quinta-feira, 3 de setembro de 2009
MÃE DAS ESTRELAS.
..”Ouça as palavras da Deusa estelar, cujo corpo engloba o universo e a poeira dos seus pés forma as hostes celestes”. O Mandamento da Deusa, de Doreen Valiente.
A humanidade sempre sentiu fascínio pelas estrelas e ao longo dos tempos as constelações ofereceram imagens e sabedoria para a criação de mitos e lendas. Os nomes atuais das estrelas são na sua maioria de origem grega e romana, porém muito antes destas civilizações, os povos nativos exploravam a vastidão do céu e criavam seus próprios mitos e arquétipos divinos.
Os nativos norte-americanos consideravam a “estrela matutina e vespertina” (nomes de Venus nas suas diferentes aparições em função da época do ano) como representações do princípio masculino e feminino. Um motivo comum nas suas lendas era a metamorfose de uma Mulher Estrela em uma linda mortal e seu desaparecimento depois de casar com um humano. Outros mitos chamam as estrelas de Filhos do Sol e da Lua, que, por temerem o Sol que engolia seus filhos, desapareciam de dia e voltam para dançar junto da sua mãe, a Lua, na chegada da noite. Os povos siberianos acreditavam que as estrelas são janelas de cristal pelas quais os deuses olham para a terra, o céu sendo uma grande tenda. A Via Láctea - que marca o centro da nossa galáxia - é descrita por alguns mitos como uma estrada, rio ou ponte entre os mundos. Os índios navajos dizem que ela foi formada pelo coiote que espalhou pedras brilhantes no céu, formando a ponte que liga o céu à terra. Já os maias achavam que ela era a estrada pela qual as almas iam para o mundo subterrâneo. No antigo Egito a luminosa estrela Sirius era alvo de veneração, seu aparecimento no céu coincidindo com a cheia do rio Nilo que trazia fertilidade e prosperidade. Os templos de Ísis, Hathor e Nut eram orientados para Sirius, que era o local de repouso das almas dos faraós e sacerdotes. Ísis era tradução grega do nome Au Set ou Sothis, equivalente de Sirius. A constelação Canis Maior a qual pertence Sírius é formada por 7 estrelas que deram origem aos 7 aspectos de Hathor e à serpente com 7 cabeças. A deusa árabe Al-Uzza também é associada com Sirius; os mitos semitas relatam a descida das deusas Ishtar e Astarte do planeta Vênus. Os títulos Rainha Celeste e Estrela Guia foram atribuídos a estas deusas, bem como à Inanna e “herdados” depois por Maria.Inanna era descrita vestida com uma túnica de estrelas e um cinto formado pelo zodíaco. Existem inúmeros mitos sobre as Plêiades, chamadas também de Sete Irmãs, “A galinha e seus pintinhos” ou “As choronas”, sua aparição sendo prenúncio da estação de chuvas, um marco importante para navegação e início do Ano Novo em vários lugares.. Elas formam um pequeno grupo na constelação de Touro, seis sendo visíveis a olho nu. Em contraste com seus efeitos míticos benéficos, na astrologia lhes é atribuída uma influência nefasta, presságio de cegueira para aqueles que nasceram debaixo da sua influência (grau 29 de Touro). Mitos celtas e maias atribuem a construção dos sítios megalíticos, círculos de menires e pirâmides a um enigmático Povo das Estrelas e aos viajantes vindo das Plêiades.
A Mãe das Estrelas é uma divindade cuja antiguidade e complexidade foge à nossa compreensão racional. Ela abarca toda a vastidão e diversidade do universo, regendo o tempo e a ausência dele. Ao mesmo tempo é gentil e terrível, simbolizando criação e destruição, o milagre do nascimento de uma estrela e a explosão violenta de uma super nova. Tanto é a luz difusa e longínqua das nebulosas, quanto o calor do Sol, o brilho da Estrela Polar ou o mistério dos buracos negros. Para conseguir alcançar o seu misterioso e profundo poder, precisamos nos distanciar dos arquétipos e diversos nomes a Ela atribuídos ao longo dos tempos. Podemos apenas imaginá-la como uma figura nebulosa formada pelas galáxias, cujos cabelos ondulam no movimento dos cometas e os seus passos são marcados pela poeira estelar. Seus olhos brilham como estrelas super novas, seu sorriso esquenta como os raios do Sol e Ela protege os viajantes da Terra, do mar e do espaço com suas asas radiantes. Seu elemento é a escuridão que abrange e conforta, mas também é a luz que brilha e guia. Seu halo cintila com cores estelares, do ultravioleta ao infravermelho, passando pelo azul, amarelo, vermelho ou simplesmente branco. Pode ser vista como uma Deusa Tríplice personificando a passagem do tempo ou apenas Mãe, pois Ela é a Fonte de tudo, o começo e o fim. Para ouvir Sua voz no nosso coração e sentir o Seu abrangente abraço, precisamos apenas olhar para o céu estrelado e refletir sobre o movimento eterno e infinito dos planetas, estrelas, constelações e galáxias, círculos dentro de círculos, mundos dentro de mundos. Sentir a nossa pequenez de simples átomos do Seu corpo, mas também a nossa grandeza espiritual por sermos Suas filhas. Iremos encontrá-la se mergulharmos dentro de nós, na nossa alma, percebendo-a como nosso Sol e doadora de vida, a nossa estrela Guia. E, se quisermos refletir suas bênçãos, devemos irradiar nossa própria luz, como pequenas centelhas da sua gloriosa e radiante chama. Pois ela é a Mãe de todos nós, o Alfa e Ômega do Todo, a Senhora Estelar primordial.
