangem e denunciam a nossa indiferença, movendo-nos para caminhos novos que transpiram vida, justiça, esperança e paz.

Uma vida social ativa e a fé no Deus da justiça e da paz, vivo, nos levam a uma saudável e constante briga contra a indiferença, impedindo que ela crie raízes em nós, em nossa comunidade, em nossa sociedade.

Longe de nós a indiferença, esta doença crônica que causa sofrimento e mata. Que a paz e a voz de Deus abram sempre nossas algemas, descruzem nossos braços, desanuviem nossos olhos, despertem nossa paralisia e movam-nos para o companheirismo, para a alegria da partilha, do afeto, da solidariedade e da construção de esperanças.
Guilherme Lieven.

Julgar sem Ira


Não há paixão que tanto abale a integridade dos julgamentos quanto a cólera. Ninguém hesitaria em punir de morte o juiz que, por cólera, houvesse condenado o seu criminoso; por que será mais permitido aos pais e aos professores açoitar as crianças e castigá-las estando encolerizados? Isso já não é correcção: é vingança. O castigo faz papel de remédio para as crianças; e toleraríamos um médico que estivesse animado e encolerizado contra o seu paciente?

Nós mesmos, para agir bem, não deveríamos pôr a mão nos nossos serviçais enquanto nos perdurar a cólera. Enquanto o pulso nos bater e sentirmos emoção, adiemos o acerto; as coisas na verdade vão parecer-nos diferentes quando estivermos calmos e arrefecidos: agora é a paixão que comanda, é a paixão que fala, não somos nós. Através dela as faltas parecem-nos maiores, como os corpos no meio do nevoeiro. Quem tiver fome faça uso de alimento; mas quem quiser fazer uso do castigo não deve sentir fome nem sede dele. E, além disso, as punições que se fazem com ponderação e discernimento são muito mais bem aceites e com melhor proveito por quem as recebe. De outra forma, ele não considera que foi condenado justamente, por um homem movido por ira e fúria; e para jutificar-se alega os gestos anormais do seu senhor, o afogueamento do rosto, os insultos inusitados e essa sua agitação e precipitação temerária.

Michel de Montaigne.

Não Julgues Segundo a Soma


Não hás-de julgar segundo a soma. Vens-me dizer que não há nada a esperar daqueles acolá. São grosseria, gosto do lucro, egoísmo, ausência de coragem, fealdade. Mas se me podes falar assim das pedras, as quais são rudeza, peso morno e espessura, já o não podes daquilo que tiras das pedras: estátua ou templo. Quase nunca vi o ser comportar-se como o teriam feito prever as suas partes. Se pegares em vizinhos à parte, virás a concluir que cada um deles odeia a guerra e não está disposto a abandonar o lar, porque ama os filhos e a esposa e as refeições de aniversário; nem a derramar o sangue, porque é bom, dá de comer ao cão e faz carícias ao burro, nem a roubar outrem, pois tu bem vês que ele apenas preza a sua própria casa e puxa o lustro às suas madeiras e manda pintar as paredes e perfuma o jardim de flores.

E dir-me-ás: «Eles representam no mundo o amor à paz...» No entanto, o império deles não passa de uma grande terrina onde se vai cozendo a guerra. E a bondade deles e a doçura deles pelo animal ferido e a emoção deles à vista de flores não passam de ingrediente de uma magia que prepara o tilintar das armas, da mesma maneira que aquela mistura de neve, de madeira envernizada e de cera quente prepara as grandes palpitações do coração, embora a captura não seja, como nunca é, da essência do laço.

Antoine de Saint-Exupéry.

segunda-feira, 12 de março de 2012

Poemas de kabir.


*****
Não vás para o jardim florido!
Ó amigo! Não te voltes para lá;
É em ti que se encontra esse jardim.

Escolhe teu lugar entre as mil pétalas do lótus,
E contempla desse posto,
A Beleza Infinita.

****

DENTRO deste vaso de barro
Encontram-se os canteiros e os bosques,
E nele está o Criador.

