sábado, 8 de agosto de 2009
INVOCAÇÃO A GRANDE DEUSA.
Eu sou a Grande Mãe,
adorada por todo e existindo desde antes da sua consciência.
Eu sou a força feminina primitiva,
sem limites e eterna.
Eu sou a casta Deusa da lua, a senhora de toda a magia.
Os ventos e as folhas que se movem contam meu nome.
Uso a lua crescente em minha testa
e meus pés repousam entre os céus estrelados.
Sou mistérios ainda insolúveis; um caminho recém iniciado.
Regozijem-se em Mim e conheçam a plenitude da juventude.
Eu sou a Mãe abençoada, a graciosa Senhora da colheita.
Eu estou vestida com a profunda e fresca maravilha da terra,
e o ouro dos campos cheios de grãos.
Por mim são regidas as mares da terra,
todas as coisas florescem de acordo com as minhas estações.
Sou refugio e cura.
Sou a Mãe que dá a vida, maravilhosamente fértil.
Adorem-me como a Anciã , guardiã do ciclo continuo da morte e renascimento.
Eu sou a roda, a sombra da Lua.
Rejo as mares das mulheres e dos homens, e trago libertação e renovação as almas fatigadas.
Embora a escuridão da morte seja meu domínio, a alegria do nascimento é meu dom.
Sou a Deusa da Lua, da Terra e dos Mares.
Meus nomes e forças são múltiplos.
Eu derramo magia, poder, paz e sabedoria.
Sou a eterna Donzela, Mãe de todos, e Anciã das trevas,
e envio-lhes bênçãos e amor ilimitados.
A COLINA DAS BRUXAS.
Sara Latimer, uma jovem de vinte e poucos anos, perde toda a sua família de forma súbita e trágica. Quase simultaneamente descobre que herdou uma antiga casa na Nova Inglaterra, onde decide recomeçar a sua vida. Mas a casa é apenas a parte visível da sua herança, pois as tradições familiares incluem outras facetas bem mais misteriosas. Dividida entre a modernidade e a tradição da família, entre o jovem médico local por quem se apaixona e os mistérios da sua falecida tia-avó, a última habitante da casa Latimer, Sara viaja no tempo e no espaço, confrontada com a sua identidade e os seus múltiplos passados.A jovem transforma.se num campo de batalha onde as forças das trevas e do amor se confrontam, lutando pela supremacia e pela conquista da sua alma. A Colina das Bruxas é uma viagem aos mitos do mundo rural americano, com o seu passado puritano, lendas de bruxas, feiticeiros e o seu encontro com a modernidade. É também a exploração de temores e receios atávicos, dos pdoeres ocultos, das pulsões eróticas e da demanda do poder.M.Z.Brodley.
CORDA DAS BRUXAS-PEDIDOS.
INGREDIENTES.
Ingredientes:
½ metro de corda;
1 vela azul;
Incenso de canela
Meia-noite de lua cheia. Pegue sua corda, acenda a vela e queime o incenso. Pense fixamente naquilo que deseja, afastando todo e qualquer outro pensamento que surgir. Pegue a corda e comece a dar nós, enquanto repete o encantamento ensinado pela Bruxa Márcia Frazão:
"No primeiro nó meu feitiço começa; no segundo nó nada mais impeça, no terceiro nó tudo realizará, no quarto nó toda força terá, no quinto nó floresce pelas minhas mãos, no sexto nó a natureza presencia seu nascimento, no sétimo nó será protegido pelo céu, pelo oitavo nó será levado pelo vento, no nono nó meu será".
Depois do nono nó, passe a corda pela fumaça do incenso. Coloque a corda sob seu travesseiro e durma despida. Terá um sonho significativo sobre como agilizar a realização de seu pedido. Guarde a corda de tal forma que ninguém a veja ou toque e não comente com ninguém sobre o feitiço.
Ingredientes:
½ metro de corda;
1 vela azul;
Incenso de canela
Meia-noite de lua cheia. Pegue sua corda, acenda a vela e queime o incenso. Pense fixamente naquilo que deseja, afastando todo e qualquer outro pensamento que surgir. Pegue a corda e comece a dar nós, enquanto repete o encantamento ensinado pela Bruxa Márcia Frazão:
"No primeiro nó meu feitiço começa; no segundo nó nada mais impeça, no terceiro nó tudo realizará, no quarto nó toda força terá, no quinto nó floresce pelas minhas mãos, no sexto nó a natureza presencia seu nascimento, no sétimo nó será protegido pelo céu, pelo oitavo nó será levado pelo vento, no nono nó meu será".
Depois do nono nó, passe a corda pela fumaça do incenso. Coloque a corda sob seu travesseiro e durma despida. Terá um sonho significativo sobre como agilizar a realização de seu pedido. Guarde a corda de tal forma que ninguém a veja ou toque e não comente com ninguém sobre o feitiço.