DOZE DIAS BRANCOS, TREZE NOITES SAGRADAS.
A aproximação do final do ano encena o período mítico de transição do caos para a criação, encontrado em vários mitos. O intervalo entre o solstício de inverno e o Ano Novo era celebrado em várias culturas antigas do hemisfério Norte, desde a Babilônia, como “os doze dias brancos”, caracterizados pela ambigüidade, representando um conflito entre caos e ordem, bem e mal, fim e recomeço, festas e recolhimento.
Os romanos celebravam Saturnalia, festejos populares que invertiam as regras sociais, aboliam as leis morais e as diferenças de classe e enalteciam o lazer e o prazer.Após purificações, o último dia-25 de dezembro-chamado Juvenalia, era dedicado às crianças, com brincadeiras e presentes, por elas representarem o potencial do novo ciclo.
Nos paises nórdicos simbolizava-se a parada da Roda do Ano no solstício (quando por três dias o Sol parece que está ”parado”) cessando o trabalho, retirando as rodas dos veículos e decorando-as com galhos de pinheiros e velas. Durante os ”doze dias” as deusas Holda, Berchta ou Perchta (as “Senhoras Brancas”) conduziam suas carruagens de vento e neve, envoltas em neblina branca, abençoando e ativando a fertilidade da terra, presenteando trabalhadores e punindo preguiçosos.Lendas e contos de fada germânicos descrevem as Weisse Frauen como elfos vestidos de branco, criaturas lindas e encantadoras, que apareciam durante dias ensolarados, penteando seus longos cabelos dourados e conferindo riquezas aos merecedores.As “Senhoras Brancas” ou “Mulheres Elfo” são resquícios dos antigos arquétipos das deusas, que, por terem sido proibidos pelo cristianismo foram esquecidos, sobrevivendo apenas no folclore. Nos paises saxões e eslavos, as últimas reminiscências das bênçãos antigas eram representadas por procissões (Perchtenlauf) entre Natal e Epifania, de pessoas com máscaras brancas e pretas, representando Perchten ou Perchta Baba (espíritos bons e maus), para atrair a sorte, afastar azares e despertar a terra. Nos tempos antigos as mulheres não trabalhavam nos doze dias, mas depois podiam parar apenas no dia de Santa Luzia (13/12) e de Santa Catarina (25/12). Ambas as santas são versões cristãs de antigas deusas romanas. Lucina era a deusa da luz, que aparecia vestida de branco, com uma coroa de velas na cabeça, trazendo comida e calor para os pobres nos meses de inverno. Santa Catarina é a versão cristã de Feronia, a deusa do fogo e da energia vital, celebrada com procissões sobre brasas acesas, para purificação e cura.
Nas antigas tradições da Deusa os “doze dias” eram originariamente ”treze noites sagradas”, celebradas apenas por mulheres, com rituais iniciados na lua negra que antecedia o solstício ou na sua véspera, no auge da escuridão. Era um período mágico de recolhimento e fortalecimento feminino, comparável aos mistérios da Lua Negra, ao retiro nas Tendas Vermelhas, às horas misteriosas que antecedem o nascer do Sol, ao momento da morte ou do nascimento. Neste tempo mágico e poderoso “sementes” de novas possibilidades eram semeadas, no silêncio e na introspecção da escuridão.
Mesmo que o nosso apressado ritmo moderno e urbano não nos permite um dia de reclusão, podemos dedicar algumas horas para um curto retiro do mundo real. Apagar luzes, desligar telefones, ficar em silêncio e escuridão meditando e orando, nos proporciona a atmosfera mágica para refletir sobre o ano que passou e traçar planos futuros. Após rever o passado e descartar aquilo que não nos serve mais, podemos consultar um oráculo e preparar uma lista dos nossos projetos, desejos e aspirações para nossa vida afetiva, profissional e espiritual. No antigo México as mulheres preparavam nesta data miniaturas daquilo que esperavam realizar, criando o “altar dos desejos”, orando diariamente na sua frente. Podemos nos inspirar neste antigo costume e criar mandalas com sementes, contas, conchas, penas, desenhos, colagens, argila.