Neste vaso estão os sete oceanos,
E um sem-número de estrelas.
A pedra filosofal e os que louvam suas virtudes
Estão em seu interior;

E neste vaso o Eterno soa, e a fonte mana...
Kabir diz: "Escuta, amigo!
Meu Bem-Amado Senhor está no interior."
****

O RIO e suas ondas são um mesmo fluxo:
Qual a diferença entre o rio e suas ondas?
Quando se crispa a onda, é a água que se eleva;
E quando a onda cai, é novamente e ainda água.

Diz-me, Senhor, a diferença:
Por ter sido denominada onda,
Não mais devemos considerá-la água?

No seio do Supremo Brahma,
Os mundos alinham-se como contas.
Contempla esse rosário com os olhos da sabedoria
***

"A jóia afundou na lama,
E todos querem encontrá-la.
Alguns procuram-na a oriente,
Outros a ocidente;
Buscam uns na água,
Outros entre as pedras.
Porém, o servo Kabir avaliou-a
Em seu justo valor,
E envolveu-a com cuidado
Na bainha do manto de seu coração."

Poemas de Kabir.


1-SOBRE DEUS

Ele não tem forma nem extensão,
Ele não tem corpo nem territorialidade.
No meio da mandala celestial, Ele permanece,
o Ser Incorpóreo.
Ele é meu Senhor, o Um. E o Um somente, sem um segundo.
Quem quer que diga “Ele é mais do que um”,
este não pertence a boa linhagem.
Kabir diz: “Cultuo Deus-Com-Atributos,
conheço Deus-Sem-Atributos;
mas, além dos Atributos e dos Não-Atributos,
é lá que fixo minha atenção!”

2-ONDE PROCURAR DEUS

Onde me procuras?
Estou contigo.
Não nas peregrinações ou nos ídolos,
tampouco na solidão.
Não nos templos ou nas mesquitas,
tampouco na Caaba ou no Kailash.
Estou contigo, ó homem,
estou contigo.
Não nas preces ou na meditação,
tampouco no jejum.
Não nos exercícios iogues ou na renúncia,
tampouco na força vital ou no corpo.
Estou contigo, ó homem,
estou contigo.
Não no espaço etéreo ou no útero da Terra,
tampouco na respiração da respiração.
Procura ardentemente e descobre,
num instante único de busca.
Kabir diz: escuta, com atenção!
Onde está tua fé, lá eu estou.

3-SOBRE A AUTO-REALIZAÇÃO

Ó, ser liberto, eu sou o iogue de muitas eras:
não venho, nem vou, tampouco me esvaneço;
eu saboreio e desfruto o Som Não-Percutido.
Em toda direção, vejo apenas uma coleção e um carnaval de mim:
estou em todos e todos, em mim;
sou eu apenas, absolutamente só.
Eu sou o siddha, eu sou o samadhi:
eu sou o que silencia, eu sou o que fala;
a forma é minha própria forma manifestando o sem-forma.
Eu sou aquele que joga o jogo consigo mesmo.
Kabir diz: escuta, ó sadhu! Já não há mais desejo.
Estou flutuando em mim mesmo, em minha própria cabana,
brincando sem esforço por vontade própria.

***
A misericórdia do meu verdadeiro Guru
me fez conhecer o desconhecido.
Com ele aprendi a caminhar sem os pés,
ver sem olhos, escutar sem ouvidos,
beber sem boca, e sem asas, voar.
Levei meu amor e minha meditação
ao reino onde sol não há, nem lua, nem noite, nem dia.
Sem tocar com meus lábios, do néctar mais doce provei;
e saciei minha sede sem nada beber.
Lá onde houver deleite, plena alegria haverá.
A quem haverei de cantar tal júbilo?
A grandeza do Guru excede louvores,
e grande é a ventura do discípulo.

ORIGENS DA RELIGIÃO EGÍPCIA.


