sábado, 12 de fevereiro de 2011

O silêncio.


“O erro não dito é um silencioso acerto”

"Me arrependo de coisas que disse, mas jamais do meu slêncio" (Xenócrate)

Pense em alguém que seja poderoso.
Essa pessoa briga e grita como uma galinha ou olha e silencia, como um lobo?
Lobos não gritam.
Eles têm a aura de força e poder.
Observam em silêncio.
Somente os poderosos, sejam lobos, homens ou mulheres, respondem a um ataque verbal com o silêncio.
Além disso, quem evita dizer tudo o que tem vontade, raramente se arrepende por magoar alguém com palavras ásperas e impensadas.
Exatamente por isso, o primeiro e mais óbvio sinal de poder sobre si mesmo é o silêncio em momentos críticos.
Se você está em silêncio, olhando para o problema, mostra que está pensando, sem tempo para debates fúteis.
Se for uma discussão que já deixou o terreno da razão, quem silencia mostra que já venceu, mesmo quando o outro lado insiste em gritar a sua derrota.
Olhe.
Sorria.
Silencie.
Vá em frente.
Lembre-se de que há momentos de falar e há momentos de silenciar.
Escolha qual desses momentos é o correto, mesmo que tenha que se esforçar para isso.
Por alguma razão, provavelmente cultural, somos treinados para a (falsa) idéia de que somos obrigados a responder a todas as perguntas e reagir a todos os ataques.
Não é verdade!
Você responde somente ao que quer responder e reage somente ao que reagir.
Você nem mesmo é obrigado a atender seu telefone pessoal.
Falar é uma escolha, não uma exigência, por mais que assim o pareça.
Se escolher o silêncio verá que, muitas vezes, ele pode ser poderoso.
"Sejamos senhores de nossa língua, para não sermos
escravos de nossas palavras"

Silencio.


Silêncio, preciso de ti neste momento, respirar.
Que já não sobra lugar aonde cair, eu não sei.
Te vejo, tento te alcançar, não posso.
Meu coração não me deixa avançar onde você está.
Não me deixa sonhar.

Oh, menina, diga-me que você cre, só trato de ser forte, não posso mais.
Quero respirar.
Oh, menina, diga-me que não é certo, me sinto sozinho nesse deserto,
Nesse mar, cheio de paz.

O céu escurece, quando não penso em ti.
Minha mente, se confunde quando começa a chover, por cima da minha pele.
Até eu, me ver cair.

Oh, menina, diga-me que você cre, só trato de ser forte, não posso mais.
Quero respirar.
Oh, menina, diga-me que não é certo, me sinto sozinho nesse deserto,
Nesse mar, cheio de paz.

Sinto suas mãos longe daqui, só choro por estar sem ti.
Te sinto perto, cada vez mais perto.
Sinto teus lábios longe daqui, você não vai se livrar de mim.
Se tenho que te seguir até o fim, eu aqui estarei.


Oh, menina, diga-me que você cre, só trato de ser forte, não posso mais.
Quero respirar.
Oh, menina, diga-me que não é certo, me sinto sozinho nesse deserto,
Nesse mar, cheio de paz.
Kudai.