contos sol e lua

contos sol e lua

domingo, 3 de outubro de 2010

Sonho de Uma Noite de Verão.


A obra de Shakespeare Sonho de Uma Noite de Verão é ambientada na Grécia mítica e conta-nos a história de seres élficos e personagens mitológicos descrevendo a magia e a realidade em uma só dimensão. Teseu, grande herói grego está para se casar com Hipólita, a rainha das amazonas. Nos dias que antecedem esse grande acontecimento em Atenas, Egeu, um pai aflito busca a orientação de Teseu para forçar sua filha Hérmia a casar-se com o jovem escolhido por ele, Demétrio. Hérmia, como está apaixonada por Lisandro, recusa-se a fazer a vontade do pai e por isso é ameaçada pela morte, conforme a lei ateniense que não dá à mulher direito de escolher o marido e pune com a morte a desobediência. Lisandro então resolve fugir com Hérmia para se casarem longe de Atenas, onde as penas da lei não os alcançarão. Marcam de se encontrarem em um bosque nos arredores de Atenas à noite. Hérmia, que sabe da paixão de sua amiga de infância Helena por Demétrio, resolve contar sobre a fuga para que amiga se anime e tente reconquistar Demétrio. Helena conta para Demétrio para provar-lhe sua fidelidade. Titânia é a rainha das fadas e habita o bosque. Oberon é o reio dos elfos e esposo de Titânia, porém os dois estão em conflito porque Titânia não quer entregar a Oberon um órfão indiano para lhe servir de pajem. Na mesma noite da fuga, Oberon e Titânia se encontram e disctem no bosque. nessa mesma noite vêm alguns artesão de atenas para ensaiar uma peça de teatro para apresentar no dia do casamento de Teseu. Oberon pede para que Puck, um elfo, que lhe traga a flor do amor perfeito, pois ele quer pingar o sumo dessa flor em Titânia que dorme para que ela, ao acordar, se apaixone pelo primeiro ser que vir. Enquanto isso, Demétrio veio até o bosque interromper a fuga de Hérmia e Lisandro e foi seguido por Helena que declara lhe sempre seu amor.Puck traz a flor e Oberon pinga sobre os olhos de Titânia e ainda pede a Puck que encontre o casal de atenienses e pingue sobre os olhos do moço o sumo da flor para que ele se apaixone por Helena. Puck ao encontrar os artesãos ensaiando assusta-os e transforma um deles em um monstro, dando-lhe a cabeça de um asno. Quando Titânia acorda, vê aquele monstro com cabeça de asno e se apaixona por ele. Depois Puck encontra Hérmia e Lisandro dormindo, e pensando que aquele é o ateniense de que Oberon falou, espreme-lhe o sumo nos olhos. Helena chega, vê o casal dormindo, Lisandro acorda e a vê e se apaixona por ela e a segue. Hérmia acorda sozinha e de repente chega Demétrio, que lhe declara seu amor. Oberon percebe que Puck espremeu o sumo no ateniense errado e pede para Puck colocar sobre os olhos de Demétrio que também se apaixona por Helena. Os dois , Demétrio e Lisandro, ficam brigando pela atenção de Helena que não compreende. Então os casais , cansados, deitam e Puck coloca o sumo sobre os olhos de Lisandro, que vê Hémia ao acordar e volta a se apaixonar por ela. Titânia é convencida por Oberon que está apaixonada por um asno e resolve entregar-lhe o menino indiano para que ele desfaça a magia.Nesse momento chegam ao bosque Teseu, Hipólita e Egeu em busca dos casais.Ao encontrá-los, Egeu quer a punição de Lisandro pela fuga e que Teseu decrete o casamento de Hérmia com Demétrio, porém Demétrio diz que ama Helena e não quer mais se casar com Hérmia. Então Teseu decide que as núpcias dos casais será no mesmo dia que ele se casará com Hipólita. Oberon e Titânia vão até o palácio de Teseu para abençoar o lugar em que os noivos irão morar. E Puck, que foi o que mais se divertiu com as confusões que ele provocou, diz que tudo aquilo não passou de um sonho de uma noite de verão.Shakespeare.

