terça-feira, 19 de janeiro de 2010
MERLIN, O MAGO;
O SENHOR DOS ELEMENTOS.
Mais do que um druida e conselheiro, ele era um mago que tinha controle sobre os elementos da natureza e conhecia a arte de domar os “dragões de serpentes” que habitavam o subsolo através da colocação de menires e dolmens.
A história de Merlin, ainda que antiquíssima, chegou até nós graças à literatura do século XII de Geoffrey de Monmouth, cujo sobrenome era em realidade Arthur. Quando se estuda o mago Merlin, tem-se de colocar dentro do contexto da literatura celta tão apreciada na Idade Média. Não se trata, então, de explicar a vida de uma pessoa concreta, mas de mesclar, sob o nome de Merlin, múltiplas entidades, como por exemplo os druidas e bardos mais destacados da proto-história e da época cristã, junto a semideuses da mitologia, forças naturais e crenças personificadas. Merlin é também a soma dos conhecimentos astrológicos anteriores à idade média. Assim ao mesmo tempo, representa e simboliza a estrela Veja da constelação de Lira, valores alquímicos, paranormais e medicinais que restaram da cultura celta tão reprimida naquela época.
Não se deve duvidar de que a Tradição celta e pré-celta se transmitia oralmente entre alguns eleitos. Assim, logicamente, de geração em geração, as personagens se modernizaram, acumulando as últimas experiências dos bardos e druidas.
Embora Merlin tenha viajado através do tempo, também o fez no espaço, uma vez que sua história é contada na Bretanha, em Gales e na Escócia, sem falar de suas possíveis viagens com sua “casa de cristal”, quando soavam as nove harpas. Vemos aqui que dentro da iniciação celta os sons e as vibrações tinham grande importância. Quando o druida Kulhwec’h se apresentou na corte do rei Arthur, ele teve de provocar o guarda da entrada que lhe proibia a passagem, dizendo que lançaria três gritos que levariam à morte todos que os ouvissem. Não se trataria de uma iniciação parecida ao irrintzina vasco, ao Kiai dos japoneses, ao youc’ahdenn bretão, e inclusive às trombetas de Jericó?
Na cultura pré-celta da Irlanda, o semideus Dagda possuía um poder musical que o harmonizava com os homens, graças à pedra vibratória do destino de Fâl. Dagda conhecia três melodias: uma para fazer chorar, outra para fazer rir, e a terceira para provocar o sono sem que a música fosse monótona ou melancólica. Alguns músicos atuais das regiões celtas alcançam parcialmente efeitos parecidos, e quase sempre à harpa.
A mãe de Merlin conhecia também o valor dos sons. No relato “o canto de Merlin”, que Hersart nos deu a conhecer, sua mãe dizia: “...Fazia três meses e três semanas que dormia no bosque, quando ouvi um pássaro que cantava maravilhosamente e decidi segui-lo. Parecia um espírito encantado. Segui-o até muito longe, que jovem era então! O pássaro cantava cada vez mais perfeitamente e acabei por dormir em um lugar retirado, no qual sonhei que estava junto a um Duz ( espírito maligno do ar ) no círculo das águas de uma fonte. Quem são esses espíritos negros no abismo gelado feitos de carne e ossos? Foi quando nasceu Merlin e me disse: - Não chores, mãe, não te darei nenhum trabalho, mas não chames meu pai – espírito negro -; meu pai está entre o céu e a terra, tão brilhante como a lua no abismo gelado”.
Esse abismo gelado é o Gwenved ( mundo branco dos antepassados dos celtas ) e sem dúvida o Tir na n’Og ( o paraíso da eterna juventude ). Muitas vezes Merlin viajava para lá em um “abismo de luz”, levando os mortos.
O DOMÍNIO DOS DRAGÕES.