Para representar o limiar de um ciclo para outro pode ser escolhida outra data em lugar do tradicional Ano Novo, como a Lua negra ou cheia de dezembro, o solstício, o primeiro dia de janeiro, ou a antiga comemoração da deusa Befana (5 de janeiro, atual Epifania), que marcava a última noite das antigas Treze Noites Sagradas.
O importante é reconhecer e honrar o giro da Roda do Ano, na sua dimensão sagrada, agradecendo e se despedindo das realizações, aprendizados, alegrias e dores do ciclo que se finalizou, visualizando e agradecendo antecipadamente a manifestação dos novos projetos, possibilidades, desejos e idéias do ano que se inicia.
ATHENA E MEDUSA.
Na arte clássica grega existem duas diferentes apresentações de Athena. A imagem mais familiar é a da deusa severa, paramentada com armadura, elmo e escudo, a virgem invicta e guardiã de Atenas, que protege as batalhas e os heróis. Já a mais antiga a mostra como uma deusa majestosa, com o manto e os cabelos decorados com serpentes e um fuso na mão esquerda. No entanto, mesmo a figura guerreira guarda as memórias arcaicas da sua verdadeira origem, que aparecem na cabeça da górgone com cabelos de serpentes, existente no seu escudo chamado Gorgoneion. Esta é a revelação da descendência de Athena, herdeira da deusa minoana das serpentes, cultuada um milênio antes do mito patriarcal transformá-la na filha nascida da cabeça do seu pai Zeus, surgindo totalmente armada e pronta para a batalha
Os mitos mais recentes descrevem a górgone como um monstro atemorizador, vencido e morto pelo herói Perseu, que após decapitá-la, entregou à deusa Athena sua cabeça como gratidão pela ajuda recebida.
Analisando detalhes do seu nascimento descobrimos que a mãe de Athena era a deusa Metis, uma das esposas de Zeus, que a engoliu, temendo que o filho que ela carregava no ventre pudesse destroná-lo, assim como ele tinha feito com o seu progenitor Chronos. Sofrendo de atrozes dores de cabeça Zeus pediu ajuda ao deus ferreiro Hefaisto, que lhe abriu a cabeça com seu machado e dela emergiu Athena, defensora da ordem patriarcal e não sua opositora. É evidente a metáfora que descreve o predomínio do direito paterno e patriarcal sobre a antiga ordem da sociedade matrilinear e matrifocal.Vemos nisso uma semelhança com o nascimento de Eva da costela de Adão, o primogênito; tanto Eva quanto Athena sendo associadas a serpentes.
Em grego, Athena pode ser compreendida como A Thea, a Deusa, que também deu origem ao nome da cidade por Ela patrocinada. Seu segundo nome, Pallas, significa “virgem”, pois em nenhum mito é feita qualquer referência à sua condição de mãe, sendo sempre conselheira, protetora e amiga de heróis e reis.
Uma antiga imagem minoana do período neolítico a retrata como uma deusa alada e com cabeça de pássaro. A transformação de Athena, de uma deusa pássaro e serpente em uma deusa guerreira que negou a sua filiação materna, ocorreu ao longo dos dois milênios de influências indo-européias e orientais na Grécia. O nome da sua mãe – Metis – permaneceu no seu atributo “sabedoria” ou “aconselhamento prático”. A origem serpentínea de Athena aparece ocultada na lenda da Medusa que foi transformada pelo patriarcado na terrível górgone cujo olhar petrificava os homens.
Na realidade Medusa era neta de Gaia, seu nome significava Senhora ou Rainha, sendo a deusa serpente das Amazonas da Líbia, uma das três irmãs górgones cujo cabelo encaracolado era semelhante a uma coroa de serpentes. Elas protegiam os mistérios matrifocais antigos e os limites dos lugares sagrados. Em uma inscrição antiga Medusa era chamada “Mãe dos Deuses, passado, presente, futuro, tudo o que foi, é e será” (frase posteriormente copiada pelos cristãos para definir Deus). Sua sabedoria era resumida nesta frase: “nenhum mortal foi capaz de levantar o véu que Me oculta”, por Ela ser a própria morte, sendo o aspecto destruidor da deusa tríplice. Outro significado da sua face oculta e perigosa era o tabu menstrual, pois os povos antigos temiam o poder mágico do sangue menstrual, que podia criar e destruir a vida. A serpente é um antigo símbolo da sabedoria feminina e também representa o poder da energia Kundalini, a capacidade de transmutação e regeneração.
Originariamente a cabeça da górgone era encontrada na entrada dos templos como um escudo de proteção, a górgone arcaica representando uma trindade lunar formada por sabedoria, força e proteção. A lenda conta que o sangue de Medusa - que tanto servia para curar como para matar - foi colhido dos seus dois lados (esquerdo e direito) colocado em duas ânforas e dado a Asclépio e à sua filha Hygéia, deuses da cura. A imagem das duas serpentes entrelaçadas existente no caduceu (o bastão das divindades de cura) simboliza o conceito de vida e morte, a polaridade masculino/ feminino, esquerda/ direita, a representação da hélice dupla do DNA. Os antigos símbolos da deusa serpente minoana sobreviveram na ordem patriarcal apenas no seu aspecto escuro e ameaçador (principalmente para os homens, que ficavam paralisados pelo poder do olhar da Medusa).