MONGES TIBETANOS.HISTÓRIA


O primeiro monge tibetano surgiu em madagascar, no início do século XVI, com o nome de Da Lá A Lama. Aos 50 anos de idade, Lama estava deprimido e frustrado - e com razão. Ainda era virgem (v. pega ninguem), morava com os pais, possuia como único bem (material?) a calvície, não tinha nenhuma habilidade e passava a maior parte do tempo em um bizarro estado de torpor malemolente - coisa que afugentava qualquer possível amizade que ele tentasse nutrir. Num lapso de brilhantismo, resolveu criar uma filosofia completa, que transformaria todos os seus problemas em virtudes admiradas por toda a sociedade. Uma das maiores viradas de mesa da história da humanidade.
Sua malandragem foi um sucesso absoluto e atraiu, em pouco tempo, milhares de fracassados do mundo todo. Algumas tentativas de se juntar ao grupo de Lama se eternizaram, como a de um português chamado Pedro Álvares Cabral no episódio conhecido, por duplo engano(1), como "Descobrimento do Brasil".
Mas o calor de madagascar começara a representar um problema para o novo grupo. As praias paradisíacas e as mulheres, nos provocantes biquinis dos tempos de Cabral, definitivamente ameaçavam a agora fundamentada renúncia aos prazeres carnais, desapego material e meditação (anteriormente conhecida como estado de torpor malemolente).
Mais uma vez o pioneiro e fundador senhor Lama teve uma ideia brilhante. Resolveu levar todo o seu grupo e filosofia para as gélidas montanhas do Tibet, onde não há ABSOLUTAMENTE NADA para se fazer no meio de toda aquela neve. No local, a meditação e a renúncia aos bens materiais pareciam uma ótima ideia, além de serem a única saída. De quebra ainda foi resolvido o problema das mulheres de biquini, que obviamente nunca foram vistas por lá.
Brincalhão, Lama ainda contou aos seus seguidores que retornaria após a morte, em outras encarnações. Eles levaram a sério.
Pensaram que Cabral estava tentando ir a outro lugar (por ignorância geográfica - vide EUA) e para outra coisa (ele mentiu para a mãe ao sair de casa).
Hoje em dia os monges tibetanos baseiam sua arte, segundo o filosofo Homer Simpson, na "busca da paz interior através de assasinatos brutais pelas mãos".
Alguns dos mais conhecidos monges que buscam a paz foram Bush, Frezza, Hulk, e os espartanos em geral. Wikepédia.

Rituais Indígenas.


Uma grande parte dos rituais realizados pelos diversos grupos indígenas do Brasil pode ser classificada como ritos de passagem. Os ritos de passagem são as cerimônias que marcam a mudança de um indivíduo ou de um grupo de uma situação social para outra. Como exemplo, podemos citar aqueles relacionados à mudança das estações, aos ritos de iniciação, aos ritos matrimoniais, aos funerais e outros, como a gestação e o nascimento.
Entre os Tupinambá - grupo indígena extinto que habitava a maior parte da faixa litorânea que ia da foz do rio Amazonas à ilha de Cananéia, no litoral paulista-, quando nascia uma criança do sexo masculino, o pai levantava-se do chão e cortava-lhe o umbigo com os dentes. A seguir, a criança era banhada no rio, após o que o pai lhe achatava o nariz com o polegar. Em seguida, a criança era colocada numa pequena rede, onde eram amarradas unhas de onça ou de uma determinada ave de rapina. Colocavam-se, ainda, penas da cauda e das asas dessa ave e, também, um pequeno arco e algumas flechas, para que a criança se tornasse valente e disposta a guerrear os inimigos.
O pai, durante três dias, não comia carne, peixe ou sal, alimentando-se apenas de certo tipo de farinha. Não fazia, também, nenhum trabalho até que o umbigo da criança caísse, para que ele, a mãe e a criança não tivessem cólicas. Três vezes por dia punha os pés no ventre da esposa. Nesses dias, o pai fazia pequenas arapucas e nelas fazia a tipóia de carregar a criança; tomava, também, o pequeno arco e as flechas e atirava sobre a tipóia, pescando-a depois com o anzol, como se fosse um peixe. Assim, no futuro, a criança caçaria ou pescaria. Quando o umbigo caía, o pai partia-o em pedacinhos e pregava-os em todos os pilares da oca, a fim de que o filho fosse, no futuro, um bom chefe de família. O pai também colocava aos pés da criança um molho de palha, que simbolizava os inimigos. Quando todas essas práticas tinham sido realizadas, a aldeia por inteiro se entregava às comemorações. Nesses dias, era escolhido um nome para o recém-nascido.
Através desse rito de incorporação, o pai assumia a paternidade e se reconhecia ao recém-nascido, um lugar na sociedade Tupinambá, como homem ou mulher.
Cabe destacar que nesses rituais ligados à gestação e ao nascimento não só a criança, como também seus pais, eram submetidos ao ritual de passagem. O reconhecimento da gravidez da mulher punha o pai e a mãe num estado de cuidados especiais, separando-os, de certo modo, pela maneira de se comportar, dos demais habitantes da aldeia. Ficavam, assim, segregados até que a criança nascesse e os ritos de sua incorporação fossem realizados, momento em que eles eram reintegrados à vida normal, desempenhando um novo papel social: pai e mãe de um novo membro da sociedade.
Bibliografia.
Melatti, Julio Cesar. Índios do Brasil. Hucitec, 1980.
Maestri, Mário. Os senhores do litoral. Editora da Universidade/UFRGS, 1994

Prece para o Bardo.


