sexta-feira, 5 de março de 2010

Sol.


Eu quero me dirigir até o sol.
Pois o dia começou.
Está dizendo, está dizendo.

Minha alma apenas queria congelar.
Para entrar em colapso e agarrar.
Da espera.

Você sabe que isso importa para mim.
Que eu tenho que me libertar.
Eu estava esperando.

Tudo que eu sinto é minha alma.
Eu nunca desistirei.
Do que eu acredito.

Todas as coisas que você acredita.
São as coisas pelas quais você sangra.
Pode ouvi-las chamar?

E quando o mundo.
Se torna muito para mim.
É quando eu sei que não posso ficar.
Eu estou procurando.
Por minha própria serenidade.
Eu sei que tenho que ir embora.

Eu quero me dirigir até o sol.
Pois o dia começou.
Pode ouvi-lo chamando?
Ele está chamando.
Aisha Jalilah.

Guerreiros Nórdicos.


Odin, que através das runas contas tua história,
Decretando a quem dar a vitória,
Inspiração, sabedoria e glória,
Na vida dos que crêem em tua oratória.

Thor, Deus do trovão,
Habilmente nos dá Tua proteção,
Onde há perigo, a Ti uma oração,
Rapidamente farás Tua intervenção.

Freia, Deusa da magia,
Radiante e bela, a todos contagia,
Embelezando a vida, és toda alegria,
Incandescentes beijos, os corações incendeia,
Amor o sexo, pelo mundo semeia.

Frei, Deus da fertilidade,
Raio de Sol que trás a felicidade,
Enriquecendo a todos, pois grande é sua generosidade,
Irradiando força pelos campos e pela cidade.

Tir, Deus da justica e da guerra,
Incansável guerreiro que o alvo nunca erra,
Rapidamente teus inimigos tombam sobre a terra.

Nerthus, Deusa da Terra e da natureza,
Enriquecendo o mundo com sua beleza,
Reina sobre os campos com grande nobreza,
Trazendo boa sorte, expulsa a pobreza,
Habitando os campos, é boa colheita com certeza,
Universalmente conhecida, tal qual numa correnteza,
Sua bençãos são levadas por toda a natureza.

Njord, Deus da prosperidade e do mar,
Junto ao oceano, Teu sopro vai pelo ar,
Ondas do mar, o Teu nome a cantar,
Rompendo as águas, uma rede vou lançar,
Dando graças a Ti, muitos peixes vou pescar.

Frigg, grande Deusa do lar,
Rainha de Asgard, dos lares a cuidar,
Incansável fiandeira, os destinos a traçar,
Grande sabedoria, mas pouco vai revelar,
Guardiã dos mistérios, só aos justos vai falar.

Sif, esposa de Thor e Deusa da Colheita,
Insulflando abundância, é ceifa perfeita,
Farta cabeleira, de ouro o campo enfeita.

Hella, Deusa da morte e da escuridão,
Em Teu trono estás, em grande solidão,
Longe do Sol, grande vastidão,
Lugar de silêncio, onde os mortos encontrarão,
Aquilo que merecem, eternamente descansarão.

Disires, grande é Vosso poder,
Incansáveis guardiãs de todo o saber,
Senhoras do destino, venham por mim interceder.
Impensável é ficar sem Vossa graça obter,
Rumo ao meu destino me levarão quando eu morrer,
Estão sempre comigo, em meu sangue está Vosso poder,
Senhoras Ancestrais, a vós só tenho o que agradecer.
[D.A]

Deusa Nórdica Hella.