Na Atlântida não existia o mal e seus habitantes seguiam as leis da natureza. Como o processo de criação ainda não havia terminado, os Atlantes testemunharam a criação das plantas, animais, pássaros e seres rastejantes. Viram também a formação da Lua, quando o "Grande Astro Rubro", por ocasião de sua passagem, arrancou uma parte do planeta e a atirou ao espaço. Este pedaço do planeta, incandescente como carvão em brasa, ficou girando em torno da Terra, preso em seu campo gravitacional e à noite brilhava como um sol vermelho.
Com o impacto ocorreram muitas transformações no planeta e o solo de Atlântida tornou-se instável. Toth, sabendo que a "Grande Ilha" poderia submergir no oceano, ordenou a emigração das quatro famílias que representavam a população Atlante. Estas famílias eram formadas pelos seguintes casais : Nun e Naunet "Oceano Primordial", Hehu e Hehut "Eternidade", Kekui e Kekuit "Escuridão", Amon e Amaunet "Ar".
Antes da catástrofe final, os Sábios e Sacerdotes Atlantes, cientes de que os dias daquela civilização estavam contados, partiram de lá, com destino à quatro regiões distintas: Para a América Central, dando origem a Civilização Maia e a todos os descendentes da Raça Vermelha; para o noroeste da Europa, onde posteriormente na Bretanha, deram origem à Civilização Celta e a todos os descendentes da Raça Branca; para a Ásia onde deram origem à Civilização Chinesa e a todos os descendentes da Raça Amarela e finalmente para o nordeste da África onde deram origem a Civilização Egípcia e a todos os descendentes da Raça Negra.
Os atlantes levaram com eles grandes conhecimentos sobre construção de pirâmides, e sobre a utilização prática de cristais, assim como conhecimentos elevados de outros ramos científicos, como matemática, geometria, astronomia, medicina, agricultura, etc.
A família de Amon e Amaunet, acompanhada de Toth e de outros sábios e sacerdotes, chegaram ao norte da África por volta do ano 50.000 a. C., conhecido em arqueologia como o período pré-dinástico. Encontraram uma população autóctone primitiva, sobrevivendo da caça e da coleta, que não dominava a agricultura e tampouco domesticava animais.
Os nativos ficaram maravilhados com a visão daqueles néteres (deuses), saindo do "Ovo Dourado" que surgiu voando.
Os Mestres Atlantes ficaram fascinados com a beleza da região e principalmente com a docilidade de seus habitantes. Resolveram então se estabelecer no delta do Nilo e iniciar o processo de transmissão das artes da agricultura e da civilização.
Estabeleceram as bases da religião egípcia, inspirada na religião atlante, essa religião era essencialmente monoteísta, com a crença em um deus principal criador de todo o universo, sem gênero ou forma, ao qual davam o nome de Amon-Rá ( A luz Oculta ), Atun-Rá ( A fonte e o fim de toda Luz ) ou simplesmente Rá ( A luz de Deus ). Os outros néteres ( deuses ) eram apenas as emanações de Rá em seus vários aspectos.
As questões espirituais estavam intimamente ligadas à ciência e às demais áreas do conhecimento humano. Os Sacerdotes Atlantes adaptaram seus princípios religiosos às crenças locais, que representavam aspectos da natureza, como o Sol, a Lua, as cheias e vazantes do Nilo, etc. Criaram mitos e lendas para assim perpetuar seus ensinamentos, dentre as quais a mais significativa é a lenda de Isis e Osiris.
OS FESTIVAIS RELIGIOSOS.

Para organizar a vida civil e religiosa no Antigo Egito, os Sacerdotes criaram vários tipos de eventos sagrados chamados festivais, que eram celebrados segundo três calendários: O Calendário Lunar, de 30 dias, dividido em três semanas de 10 dias cada, baseado nas fases da Lua; O Calendário Civil, de 365 dias, baseado no Sol e nas estações do ano que eram apenas três : Akhet ( Inundação ), Pert ( Semeadura ) e Shemu ( Colheita ); O Calendário Sótico, baseado no ciclo da estrela Sótis ( Sírius da constelação do Cão Maior ).
Como o ano lunar de 12 meses de 30 dias resultava em um ano de 360 dias, ajustaram-no ao ano solar com mais cinco dias, chamados "Epagômenos", em que se homenageavam os grandes Néteres: Osiris, Hórus, Seth, Isis e Néftis.

Os principais festivais eram os seguintes:
• Festivais dedicados a um Neter ou Nétrit ( deus ou deusa ) em particular, homenageando-os por meio da recordação pública de suas vidas míticas.
• Festivais para homenagear os mortos, gerando um sentido de comunidade tribal e valorizando a história ancestral, marcando os ciclos de tempo
• Festivais que iniciavam os ciclos do trabalho agrário de preparar o solo, semear e colher.

