contos sol e lua

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domingo, 7 de novembro de 2010

Os Filhos de Caim.Lendas Maçônicas .


A lenda Maçônica tem pontos de desacordo, como também de acordo, com a história da Bíblia. Relata que Jeová criou Eva, que o Espírito Lucífero Samael uniu-se a ela, mas que foi expulso por Jeová e forçado a deixá-la antes do nascimento do seu filho Caim, que ficou sendo assim o filho de uma viúva.
Então, Jeová criou Adão, para ser marido de Eva, e dessa união nasceu Abel. Por conseguinte, desde o princípio, tem havido dois tipos de pessoas no mundo. Um, gerado pelo espírito de Lúcifer, Samael e possuidor de uma natureza semi-divina, Por outro lado, Abel, o descendente humano de pais humanos.
Lembremo-nos que, de acordo com a Bíblia, o espírito de Lúcifer apareceu a Eva como uma serpente, um filho da Sabedoria. Caim, de acordo com a lenda maçônica, nasceu desta união com Eva. É relatado, também, que o espírito de Lúcifer abandonou Eva, que tornou-se assim uma viúva e Caim era, portanto, o filho do espírito de Lúcifer, a serpente da Sabedoria e de Eva, a viúva. Todo Iniciado tem, até hoje, o símbolo da serpente em sua fronte e é conhecido por seus companheiros por aquele sinal como um filho da viúva e do espírito de Lúcifer.
Adão e Eva se uniram e geraram um filho, humano como eles, cujo nome era Abel. Jeová, por ser o Deus Lunar, está associado à água, daí ter havido inimizade entre Caim, o Filho do Fogo, e Abel, o Filho da Água. Caim, então, matou Abel e Abel foi substituído por Seth.
Os Filhos de Caim tornaram-se os artesãos do mundo, hábeis no uso do fogo e do metal. O ideal deles era masculino.
Os Filhos de Seth, por outro lado, tornaram-se clérigos, que defendiam um ideal feminino, a Virgem Maria, e que regiam seu povo através da água mágica colocada nas portas de seus templos.
Várias tentativas foram feitas para unir as duas correntes da humanidade e emancipá-las de seus progenitores, Jeová e os espíritos Lucíferos.
Christian Rosenkreuz ficou encarregado dos Filhos de Caim, que procuram a luz do conhecimento no fogo sagrado do Santuário Místico. Da mesma forma que a energia criadora implantada por seu divino antepassado Samael fez com que Caim trabalhasse e criasse, assim também, essa mesma necessidade espiritual induz seus descendentes a elaborar sua própria salvação através do fogo , confeccionando o Dourado Manto Nupcial, que é o "Abre-te-Sésamo" para o Mundo Invisível
Este é o grande Ideal proclamado pela Fraternidade Rosacruz, um Ideal que indica o caminho mais curto para o Novo Céu e a Nova Terra, onde os Filhos de Caim e os Filhos de Seth finalmente serão unidos.Wikepédia.

O que é Maçonaria.