Um mito antigo atribui à Medusa o nascimento de Pégaso, o cavalo alado, como fruto da sua união com Poseidon, ambos metamorfoseados em eqüinos (cavalo e égua). Outro mito mais recente descreve sua criação do sangue jorrando do pescoço de Medusa quando a sua cabeça foi cortada pela espada brilhante de Perseu. A vitória de Perseu é vista como uma ode à vitória da luz sobre os terrores da escuridão e das serpentes, reforçando assim a dicotomia entre luz e sombra, masculino e feminino, Sol e Lua.
Compete às atuais sacerdotisas e seguidoras da Deusa compreender a complexa polaridade deste mito não como um conflito entre o arquétipo patriarcal de Athena e a sua antiga origem lunar e górgonica, mas uma complementação de opostos personificados por Athena - o aspecto solar, guerreiro, criativo, heróico - e Medusa, sua contraparte lunar, passiva, obscura e misteriosa, mas igualmente poderosa.
DEUSA HECTATE.
Hécate é uma Deusa que tem inúmeros atributos e provavelmente seja a Deusa menos compreendida da mitologia grega. Ela não reina apenas sobrea bruxaria, a morte, mas também sobre o nascimento, o renascimento e arenovação. Ela era evocada pelos gregos para protegê-los dos perigos e das maldições. Para uns era filha de Perseu e Asteria e mãe de Scyylla, para outros era filha de Nyx, à noite. Alguns historiadores dizem que ela era apenas um das Fúrias e que ganhou proeminência com o tempo.
Historicamente, Hécate é uma Deusa que se originou nos mitos dos antigos karianos, no sudoeste da Asia menor, e foi assimilada na religião grega a partir do século 6 a.C.Hekat, uma antiga palavra egípcia que significa "Todo o poder",e que pode ser a origem do nome Hécate. Entre os romanos era chamada de Trívia, em virtude de sua conexão com as encruzilhadas tríplices. Outra possibilidade para o significado de seu nome esta nas relações das frases: "Ela que trabalha seu desejo" e o mais comum seria "Aquela que é distante'' ou "A mais brilhante"!
Hécate foi adotada pela mitologia Olímpica após os Titãs serem derrotados, e seu culto perdurou entre os gregos até tempos tardios. Era considerada tão importante que os gregos acreditavam que o próprio Zeus lhe rendia culto e oferendas e teria-lhe concedido o direito de compartilhar com Ele o poder de conceder ou reter os desejos dos humanos e os domínios da Terra, céus e mares. Existiram pouquíssimos Templos dedicados a Hécate e os poucos que foram encontrados são de escassa informação ou não totalmente documentados.
Muitos dos Santuários devotados a Ela eram pequenos e não tinham grandes ou preciosos materiais. Existem estátuas que a representam, mas são quase todas copias romanas e é difícil saber o quão fiéis elas sejam das originais.Considerada uma Deusa Tríplice, classicamente fazia uma trindade com Perséfone e Deméter. Ao contrário da visão moderna pagã, Hécate era considerada a donzela, enquanto Perséfone era a mãe e Deméter a anciã.
Era a padroeira das Bruxas e em alguns lugares da Tessália, cultuada por grupos exclusivos de mulheres sob a luz da Lua. A Deusa possui inúmeros títulos. Como Propylaia, que significa: "Aquela que fica na frente do portão", Hécate oferecia proteção contra o mal,especificamente contra espíritos malígnos e maldições. Neste aspecto, seu culto era realizado nos portões de entrada, onde estátuas eram colocadas em sua homenagem.
Ervas especificas da egrégora de Hécate:
* Abrunheiro – Erva consagrada à Deusa tríplice em seu aspecto protetor.
* Alho – Deusa Hécate.
* Azaléia – As faces de Hécate.
* Lavanda – Hécate e Saturno
* Mandrágora – Deusas Hécate, Diana e Ártemis.
* Vilmeiro – Exclusiva erva de Hécate.
FAMA DE VAMPIRAS.
A morte encerra o ciclo da vida, mas é tão dramática, sua irreversibilidade tão imponente, seu significado tão difícil de construir, que desde os tempos imemoriais é elevado à nível de sagrado e eterno. Tempo, eternidade, vida e morte, consubstanciam a imaginação, a magia e talvez, quem sabe, a ciência. Ante a impossibilidade de aceitar a morte como um ponto final de ciclo, o homem criou mitos, ritos, crenças e costumes para legitimar a vida eterna. Alguns mitos se conservaram através da tradição oral, outros se encontram reconstituídos através da arte e outros ainda, formam parte da história humana.