Em sua morada no bosque bretão de Boceliande (Broec’hland = terra pantanosa), Merlin esteve com a fada maligna Viviana ( Chwiblian ), mas esta o encerrou no Val sans Retour, no lugar chamado “a torre de ar”. Merlin nunca conseguirá sair dessa torre; agora , é interessante notar que, na simbologia dos quatro elementos, Merlin representa justamente o ar, Viviane a água, Arthur o fogo e Genoveva ( Gwen-hwar ), sua esposa, a terra. No bosque de Broceliande estava também essa “casa de cristal”, no fundo de um pântano, e dentro estava o cavaleiro Lancelot, filho de Ban. Atualmente encontramos, ainda no bosque próximo a Paimpont, a tumba de Merlin ( embora os escoceses considerem que esteja no povoado de Peebles ), e o poço de Baranton, que manava água quente e cujo parapeito era de esmeralda. A esse poço ia Merlin para provocar os elementos, como, por exemplo, para fazer chover. Por volta dos anos 50, a experiência foi feita de novo e com êxito, e se diz que os pescadores de Tregor ( costa bretã ) sabem acalmar tempestades lançando ao mar uma mecha de cabelo do marinheiro mais jovem do barco colocada em um dos seus calçados e orando ao Sol poente. Enquanto o cantor bretão Alain Stivell não vacila em dizer em uma de suas canções: “Celtia, no limite do mundo visível e invisível, faremos chover sobre o mundo abatido”.
O próprio nome de Merlin mudou muito com o tempo e lugares. Assim, nos arquivos, encontramos distintas deformações: Marzin, Marthin, Myrddin, Merszen, e inclusive Melziar, Meller e Melinus. Quando se busca a etimologia do nome se abrem diferentes horizontes. A versão mais corrente deriva da palavra celta marzhenn = maravilhoso, mas há outras hipóteses, entre elas a da sua vinculação como o povo marsi, que viveu na Itália e cuja origem é desconhecida. Esse povo teve uma grande influência na Europa e ainda no século XII se conheciam seus ensinamentos na Inglaterra, entre eles, o de domar serpentes e dragões.
Certamente, trata-se de uma simbologia tipicamente celta: as serpentes e dragões não são mais que a representação das correntes telúricas ( magnetismo subterrâneo que influi nas pessoas e elementos ). Essas correntes interessavam e ao mesmo tempo preocupavam muito os celtas, por recordar a sorte que tiveram seus antepassados, cujas terras se afundaram por culpa desses “dragões” subterrâneos e submarinos. Os celtas não mencionam diretamente o caso da Atlântida, mas de outras terras que desapareceram, como, por exemplo, a cidade de Ys, que afundou no século IV. Ela se situava a 500 m a leste da cidade atual de Douarnenez, na Bretanha, próxima de Plomarc’h. Os pescadores da comarca afirmam que ainda se vêem luzes no fundo do mar naquela zona. As lendas dizem que a cidade de Ys ( do nome Ísis ) era protegida por muralhas e diques e ali viviam os sábios celtas sob o comando do rei Gradlon. Esse rei quis converter-se ao cristianismo, convencido dos argumentos do monge Gwendolé; então sua filha, a princesa Dahu ( ou Ahès ), decidiu destruir a cidade para que os segredos da iniciação celta fossem preservados para sempre. Para conseguir esse objetivo, destruiu vários menires de estabilização terrestre e abriu os diques. A cidade de Ys desapareceu em uma noite com os discípulos de Hermes Trismegisto, assim como a ru-men goulou ( pedra vermelha da sabedoria ).
SANTO AMBRÓSIO FOI MERLIN.