Inicialmente, os Sábios Atlantes, tiveram muito cuidado com a transmissão dos ensinamentos científicos e decidiram que o conhecimento da energia "vril" não seria transmitido, a fim de evitar que esta, fora de controle pudesse vir a reeditar a catástrofe anterior ( A destruição de Atlântida teria sido provocada pela má utilização dessa energia, irradiada para o espaço através da "Grande Pirâmide de Cristal", o que alterou a órbita do "Astro Rublo" atraindo-o em direção à Terra ).
Para o exercício desse controle criaram as "Escolas Iniciáticas", onde os ensinamentos eram transmitidos somente àquelas pessoas que primeiramente passassem por rigorosas provas de coragem e fidelidade.
Os ensinamentos permaneciam velados para a grande massa popular, ainda não suficientemente preparada para aprendê-los. Todavia toda a população egípcia sabia destes mistérios que se relacionavam com a vida depois da morte e de como preparar-se para enfrentá-los corajosamente.
Como os nativos não dominavam a escrita, as instruções eram ministradas através do Medu-Netru ( símbolos ), que os arqueólogos atuais denominam "hieróglifos". Os caracteres gráficos falavam diretamente ao subconsciente e despertavam a inteligência dormente no íntimo daqueles seres, colocando-os em contato direto com o Grande Arquiteto dos mundos.
Esses hieróglifos foram gravados por Toth em 78 lâminas de ouro, subdivididas em 22 arcanos ( segredos ) maiores e 56 arcanos menores, que encerravam todo o conhecimento oculto, compondo uma espécie de livro que recebeu o nome de Tarot, que significa "Rota" ou "Caminhos". Escreveu também o Livro "M-Dwat" ou "O Livro dos Mortos", também conhecido como "O Livro para sair à Luz", contendo todas as doutrinas espirituais da antiga religião egípcia.
O aprendizado incluía as técnicas de arquitetura, segundo os mais exatos cálculos matemáticos e astronômicos, que foram utilizados na construção da grande pirâmide chamada "Khut", a "Luz", que era uma réplica em pedra, daquela que existiu no centro de Atlântida e que era fundida em uma única peça de cristal.
Os neófitos estavam simbolicamente empenhados na construção da pirâmide, assim como na edificação moral, social e religiosa daquela civilização.
Os mestres formados nos mistérios recebiam o título de Hierofantes e seu expoente máximo chamava-se Faraó, líder religioso e político. Osiris foi o primeiro Faraó do Egito, Hórus o segundo.
Apesar da beleza física dos nativos, Toth não permitiu que qualquer dos néteres tivessem qualquer união com os membros daquela população, evitando assim que houvesse uma alteração genética que resultaria em um salto evolutivo daquele povo. Essa determinação resultou no costume dos casamentos consanguíneos da família real.
Com essa estrutura sócio-político-religiosa, onde estado e religião estavam intimamente ligados, nasce a cultura do antigo Egito.
A antiga civilização Egípcia durou até o Sec. 1.º a. C. Nesse longo período, desenvolveu-se uma religião complexa, com muitos deuses diferentes que evoluíram como versões deificadas de aspectos locais. Em conseqüência, determinados deuses foram associados a lugares específicos. Em Menfis, Ptah era tido como o criador, em Heliópolis Amon-Rá era o supremo deus. Com o tempo, algumas divindades adquiriram importância nacional. Por exemplo, os regentes do mundo subterrâneo, Isis e Osiris, e o deus do sol Rá, assumiram muitas formas e influenciaram todos os aspectos da vida egípcia
A LENDA DE ISIS E OSÍRIS.