Devido ao intrincado significado da morte, os rituais fúnebres são muito elaborados e definem diversas culturas. Os enterros de reis, governantes, guerreiros e no nosso caso, de mulheres mortas ao dar à luz, estão rodeados de lendas e tradições muito interessantes.
OS astecas reverenciam numerosos deuses da morte. Eles estavam intimamente ligados com aranhas, escorpiões, centopéias e morcegos. Mas a classe mais interessante e especial de Deusas com associações macabras eram a Cihuateteo, ou Cihuapipitlin, almas deificadas de mulheres que haviam morrido no parto e que se acreditava que espantavam e aterrorizavam os vivos.
A Deusa no Reino da Morte.[LENDA]
Nos tempos antigos, nosso Senhor, o Cornudo, era (e ainda é) o Consolador, o Confortador. Mas os homens o conheciam como o terrível Senhor das Sombras, solitário, inflexível e justo. Mas nossa Senhora, a Deusa resolveria todos os mistérios, até mesmo o mistério da morte; e assim ela viajou ao Mundo Subterrâneo. O Guardião dos Portais a desafiou...
"...Tira tuas vestes, põe de lado tuas jóias, pois nada tu podes trazer contigo o interior desta nossa terra."
Assim ela se despojou de suas vestes e de suas jóias, e foi amarrada, como todos od vivos que buscam ingressar nos domínios da Morte, a Poderosa, têm que ser.
Tal era a beleza dela, que a própria Morte se ajoelhou e depositou sua espada e coroa aos seus pés...
... e beijou seus pés, dizendo: "Abençoados sejam teus pés, que te trouxeram por estes caminhos. Permanece comigo, mas deixa que eu ponha minhas mãos frias sobre o teu coração.
" E ela respondeu: "Eu não te amo. Por que fazes todas as coisas que amo e nas quais me comprazo fenecerem e morrerem?"
"Senhora" – respondeu a Morte – "trata-se da idade e da fatalidade, contra as quais sou impotente. A idade, o envelhecimento, leva todas as coisas a definharem; mas, quando os homens morrem ao desfecho de seu tempo, concedo-lhes repouso, paz e força para que possam retornar. Mas tu, tua és linda. Não retornes, permanece comigo." Mas ela respondeu: "Eu não te amo.
" E então disse a Morte: "Se não recebem minhas mãos sobre seu coração, tens que te curvar ao açoite da Morte." "É a fatalidade, melhor assim..." – ela disse e se ajoelhou. E a Morte a açoitou brandamente.
E ela bradou: "Eu conheço as aflições do amor."
E a Morte se ergueu e disse: "Sejas abençoada." E lhe deu o beijo quíntuplo, dizendo: "Assim apenas pode atingir a alegria e o conhecimento.
" Então a Morte desamarra os seus pulsos, depositando o cordel no chão.
E ele a ela ensina todos os seus mistérios e lhe dá o colar que é o círculo do renascimento.
A Deusa, então, toma a coroa e a recoloca na cabeça do Senhor do Mundo Subterrâneo.
E ela ensina a ele o mistério da taça sagrada, que é o caldeirão do renascimento.
A Deusa toma o cálice em ambas as mãos, eles se entreolham, e ele coloca ambas as mãos nas dela.
Eles amaram e se tornaram um, pois há três grandes mistérios na vida do homem, e a magia os controla todos. Para realizar o amor, tendes que retornar novamente no mesmo tempo e no mesmo lugar daqueles que são os amados; e tendes que encontrá-los, conhecê-los, lembrá-los e amarrá-los de novo.
O Senhor do Mundo Subterrâneo solta as mãos da Deusa e esta recoloca o cálice no seu lugar. Ele toma o açoite em sua mão esquerda e a espada na sua mão direita e fica na posição do Deus, antebraços cruzados sobre o peito, espada e açoite apontados para cima. Ela fica na posição da Deusa, pernas escarranchadas e braços estendidos formando o pentagrama.
Mas para renascer tendes que morrer e ser preparado para um novo corpo. E para morrer tendes que nascer, e sem amor não podes nascer. E nossa Deusa sempre se inclina para o amor, e o júbilo, e a ventura; e ela protege e acaricia suas crianças ocultas na vida, e na morte ministra o caminho da comunhão com ela; e mesmo neste mundo ela lhes ensina o mistério do Círculo Mágico, que é disposto entre os mundos dos homens e dos Deuses.
RITUAL DE PERSÉFONE[REALIZADO EM LUA CRESCENTE.]
Nesse ritual, use incenso de sândalo, olíbano, cássia ou pinho. Será necessário um bastão decorado com fitas coloridas, uma cesta de vime para depositar o bastão, um sino e uma maçã.
Abra o círculo, visualizando-o circundado por um círculo de fogo. Chame pelos quatro ventos para montarem guarda.