Por estranho que possa parecer, o bardo que mais se assemelhou à figura lendária de Merlin não tinha nem sequer esse nome, mas o de Ambreiz, que logo foi santificado sob o nome de Ambrósio ( derivação do nome celta am-breizhat = apenas bretão ). Foi um bardo que nasceu no ano 475, justo antes das invasões algo-saxãs e normandas, época em que o cristianismo masdeísta ( Masdeísmo: religião antiga dos iranianos < persas e medos > caracterizada pela divinização das forças naturais e pela admissão de dois princípios em luta, Ahura Mazda ( o Bem ) e Arimã ( o Mal ), proveniente do Oriente começou a ter uma grande influência sobre a mentalidade celta acostumada a crenças mais fantásticas e matizadas ( um pouco como se disséssemos que não há unicamente o dia e a noite, o bem e o mal, o corpo e a alma, mas que há a aurora, o dia, o crepúsculo e a noite ).
Esse bardo Ambreiz era nada menos que o irmão do rei Uther-Urien Pentragon, pai do rei Arthur. De fato, se sabe que, antes de estar com Arthur, o mago Merlin foi conselheiro de Uther. A palavra Uther provém do celta urzhier = o que impõe a ordem. Uther e Ambreiz viveram em Glastonbury, na província de Somerset, o que explica sem dúvida a lenda mencionada anteriormente da “casa de cristal”, já que popularmente a palavra Glastonbury pode ser traduzida por pedra de cristal ocultada ( glass-stone-buried ) mas ao mesmo tempo nos faz pensar no graal.
Glastonbury está a 75 km a oeste de Stonehenge, onde há um importante conjunto megalítico, e a 10 km ao sul de Wells ( os poços ). A poucos quilômetros a sul de Glastonbury está o povoado de Othery, cujo nome se relaciona com o rei Uther. A nordeste de Glastonbury, está o povoado chamado Marshfield ( prado de Marzin ou de Merlin ). A distância entre Glastonbury e Marshfield é idêntica à que há entre Stonehenge e Marshfield e a altura do triângulo partindo de Marshfield corta perpendicularmente em seu centro a distância Glastonbury – Stonehenge, o que forma o triângulo isósceles cujo ângulo corresponde ao da pirâmide de Quéops. Os centros das três mediatrizes se cortam em um lugar onde há uma colina e um antigo cruzamento de estradas em forma de estrela.
Essa região nos traz mais surpresas. Se, se traça um triângulo que vai desde essa encruzilhada citada anteriormente e que passa por Glastonbury e Salisbury, obtemos uma zona com maior freqüência de aparições de OVNIs. De 1968 a 1980 se observou uma média de dois OVNIs por semana. “Será a ‘casa de cristal’ de Merlin, ou o pássaro que levou sua mãe ao mundo do Duz?
Na literatura celta se menciona o caso de uma batalha ganha pelo rei Uther, na véspera, apareceu voando em cima das tropas um dragão vermelho. Merlin, que não estranhou o evento, predisse que as tropas alcançariam a vitória no dia seguinte, e ganharam efetivamente. O lugar da batalha tomou o nome de Uther – Pentragon, e ainda podemos ver esse dragão vermelho ( dreigcoc’h ruz ) na bandeira do País de Gales.
Quanto às andanças de Merlin por Glastonbury, se diz que quis transladar para essa cidade o conjunto megalítico de Stonehenge ou revalorizar a latitude de Glastonbury, cujos graus são 51 14’, ou seja, o ângulo da pirâmide de Quéops.
SÃO MARTINHO, DESTRUIDOR DE MEGALITOS.
Em Glastonbury está o “Chalice Well” (poço da copa), que durante muito tempo foi considerado como o local onde o Graal foi depositado no ano 60 por José de Arimatéia, o comerciante de estanho da seita essênica e parente de Jesus. Em Chalice Well, há um poço onde corre água ferruginosa com propriedades curativas. Muito próxima a Glastonbury há também uma colina chamada Cadbury (situada sobre o perímetro do círculo que compreende Glastonbury, Stonehenge e Avesbury Circle) onde há ruínas de um acampamento celta que se pensa ter pertencido às tropas de Arthur.