Conta a lenda que Seth com inveja de Osíris, por este ter herdado o reino do pai na terra, engendrou um plano para matá-lo e assim usurpar o poder. Quando Osíris dormia, Seth tirou suas medidas e ajudado por 72 conspiradores, mandou construir um esquife com as medidas exatas de Osíris.
Organizou um banquete e lançou um desafio, aquele que coubesse no esquife o ganharia de presente. Todos os deuses entraram e não se ajustaram.
Assim que Osíris entrou no esquife, Seth o trancou e mandou jogá-lo no rio, a correnteza o levou até a Fenícia. Ali ficou preso em uma planta até fazer parte do caule, que foi usado para construir uma coluna o "Djed".
Isis partiu em busca do esposo, e após muitas aventuras, conseguiu regressar ao Egito com a caixa, que escondeu em uma plantação de papiro. Seth a descobriu e cortou o corpo de Osiris em quatorze pedaços, que espalhou pelo Egito.
Novamente Isis parte em busca dos despojos do esposo e dessa vez ajudada pela irmã Néftis, transformadas em milhafres (espécie de ave de rapina, semelhante ao abutre), encontram todas as partes de Osiris, exceto o órgão genital, que havia sido devorada por um peixe o Oxirincos.
Isis foi ajudada por Anubis que embalsamou Osiris, e este tornou-se a primeira múmia do Egito. Utilizando seus poderes mágicos, Isis, conseguiu que Osiris a fecundasse e dessa união nasceu Horus.
Seth iniciou uma luta pelo poder que envolveu todos os deuses. Por fim o próprio Osiris a partir do outro mundo, ameaçou mandar levantar todos os mortos se não fosse feita a justiça.
Rá e um tribunal de deuses estabeleceram que a sucessão fosse hereditária, e assim, Hórus pôde reinar.
Dessa maneira o Faraó em vida convertia-se em Hórus e ao morrer identificava-se com Osiris, o soberano do Além, considerando-se igual ao deus.
OS RITUAIS DE MUMIFICAÇÃO.

A mumificação e os rituais funerários obedeciam regras rígidas, estabelecidas pelo próprio Anúbis e duravam 70 dias.
Após a retirada dos órgãos internos, os embalsamadores colocavam as vísceras em vasos sagrados chamados "Vasos Canopos", cada um sob a proteção de um dos quatro filhos de Hórus. Inseti, com cabeça de homem protege o fígado; Hapi com cabeça de babuíno, os pulmões; Duamutef com cabeça de cão o estômago; Kebehsenuf, com cabeça de falcão, os intestinos.
O coração era lacrado no próprio corpo. Os Egípcios o consideravam como o órgão tanto da inteligência como do sentimento e portanto, seria indispensável na hora do juízo. Somente à alguém com um coração tão leve quanto a pluma da verdade, o deus Osiris permitia a entrada para a vida eterna.
Os Egípcios não davam nenhuma importância ao cérebro. Após extraí-lo através das narinas do morto, os embalsamadores o jogavam fora.
Depois de secar o cadáver com sal de natrão, eles o lavavam e besuntavam com resinas conservadoras e aromáticas.
Finalmente, envolviam o corpo em centenas de metros de tiras de linho, entre essas tiras eram colocados diversos amuletos que protegiam o morto contra inimigos e demônios do mundo subterrâneo.
Antes de a múmia ser colocada no túmulo, um sacerdote funerário celebrava a cerimônia da abertura dos olhos e da boca, a fim de devolver á vida todos os sentidos do morto.
O JUÍZO FINAL.

A vida eterna começa no túmulo, com uma viagem pelo mundo subterrâneo. Primeiro o 'Ka" ( Força Vital ), deixa o corpo, acompanhado após o enterro pelo "Ba" ( Alma ).
Hórus conduz o "Ba" através dos portais de fogo e da serpente até o salão do juízo. Anúbis, pesa o coração do morto, sede de sua consciência, junto com a pena de Maat, ou da verdade.
Osiris observa na condição de juiz. Se o coração for pesado, Amut, um monstro parte leão, parte crocodilo e parte hipopótamo o devora, condenando o morto a um coma perpétuo.
Se o coração equilibra com a pena da verdade, o "Ba" e o "Ka" reúnem-se para formar um "Akh", ou espírito, que emerge do mundo dominado pelo Osíris coroado.
O "Akh" pode então retornar ao mundo dos vivos e desfrutar de seus prazeres, incluindo o amor de sua esposa e a atenção de seus servos. A vida agora lhe pertence por toda a eternidade.Wikepédia.

Os maçons e os cavaleiros templários.