Fique de pé diante do altar, voltado para o leste. Erga seus braços em saudação e diga:
Entre os mundos eu ergui este altar.
Fora do tempo, este rito conduz ao antigo caminho,
Onde poderei encontrar Deméter do grande Olimpo,
E conjurar alta magia. Apareça, eu ordeno.
Coloque o bastão decorado na cesta de vime e leve-a para o leste e diga:
Perséfone retorna ao Submundo.
Não pranteie, Mãe Terra,
Pois a Criança Divina do Amor está aqui.
Vire a cesta para o sul e diga
Perséfone retorna ao Submundo
Apesar de a luz enfraquecer,
Ela retornará à Terra.
Vire a cesta para o oeste e diga:
Perséfone retorna ao Submundo.
O frio do inverno se aproxima,
Mas apenas por um breve período.
Termine voltando a cesta para o norte e diga:
Perséfone retorna ao Submundo.
A Terra permanecerá em repouso
Até que a luz de seu Filho Divino
Torne a se fortalecer e brilhe sobre nós.
Posicione a cesta no chão diante do altar. Toque o sino três vezes. Apanhe a adaga ritual com sua mão de poder e a maça com a outra. Diga:
Revele-me seus segredos ocultos
Para que eu possa
Compreender seus Mistérios sagrados.
Corte a maça na horizontal para revelar o pentagrama em seu interior. Contemple este símbolo sagrado por alguns instantes. A seguir, diga:
Na vida está a morte, na morte está a vida.
Tudo deve obedecer à sagrada dança do caldeirão,
Era após era, para morrer e renascer.
Ajuda-me a lembrar que cada início tem um fim
E que cada fim traz um novo início.
Morda um pedaço da maçã. Deixe o restante para posteriormente compartilhar com os passarinhos. Diga:
Sagrada Mãe Deméter,
Conforte-me e proteja-me em meus períodos de dificuldades,
Instrua-me nos Mistérios.
Você e sua filha Perséfone possuem o poder
Para conduzir-me a um novo entendimento.
Feche o círculo e dê por encerrado o ritual.
PERSÉFONE-A RAINHA DO INFERNO.
Veremos nesse mito uma comum e infeliz experiência que inibi a potencialidade da energia feminina. O mito da deusa Perséfone é um arquétipo através do qual todos lidam com ele, consciente ou inconscientemente.
Perséfone, a donzela da primavera, se alegrava nas campinas de Nisa brincando com as ninfas do Oceano; colhiam flores misturando violetas, íris, rosas, jacintos e lírios. Estava na companhia de Atená e de Ártemis, se afastando, foi atraída por um magnífico narciso (Nárkissos). Enquanto o contemplava e já embriagada pelo perfume estupefaciente (nárke) da flor, o solo se abriu a seus pés e Hades, o deus do mundo subterrâneo, apareceu em sua carruagem, puxada por imortais cavalos, tomou-a nos braços e a levou para ser sua noiva. De nada adiantou seus gritos, pois o próprio Zeus avia consentido nesse rapto.
Em sua inocência estava alegre a contemplar a vida quando foi raptada para habitar no Mundo Inferior. O deus Hades, simbolismo aqui do Animus hostil que consuma a flor virginal, o caráter natural do desenvolvimento infantil é obstruído por fenômenos que fogem ao domínio da jovem deusa. Um outro fator é o entorpecimento com o "Nárkissos", possuidor de um perfume venenoso (narcótico), representando a esterilização energética do indivíduo.
Ela estava acompanhada de Atena e Ártemis, são deusas de forte caráter de independência, de se fazer valer por si mesma. Podemos entender como referências de comportamento ( Personas ) de potencialidades a serem incorporada no ego, ou já existente, mas sem condições de manifestarem-se. Porém forças ctônicas lhe aprisionou - em termos da desempenho humano entende-se como experiências de caráter neurótica oriundas do meio. A Persona de Atená e Ártemis não podem ser desenvolvidas devido a forte masculinidade tirânica de Hades, a presença de forças de um meio hostil, tornando-a sujeita a potências do mundo inferior - o inconsciente. Neste caso, para o desenvolvimento da Individuação, há a necessidade do resgate do mundo infernal, transcender o sofrimento inevitável que se passou na inocência primária de estabelecimento da estrutura de personalidade.
Não podemos desconsiderar que Perséfone tornou-se a rainha do mundo infernal, afinal, ela é uma deusa – ciente de seu real valor - não é como uma simples mortal que necessita se auto-afirmar, se fazer valer no mundo. Ela é por si mesma, apenas, devido à violência de Hades, suas potencialidades foram desviadas, porém não foram perdidas. E quantas Perséfone inconscientes de suas potencialidades, não existem por aí; sendo excelentes mães e donas de casa que se desdobram para se fazer valer sob o pátrio poder de seu Hades? Quantas mulheres infernizadas no mundo patriarcal, desconhecem seu desejo? É pena que as que conseguem submergir desse mundo, ao invés de manifestarem seu esplendor, reproduzem a caótica referência de Hades.