Nos mitos nórdicos-germânicos, Hel era a Rainha dos Mortos e governante do Reino do Submundo Niflheim. Ela recebeu seus domínios do próprio Odin. Niflheim era um mundo tanto de gelo e frio intenso como do fogo vulcânico.Hel era filha de Loki (Deus do mal) e da Gigante Angrboda (mensageira da dor). Seu nome originou a palavra inglesa inferno e tinha uma aparência aterrorizante, com metade do corpo saudável e metade em decomposição, corroída pelas doenças. Hel é irmã de Jörmungandr, a serpente de Midgard, que é tão grande que seus anéis rodeiam a terra e do lobo Fenris, tão imenso, que quando abre a boca, o maxilar inferior toca a terra e o superior roça as estrelas.Para o seu reino de nove moradas iam todos os mortos, exceção feita àqueles que tombavam em combate e que eram levados pelas Valquírias para Valhalla, o castelo do Deus Odin. A mais terrível era Nastrandir, onde eram jogados os que transgrediam as leis morais, principalmente os perjúrios. O Dragão Nidhöggr roía seus cadáveres.
Parte de seus domínios era um local de repouso para bons mortos, enquanto a outra parte era um local de punição para aqueles que foram maus. Os maus ingressam através do rio Ginol, eriçado de espadas, e os bons, pela ponte Guialarbrú.Todo aquele que morresse de doença ou de velhice era conduzido até Hel, que reinava no sombrio subterrâneo, embaixo de uma das três raízes da árvore do mundo (Yggdrasil). Aí tinha por palácio, a Miséria ( Elend ), onde se encontra o salão Eljudner, preparador dos tormentos; por leito a doença ( Keur ); por mesa, a fome ( Hongur ) e, por faca, a sede ( Sultur ). O solado da porta por onde entravam os espíritos, era denominado de “Obstáculo”, e as cortinas de seu salão de “Fardos Resplandecentes”. A Deusa possuía também um cão monstruoso e ensangüentado, chamado de Garm(personificação do lobo Fenris), que guardava a entrada do reino dos Mortos, região dos gelos, das brumas e das trevas. Alguns lhe atribuem quatro olhos.Quendo Baldur, filho de Frigga, foi assassinado por Loki, foi enviado aos infernos de Hel. Todos os Deuses suplicaram a Hel que devolvesse Baldur, porém ela se negou. No entanto, todos mostravam tanta pena que inclusive Hel se comoveu, pois a Deusa é fria, mas não cruel.Outros nomes de Hel era Nehellania, ou Lua Inferior (Lua Nova), uma ligação direta com Nef-Hel ou Niflheim, os nomes de seu reino do Submundo.
Hel era conhecida como Holda ou Bertha e dizia-se que cavalgava com Odin durante a Caçada Selvagem para recolher as almas errantes e leva-las para recuperação em seus reinos, à espera de uma nova encarnação. Tal Caçada Selvagem pode ter ligações com as Valquírias lideradas por Freya em seu aspecto obscuro. O nome da valquíria Brynhild significa “Hel em chamas”. Esta Deusa está associada também a lagos e regatos. Quando nevava, os germânicos diziam que Hel estava virando sua cama de penas. Ela é também a Deusa maternal do lar, do tear e especialmente do cultivo de linho.Bárbara Walker escreveu que a expressão Hella cunni (os parentes de Hel) foi posteriormente deturpada na palavra “arlequim”. Registros conta-nos que, no período medieval, as Hellequins, ou “Damas da Noite”, iam de casa em casa entre as pessoas comuns e recebiam alimento e bebida em troca de desejos de boa sorte. Seja qual for a idéia que a Igreja cristã tinha de Hel, o povo sempre a considerou mais benevolente do que má.
SIMBOLISMO.
Porta, portão, caverna, fendas, são todos simbolismos de terra-útero, que caracterizam, enquanto lugares numinosos, o caminho até a escuridão mítica do mundo inferior. Em seu aspecto negativo, a caverna é o inferno, o reino de Hel, a deusa germânica do Submundo.De maneira característica, a Deusa Hel é a irmã de Midgard, a serpente urobórica do oceano, que cinge o mundo, e também do lobo devorador Fenris, sendo ela também, o abismo escancarado que traga inexoravelmente os seres mortais.
O inferno e o mundo inferior são formas de vaso-ventre terrível e negativo que traz a morte, correspondendo na mesma proporção ao seu aspecto positivo e provedor de vida. A abertura do vaso do destino é o útero, o portão, a garganta que traga para dentro de si e devora, dilacera e mata. Este aspecto voraz, para percepção mitológica, representa a unidade do Feminino que tanto atrai o Masculino como útero voraz, e mata em seu interior o falo para atingir a satisfação e a fecundação, como na qualidade de útero da terra da Grande Deusa, como útero da morte, atrai e absorve todas as criaturas vivas para se satisfazer e se fertilizar. Sendo assim, a volúpia e a sedução que levam ao pecado e à destruição pertencem à Deusa Terrível, o amor e a morte são dois aspectos inerentes a uma e mesma Grande Deusa.
Isso explica o porquê de Hel estar associada tanto à morte como a deusa maternal do lar e do tear. Essa também é a razão pela qual a deusa do amor, da caça e da morte compõe um só grupo no Egito, na Grécia, na Mesopotâmia e no México.Wikepédia.

