contos sol e lua

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sexta-feira, 30 de julho de 2010

MAGIA DO CAOS.


LIBER PACTONIS;
A ORDEM E A BUSCA.
Os segredos da magia são universais e possuem uma natureza física, de tal modo prática que desafia a simples explicação. Aqueles que percebem e praticam tais segredos são considerados como tendo alcançado a condição de mestres. Mestres irão, em diversos momentos da história, inspirar adeptos a criarem ordens mágicas, místicas, religiosas ou mesmo seculares, com o objetivo de conduzir outras pessoas a condição de mestre. Em algumas épocas, tais ordens tem abertamente se auto denominado Illuminati, em outras épocas, a clandestinidade tem sido mais prudente. Os mistérios podem ser preservados unicamente pela revelação constante. Neste sentido, os Iluminados de Thanateros continuam uma tradição de, talvez, sete mil anos atrás, embora a ordem, em seu aspecto externo, não possua história, sendo ela constituída como uma determinação dos Illuminati.
Numa ordem que não tem passado, não há motivo para camuflar o futuro, a partir do presente. Ela toma o seu nome dos deuses do sexo (Eros), e da morte (Thanatos). Além de serem as maiores forças motrizes das obsessões humanas, o sexo e a morte representam os métodos positivo e negativo de alcançar a consciência mágica. A iluminação e a libertação resultam do sucesso na aplicação destes métodos.
O propósito específico de qualquer ordem dos Iluminados de Thanateros é o de ajudar a determinar sob qual forma haverá de se manifestar o quinto AEON, ainda embrionário. Sua tarefa, embora histórica, consiste em disseminar o conhecimento mágico para os indivíduos. Pois nunca houve uma época desde o primeiro AEON, na qual a humanidade esteve tão carente de tais habilidades para ver o caminho adiante.
Não há hierarquia formal nos Iluminados de Thanateros. Existe uma divisão de actividades dependendo das habilidades, na medida em que elas se desenvolvem.
A maioria das tradições ocultas possuem uma complexa e alta organização da cosmologia de outros mundos e teorias metafísicas.
Até então, eles acompanham teorias mágicas frequentemente confusas.
Em contradição com tudo isso, um insight fundamental da CHAOS MAGIC é que a técnica mágica é aguçada, delimitá-la funciona porque o próprio universo é mais confuso do que parece.
Ou talvez, devesse mais respeitosamente dizer que o universo tem a propriedade mágica de configurar a maioria das interpretações ligadas a ele. Ainda que reciprocamente exclusivas, uma ampla variação de paradigmas metafísicos podem ser feitos para atacá-lo.
Então, para a selecção no supermercado de crenças, o questionamento crítico do caoísmo é:
Qual é a eficiência das técnicas mágicas? Por isso, a magia caótica é caracterizada pela falta de atenção à metafísica e a sua pura devoção à técnica empírica.
Por algum tempo, os caoistas ortodoxos consideraram que a desatenção à metafísica e à mitologia feita por você mesmo, são incompatíveis com a estrutura formal de uma ordem de ensinamentos mágicos.
De qualquer forma, isso não é necessário; apenas a técnica é ensinada e praticada. A experiência mostra que as pessoas se unem em mudanças profundamente produtivas de experiências práticas, e que uma estrutura formal e uma diversidade de tarefas encoraja isso.
O pacto mágico da IOT, ou "The Pact for Short", é uma estrutura organizacional para aqueles que desejam proceder na realização da Magia do Caos, na companhia de pessoas mentalmente afins.
O pacto explora a divisão de uma graduação hierárquica, com uma determinada checagem e equilíbrio, e se agrada em receber candidatos, os quais dirige e inicia à ascensão rápida, direta e estruturada.