Já aos sete anos, Merlin sabia como lidar com os “dragões subterrâneos”, se, se levar em conta a lenda que o apresenta no castelo de Vortigern, onde monstros impediam o bom estabelecimento dos alicerces. Zeus e Apolo também tornaram mansos os dragões Pitón e Tifón. Embora Merlin, como todo druida, soubesse manipular as correntes modificando ou captando o humor dos “dragões”, graças principalmente à colocação de megalitos, seu parônimo São Martinho (Nos idiomas célticos, pela regra de mutação das oclusivas, as letras D, TH, Z, ZH têm o mesmo valor, como ocorre ainda com a TH inglesa. Assim Marzin, é equivalente a Marthin.) dedicou-se a tirá-los, como o fez também Carlos Magno. Assim, um bom número de lugares com nomes do tipo Piedrahita, Pierre-Longue, Perlatte (ou seja, que indicavam lugares nos quais se haviam colocado menires ou dolmens) foram literalmente censurados e receberam o nome de “São Martinho de ... “. A cerca de 60 km ao leste de Orense (Espanha), há pântanos pelos quais se diz que estiveram Merlin e os soldados de Arthur e talvez o Graal escondido em alguma gruta, se é que podemos confiar nos documentos que possuíam os monges cistercienses de Alcobaça (Badajoz). Nessa zona de pântanos há quatro lugares chamados São Martinho, e na Espanha há setenta localidades com esse nome, sem contar os montes e vales. Entretanto, uma grande parte se encontra precisamente na Galícia, onde estiveram os Celtas. O lugar mais típico dessa cristianização dos nomes de lugares é sem dúvida o do povoado São Martinho do Pedroso, próximo a Zamora (Espanha), onde deve Ter havido algum megalito. Esse povoado está próximo da fronteira portuguesa e de Bragança (nome com consonância celta) e próximo dos povoados portugueses de São Martinho de Nagueiro e de Pedricos; assim como do povoado espanhol de Brandilanes, cujo nome nos recorda o ermitão irlandês Brandan.
À parte os feitos do bardo Ambreiz, outros detalhes da vida de Merlin, provêm do bardo Taliesin, que esteve com os vênetos quando estes lutaram contra as tropas de Júlio César (recordar as aventuras de Asterix) e outros detalhes provêm do bardo Kaliou, que era bretão.
Assim, sucessivamente, Merlin foi conselheiro de vários reis famosos do Keltved ( império celta ). Esteve presente na morte do rei Gwendoleu (gweun – dolioú = lugares baixos e brancos), do rei Uther e do rei Arthur. Curioso mago, quando pensamos que o papel habitual de um druida era proteger os reis, profetizando-lhes o futuro, curando-os quando estavam enfermos ou eram feridos em combates, e procurando-lhes forças físicas e morais para que fossem invencíveis. Se Merlin houvesse fracassado ao menos em três ocasiões, seu nome não teria sido inscrito na história. Forçosamente, Merlin estava na Terra para desenvolver outro papel que o de um simples curandeiro. Merlin, como o Jeová da Bíblia, não se preocupa diretamente com a sorte dos humanos no sentido que consideram a vida física como um simples degrau para outra vida melhor, por isso acha necessários os castigos e a morte das pessoas que aprecia mas que se desviaram da meta original, ou que atingiram tal nível iniciático em sua vida terrestre que devem morrer para alcançar a vida superior. Assim, depois da batalha de Camlann (Salisbury), onde morreu o rei Arthur, no “caldeiro de Dagda”, para que se curasse e ressuscitasse à vida humana, deixando que o rei Arthur morresse para que pudesse renascer em outro mundo: o de seus antepassados. Arthur não é um simples humano como adragante, que necessita da vida terrena para se realizar, embora, seja como Merlin, um iniciado que está somente de passagem pela Terra. Por isso Merlin leva o rei à ilha de Avalon, (ou de Barnsapple) ao ocidente (occire = morrer) do Keltved, para que renasça no Gwenved. Merlin representa então o papel do “Ankou”, deus maligno que transporta os mortos para algum lugar a oeste das costas célticas. Ainda entre os marinheiros bretões se teme o Ankou. Se diz que vive no oceano e que leva os corpos dos pescadores afogados. O primeiro morto do ano leva seu barco, chamado hag-noz.