Eu e todos os seres através do espaço, sem exceção,
Buscamos refúgio até a suprema iluminação
Nos Buddhas do passado, do presente e do futuro, no Dharma e na Sangha.
Possamos ser libertados dos temores desta vida, do bardo e da vida seguinte.

Possamos extrair a essência significativa da sustentação desta vida,
Sem sermos distraídos pelas questões insensatas da vida,
Pois esta boa base, difícil e fácil de se desintegrar,
Apresenta a oportunidade de escolha entre o lucro e a perda, o conforto e a miséria.

Possamos compreender que não há tempo a perder,
Pois a morte é definida mas a hora da morte é indefinida.
O que se reuniu se separará e o que acumulou será consumido sem resíduos.
No fim da subida vem a descida, o fim do nascimento é a morte.

Possamos ser aliviados do intenso sofrimento decorrente das várias causas da morte
Quando estivermos neste lugar de concepções errôneas de sujeito e objeto,
Quando o corpo ilusório —formado pelos quatro elementos impuros —
E a consciência estiverem para se separar.

Possamos ser aliviados das aparências equivocadas da não-virtude
Quando, enganados no momento de necessidade por este corpo que tratamos com tanto carinho,
Os temíveis inimigos — os senhores da morte — se manifestarem
E nos aniquilarem com as armas dos três venenos — cobiça, ódio e ignorância.

Possamos recordar as instruções da prática
Quando os médicos desistirem e os ritos de nada adiantarem,
Os amigos tiverem perdido a esperança na nossa recuperação
E nada mais nos restar a fazer.

Que tenhamos a confiança da alegria e do prazer
Quando a comida e a riqueza acumuladas com ganância forem deixadas para trás
E nos separarmos para sempre de amigos queridos e muito desejados,
Encaminhando-nos sozinhos para uma situação perigosa.

Possamos gerar uma poderosa mente de virtude
Quando os elementos — terra, água, fogo e vento — dissolverem-se em estágios
E a força física for perdida, a boca e o nariz ficarem secos e enrugados,
O calor se recolher, a respiração ficar arquejante e sons chocalhantes emergirem.

Possamos compreender o modo de existir imortal
Quando surgem várias aparições equivocadas temíveis e horríveis,
E em particular a miragem, a fumaça e os pirilampos,
E quando cessar o suporte das oitenta concepções indicativas.

Possamos gerar uma poderosa atenção e introspecção
Quando o componente vento começar a se dissolver na consciência,
E quando cessar a seqüência externa da respiração, quando as aparições dualísticas grosseiras se dissolverem,
E quando surgir uma aparição como uma lamparina de manteiga acesa.

Possamos conhecer a nossa própria natureza
Através do yoga, percebendo o samsara e o nirvana como vazios,
Quando a aparição, o aumento e a quase-realização se dissolverem — os primeiros na última —
E experiências como o luar, a luz do sol e a escuridão penetrantes despontarem.

Que as claras luzes mãe e filha se encontrem
Quando a quase-realização se dissolver no vazio total,
Que cessem todas as multiplicações conceituais e que surja uma experiência
Semelhante a um céu de outono livre de condições poluentes.

Possamos nos fixar na meditação profunda e unidirecional,
Na sabedoria exaltada da bem-aventurança e do vazio combinados,
Durante as quatro vacuidades causadas pelo derretimento do componente branco semelhante à lua
Pelo fogo da poderosa fêmea semelhante ao trovão.

Possamos completar, ao invés do bardo,
A meditação concentrada de ilusão para que, ao deixarmos a clara luz,
Ascendamos em um sambhogakaya que reluz com a glória das marcas e belezas de um Buddha,
Surgidas do vento puro e da mente da clara luz da morte.

Se, devido ao karma, um bardo se estabelecer,
Possam as parições errôneas ser purificadas
Através da imediata análise e compreensão da ausência da existência inerente
Dos sofrimentos do nascimento, da morte e do bardo.

Possamos renascer em uma terra pura
Transformando por meio dos yogas externo, interno e secreto
Quando vários sinais — quatro sons da inversão dos elementos,
Três assustadoras aparições — e incertezas aparecem.

Possamos renascer com o supremo amparo vital de um praticante do tantra que usa o céu,
Com o corpo de um praticante monástico ou de um leigo que possui as três práticas.
E possamos completar a realização dos caminhos dos dois estágios de geração e conclusão,
Alcançando rapidamente, desse modo, os corpos de um Buddha — dharmakaya, sambhogakaya e nirmanakaya.
Panchen Lama, Losang Chokyi Gyeltsen.

RITUAL.