Nani.A deusa Nórdica.Da Lua.


No início do mundo, Odin e seus irmãos assassinaram o gigante Ymir e criaram os Nove Mundos com o seu corpo. Os mitos narram como grandes discos de fogo saíram de Muspelheim, dando origem ao Sol e à Lua.
Para os nórdicos, a Lua era masculina e o Sol, feminino. Esses corpos celestes não possuíam rotas fixas até que os deuses ordenaram aos elfos-guerreiros, filhos de Ivalde, que construíssem carruagens de puro ouro para puxá-los através dos céus.
O gigante Mundilfore, que cuidava do moinho do Mundo, considerava-se rival de Odin. Mundilfore chamou então suas belas crianças Mani (Lua) e Sol (Sol). Gabava-se de tal forma de suas crianças que os deuses decidiram tomá-las dele. Fizeram com que a garota Sol conduzisse a carruagem do Sol, e o garoto Mani conduziria a da Lua.
O belo Mani cresceu solitário em sua morada na Lua. Uma noite, ele viu duas crianças indo à fonte de Byrgir (”o oculto”), que surgia no poço de Mimir.
Elas foram enviadas por seu pai, Vidfinn, para recolher um balde de néctar-canção. O garoto Hjuki e a menina Bil encheram o balde e o colocaram num bastão penosamente a encosta, Mani os seqüestrou e os levou para sua casa na Lua.
Os nórdicos diziam que as manchas vistas na superfície da Lua eram Hjuki e Bil, com seu balde de água e seu bastão. Os skalds invocavam a menina Bil para que espargisse o mágico néctar-canção sobre seus lábios, para que se tornassem eloqüentes e habilidosos.
Ao deus lunar Mani era atribuído o controle de Nyi (a Lua Crescente) e de Nithi (Lua Minguante).Wikepédia.

Rainha da Terra.


Eu conheço os caminhos escuros e velados.
Eu conheço os mistérios ocultos e irrevelados.
Com minha dança de fogo meu principio é a Destruição.
A mim tudo volta.
A Mim tudo parte.
Eu sou o fogo da Verdade.
Eu sou aquela que se posta.
Ante Rainhas e Reis.
Eu sou a Conselheira.
Sou Métis, a Sabedoria Feminina Primordial.
Sou a Terra-Pedra-Negra.
Sou Ísis Escura cujo mistérios da vida e da morte se encerram em mim.
Eu nasci da morte e Horus é meu filho.
Eu sou a Medusa e a Senhora da Saia de Serpentes.
Eu sou a Senhora das Águas da Criação.
Meu corpo e Todo Cosmos.
Eu habito antes da Existência.
E antes da palavra da Criação.
Eu nasci dos ossos da minha Mãe.
Eu destrui e corpo de minha Mãe e espalhei os Galhos.
Dos Galhos que vibraram nasci.
Minha Mãe é a Terra.
E eu sou Ela.
E eu com Ela.
E eu Vivo Nela.
Movo me antes dos mundos.
Que vos conheceis.
Sou a mestra mais antiga.
Sou a Deusa do Lótus.
Sou a Senhora Branca.
Que governa o Palácio da Lua.
Sou a Deusa Radiante.
Senhora do Sol.
Sou a morada oculta e irrevelada.
Sou o principio da Criação.
E Tudo nasceu de meu Ventre.
Com minha dança sagrada.
Nasci de mim mesma.
Antes da consciência.
Eu a Imanifestada.
Guardo a essência da manifestação.
Sou luz e sol escuridão.
Sou a Deusa da Criação.
Respeitem me sempre.
Porque sou a Poderosa.
E a Mais Antiga.
Sou a acalentadora das dores do parto.
Sou a luz do amor.
Sou o branco da Paz.
E Sou a luz que vem,
ao amanhecer.
E A nascida do céu luminoso.
Sou a Dama da Alvorada.
Sou tudo.
Sou todos.
E tudo é minha Essência.
[D.A]