Como Merlin, o rei Arthur representa várias entidades e sua iniciação está provada por sua incursão na península de Tombe para destruir o dragão que erodia o subsolo local. Hoje o lugar é nada menos que o Mont Saint Michel, que se transforma em uma ilha quando a maré esta alta, na costa que limita a Normandia com a Bretanha. Como São Jorge, São Miguel era um especialista em vencer dragões. No Mont Saint Michel, cujo aspecto recorda as pirâmides, havia uma cripta com uma Notre Dame sous Terre (Nossa Senhora de debaixo da Terra), o que expressa bem a cristianização de uma observação antiga das qualidades do subsolo desta zona. Ali viviam uma korridwenou (mulheres celtas iniciadas) que guardavam o lugar de sua estabilidade graças aos encantamentos e ritos ao redor dos dolmens e menires da península.
Outra prova da iniciação do rei Arthur é sua vinculação com o cachorro Kaval (Cabala), o que nos leva ao esotérico dos construtores de catedrais e ao mesmo tempo nos recorda a lenda de Santiago, que ia pela Galícia acompanhado de um cachorro. Chegamos, pois, diretamente, a considerações astrológicas, posto que Arthur representa o Arcturus, o Alfa da Ursa Maior, e os esoteristas conhecem muito bem o papel que ocupa o “cachorro” na Via Láctea.
MERLIN, PRECURSOR DO “TOL-DRO”.
Em sua estada com o rei Arthur, Merlin fundou a associação “Tol-dro”, que é nada menos que a Mesa Redonda dos iniciados celtas na busca da vida eterna e do Graal. Será Merlin em pessoa que apresentará Gallad (Gwalc’haved = mineral purificado) aos cavaleiros da Mesa Redonda, para ocupar o último assento disponível na Mesa. De todos os cavaleiros, Galaad foi o único que pôde conhecer o Graal, mas morreu em seguida. Uma vez mais é obra de Merlin. Seus protegidos devem morrer com o último grau de iniciação: o conhecimento do Graal. Não é também o ensinamento do cristianismo: morrer para ressuscitar para outra vida superior? O bardo Herve, no século XI, buscou também esse mundo eterno provando os acordes monódicos e diatônicos de sua harpa. Entretanto, o bardo mais destacado nessa busca foi sem dúvida o ermitão Brandan, que viveu no século VI.
Por causa de uma profecia emitida pelo druida Airde a seu pai chamado Finlogh, Brandan saiu para o mar com 17 companheiros a bordo de um curragh (barco feito de madeira e peles ), em busca de Tir na n’Og ( terra da eterna juventude ). Desde as costas da Irlanda alcançou a Islândia, as Ilhas Jan Mayen, a Galícia, os Açores, as Canárias e nada menos que as Antilhas. Logo regressou para a Irlanda, por não haver encontrado o que buscava. O próprio nome de Brandan é motivo de polêmica, posto que na literatura anterior ao século VI se fala de um tal Bran, e sufixo dan podia ser proveniente da deusa Danan. Por outro lado, se pensa que Brandan é a soma dos nomes de dois marinheiros que navegavam juntos: Bran e Mael Duin.
No século XIII, os druidas buscavam entretanto o Gwenved, posto que em 1220 o bardo Snorri Sturleson falava dele chamando-o Nilfheim, opondo-o ao reino do fogo, o Muspelheim. Encontramos de novo uma clara cristianização dualista: considerar o Gwenved como o Paraíso e o Muspelheim como o inferno.