Os maçons também foram conectados a uma misteriosa ordem conhecida como cavaleiros templários. Esses cavaleiros eram monges que, em 1118, tomaram armas com o objetivo de proteger peregrinos cristãos viajando de Jafa (uma cidade portuária em Israel (em inglês)) para Jerusalém. De acordo com a lenda, os cavaleiros templários descobriram o maior tesouro da história, enterrado sob as ruínas do templo do rei Salomão. Os cavaleiros se tornaram tão ricos que se tornaram alvo de inveja e suspeitas. Em 1307, o rei Felipe 4º da França ordenou a prisão de todos os templários, de modo que pudesse se apoderar de sua imensa riqueza. O que aconteceu aos templários depois de seu aprisionamento continua sendo um mistério, mas há quem diga que eles passaram a viver na clandestinidade e a realizar seu trabalho em segredo, ressurgindo na Europa do século 18 como os modernos maçons. Existe até uma teoria de que os templários, em seu desejo de vingança contra o rei Felipe 4°, influenciaram o início da Revolução Francesa.

Histórias como essas tendem a emprestar um tom dramático à história dos maçons, mas a explicação mais verossímil quanto à origem da irmandade pode ser encontrada na Idade Média. Na época, os reis e igrejas da Inglaterra, Escócia e França contratavam pedreiros para construir grandes castelos e catedrais. Na época, existiam dois tipos de pedreiros. Aqueles que trabalhavam com pedras comuns eram conhecidos como "pedreiros ordinários", e os que entalhavam formas mais complexas, em pedras menos duras, eram conhecidos como pedreiros livres, ou "free masons", duas palavras que se combinaram no termo "freemason", que designa a maçonaria em inglês. Os maçons desfrutavam de uma espécie de monopólio, em função de suas capacidades especializadas, e queriam preservar essa situação. Estabeleceram guildas comerciais para discutir sua profissão e o pagamento justo por seu trabalho, e fundaram lojas nas quais podiam comer (em inglês) e guardar suas ferramentas. E desenvolveram apertos de mão secretos, palavras-código e outros sinais para que pudessem se distinguir dos pedreiros ordinários.
Mulheres na maçonaria.

Os maçons se definem como "irmandade", e os irmãos não permitem a adesão de mulheres. As mulheres passaram a ser excluídas do grupo no século 18, em parte porque os maçons temiam que o belo sexo os distraísse do trabalho a executar e revelasse seus segredos. Há alguns poucos exemplos conhecidos de admissão de mulheres, como o de Elizabeth Aldworth, que foi aceita em uma loja maçônica inglesa no começo do século 18, depois de ser apanhada bisbilhotando uma reunião. Hoje, há alguns grupos de mulheres conectadas aos maçons, como a Ordem da Estrela do Oriente.
F.P.Wikepédia.

Ordem dos Templários.


As Cruzadas.

No ano 1071 os turcos mulçumanos tomaram Jerusalém. Na Europa, a Igreja Católica organizou expedições militares em direção à Terra Santa, com o objetivo oficial de reconquistar os territórios sagrados de sua religião. Essas expedições foram denominadas Cruzadas, pelo fato de que seus peregrinos usavam uma cruz nas vestimentas e bandeiras.

Com a decadência do sistema feudal europeu, tornar-se um cruzado e partir para o Oriente em busca de terras e riquezas era uma alternativa considerável. Assim, a maior parte dos soldados cruzados era composta por camponeses e mendigos. Isso sugere que havia motivos comerciais e políticos camuflados sob o objetivo religioso. Além disso, os mulçumanos não se opunham a peregrinação cristã até Jerusalém. Havia apenas pequenos conflitos entre estes grupos distintos. Os cristãos solicitaram ao Papa Urbano II que os ajudasse nessas batalhas. O Papa percebeu neste pedido um pretexto para ampliar os domínios e a riqueza da Igreja. Assim, organizou e enviou o primeiro contingente cruzado.

A primeira Cruzada partiu em novembro de 1097 e contou com um apoio intenso da população. Em 1212 promoveu-se até mesmo a Cruzada das Crianças. Num momento de declínio do exército cristão em terras orientais, milhares de meninos foram levados na convicção de que a providência Divina daria a eles o que grandes e poderosos esquadrões não foram capazes de obter. A maioria dos garotos morreu doente ou em naufrágios durante a viagem. Os poucos que chegaram ao destino foram mortos ou escravizados pelos mulçumanos. Ao todo, foram organizadas oito Cruzadas até 1270, quando os cristãos viram-se obrigados a deixarem a Palestina e outros territórios conquistados.