Toda reavivação do oculto gera uma ou duas "crianças mágicas" e a magia caoista é a maior síntese para emergir do oculto, renascida dos últimos vinte anos. O pacto está entre os primeiros veículos designados para o desenvolvimento e leva a uma boa síntese para o próximo milénio. É bom que o pacto esteja nascendo na virada do século e que seja, de preferência, mais do que a G.D. foi em seu tempo, no século passado.
Na prática, o número de divisões formais do pacto é tratado até certo ponto, mais como iluminação do que convenções formais escritas podem levar em suposições, com membros estilizando a si próprios com excentricidades como Frater Ausência ou Soror Impropriedade e assim por diante, com deliberada paródia à tradição. A função primária da estrutura de graus é de proteger o mecanismo, com a exclusão de certos psicóticos misantrópicos e neuróticos arrepiantes que, às vezes, são atraídos para tais empreendimentos e para assegurar que qualquer necessidade organizacional seja atendida.
O PACTO MÁGICO DOS ILUMINADOS DE THANATEROS.
Desde o início da corrente CHAOS MAGIC, alguns indivíduos escolheram trabalhar sozinhos, enquanto outros escolheram fazê-lo em conjunto, em uma configuração livre de grupos aliados. A ordem mágica dos IOT têm, na prática, funcionado como uma desordem altamente criativa. Esta desordem criativa tem gerado, entre outras coisas, uma estrutura conhecida como "O PACTO". Contrastando com as implicações usuais deste nome, "O PACTO" é uma sociedade de amigos para suporte mútuo e encorajamento no campo da magia. O PACTO mágico dos IOT representa outro aspecto da corrente CHAOS MAGIC, no qual os seus praticantes escolheram trabalhar como uma força integrada.
O pacto é um veículo orientado para a Grande Obra da Magia e para os prazeres e loucuras que fazem parte desta busca. O Pacto também funciona como uma força psico-histórica na batalha pelo AEON.
Historicamente, todas as organizações mágicas e místicas têm usado uma estrutura hierárquica para exercerem pressão por excelência sobre aqueles que trabalham em todos os níveis da hierarquia.
Embora as posições de maestria nestas organizações tenham, freqüentemente, dependido mais de recursos de autoridade questionáveis, emanada de fontes obscuras, do que de uma verdadeira competência técnica, inevitavelmente, esses blefes têm levado à destruição destas organizações. Todavia, este velho mecanismo não deixa de ter seus méritos. O guru e o chela (discípulo) se põem sobre enormes pressões e se o chela finalmente se rebela, ambos vão ganhar muito, embora isso facilmente termine em desastre.
Enquanto a maioria dos indivíduos são relativamente sadios e competentes, a maioria dos organizadores agem como sendo loucos e estúpidos. Isto acontece porque a maioria das organizações permitem, apenas, um embasamento positivo desde baixo.
Deste modo, aqueles que estão no topo são condenados a se banharem nas enganosas reflexões das suas próprias expectativas, ao emitirem diretrizes ainda mais equivocadas.
A estrutura do pacto supre estes problemas tradicionais preservando, ao mesmo tempo, a valiosa pressão criada por uma estrutura hierárquica.
Nos templos do pacto, todos os membros são encorajados a apresentar, voluntariamente, técnicas e conceitos para que sejam experimentados e avaliados, e a estrutura de graus meramente reconhece a competência técnica mágica e a responsabilidade organizacional.
Aqueles de graus mais elevados têm que evitar comentários sobre o estilo de vida, o comportamento pessoal, os gostos e a moralidade dos outros membros. E no entanto, a estrutura do pacto força uma constante corrente do retorno negativo de baixo para cima, institucionalizando, assim, a rebelião no ofício dos Insubordinados. Portanto, tão logo um razoável nível de habilidade técnica e organizacional é alcançado, o Mestre do Templo, o Adepto, ou o Mago tornam-se, repentinamente, sujeitos a intenso criticismo, tanto como professores quanto como indivíduos, isso é considerado uma grande recompensa.
