contos sol e lua

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terça-feira, 2 de março de 2010

Espinho da Rosa.


Pelo céu azul claro.
Não há nada a não ser nuvens.
E todas as árvores um dia verdes.
Deixaram suas folhas um dia cair.
Onde está a rosa mais negra.
A única que eu escolheria?
Sua florescência colorida é tudo de que preciso.
Para que meu ego negro se alimente.

À procura da flor desejada.
Encontro o caminho para ela.
Pelas sombras através de foto resplandecente.
Encontro o caminho.

A procura pela rosa negra terminou aqui.
Ela permanece bem á frente de meus olhos.
Ajoelho, para dissipar meu desejo,
Meu coração sangra enquanto a florescência perde todas as suas cores.
Meu dedo sangra quando um espinho pica.
Ela machuca outros por não se machucar.
Feridas saíram e verás.
Que uma rosa não é a única coisa a lhe machucar.

Além das nuvens cinza-escuras.
Não há nada a não ser a luz.
Á noite as estrelas brilharão claras.
Quando o vento empurra as nuvens cinzas para o lado.
Vejo rosas vermelhas em florescência.
Sua beleza e nada como a melancolia.
Apenas um tolo não conseguiria ver.
O que acabei de descobrir para mim.
Aisha Jalilah.

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