A palavra ritual deriva-se do latim Ritualis. São ações relacionadas ao misticismo e a religião que podem ser praticadas individualmente ou não. Pode ser cerimonial, quando há a necessidade de uma preparação quanto ao local, a vestimenta, aos materiais e aos instrumentos utilizados, ou psíquico quando pretende-se interferir e/ou transformar algo no mundo físico.
Os rituais cerimoniais são aqueles que normalmente são usados em casamentos, batizados, velórios, formaturas e outros. Já os rituais psíquicos são usados para acionar ou bloquear energias e/ou forças sobrenaturais, criar, alterar e até desencadear forças naturais. Para isso usam algumas ferramentas-chave para que o ritual dê certo, como:
Círculo: Usado em rituais de magia e cura, para criar uma energia que penetra o espaço e se potencializa. O círculo também define o espaço consagrado, sendo de grande importância apagá-lo no término da magia, fazendo juntamente uma limpeza psíquica para evitar fenômenos como o poltergeist.
Palavras: Como já sabemos, as palavras que falamos tem poder e para que um ritual funcione da forma desejada tudo o que se deseja deve ser dito, mas vale lembrar-se dos riscos ao proferir determinadas palavras.
Mãos: Usa-se a mão com a qual se escreve para fazer o ritual, ou seja, o destro realiza o ritual com a mão direita enquanto o canhoto realiza o ritual com a mão esquerda, pois a mão que se usa para escrever libera poder.
São usados também alguns instrumentos que servem como auxílio de proteção como:
Athame: É uma espada curta que tem a função de separar o santo do profano e o real do astral.
Taça: Sua função é representar o poder lunar, podendo conter água ou vinho.
Cajado: Deve ser feito com madeira, ligada ao simbolismo do seu dono, realizando a função de traçar o círculo de proteção.
Vassoura: Usada para desfazer o círculo e também para fazer a limpeza antes e depois do ritual.
Caldeirão: Simboliza o útero da deusa e serve para concentrar energia e gerar transformações.
Velas: São usadas para representar o elemento fogo e também os guardiões.
Sal: De extrema importância, serve para limpar o ambiente sobrenatural e para proteger.

PREVISÕES.MONGES TIBETANOS .

-
Embora cada ser humano em particular
possa alterar o seu futuro pela ação do seu karma isso não quer dizer que possa
fazer o mesmo em grande extensão.
A clarividência.
não é algo novo nos mosteiros tibetanos. Por milhares de anos, a
clarividência, em meio a outras atividades espirituais, é parte
dominante da cultura tibetana. O que alguns turistas hindus vieram
aprender de alguns poucos mosteiros tibetanos sob o domínio chinês
apresenta-se como algo fascinante e alarmante.
De acordo com esses turistas,os clarividentes tibetanos estão vendo as potências mundiais em rota de autodestruição. Eles também veem que o mundo não será destruído.
De agora até 2012. As superpotências mundiais seguirão engajadas em guerras regionais.
Terrorismo e guerras disfarçadas serão o maior problema. Na esfera
política, algo irá suceder em torno de 2010, quando então as potências
mundiais ameaçarão se destruírem entre si. Entre 2010 e 2012 o mundo
inteiro se polarizará e se preparará para o dia final. Pesadas manobras
políticas e negociações terão lugar com poucos avanços.
Em 2012, o mundo começará a a mergulhar numa guerra nuclear total. Então, algo notável irá acontecer,diz um monge budista do Tibete: intervenção de superpoderes divinos porque o destino do mundo não é a sua destruição total.
A interpretação científica.Para as previsões do monge torna evidente que forças extraterrestres vigiam cada um de nossos passos. Eles intervirão e nos salvarão da
autodestruição.
Quando perguntados sobre as recentes aparições de OVNIs na Índia e na China, os monges sorriram e disseram que os poderes divinos têm cuidado de todos nós. A humanidade não pode nem terá capacidade de alterar o destino do mundo em tal
extensão.
Embora cada ser humano em particular possa alterar o seu futuro pela ação do seu karma isso não quer dizer que possa fazer o mesmo em grande extensão.
Os monges disseram ainda que depois de 2012 a atual civilização irá compreender que a fronteira final da ciência e da tecnologia está na espiritualidade e não no terreno da física e da química.
Depois de 2012 a tecnologia tomará um outro rumo. As pessoas irão aprender a essência da espiritualidade, a relação entre corpo e alma, a reencarnação e a
realidade de que todos estamos conectados com Deus.
Na Índia e na China as aparições de OVNIs têm aumentado muito. Muitos dizem que os governos chinês e indiano estão sendo contatados pelos extraterrestres.
Nos últimos dias a maior parte das atividades dos OVNIs ocorreram naqueles países que desenvolveram indiscutível capacidade nuclear.
Quando perguntados sobre se essa vontade extraterrestre irá aparecer em 2012, a resposta dos monges tem sido que "eles se mostrarão de tal forma que
ninguém irá perceber". Se mostrarão somente se não houver
alternativa.
A medida que nossa ciência e nossa tecnologia avançarem estaremos destinados a
vê-los e a interagir com eles.
Ainda de acordo com os clarividentes, nosso planeta é abençoado, e vem sendo salvo
permanentemente de todos os perigos, mesmo sem sabermos. À medida que
avançarmos perceberemos como os poderes externos nos têm protegido.
Eonte: Indiadaily.com

Ritos Tibetanos . Rejuvenescimento.