O PACTO é constituído de quatro graus; neófito, iniciado, adepto e mago, numerados respectivamente de 4, 3, 2, 1.
Adicionalmente, existem cinco ofícios.
O SACERDOTE OU SACERDOTISA DO CAOS podem ser tomados como um grau paralelo ao terceiro ou segundo.
O ofício de SUPREMO MAGO é desempenhado pelo cabeça do pacto, é designado grau zero.
O ofício de MESTRE DO TEMPLO designa o coordenador das atividades de um determinado templo, e pode ser desempenhado por qualquer indivíduo acima do terceiro grau.
O ARQUIVISTA é o responsável pelos registros do templo.
O ofício do INSUBORDINADO pode ser desempenhado por qualquer indivíduo do terceiro grau.
O INSUBORDINADO é um assistente pessoal de um outro membro do pacto, e age como crítico, inspetor e aguilhoador daquele membro.
O PACTO é uma oligarquia que se auto perpetua. A ascensão para um grau ocorre mediante convite dos demais indivíduos daquele grau ou de graus superiores.
O MAGO SUPREMO pode ser substituído, apenas, por acção unânime de todos os membros do primeiro grau. O acordo tácito na afiliação ao PACTO é de que os graus superiores forneçam organização, facilidades, instrução e material e, em retorno, os graus inferiores fornecem quaisquer serviços de ordem material, financeira ou mágica, que possam ser razoavelmente pedidos a eles. Em último recurso será apreciado pelo grau zero.
O TEMPLO DO PACTO.
O TEMPLO DO PACTO só pode ser fundado por um Adepto ou um Mago, o qual inspeciona, periodicamente, o trabalho do templo. O templo consiste na assembléia dos membros, podendo ser convocada em qualquer espaço fechado ou aberto, onde a privacidade possa ser assegurada. O Mestre do Templo manterá arquivo com os endereços de todos os membros do templo, para que possa contactá-los.
Este arquivo não pode ser mantido de forma que estranhos ao templo tenham a possibilidade de acessar informações a respeito dos membros. O Mestre do Templo também manterá seus superiores no PACTO informados do endereço pelo qual seu templo pode ser contatado, e eles manterão esta informação da mesma forma. Os membros poderão pertencer a mais de um templo. Por exemplo ,um iniciado de um templo "protegido" poderá precisar freqüentar o templo de seu ADEPTO ou MAGO "protetor", para receber treinamento específico e avançar para o próximo grau. Todos os templos adotam um nome característico pelo qual eles são conhecidos no PACTO.
Templos Supervisionados.
Pode ocorrer que por algum acidente geográfico um grupo de pessoas que desejem se associar nas formas do Pacto estejam em uma área distante dos centros de actuação. Neste caso um ou mais membros que representem este grupo, devem, de alguma forma, se apresentar pessoalmente perante um Adepto ou Magus do Pacto recebendo para cada membro uma carta escrita a mão ou assinada com os juramentos completos de Neófito, junto com qualquer outra exigência do supervisor. Então de acordo com a avaliação do Adepto ou Magus deve ser dado o 4o e em seguida o 3o dando-lhe o poder de abrir um templo e conduzir o trabalho nestes graus.
O Ofício de Mestre de Templo.
As atividades do templo são coordenadas pelo Mestre de Templo, que pode ser indicado por um Adepto ou Magus supervisor do templo ou escolhido pelos mais graduados presentes. O Mestre de Templo tem a responsabilidade de cuidar para que apenas membros do grau apropriado ou candidatos a este grau sejam admitidos nos rituais do Templo. Visitando membros de outros templos deve dar-lhes os sinais e palavras apropriados ao Mestre de Templo em particular. O Mestre de Templo deve delegar um ou mais Mestre de Templo auxiliares.
O Ofício de Arquivista.