A deusa Perséfone necessita ser descoberta não apenas pelas mulheres, os homens necessitam dela para serem mais criativos, sensatos e mesmo mais humanos; mas quando isso inicia-se, as forças da cultura de Hades surgem carregando-o involuntariamente.
O MITO ORIGINAL.
Perséfone é a donzela do Renascimento e da Regeneração identificada com a Lua, a Primavera, as Serpentes e o Mundo Subterrâneo.
Como Deusa Mãe, Demeter engendra a sua filha (Perséfone) junto com a criação simbolizada na Primavera e na Agricultura. Ambas vivem juntas colocando em marcha os ciclos da vida cósmica, vegetal, animal e humana. Depois de educar e iniciar sua filha, Deméter, em sua ausência, assume seu aspecto sombrio de deusa outonal. Neste momento, ela torna-se uma anciã sábia oculta nas raízes das ervas curativas, se refugiando debaixo da terra e dentro de covas, até que o ciclo da vida se complete.
É somente com o retorno de sua filha do Mundo Avernal, e isso acontece na Primavera, é que a Mãe também volta para povoar o mundo e a vida adormecida nasce sobre a terra. As plantas florescem, as árvores dão frutos e os animais procriam. Já os humanos participam deste retorno expressando sentimentos de amor, amizade e solidariedade.
No Mito de Deméter-Perséfone visualizamos o símbolo tardio da Virgem Maria frente a seu filho crucificado (cena encontrada no filme americano “A Paixão de Cristo”), que segue ressonando na consciência das pessoas. Não existe nada mais doloroso que chorar a morte de um filho ou uma filha.
Tanto o nosso mito grego, como o cristianismo exaltam a morte injusta e a dor materna como arquétipo de amor sublime e abnegado. Entretanto, Deméter-Perséfone, nos falam de uma concepção sagrada, onde a vida e a morte fazem parte de um mesmo processo. Ambas não estão dualizadas e não funcionam como irreconciliáveis. A morte natural como a vida é uma experiência de transformação, iluminação e amadurecimento que abarcam dimensões espirituais, psicológicas e culturais das pessoas.
BRUXA.
PORQUE SOU UMA BRUXA
Sou uma bruxa porque Sempre que abro os olhos ao despertar, me emociono por mais um dia para viver, livre e comprometida com as coisas e as causas da Grande Mãe. Neste momento procuro refletir a respeito dos tantos dias que nos foram tirados, por inveja, injúria e cobiça e peço luzes e força a Deusa Mãe para o dia de hoje.
Sou uma bruxa porque ao abrir as janelas e respirar o ar da manhã, agradeço a Deusa pelo dom da vida, e celebro o pai ar pela sua presença em mim.
Sou uma bruxa porque, ao me alimentar, celebro aquele bendito alimento e bendigo todos aqueles que contribuíram com seu trabalho para que o mesmo chegasse à minha mesa.
Sou uma bruxa porque, sempre de alguma forma, renasce o amor em mim, e minha alma agradecida transmite luz.
Sou uma bruxa porque sempre me envolvo e me comprometo a serviço da justiça e da paz no mundo.
Sou uma bruxa porque estou sempre insistindo em abrir as portas do meu coração para transmitir os ensinamentos dos antigos e facilitar o despertar da grande arte nos corações dos que me cercam.
Sou uma bruxa porque estou sempre acendendo um fósforo sem maldizer a escuridão.
Sou uma bruxa porque busco a verdade sem jamais me conformar com a mentira e o subterfúgio.
Sou uma bruxa sempre que renuncio ao egoísmo e procuro ser generosa.
Sou uma bruxa quando sorrio para alguém, mesmo estando muito cansada, pois conheço o valor do sorriso.
Sou uma bruxa quando preparo um chá que vai curar, ou pelo menos amenizar a enxaqueca daquela vizinha chata.
Sou uma bruxa quando tomo um animal em meu colo para lhe amenizar a dor. Quando planto e colho uma erva e agradeço a Gaia por tamanha dádiva.
Sou uma bruxa quando persigo a luz de uma estrela com o olhar e o coração nas trevas que nos circundam. Quando levo a fé nos Deuses por entre linhas, apenas com minhas ações.
Sou uma bruxa quando em rijo, sinto o rio do sangue da vida que escoa nas minhas entranhas. Quando sou fogo que estimula o coito, e água que transforma e modifica cursos.
Sou uma bruxa porque me aconchego no seio sagrado da terra, voltando ao colo sagrado. Quando abro o circulo invocando os ventos do norte, buscando no canal dos antigos o néctar do renascer.
Sou uma bruxa porque, quando falo em liberdade, me sinto águia. Quando falo de sabedoria, me sinto coruja, e, quando falo do belo, me sinto arara.