Maçonaria é uma instituição essencialmente filosófica, filantrópica, educativa e progressista.
É filosófica porque em seus atos e cerimônias ela trata da essência, propriedades e efeitos das causas naturais. Investiga as leias da Natureza e relaciona as primeiras bases da moral e da ética pura.
É filantrópica porque não está constituída para obter lucro de nenhuma classe, pelo contrário, suas arrecadações e seus recursos se destinam ao bem estar do gênero humano, sem distinção de nacionalidade, sexo, religião ou raça. Procura conseguir a felicidade dos homens por meio da elevação espiritual e pela tranqüilidade da consciência.
É progressista porque, partindo do princípio da imortalidade do espírito e da crença em um princípio criador regular e infinito, não se aferra a dogmas, prevenções ou superstições e não opõe nenhum obstáculo ao esforço dos seres humanos na busca da verdade, nem reconhece outro limite nessa busca senão a da razão com base na ciência.
Princípios.
A liberdade dos indivíduos e dos grupos humanos, sejam eles instituições, raças ou nações; a igualdade de direitos e obrigações dos seres e grupos sem distinguir a religião, raça ou nacionalidade; a fraternidade de todos os homens, já que somos todos filhos do mesmo Criador e, portanto, irmãos.
Lema.
Ciência, Justiça e Trabalho. Ciência para esclarecer os espíritos e elevá-los; Justiça, para equilibrar e enaltecer as relações humanas; e Trabalho por meio do qual os homens se dignificam e se tornam independentes.
Objetivo.
Seu objetivo é a investigação da verdade, o exame da moral e a prática das virtudes.
A moral é, para a Maçonaria, uma ciência baseada no entendimento humano. É a lei natural e universal que rege todos os seres racionais e livres. É a demonstração científica da consciência. E essa maravilhosa ciência nos ensina nossos deveres e a razão do uso dos nossos direitos. Ao penetrar a moral no mais profundo da nossa alma sentimos o triunfo da Verdade e da Justiça.
Virtude.
A Maçonaria entende que a Virtude é a força que nos impele a fazer o bem em seu mais amplo sentido; é a força que nos impele ao cumprimento de nossos deveres para com a sociedade e para com a nossa família sem interesse pessoal.
Dever.
A Maçonaria resume o Dever do homem assim: "Respeito a Deus, amor ao próximo e dedicação à família". Em verdade, essa é a maior síntese da fraternidade universal.
É religiosa?
Sim, é religiosa porque reconhece a existência de um único princípio criador, regulador, absoluto, supremo e infinito ao qual dá o nome de Grande Arquiteto do Universo; é religiosa porque é uma entidade espiritualista em contraposição ao predomínio do materialismo. Estes fatores, indispensáveis para a interpretação lógica do Universo, formam a base de sustentação e são as grandes diretrizes de toda a ideologia e atividade maçônica.
É uma religião?
A Maçonaria não é uma religião. É uma sociedade que tem por objetivo unir os homens, no sentido mais amplo e elevado do termo e, nesse seu esforço de união dos homens, admite em seu seio pessoas de todos os credos religiosos sem nenhuma distinção. É necessário renunciar a religião a qual se segue?
Não, porque a Maçonaria abriga em seu seio homens de qualquer religião, desde que acreditem em um só Criador. A afirmação de que era necessário renunciar a religião para ser recebido Maçom foi feita e acreditada como verdade, pela perseguição da Inquisição, na Idade Média, com alguns resquícios até os dias atuais, principalmente entre os membros da comunidade Católica mas, ilustres prelados tem pertencido à Ordem Maçônica como, por exemplo, o Cura Hidalgo, Paladino da Liberdade Mexicana; o Padre Calvo, fundador da Maçonaria na América Central; o Arcebispo da Venezuela, Don Ramon Ignácio Mendez; o Padre Diogo Antonio Feijó; Cônegos Luiz vieira, José da Silva de Oliveira Rolin, da Inconfidência Mineira, Frei Miguelino, Frei Caneca e muitos outros. Ilustres foram Maçons?
Filósofos como Voltaire, Goethe e Lessing; músicos como Beethoven, Haydn e Mozart; militares como Frederico, o Grande, Napoleão e Garibaldi; poetas como Byron, Lmartine e Hugo; escritores como Castellar, Mazzini e Espling.
Na América houve. Os libertadores da América foram todos Maçons. Washington nos Estados Unidos; Miranda, o Padre da Liberdade sul-americana; San Martin e O'Higgins, na Argentina; Bolivar, no norte da América do Sul, Marti, em Cuba; Benito Juarez, no México e o Imperador D. Pedro I, no Brasil.
Destaque no Brasil que foram Maçons.
D. Pedro I, José Bonifácio, Gonçalves Lêdo, Luis Álves de Lima e Silva (Duque de Caxias), Deodoro da Fonseca, Floriano Peixoto, Prudente de Morais, Campos Salles, rodrigues Alves, Nilo Peçanha, Hermes da Fonseca, Wenceslau Braz, Washington Luiz, rui Barbosa e muitos outros.
A Maçonaria é eminentemente tolerante e exige dos seus membros a mais ampla tolerância. Respeita as opiniões políticas e crenças religiosas de todos os homens, reconhecendo que todas as religiões e ideais políticos são igualmente respeitáveis, rechaçando toda pretensão de outorgar situações de privilégio a qualquer uma delas em particular.
A Maçonaria combate.
A ignorância, a superstição, o fanatismo, o orgulho, a intemperança, o vício, a discórdia, a dominação e os privilégios.
É uma sociedade secreta?
Não. Pela simples razão de que sua existência é amplamente conhecida. As autoridades de vários países lhe concedem personalidade jurídica. Seus fins são amplamente difundidos em dicionários, enciclopédias, livros de história etc. O único segredo que existe e não se conhece senão por meio do ingresso na instituição, são os meios usado pelos Maçons para se reconhecerem entre si, em qualquer parte do mundo e o modo de interpretar seus símbolos e os ensinamentos neles contidos.
Principais obras da Maçonaria no Brasil.
A Independência, a Abolição da Escravatura e a República. Isto para citar somente os três maiores feitos da nossa história nos quais os Maçons tomara parte ativa. Condições indispensáveis para poder pertencer à Maçonaria.
Crer na existência de um princípio Criador; ser homem livre e de bons costumes; ser consciente de seus deveres para com a Pátria, seus semelhantes e consigo mesmo; ter uma profissão ou ofício lícito e honrado que permita prover as suas necessidades pessoais, de sua família e a sustentação das obras da instituição; ser convidado por um Maçom e aprovado pelos demais.