Muita gente começa a viver em plenitude máxima depois de desenvolver uma doença grave e ver-se confrontada com a própria mortalidade. Quando isso acontece essas pessoas podem experimentar um renascimento espiritual e físico com efeitos significativos em sua recuperação. Uma vez desencadeado esse processo de renovação, o envelhecimento é retardado, podendo até mesmo ter efeitos rejuvenescedores.
Não espere, portanto, ficar face a face com a morte para pôr em prática o processo de rejuvenescimento em sua vida. Ninguém encontra a juventude procurando-a fora de si. É dentro de si mesmo que se acha a fonte de todas as coisas.
A cultura ocidental começa agora a buscar respostas na antiga sabedoria do Oriente. O misticismo oriental e o conceito de energia sutil, a prática de ioga e a crença de que tudo interage com a saúde e o envelhecimento físico não são mais impensáveis e vêm sendo incorporados à cultura ocidental.
A ciência demonstra com cada vez mais fatos concretos que as atividades e os pensamentos influenciam diretamente o corpo e o cérebro. Por essa razão, você pode alterar intencionalmente as suas atividades e pensamentos a fim de atingir suas metas de mudança. Já sabemos que uma boa alimentação, a qualidade da nossa respiração e a prática de exercícios físicos são necessários para uma boa saúde, porém, muitos ainda não acordaram para isso.
Os Ritos Tibetanos são exercícios simples que auxiliam na manutenção, redução ou aumento de peso, além de proporcionar um processo de transformação física de rejunescimento da pele e do corpo.
Os Ritos Tibetanos foram trazidos para o ocidente por um oficial reformado do exército britânico identificado como Coronel Bradford (A Fonte da Juventude, de Peter Kelder, Editora Best Seller) e são um conjunto de cinco exercícios físicos praticados há milênios pelos monges tibetanos. Eles são extremamente eficientes para retardar e reverter o envelhecimento.
Segundo ensinamentos dos mosteiros, o corpo tem sete centros energéticos chamados vórtices ou chacras. Eles são poderosos campos elétricos invisíveis ao olho. Os sete chacras controlam as sete glândulas do sistema endócrino e estas, por sua vez, regulam todas as funções do organismo, inclusive o processo de envelhecimento. Num corpo são, cada chacra gira a uma velocidade altíssima, permitindo que a energia vital, também chamada prana ou energia etérica, suba pelo sistema endócrino.
Se um ou mais chacras começam a perder velocidade, o fluxo de energia vital fica bloqueado e inibido. A maneira mais rápida de recuperar a juventude, a saúde e a vitalidade, portanto, consiste em fazer com que esses centro energéticos voltem a girar normalmente.É justamente aí que os cinco ritos atuam. Qualquer um deles feito isoladamente tem grande utilidade no corpo, mas ao executar todos, os resultados produzidos são mais eficientes.
Os Ritos são realizados rapidamente e podem ser feitos em qualquer lugar. Basta se concentrar para fazê-los, utilizar a respiração profunda em cada repetição e perceber gradualmente as transformações.
Paralelamente aos ritos, é recomendável fazer um trabalho de auto-conhecimento. Isso pode ser realizado durante a prática dos exercícios. Para os monges tibetanos algumas das chaves para a longevidade são estar livre dos medos, preocupações e ansiedade, alcançando um estado de Ser, que consiste no bem-estar mental e relaxamento físico. Quem se preocupa demais com o Ter fica num estado de contração tanto mental quanto física. Uma existência de contração interior envelhece a mente e o corpo.
A juventude é uma qualidade de mente, é a liberdade com relação aos modos habituais de pensar e viver. O importante para quem quer continuar jovem é sentir-se jovem, independente da idade.Wikepédia.

Mandalas de Cura.