Sou uma bruxa porque estou sempre atenta ao perfume, que não posso derramar no próximo sem que também me atinja e a lei tríplice se faz em mim.
Sou uma bruxa quando vivencio o sabor do pão partilhado. Quando procuro pedir perdão e recomeçar.
Sou uma bruxa quando me recolho ao silêncio perante um julgamento preconceituoso ou injusto a meu respeito, entrego ao tempo. Único polo óptico da verdade imutável.
Sou bruxa quando desenvolvo em meu ser a humildade de viver e morrer como o grão de trigo, para depois frutificar searas de luz, de tenacidade e esplendor.
Sou uma bruxa porque estou sempre ressurgindo das cinzas como Fênix. E assim, retomar a minha vivência concreta, cujo itinerário principal é a minha Deusa interior, forte, guerreira, translúcida, serena e amorosa a despertar em mim.
ALMA GEMEA.
Preciso de sete ilhas para guardar minha solidão
porque ela é extensa, profunda
e enormemente densa!
Preciso de sete rios para banhar meu corpo,
e meus pés
porque eles estão cheios de cansaço,
de impureza e de desamor.
Preciso de sete mares...
o primeiro, para embalar e enfeitar meus sonhos;
o segundo, para esconder meus segredos
e me ensinar a desvendar meus mistérios;
o terceiro, para me reenergizar,
me purificar, me curar!
O quarto, para me contar todas as histórias,
todas as lendas...
me falar das sereias, das estrelas,
das espumas, das suas conchas,
dos seus corais, das suas ondas,
da sua paz...
o quinto, para me mostrar todas as magias,
todas as alquimias,
todas as fantasias...
o sexto, para transbordar as pessoas de beleza ,
de harmonia, de amor e de alegria;
e finalmente o sétimo, para ser contemplado,
respeitado, amado como
uma das muitas dádivas preciosas do Criador.
Preciso de um oceano para lavar minhas mãos,
meu rosto e meu espírito
e da "Alma gêmea" para juntas
flutuarmos no Infinito!
OUTRA CONCLUSÃO.
Uma outra conclusão sobre esse assunto, é que todo homem de negócio não tem tempo, ou tem medo de um relacionamento, pois todo relacionamento é uma doação. É muito provável que esses homens sejam solitários em seu íntimo e se perguntam o tempo todo onde estará sua Alma Gêmea? E eu, responderia numa simples e singela frase: "O homem que conhece a si mesmo, obtém o Elixir da Vida". Se Alma é sinônimo de Vida, então se dê tempo do auto-conhecimento, pois sua Alma Gêmea está a sua espera e você não a senti por falta de espaço no seu íntimo.
Almas Companheiras: São gêmeos, ou amigos cada um com sua personalidade, tem geralmente intuições com relação ao irmão. São pessoas geralmente que em vidas passadas foram amigas e retornaram como tais. As almas amigas, são aquelas que estão tão próximas a nós que chegamos a dizer "meu irmão". São pessoas tão unidas que chegam até sentir mesmos sentimentos com relação a vida. São companheiros, são sentinelas, nos ajudam nos amam do jeito que somos. Não tentam consertar o modo de vida do outro, mas sim ajudar a resolver seus conflitos mais íntimos. São os verdadeiros amigos. Não foram almas gêmeas no passado, são amigos.
É possível que, duas pessoas que quando iniciam um relacionamento via Internet finalmente se encontrem pessoalmente, pois o físico se torna secundário, sendo até mais verdadeiro, pois se torna mais fácil e menos inibido o conhecimento entre elas, para o amor não há limites, mas sim a coragem e ousadia.
BIBLIOGRAFIA:
O tarô dos Anjos autor: Kinberly Marroney.
ALMA GEMEA.SINÔNIMO DE VIDA.
Quando estiver apto a fazer essa pergunta, faça a si mesmo: "Por quem ou por que você daria a sua vida, ou passaria longas horas trabalhando prazerosamente?"
Essa é uma pergunta delicada, mas veja se essa pessoa faria o mesmo pela sua alma. É uma maneira sutil de encontrar a resposta certa, ela é ou não a minha alma gêmea? Mas, para se obter essa resposta, sinta a pesonalidade da pessoa, sinta o espírito, os desejos, os anseios dessa pessoa.
Russ Michael, autor do livro Como encontrar sua Alma Gêmea, diz : "O conhecimento de
certas leis pode ser utilizado para acelerar o encontro físico com sua Alma Gêmea. A seguinte lei é básica e muito importante, podendo ser utilizada por qualquer um: a energia acompanha o pensamento. Se você não se importa se sua alma gêmea vai aparecer ou não, a própria frieza de sua atitude a mantém afastada, conservando-a a uma distância segura.".
Concluindo, é necessário que você vá a luta. Não espere que orações dos outros façam isso por você. Sua própria energia resulta e concretiza os seus desejos. Você trabalhando nisso, estará gerando Energia, e consequentemente Luz e Calor.
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