Os combates entre cristãos e mulçumanos são considerados por alguns pesquisadores como a primeira Guerra Mundial, pois atingiu a Europa, Ásia e África. Nesse período, várias Ordens foram fundadas para garantir a peregrinação cristã e a posse das terras: Joaninos, Pobres Cavaleiros de Cristo, Teutônica, Porta-Espada entre outras.

A Ordem dos Pobres Cavaleiros de Cristo.

No ano 1118, Jerusalém já era um território cristão. Assim, nove monges veteranos da primeira Cruzada, entre eles Hugh de Payen e Gogofredo de Saint Omer, dirigiram-se ao rei de Jerusalém Balduíno I e anunciaram a intenção de fundar uma ordem de monges guerreiros. Dentro de suas possibilidades, se encarregariam da segurança dos peregrinos que transitavam entre a Europa e os territórios cristãos do Oriente. Os membros fizeram votos de pobreza pessoal, obediência e castidade.

Os denominados Pobres Cavaleiros de Cristo se instalaram numa parte do palácio que foi cedida por Balduíno, um local que outrora foi o Templo de Salomão. Por isso ficaram conhecidos como Cavaleiros do Templo, ou Cavaleiros Templários. Apenas em 1127 no Concílio de Troyes, o Papa Honório II outorgou a condição de Ordem, concedendo um hábito branco com uma cruz vermelha no peito. O símbolo era um cavalo montado por dois soldados, numa alusão a pobreza.

A Ordem desenvolveu uma estrutura básica e se organizou numa hierarquia composta de sacerdotes até soldados. A esta altura, constituída não apenas por religiosos mas principalmente por burgueses, os Templários se sustentavam através de uma imensa fortuna que provinha de doações dos reinados.

Durante um período de quase dois séculos, a Ordem foi a maior organização Militar-Religiosa do mundo. Suas atividades já não estavam restritas aos objetivos iniciais. Os soldados templários recebiam treinamento bélico; combatiam ao lado dos cruzados na Terra Santa; conquistavam terras; administravam povoados; extraíam minérios; construíam castelos, catedrais, moinhos, alojamentos e oficinas; fiscalizavam o cumprimento das leis e intervinham na política européia. Além de aprimorarem o conhecimento em medicina, astronomia e matemática. Houve até mesmo a criação de um sistema semelhante ao dos bancos monetários atuais. Ao iniciar a viagem para a Terra Santa, o peregrino trocava seu dinheiro por uma carta de crédito nominal que lhe era restituída em qualquer posto templário. Assim, seus bens estavam seguros da ação de saqueadores. O poder dos Templários tornou-se maior que a Monarquia e a Igreja.

As seguidas derrotas das Cruzadas no século XIII, comprometeram a atividade principal dos Templários, e a existência de uma Ordem Militar com tais objetivos já não era necessária. Neste mesmo período, o Rei Felipe IV - O Belo - comandava a França. Diferente da maioria dos monarcas que eram subalternos à Igreja, Felipe se engajava em campanhas aliadas ao Clérigo, em troca de benefícios políticos.

Felipe IV devia terras e imensas somas em dinheiro aos Templários. Assim, propôs ao arcebispo Beltrão de Got uma troca de favores. O monarca usaria sua influência para que o religioso se tornasse Papa. Por sua vez, Beltrão de Got se comprometeria a exterminar a Ordem dos Templários assim que alcançasse o papado. Apenas um Papa possuía poder político para fazê-lo. No ano de 1305, Beltrão de Got sobe ao Trono de São Pedro como o Papa Clemente V.

Neste momento tinha início as acusações contra os cavaleiros e a implacável perseguição em toda a Europa. O processo inquisitório contra os Templários se estendeu por vários anos sob torturas e acusações diversas, como heresia, idolatria, homossexualismo e conspiração com infiéis. Os condenados eram levados à fogueira da Inquisição. Na França, o último Grão-Mestre da Ordem, Jacques de Molay, e outros 5 mil cavaleiros foram encarcerados pelos soldados do Rei Felipe. Na Grã-bretanha, a Ordem foi dissolvida pelo Rei Eduardo II. Na Alemanha e Suíça, os Cavaleiros foram declarados inocentes mas a Ordem também foi suprimida.