Uma das principais funções que a cura simbólica tem em comum com a mitologia geral é a construção de um mundo simbólico no qual o indivíduo pode sentir-se a vontade, seguro e confortável. Às vezes, como para o povo navajo, isso é realizado por meio de mandalas. A respeito delas disse Eliade: "Antes de mais nada, a mandala é um imago mundi; representa o cosmo em miniatura e, ao mesmo tempo, o panteão. Sua construção equivale a uma recriação mágica do mundo.
Certamente essa operação tem um propósito terapêutico." Essas imagens da ordem mundial às vezes são pinturas (ou pinturas em areia, como a dos navajos), na forma de um diagrama esquemático que mostra o equilíbrio de forças no universo simbólico. Os tibetanos e os índios americanos desenvolveram esse tipo de forma até um grau não encontrado em nenhuma outra cultura. Não só desenharam a mandala com areia, formando imagens em escudo de guerra e em rochas, como também projetaram-na no espaço e no tempo.
Alce Negro descreveu como essa mandala parecia aos Oglala Sioux, embora para estes essa forma representasse a roda da medicina: "Tudo que o poder do mundo faz é feito em círculo. O ceú é redondo, e tenho ouvido que a terra é redonda como uma bola, e assim também o são as estrelas. O vento, em sua força máxima, rodopia. Os pássaros fazem seus ninhos em círculos, pois a religião deles é a mesma que a nossa. O sol nasce e desaparece em círculo em sua sucessão, e sempre retornam outra vez ao ponto de partida. A vida do homem é um círculo, que vai da infância até a infância, e assim acontece com tudo que é movido pela força. Nossas tendas eram redondas como os ninhos das aves, e sempre eram dispostas em círculo, o aro da nação, o ninho de muitos ninhos, onde o Grande Espírito quis que nós chocássemos nossos filhos."
Os navajos simbolizam esse círculo mandálico em dois níveis. O primeiro, como para os Oglalas Sioux, está associado com os traços físicos de sua antiga terra e com o ciclo anual da vida. Proporciona significado simbólico a todas as partes da Terra Velha (Dinetah), e ancora, firmemente os mitos da origem e as jornadas dos heróis na realidade física. Coloca todas as coisas uma em relação com a outra: a geografia, a passagem do tempo e os estágios da vida humana. Tudo é contido, ordenado e harmonioso.
MANDALA MACROCÓSMICA.
O principal aspecto da mandala macrocósmica navajo é a presença das quatro montanhas sagradas, que delineiam os limites do território navajo e têm realidade geográfica, apesar de esta ser passível de discussão. Essas montanhas servem de lar para os deuses. Além disso, correspondendo com a qualidade mandálica do todo, cada montanha sagrada em seu ponto cardeal tem uma longa lista de atributos simbólicos, dos quais a cor é o mais proeminente. Sis Najini é a montanha do leste. Tem sido diversamente identificada como Blanca Peak, no Colorado, Pelado Peak, no Novo México e por vários outros nomes. Geralmente é representada em branco, embora possa variar para determinadas cerimônias. 'coberta de aurora branca e atata à terra pelos raios. Em seu pico estão as jóias simbólicas da concha branca e um cinto de nuvens escuras; o milho branco pintado é sua planta e o pombo, sua ave. Sua voz é como trovão na boca de Jovem Águia, e é movida pelo Vento Manchado. Ali vivem Menino e Menina Concha Branca, Menino e Menina Alvorada e Menino e Menina Cristal de Rocha. É conhecida pelos raios brancos, pelas nuvens escuras, pela chuva masculina e pelo milho branco. Deus Que Fala é sua deidade. A forma interna desta montanha é descrita no Caminho das Bênçãos como a Linda, vestida toda com conchas brancas e olhando para o cantador, a quem chama com uma voz maviosa. Canções semelhantes são entoadas para cada uma das outras montanhas em suas colocações cardeais e para forma interna que lhes dá poder.
Tso Dzil, a Montanha Língua, é a montanha sagrada do Sul. Sempre identificada com o Monte Taylor, é representata pela cor azul, e é associada com o meio-dia e o calor do sol. É coberta pelo céu azul e atada à terra por uma grande faca de pedra. Em seu pico estão as jóias simbólicas da turquesa; o milho azul é sua planta e o azulão sua ave. Move-a o Vento Azul e nela vivem Menino e Menina Turquesa. É conhecida por sua névoa escura, a chuva feminina e animais selvagens. Deus Negro é sua deidade tutelar. A forma interna dessa montanha é descrita como a Linda vestida em turquesa.