O Arquivista guarda um registro das actividades do templo. O registro deve usar exclusivamente os nomes mágicos formais ou números dos presentes. Os registros devem detalhar o horário e o local das actividades, seguido de uma breve descrição de quaisquer trabalhos que foram feitos e os resultados alcançados. Se não for possível autorização para registos de informações confidenciais, tais informações devem ser codificadas mas não cifradas, por algum código autorizado pelo Mestre de Templo. O Arquivista é pessoalmente responsável pelos registros, respondendo caso eles venham a ser destruídos, perdidos ou roubados. Os registros do templo devem ser inspeccionados por qualquer iniciado ou grau mais avançado do Templo.
Os Graus e os Rituais de Grau.
Candidatos ao grau de Neófito são admitidos na base de entrevistas e conversas com membros do Pacto, por recomendação pessoal ou por pedido enviado ao Pacto. Nenhuma pessoa pode ser admitida em qualquer ritual do pacto sem antes ter se submetido ao ritual de Neófito.
O ritual de Neófito requer que o candidato tome algumas medidas preliminares como, providenciar um manto e um anel que sigam as determinações do Pacto, e tenha demonstrado ser uma pessoa de mente aberta, livre de crenças dogmáticas. A maioria das actividades e dos trabalhos mágicos do Pacto são abertos ao grau de Neófito. O grau de Neófito corresponde a um período em que o Pacto e o Neófito testam seus relacionamentos. O Neófito pode ascender de grau a qualquer momento como pode se desligar a qualquer momento.
O Ritual de iniciação corresponde a uma aceitação completa do candidato ao Pacto. O Pacto não oferece fronteiras para um Iniciado. As actividades confidenciais e as actividades mágicas são conduzidas com o templo aberto no grau de Iniciado. Os iniciados seguem todas as formas de magia e começam a trabalhar com o Liber kkk, e se desejarem, realizam um trabalho paralelo como Monges ou Monjas do Caos.
O ritual de Adepto marca o momento em que o candidato atinge capacidade mágica e, assume a obrigação de ensinar, de proteger o Pacto, administrar sua estrutura e tradição. Não é necessário abrir o templo neste grau.
Não é apresentado aqui o ritual de reconhecimento de Magus. Este grau é conferido aqueles que alem da habilidade mágica possuem potencial para liderarem dentro do Pacto.
A Insígnia do Pacto.
O adorno fundamental de qualquer templo do Pacto, seja ele aberto ou fechado, é a estrela de oito pontas do Caos, colocada proeminentemente.
Ela pode estar representada na forma de uma bandeira, ou na toalha do altar, uma esfera caótica, ou a estrela montada em algum material. Todos os graus devem usar mantos com mangas compridas e capuz. Os mantos são comumente pretos, contudo os templos individualmente podem eleger outra cor para seus membros. O anel da ordem é prata e tem gravado uma estrela de oito pontas do Caos. Ele pode ser usado em qualquer momento, mas não representa em si uma prova de afiliação ao Pacto ou graduação. Os membros escolhem um nome de uma só palavra e um número de três ou quatro dígitos, pelos quais eles serão conhecidos formalmente dentro do Pacto e pelo qual seus feitos e comentários serão registrados nos arquivos do templo. Os membros do sexo feminino serão chamadas de Sor. (Soror ou Irmã), e os do sexo masculino de Fra. (Frater ou Irmão). Desta forma um nome completo formal, seria por exemplo Fra. Aleph 251, 3o IOT.
O Simbolismo dos Rituais de Grau.
Os rituais apresentados aqui são o mínimo necessário para se abrir e fechar um templo e se reconhecerem membros no grau de Neófito, Iniciado e Adepto. Os templos podem decidir adicionar material extra a estes rituais. O ritual de Neófito é um casamento com o Pacto, de qualquer forma, em uma tradição moderna, o divórcio é permitido a qualquer tempo. O candidato é perguntado sobre as quatro qualidades da assim chamada pirâmide dos feiticeiros: Saber, Desejar, Ousar e Calar. O candidato é recepcionado com abraços aplausos e gestos de carinho.