Finalmente, em 18 de março de 1314, Jacques de Molay foi levado à fogueira da Santa Inquisição às margens do Rio Sena, em Paris. Há uma lenda, que agonizante em meio às chamas, o líder dos Templários amaldiçoou o Papa Clemente V e o Rei Felipe, dizendo que se os Templários tivessem sido injustamente condenados, o Papa morreria em no máximo 40 dias e o Rei dentro de um ano. O Papa morreu 33 dias após a execução de Molay e o Rei em pouco mais de 6 meses.

Em toda a Europa, a Ordem dos Templários foi oficialmente extinta. Seus bens, o imenso contingente do exército e sua estrutura foram diluídos em outras Ordens menos expressivas. Atualmente, a Ordem Rosa Cruz e a maçonaria se consideram ascendentes diretas dos Cavaleiros Templários.
Mistérios Templários.

Durante uma jornada que se estendeu por quase dois séculos e se consagrou com um alto nível de poder e popularidade, foi gerada uma série de lendas que se confundem com fatos em torno dos Templários. Realmente, é provável que tenham desenvolvido uma filosofia influenciada pela sabedoria oriental. Mas não chegava a ser uma heresia. Soma-se a isso às acusações apresentadas no período da queda da Ordem e encontra-se uma imensidão de hipóteses interessantes: desde adoração ao demônio até a influência arquitetônica.

Até mesmo os objetivos originais da Ordem dos Templários são alvos das possibilidades. Segundo especulações, sua fundação teria sido articulada por Bernardo de Claraval (São Bernardo) para buscar a Arca da Aliança e as Tábuas das Leis Divinas no Templo de Salomão. A partir do momento que foram encontradas, os Templários se desenvolveram em todos os aspectos. O Santo Graal seria apenas uma metáfora para se referir a esses tesouros.

O mito da heresia surgiu através das acusações que dissolveram a Ordem em toda a Europa. Sob tortura, os cavaleiros declaravam que cuspiam e andavam sobre a cruz, trocavam beijos obscenos no umbigo e nas nádegas (nesta época, beijo na boca entre homens era aceitável), negavam a divindade de Cristo e ainda idolatravam uma imagem demoníaca denominada Baphomet. Porém, após as sessões de tortura e a irrevogável condenação, os Cavaleiros negavam as confissões assinadas. Havia poucas evidências de que os Templários se desviaram dos conceitos básicos da Igreja Católica daquela época.

Na Grã-bretanha, Robert Bruce buscava a independência da Escócia e articulava uma batalha contra o exército do Rei Eduardo II. As tropas de Eduardo possuíam armas e um contingente muito superior ao inimigo. Mesmo assim os rebeldes escoceses combateram o exército real. Acredita-se que um grupo de cavaleiros Templários, altamente treinado, teria se refugiado na Escócia e lutado ao lado de Bruce.

Provavelmente, em 1250 os Templários já haviam estado na América. Devido ao seu grande crescimento econômico através de matéria-prima e minérios como ouro e prata, escassos na Europa, supõe-se que parte de sua riqueza já havia sido extraída do continente americano. O fato de ser uma Ordem Secreta, onde os segredos só eram transmitidos entre seus membros à medida que eram promovidos, explica a ausência de registros históricos dessas navegações. Há mapas incluindo o Brasil desde 1389.

Após a extinção da Ordem, os Templários portugueses passaram a se chamar Ordem de Cristo e mudaram sua bandeira. As naus que aportaram no Brasil traziam a bandeira desta nova Ordem. Pedro Álvares Cabral seria não apenas um navegador, mas um dos altos comandantes da Ordem de Cristo, que fez uso dos mapas e cartas de navegação templárias para "descobrir" o Brasil.

A arquitetura gótica surgiu repentinamente durante o desenvolvimento da Ordem dos Templários. Não pode ser considerada uma continuidade da arquitetura romana, pois os conceitos entre ambas são totalmente opostos. A arquitetura romana baseia-se numa força de cima para baixo que estabiliza toda a construção. Enquanto a gótica está baseada no princípio contrário, numa força que pressiona de baixo para cima. Esses conceitos arquitetônicos e geométricos são muito avançados para o pensamento medieval. Portanto, acredita-se que a arquitetura gótica tenha surgido através de um conhecimento secreto adquirido pelos Templários, e as várias Catedrais tenham sido edificadas para guardar suas riquezas.F.P.Wikepédia.