Doko'o'slid é a Montanha Brilhante no Topo, a oeste, sempre identificada com o Monte Humphreys, na Serra de São Francisco. É representata pela cor amarela, e é coberta pela luz amarela do entardecer, atada à terra por um raio de sol. Em seu pico estão as jóias simbólicas do abalone; o gorjeador amarelo é sua ave o milho amarelo, sua planta. Ali vivem Menino Milho Branco e Menina Milho Amarelo, Menino Luz da Tarde e Menina Abalone. É conhecida por suas nuvens escuras, pela chuva masculina, pelo milho e pelos animais selvagens. Deus Que Chama é sua deidade correlata. A forma interna dessa montanha é descrita como a Linda vestida de abalone.
Dibe Ntsa é a sagrada Grande Montanha Carneiro, ao norte. Sua identidade é incerta, alguns dizem que é o Pico Hesperus, no Colorada. É representada pela cor preta e é coberta pela trevas e atada à terra por um arco-íris. Em seu cume estão as jóias simbólicas de âmbar negro. O melro é sua ave e o milho variado, sua planta. Nela vivem Menino Pólen e Menino Besouro, e Menino e Menina Trevas. É conhecida por sua névoa escura e por todos os tipos de vegetação e de animais, incluindo as espécies raras de caça. Matador de Monstros é sua deidade associada e sua forma interna é descrita vestindo âmbar negro. Essas quatro montanhas não são os únicos pontos geográficos demarcatórios. A reserva é pontilhada com muitos outros, dotados de poderosa associações mitológicas.
O centro da reserva é geralmente concebido como Montanha-Em-Torno-Da-Qual-Foi-Feita-A-Mudança, identificada ou como a Mesa Huerfano ou como o Outeiro Governador (Spruce Hill). Esse foi o local de nascimento e primeiro lar de Mulher Que Muda. Mais tarde, ela se mudou para uma ilha na costa do Pacífico. Seus filhos, os Gêmeos Guerreiros, moram na Montanha Navajo, e uma rocha alta e esquia no cânion de Chelly é o lar de Mulher Aranha. Lá estão também as famosas ruínas da Casa Branca onde transcorreu a primeira grande execução do Canto da Noite.
Até os monstros têm seus marcos de terra: um fluxo de lava perto de McCarty está associado com o sangue derramado pelo Grande Monstro, e o Monstro Penhasco teria supostamente se tornado a Mesa Navio de Pedra, depois de ter sido morto pelos Gêmeos Guerreiros.
A confluência dos rios Pine e San Juan é as vezes concebida como o local em que "as águas se cruzam", mais acima no curso de San Juan encontra-se a mítica localização do lago dos Troncos Rodopiantes. O local do Aparecimento não é mais possível de ser demarcado, mas supõe-se que esteja em algum ponto das Montanhas do Colorado.
Existem muitos outros exemplos. As jornadas dos heróis e heroínas estão repletas de nomes e locais identificáveis, e mapas elaborados têm sido desenhados para refazer seus percursos pelas montanhas e cânions do território navajo.
Todo esse simbolismo tem um propósito definido: vincular os eventos míticos à realidade física, da mesma forma como fazem as preces quando começam com lugares conhecidos e aos poucos vão passando para os míticos. Isso permite à psique fixar-se em imagens bem conhecidas, como as montanhas, os rios, os cânions familiares, e depois gradualmente deslocar-se mais além, entrando em um contexto mítico interno.
Não só a geografia como também as estações do ano em sua sucessão fazem parte do grande círculo, que não é estático e sim em constante movimento rítmico.
Em seu "Mito da Criação" disse Hosteen Klah: "Fizeram o sol a partir do fogo, com um arco-íris em volta, e puseram o Homem Turquesa dentro dele, como seu espírito. Puseram o outono e o Inverno no Oeste e no Norte, e a Primavera e o Verão no Sul e no Leste. O monte de Outubro foi reivindicado por Coiote. Ele é metade verào e metade inverno, é chamado de Mês Que Muda. Depois, todos os espíritos foram para os lugares aos quais pertenciam, e criaram o Sol e a Lua, as Estrelas e os Ventos. O Deus Fogo colocou a Estrela do Norte, e os outros Deuses colocaram outras constelações, as mulheres colocaram a Via Láctea e as outras estrelas...Colocaram os 48 ciclones embaixo das bordas do mundo, nos quatro pontos cardeais, para segurá-lo no lugar, e mandaram outros ventos para segurar o céu e as estrelas. Begochidi pegou então os Ethkay-nah-ashi, os misteriosos transmissores de vida, e os aplicou a toda a criação e tudo tornou vida e saiu andando em diferentes velocidades.
MANDALA MICROCÓSMICA.
O drama místico dos navajos é encenado numa forma menor, mas muito mais intensa, no microcosmo das pinturas em areia. Eliade diz a respeito delas: "A cerimônia (navajo) também inclui a execução de complexas pinturas em areia, que simbolizam os vários estágios da Criação e a história mítica dos deuses, dos ancestrais e da humanidade. Esses desenho (que estranhamente lembram a mandala indo-tibetana) reencenam sucessivamente os eventos que aconteceram nos tempos míticos.