Que se exige dos Maçons.
Em princípio, tudo aquilo que se exige para o ingresso em qualquer outra instituição: respeito aos seus estatutos e regulamentos, além de acatamento às resoluções da maioria, tomadas de acordo com os seus princípios que as regem os quais, no caso da Maçonaria, são: "amor à Pátria, respeito aos governos legalmente constituídos e às leis do país". Em particular, se exige: a guarda do sigilo dos rituais maçônicos; conduta correta e digna dentro e fora da Maçonaria; dedicação de parte do seu tempo para assistir às reuniões maçônicas; prática da moral, da igualdade e da solidariedade humana e da justiça em toda sua plenitude. Além disso, proíbe terminantemente dentro da instituição, ou em seu nome, as discussões político partidárias ou religiosas sectárias, porque prefere uma ampla base de entendimento evitando que sejam divididos por pequenas questões da vida civil.
Templo Maçônico.
É um lugar onde se reúnem os Maçons periodicamente para praticar as cerimônias ritualísticas que lhe são permitidas, em um ambiente fraternal e propício pra concentrar suas atenções e esforços para melhorar seus caráter e espírito, desenvolvendo seu sentimento de responsabilidade, fazendo-lhes meditar tranqüilamente sobre a missão dos homens na vida e recordando-lhes constantemente os valores eternos cujo cultivo lhes possibilitará acerar-se da Verdade.
Que se obtém sendo Maçom.
A possibilidade de se aperfeiçoar, de se instruir, de se disciplinar, de conviver com pessoas que por suas palavras e obras podem se constituir de exemplos, de encontrar afetos fraternais em qualquer lugar do mundo, de ter a enorme satisfação de haver contribuído, mesmo em pequena parcela, para a obra moral e grandiosa do desenvolvimento humano. A Maçonaria não considera possível o progresso senão com base do respeito à personalidade, à justiça social e a mais estreita solidariedade entre os homens. Ostenta o seu lema "Liberdade, Igualdade e Fraternidade" com a abstenção das bandeiras políticas e religiosas. O segredo maçônico, que de má fé e caluniosamente tem se servido os seus inimigos para fazê-la suspeita entre os espíritos cândidos ou em decadência não é um dogma senão um procedimento, uma garantia, uma defesa necessária e legítima, como inevitavelmente tem sucedido com todo direito e seu dever correlativo, o preceito das reservas maçônicas já tem experimentado sua evolução nos tempo e segundo os países. A Maçonaria não tem preconceito de poderes e nem admite em seu seio pessoa que não tenha um mínimo de cultura que lhes permitam praticar os seus sentimentos e tenham uma profissão ou renda com que possam atender às necessidades dos seus familiares, fazer face às despesas da sociedade e socorros aos necessitados.
É uma organização cristã?
Caso a Maçonaria fosse simplesmente uma instituição cristã, os judeus e os muçulmanos, os hindus e os budistas não poderiam conscientemente fazer parte de sua iluminação. A Maçonaria não é cristã, nem é uma substituta para o cristianismo.
O livro sagrado sobre os altares não precisa ser necessariamente uma bíblia, é apenas uma testemunha silenciosa de uma crença em uma realidade superior. Maçons judeus utilizam o Torah, os muçulmanos o Corão. A Maçonaria não tem nada que ver com a Bíblia; não está baseada na Bíblia, pois, se estivesse, não seria Maçonaria, seria alguma outra coisa. Ocultismo.
A Maçonaria está em busca da Luz. Essa busca leva-nos direto, como você pode ver, à Cabala. Todas as religiões verdadeiramente dogmáticas surgiram da Cabala e retornam a ela; tudo científico e grandioso nos sonhos religiosos dos Iluministas, todas as associações maçônicas devem a ela seus segredos e seus símbolos. Nos ritos modernos encontramos termos e expressões que também são empregados na Maçonaria, na Alvorada Dourada, e outras sociedades ocultistas. Muitos membros possuem uma forte formação ocultista. Existe uma série de ocultistas célebres que foram maçons de boa posição, entre eles: Eliphas Levi, Arthur Edward Waite, Dr. Wynn Westcott, S. L. MacGregor Mathers, Dr. Gerard Encausse, Aleister Crowley, Dr. Theodore Reuss, George Pickingil, Manly P. Hall, Gerald B. Gardner, Alex Sanders, entre outros.
Que a Maçonaria ensina sobre Deus.
O que precisamos dizer para a multidão é: "Adoramos a um deus, mas é um deus adorado sem supertição." A religião maçônica deve ser, por todos os iniciados nos graus mais elevados, mantida na pureza da doutrina luciferiana.
Maçonaria é Satânica?
Absolutamente não. A doutrina do satanismo é apenas uma heresia da igreja cristã; mas a religião pura e verdadeira é a a iluminação de Lúcifer, que é igual a Adonai. LÚCIFER não é um diabo, muito menos “O Diabo”, mas sim o portador da luz. Para os iniciados, não é uma Pessoa, mas uma Força... Ele é a Estrela da Manhã, e desta forma é idêntico por exemplo a figura de Cristo.
mulheres na Maçonaria.
Contrariamente à crença popular, as mulheres também podem ingressar na Maçonaria. No livro de Albert Mackey, Encyclopedia of Masonry, (pg 307), há uma lei da Maçonaria que é conhecida como Lei de Salique. Ela diz que as mulheres não podem se tornar maçons; no entanto, no passado, algumas mulheres foram aceitas. Alguns exemplos são.
A nobre Sra. Aldsworth - por volta de 1735, recebeu o primeiro e o segundo graus na Loja 44, em Doneraile, Irlanda.
Sra. Beaton - morava e recebeu sua iniciação em Norfolk, Inglaterra.
Madame de Xaintrailles - iniciada na Loja Francesa durante o final do século XIX.
Elizabeth St. Leger - iniciada em 1710, aos dezessete anos.
Condessa Barkoczy, da Hungria - foi iniciada na Loja Húngara da Maçonaria.
Existe hoje uma corrente forte para a retomada das mulheres dentro da maçonaria, e na prática isso já acontece em algumas lojas. Em algumas décadas isso deverá ser novamente considerado algo absolutamente normal novamente.
Exemplos de mulheres ocultistas que pertenceram à Maçonaria.
Certamente, podemos citar os casos especiais de Heena Petrovna Blavatsky, Annie Besant, Alice A. Bailey entre outras.F.P.Wikepédia.

