sábado, 26 de setembro de 2009

SOL E LUA.


- Sim, amada Lua! Nosso amor não tem limite de tempo e espaço! Simplesmente, nasceu para sermos um, parte do outro. E assim seremos, eternamente.
E o Sol e Lua, viviam a plenitude de um verdadeiro amor.
Contudo, Deus criou o mundo e lançou missões para todos. Eis que o Sol estaria incumbido de iluminar o dia; enquanto a Lua, iluminaria a noite. O que seria desta linda história de amor?
Chega o momento da despedida.
- Por que, quis o Senhor separa-nos, amado Sol? – perguntava a Lua, não conseguindo evitar as lágrimas.
- Todos temos uma missão, amada Lua! Penses que brilharás as noites frias e quentes e penetrarás nos corações enamorados! Assim como levarei calor humano e deixarei que a felicidade se faça presente em cada coração que souber apreciar o sentido de meu brilho. Brilho por ti, minha amada! Brilho de amor! – disse o Sol, tentando amenizar a dor de sua amada. A mesma dor que vivenciava, mas diante de tão frágil Lua, necessitava buscar forças para tão triste momento.Cristina Sena.

SOL E LUA.


- Nunca mais nos veremos, meu amado Sol?
- Nunca mais é uma palavra muito forte, amada Lua! Deixemos que o futuro fale por nós, e reivindique o nosso amor.
- Não haverá uma noite em que não estarei pensando em ti, amado Sol!
- Não haverá um dia sequer em que deixarei de pensar em ti, amada Lua!
Uniram-se num forte momento de amor. Algo tão magnânimo! Tão puro!
Eis que o brilho intenso daquele momento mágico espalhou gotículas de amor por toda a terra.
O inevitável aconteceu. O Sol iluminava o dia, enquanto a Lua em sua fragilidade, iluminava a noite. Por vezes mostrando sua tristeza em fases.
O Sol, mesmo diante da dor que sentia, mostrava-se forte, majestoso.
Deus, como a tudo vê, compadeceu para com a dor daquele casal.
Eis que surge o eclipse. O encontro de dois enamorados: Sol e Lua.
- Grande é a misericórdia de Deus que nos concede este sublime encontro, amado Sol!
Cristina Sena.