Ao ouvir o mito cosmogônico e, então, os mitos da origem, e ao comtemplar as pinturas em areia, o paciente é projetado para fora do tempo profano e ingressa na plenitude do tempo primordial; ele é levado "de volta" a origem do Mundo e, nessa medida, testemunha a cosmogonia". É de fato notável como ele observa, que um processo com características tão similares deva ser vivido pelos tibetanos. Estes realizam quatro grandes desenhos quadrados, com areia, no chão do templo, da mesma forma que os navajos fazem no hogan.
Os desenhos destes últimos também são orientados pelos quatro pontos cardeais, e estabelecem um relacionamento, em torno do centro da mandala, envolvendo os poderes que governam cada um dos pontos. As pinturas tibetanas são geralmente ainda mais complexas do que as dos navajos, e levam muito tempo, semanas às vezes, para serem concluídas. São realizadas para determinados procedimentos iniciáticos, sendo destruídas e refeitas sempre que a cerimônia é realizada. Essas mandalas tibetanas provavelmente não são usadas para cura, mas tanto elas como as navajos devem promover importantes transformações nos participantes.
As pinturas navajos em areia são também semelhantes a alguns códigos pré-colombianos no México. Um destes, analisado por C. A. Burland, era composto por peles de couro esbranquiçadas, como algumas pinturas navajos. A orientação da pintura pelos quatro pontos cardeais; o aparecimento das quatro plantas sagradas; e uso de simbolismo com cores - todos esses elementos remetem às mandalas navajos.
Entretanto, a finalidade principal das pinturas navajos em areia não é orientar o paciente no cosmo navajo (macro ou micro), nem comemorar sua história. É identificá-lo com as imagens de poder que estão representadas nas pinturas. Pela identificação, um símbolo que serve de representante de um certo poder é esse poder. Por isso, entender o símbolo em suas várias significações é entender o poder e as técnicas para invocá-lo. Toda pintura em areia é um padrão de energia psíquica. A pintura focaliza o poder, e o curandeiro transfere-o para o paciente através do meio físico da areia. O paciente só não faz uso do poder das figuras que estão na pintura: ele se torna esse poder.
Imagens encontradas nessas pinturas mandálicas.
Na sua maioria, são personagens sobrenaturais que representam as forças do mundo natural. Em muitos casos, as pinturas em areia consistem principalmente em quatro Pessoas Sagradas em pé e, em fila. Em outros, as figuras podem ser multiplicadas várias vezes - sempre em múltiplos de quatro - para indicar o poder aumentando. O mais comum é as Pessoas Sagradas estarem dispostas em forma verdadeiramente mandálica (circular).
Uma importante referência com o Local do Aparecimento, um lago profundo, uma fogueira no centro, o lar dos deuses, ou o herói principal do canto, ocupa o centro da pintura. Em torno desse ponto central, os Poderes Sagrados a serem convocados são colocados nas direções cardeais: Norte, Sul, Leste e Oeste. Esses Poderes podem ser o Povo Vento, o Povo Estrela, o Povo Cáctus, o Povo Ciclope, o Povo Búfalo, as Aves Trovões, ou o Povo Serpente. No nordeste, noroeste, sudeste e sudoeste estão os seres secundários. Geralmente, estes são quatro plantas sagradas - milho, feijão, tabaco e abóbora - que originalmente vieram até os navajos dos vales do México.
Em torno da pintura costuma existir uma pintura de proteção, como a do Guardião do Arco-Íris. Sempre existe uma abertura para o Leste, com dois pequenos guardas ali estacionados para proteger a entrada. Estes podem ser duas serpentes, dois ursos, dois insetos, ou outras criaturas pequenas. As montanhas sagradas, representadas por círculos nas cores tradicionais, são colocadas às vezes do lado de fora da área principal, circundando a pintura nas quatro direções. Em algumas delas, montículos reais de terra ou potes de cerâmica emborcados são usados para representar as montanhas, e tigelas com água tornam-se os lagos sagrados. Existem numerosas variações, e em qualquer imagem uma ou mais dessas qualidades típicas podem não estar presentes.
Às vezes, as pinturas comemoram um episódio na história do herói do canto, ou a peregrinação histórica dos ancestrais em seu caminho rumo ao alto. Isto é visto nas pinturas em areia sobre a inundação e sobre o roubo do fogo por Coiote. As pinturas em areia do Conto das Contas e dos Dois-Que-Vieram-Ter-Com-Seu-Pai ilustram o mito numa série de imagens intimamente relacionadas.
As pinturas mais simples são as que mostram um plano esquematizado de solo para um rito cerimonial. Indicam por meio de pegadas e outros recursos, onde o paciente deve se posicionar ou sentar, e onde os homens representando os sobrenaturais ficarão e se movimentarão durante o ritual. Eles podem indicar um altar ou lugar especial onde determinada ação cerimonial será realizada.Wikepédia.