O ritual de Iniciado marca uma entrada efetiva no Pacto, e o candidato oferece ao Pacto os poderes que possua nas virtudes mágicas, Desejo, Percepção, Imaginação e Concentração. A seriedade desta submissão é marcada por alguns momentos de profundo silêncio que encerram o ritual.
O ritual de Adepto marca a aceitação por parte do candidato, das responsabilidades e dos poderes executivos com o Pacto. O ritual se resume ao simbolismo das quatro armas elementais que são o Pantáculo, o Cálice, a Espada, e o Cajado. O candidato é recebido com fogo para purificar os votos assumidos.
Os Sinais e as Palavras de Grau.
Os sinais e palavras de grau protegem o Pacto de infiltrações e impostores. Elas consistem em gestos e palavras discretas para que possam ser trocadas em contatos sociais sem que se possa parecer que se tratam de sinais para os profanos. Os sinais e palavra são trocadas periodicamente pelo grau 1o.
Notas nos Rituais do Pacto.
Os rituais estão representados como sendo liderados pelo MT, eles podem ser liderados por qualquer membro do devido grau que seja designado pelo MT, é normal que o MT delegue funções dentro do Templo para que os membros possam praticar a liderança em rituais.
O Ofício de Insubordinado.
Todo MT é assistido pessoalmente por um insubordinado que deve ser escolhido entre os membros do Templo, exceto o MT. Junto a qualquer Adepto ou Mago que esteja liderando um estudo, também deve haver um insubordinado escolhido entre seus estudantes.
Os cinco mandamentos do Insubordinado são:
1) Verificar se todos os ensinamentos e instruções estão sendo são compreensíveis e criticar e pedir explicação sobre os que não são. Este é o mandamento do "Louco", para se desfazer a ignorância ou o fingimento de ignorância, quando os outros fingem que entendem.
2) Para transmitir o "criticismo" com uma certa leviandade. Este é o mandamento do brincalhão, para fazer graça com aquilo que os outros acham melhor ignorar.
3)Para apontar as falhas pessoais e a ignorância.
Este é o mandamento do Capelão, para tratar os problemas pessoais imparcialmente.
4) Para receber comunicados de progressos mágicos, sem que seja necessário comentá-los. Este é o mandamento do confessor, cuja existência é uma salvaguarda contra a preguiça e a complacência.
5) Para deter o poder do veto contra qualquer instrução, e notifica-lo ao 0o ou ao 1o sobre este exercício.
Este é o mandamento do inquisidor, para impedir abuso de autoridade.
Os detentores do ofício de insubordinado escolhem duas palavras como título para caracterizar sua actuação. Tais palavras podem ser escolhidas em qualquer combinação das palavras louco, brincalhão, capelão, confessor, ou inquisidor. Normalmente uma palavra é escolhida, na função em que o candidato está mais inclinado a realizar, e a outra na função menos favorecida. Desta forma, o Insubordinado pode escolher ser intitulado como Inquisidor-Brincalhão, Capelão-Louco, ou Confessor-Inquisidor e assim por diante.
O oficio de insubordinado toma lugar toda vez que um novo insubordinado é apontado para substituir um antigo, ou quando o iniciado detentor do ofício é reconhecido como Adepto.
Alguns templos preferem mudar constantemente a figura do insubordinado em cada encontro, seja randomica ou sucessivamente.
Em outra situações o posto é ocupado definitivamente e as partes envolvidas elegem aquele que será marcado pelo rito do insubordinado. De outra forma o medalhão do insubordinado que é o símbolo de seu ofício, é usado quando o ofício está sendo realizado, passando de um para o outro.
O insubordinado normalmente conduzirá os negócios oficiais com o recipiente da insubordinação em particular. O recipiente pode ser escolhido para levar ao insubordinado de antemão alguma instrução controversa para prevenir o exercício público do veto.