RITUAIS DAS BRUXAS.
Ao contrário do que muita gente acredita, a vassoura não é o instrumento de transporte de bruxas. A função da vassoura é eliminar os maus fluidos, as energias negativas do ambiente. Por isso ela nunca toca o chão quando usada para limpar um ambiente. Deve ser feita com ervas, que seguindo a tradição, devem ser escolhidas entre ramos de louro, arruda, manjericão, alecrim, alfazemas. Pode-se colocar todas as ervas ou suas preferidas. Coloque-as em feixe e amarre-as em volta de um longo galho seco de qualquer espécie. Você pode ainda acrescentar flores secas como sempre-vivas, camomila e ainda eucalipto.
ARADIA-A RAINHA DAS BRUXAS.CHALES.G.LELAND.
Arádia de Toscano, nasceu em 13 de agosto de 1313 em Volterra, Itália. Aradia era filha de Deusa Lunar Diana, sendo responsável pela perpetuação de seu culto. Alguns historiadores dizem que seu pai poderia ter sido Apolo, Lucifer ou Dianus.
Ela viveu entre os escravos que conseguiram escapar das garras dos senhores, nos montes de Alban e florestas perto do lago Nemi, na Itália. Aradia ensinou-lhes a Antiga Religião e pregava o amor pela liberdade. Além disso, trouxe esperança para os camponeses que eram explorados pela classe mais rica. Aumentou-lhes a auto-estima, deu-lhes o devido valor e ensinou-lhes a terem respeito por si próprios. Aradia colocou-os em harmonia com a natureza através de seus ritos sazonais e rituais da Lua Cheia.
A Igreja Católica a perseguiu como "Rainha das Bruxas" e colocou-a na prisão. Lá foi torturada e setenciada à morte. No dia da execução, não foi encontrada em sua cela. Tinha escapado milagrosamente e voltou a ensinar sua religião ao povo.
Quando presa novamente pelos soldados, falou ao padre:
-Você só traz a punição para àqueles que se livraram da Igreja e da escravidão. Estes símbolos e roupa de autoridade que veste, só servem para esconder a nudez que nos faz iguais. Você diz que serve a um deus, mas você serve somente a seus próprios medos e limitações". Acabou presa desta vez, por heresia e traição. Setenciada novamente à morte, outra vez escapou.
Retornou a seus seguidores e revisou todos seus ensinamentso Por fim, deixou-lhes a "Carga da Deusa", onde descreve minuciosamente todos os rituais. Instruiu também, seus seguidores para recordá-la compartilhando vinho e bolos nos cerimoniais sagrados. Prometeu, que todo aquele que clamasse por Diana, sua mãe, e por ela, receberiam muitas graças e seriam abençoados.
Em seguida partiu para o leste
Após a partida de Aradia, os covens foram dispersados pelos inquisitores. Eram eles: Janarric (mistérios lunares), Fanarric (mistérios da terra) e Tanarric (mistérios estelares). Estes grupos são consultados ainda hoje como às Tradições da Tríade.
Em 1508, Bernardo Rategno, um inquisitor italiano, documentou um volumoso acréscimo no número de seitas de bruxaria começados no ano de 1350. Correspondia exatamente com o período que Aradia encontrava-se na Itália, ensinando a Antiga Religião.
Aradia era a doutrinadora da Antiga Religião da Deusa e também a protetora das bruxas. Era uma deusa intelectualizada com a chama de uma Amazona em seu interior. É uma deusa associada com a Lua Cheia, apresentando o espírito de uma "Donzela", somada à habilidade e presteza herdada de sua mãe Diana e também a sabedoria de uma "Anciã".
Arádia é um símbolo para as bruxas atuais. Através de seus ensinamentos nós nos transformamos e nos unimos ao céu, à terra, à lua e ao universo.
OS DRAGÕES.
Os dragões não permanecem. Os dragões são apenas a anunciação de si próprios. Eles se ensaiam eternamente, jamais estréiam. As cortinas não chegam a se abrir para que entrem em cena. Eles se esboçam e se esfumam no ar, não se definem. O aplauso seria insuportável para eles: a confirmação de que sua inadequação é compreendida e aceita e admirada, e portanto - pelo avesso igual ao direito - incompreendida, rejeitada, desprezada. Os dragões não querem ser aceitos. Eles fogem do paraíso, esse paraíso que nós, as pessoas banais, inventamos - como eu inventava uma beleza de artifícios para esperá-lo e prendê-lo para sempre junto a mim. Os dragões não conhecem o paraíso, onde tudo acontece perfeito e nada dói nem cintila ou ofega, numa eterna monotonia de pacífica falsidade. Seu paraíso é o conflito, nunca a harmonia.
C.F.Abreu.
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