Mas Merlin e Arthur buscavam outro Gwenved, o da verdadeira origem do homem, o que estava simbolizado dentro do Graal que chamavam de “Per”, representado materialmente por uma esmeralda talhada com 144 cara e que tinha a forma da cúpula hemisférica celestial rodeada dos doze signos zodiacais e simbolizada mais tarde pela Mesa Redonda com os doze Cavaleiros ou a Ceia de Cristo com os doze apóstolos.R.Planeta.
Le Roi Arthur, A Breut.
Le Testamente de Merlin, T Briant & F Guériff.
Santo Graal A Linhagem.
MARIA MADALENA e JESUS CRISTO A verdadeira história do casamento de .
A Linhagem do Santo Graal é uma notável realização na área de pesquisa genealógica. São raros os historiadores familiarizados com fatos tão bombásticos quanto os expostos neste livro, As revelações são absolutamente fascinantes e, sem dúvida, serão apreciadas por muitos como verdadeiros tesouros de iluminismo. Nelas se encontra a história vital daquelas questões fundamentais que ajudaram a reforma ã Igreja Cristã na Europa e nos Estadas das Cruzadas. Talvez algumas pessoas a considerem de forma herética, alguns aspectos deste livro. É direito de qualquer indivíduo acalentar tal visão, uma vez que as exposições inerentes são um tanto alheias à vontade e a tradição ortodoxa. Contudo, permanece o fato de que Chevalier Labhran penetrou as profundezas dos manuscritos disponíveis e dos dados arquivais de qualquer domínio convencional. O conhecimento desvelado resultante é apresentado de maneira muito articulada, interessante e apaixonante. Esta obra traz, uma incrível visão dos séculos de alianças governamentais estratégicas, junto a engodos e intrigas inerentes. Durante cerca de dois mil anos, os destinos de milhões de pessoas tem disso manipulados por personalidades singulares, freqüentemente caprichosas, que pervertem as aspirações espirituais de nossa civilização. Com riqueza de detalhes, o autor removeu as constrições do interesse tendencioso para relatar numerosas história suprimidas de nossa herança. Fazendo isso, ele ressuscita a história politicamente silenciada de uma dinastia real absoluta que a Igreja há muito se esforça por extinguir, para garantir interesses próprios. Agora, nesta nova era de entendimento, que a verdade prevaleça e que a Fênix ressurja mais uma vez. No decorrer das páginas deste livro, são desvelados os mistérios da origem histórica e do ambiente de Jesus cristo, para que sejam compreendidos os fatos de seu casamento e sua paternidade. Esse relato extraordinário da linhagem messiânica é baseado em arquivos suprimidos e da realeza. Laurence Gardner, um genealogista de renome internacional, historiador constitucional e palestrante, agora revela provas documentais a respeito do legado oculto do cristo no ocidente e novas evidências na descoberta do Santo Graal. O autor é um dos Cavaleiros Templários de Santo Antonio, membro da Sociedade dos Antiquários da Escócia: é conhecido na Europa como o Chevalier de Saint Germain e é membro da presidência do Conselho Europeu dos Príncipes, um corpo constitucional estabelecido em 1946, como Historiógrafo Real Jacobino. A medida que avançarem na leitura, muitos leitores estarão pisando em solo novo, mas que já existia antes de ser acarpetado e escondido por aqueles cuja motivação era suprimir a verdade para reter o controle. A Linhagem do Santo Graal não se restringe, porém, a genealogias e histórias de intrigas políticas: suas páginas contêm a chave do Código do Grall essencial: a chave não somente de um mistério histórico, mas também de um modo de vida. Explica como o reino patriarcal do povo foi suplantado pela tirania dogmática e pelo domínio ditatorial da terra. É uma jornada de descobrimento através de eras passadas, com os olhos voltados para o futuro. Somente quando for removido o carpete do disfarce estratégico, teremos sucesso na busca pelo Santo Graal.
Laurence Gardner.
Editora Madras.
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