As Atividades do Templo.
As actividades do templo vão variar de acordo com a necessidade, circunstâncias e conforme com os graus e a cumplicidade dos presentes. As secções seguintes dão alguma indicação das actividades frequentes do templo e na sequência em que são comumente realizadas.
O Mestre de Templo será responsável pela privacidade do templo, e que qualquer visitante será do grau apropriado. O MT anunciará qualquer teoria para aprofundamento e dar qualquer explicações preliminares necessárias.
Abertura.
O templo pode ser aberto com um ritual de Grau ou com o ritual de abertura.
Prática e Treinamento.
Vários membros do Pacto, com a descrição do MT, liderarão exercícios particularmente disciplinas mágicas. Isso incluirá exercícios de controle da mente, práticas com técnicas de gnose e práticas com os vários instrumentos mágicos e técnicas. Leituras e demonstrações devem ser dadas e papeis lidos.
Atuação Mágica.
Com a discrição do MT, vários feitiços e rituais de evocação, divinação, encantamento, invocação e iluminação de acordo com as necessidades do Pacto, do templo ou individuais. A Missa do Caos deve ser realizada como uma celebração ou para ordenar um sacerdote ou sacerdotisa do Caos ou por algum outro propósito.
Debate.
O MT participa de um debate sobre questões administrativas, planejamento, progresso pessoal e pesquisa. Os indivíduos podem reportar seu trabalho com o Liber KKK e outros trabalhos. Publicações e comunicados de outros templos do pacto podem ser revistos.
Fechamento.
O templo é fechado com o ritual de fechamento e se necessário aberto em outro grau para propósitos específicos com participantes seleccionados.
É comum que o trabalho do templo seja seguido por uma confraternização.
Assuntos do Pacto.
Poucos rituais do Pacto possuem um fechamento escrito. Qualquer ritual que não possa ser memorizado deve ser revisto e simplificado em carácter de urgência. Em geral, quando um exercício ou ritual complexo é realizado, um membro explica detalhadamente aos outros de antemão e lhes guia na sequência a ser seguida, dando instruções para os outros participantes, para que estes dêem sua contribuição no momento apropriado se necessário. O MT precisa da autorização de Magus do Pacto, se o templo empreender trabalho mágico pago em benefício de pessoas de fora ou instituições. A aprovação também é necessária para que seja lançado um ataque mágico, de qualquer forma isso é condenado em circunstâncias que sejam coercivas.
Excomunhão.
Caso um membro do Pacto torne-se intolerável, os membros do templo podem forçar uma excomunhão do Pacto por uma simples maioria, o MT tem o voto de Minerva. Caso o membro a ser excomungado seja o MT, o insubordinado tem o voto de Minerva. Os excomungados estão afastados das actividades do templo até segunda ordem e os membros não poderão discutir os assuntos do pacto com eles. Um tratamento mais severo por parte do pacto será tomado em relação ao excomungado, que tenha trazido sérios prejuízos ao pacto.
Nada é verdadeiro, Tudo é permitido.
[D.A]

Os Orixás e os Quatro Elementos.


O PODER DA TERRA.
A Terra corresponde à figura da “Grande Mãe”, sentida ao mesmo tempo como fonte de vida e de ameaças, pois dela provém os seres vivos e é para ela que estes retornam. É também chamada de princípio passivo ou feminino e, segundo os mitos sobre o surgimento do mundo, foi o Céu que fecundou a Terra.
Não poderíamos existir da forma que somos sem a Terra, o nosso planeta é simplesmente uma manifestação deste elemento. A verdadeira energia da Terra existe também dentro de nós e em todo o universo.
No candomblé a Terra e os seus elementos são essencialmente associados aos Orixás: Ogum, Omolú, Nanã, Oxóssi e Ossain, que enfatizam questões sobre ecologia, saúde e a casa.
Ogum: é o lado masculino da Terra e tem uma personalidade impaciente, obstinada e agressiva. É considerado o deus da guerra e da tecnologia, sabendo trabalhar o metal para a fabricação de máquinas e armas.
Omolú: representa os aspectos negativos da vida e tem uma personalidade tímida e vingativa. É considerado o deus das epidemias e das doenças da pele, conhecendo os mistérios da morte, do renascimento e da cura. É considerado o médico dos pobres.
Nanã: representa o poder autoritário e rigoroso de um orixá considerado o mais velho de todos. Tem uma personalidade vingativa e mascarada e é considerada a deusa da lama e dos pântanos. Está constantemente associada à fertilidade, às doenças e à morte.
Oxóssi: como “o rei das florestas” só admite a caça se for como alimento. Tem uma personalidade intuitiva e emotiva e é considerado o deus da caça e o protector dos animais. É o patrono do candomblé brasileiro.
Ossain: é o que tem o conhecimento dos segredos das florestas e plantas para fins curativos. Tem uma personalidade instável e emotiva e é considerado o deus das folhas e ervas medicinais, conhecendo seus poderes para a vida ou a morte.
O PODER DA ÁGUA.
No candomblé a Água é essencialmente associada aos Orixás: Oxum, Oxumaré e Iemanjá que estão directamente ligados à saúde, física ou mental, à fertilidade e à abundância.
Oxum: representa o feminino passivo, o amor, a fecundação e a gravidez. Tem uma personalidade maternal, vaidosa e tranquila e é considerada a deusa das águas doces, do ouro e do jogo de búzios.
Oxumaré: representa o pacto entre os deuses e os homens sendo ao mesmo tempo de natureza masculina e feminina. Tem uma personalidade sensível e tranquila e é considerado o deus da chuva e do arco-íris, transportando a água entre o céu e a terra.
Iemanjá: é a “Grande Mãe” que devido ao seu amor e compreensão não vê os defeitos de seus filhos. Tem uma personalidade maternal, complacente e super protectora é considerada a deusa dos mares e oceanos, por ser a mãe de todos os orixás, simboliza a maternidade, inclusive acolhendo todas a crianças rejeitadas.
O PODER DO FOGO.
No candomblé o Fogo é especialmente associado aos Orixás: Exú, Iansã e Xangô que estão relacionados com qualquer processo de transformação.
Exú: é o emissário responsável pela comunicação deste mundo com o mundo dos deuses. Tem uma personalidade atrevida, agressiva e temperamental e é considerado o guardião da porta da rua e das encruzilhadas, sendo que só através dele é possível invocar os outros orixás.
Iansã: ela é uma mulher activa, muitas vezes parecendo-se com as amazonas, e conhece as coisas difíceis da vida. Tem uma personalidade impulsiva, imprevisível e perspicaz e é considerada a deusa dos ventos e das tempestades, sendo a senhora dos raios. É também a dona da alma dos mortos.
Xangô: ele resolve as questões de justiça e não dá descanso aos que mentem, cometem crimes ou injustiças. Tem uma personalidade atrevida e prepotente e é considerado o deus do fogo e do trovão. É viril, violento e justiceiro, castigando os mentirosos e protegendo os advogados e juízes.
O PODER DO AR.
No candomblé o Ar é essencialmente associado ao Orixá Oxalá, embora outros Orixás pertençam a este elemento, que é geralmente envolvido com questões de ética e de bom carácter. Oxalá é o Orixá que trás em si o princípio simbólico de todas as coisas, sendo inabalável na sua autoridade e extremamente generoso na sua sabedoria. Tem uma personalidade equilibrada, tolerante, obstinada e independente e é considerado o deus da criação, pois criou os homens e gerou muitos Orixás. Pode ser representado de duas maneiras: Oxaguiã, quando ainda jovem ou Oxalufã, depois de velho.F.P.Wikepédia.