O profano iniciante.Maçonaria.


O profano (iniciante) aproxima-se lentamente com os olhos vendados. Ao entrar na loja, o irmão “experto” toca-lhe o peito com a ponta de uma espada. Então, segue o seguinte interrogatório.
O Venerável pergunta: – Vês alguma coisa, senhor?
Resposta do profano é imediata: – Não, senhor.
Venerável prossegue: – Sentes alguma impressão?
Profano: – O contato de um objeto aguçado sobre o peito.
Venerável: – A arma cuja ponta sentes simboliza o remorso que há de perseguir-vos se fordes traidor à associação a que desejais pertencer. O estado de cegueira em que vos achais é o símbolo do mortal que não conhece a estrada da virtude que ides principiar a percorrer. O que quereis de nós, senhor?
Profano: – Ser recebido maçom.
Venerável: – E esse desejo é filho de vosso coração, sem nenhum constrangimento ou sugestão?
Profano: – Sim, senhor.
Venerável: – Previno-vos, senhor, que a nossa ordem exigirá de vós um compromisso solene e terrível... Se vos tornardes maçom, encontrareis em nossos símbolos a terrível realidade do dever.
Depois de submetido a muitas indagações, o profano é conduzido ao altar dos juramentos e ajoelha-se com o joelho esquerdo, pondo a mão direita sobre a constituição e a Bíblia, que devem ter em cima a espada. À mão esquerda, o profano segura o compasso, apoiando-o no lado esquerdo do peito. Daí, todos se levantam e ouvem o seguinte juramento:
Eu, (nome), juro e prometo, de minha livre e espontânea vontade, pela minha honra e pala minha fé, em presença do Supremo Arquiteto do Universo, que é Deus perante esta assembléia de maçons, solene e sinceramente, nunca revelar quaisquer dos mistérios que sempre ocultarei e nunca revelarei qualquer uma das artes secretas, partes ou pontos dos mistérios ocultos da maçonaria que me vão ser confiados, senão a um bom e legítimo irmão ou em loja regularmente constituída, nunca os escrever, gravar, traçar, imprimir ou empregar outros meios pelos quais possa divulgá-los. Juro também ajudar e defender meus irmãos em tudo o que puder e for necessário, e reconhecer como Potência Maçônica regular e legal no Brasil o Grande Oriente do Brasil, ao qual prestarei obediência. Se violar este juramento, seja-me arrancada a língua, o pescoço cortado, e meu corpo enterrado nas areias do mar, onde o fluxo e o refluxo das ondas me mergulhem em perpétuo esquecimento, sendo declarado sacrílego para com Deus, e desonrado para com todos os homens. Amém”.
Em seguida, o neófito é conduzido para uma sala contígua ao templo, onde já se encontram colocadas duas urnas com espírito de vinho aceso. Deitado no chão, sobre um pano preto, deve estar um irmão (maçon), como se estivesse morto, amortalhado com a capa do 1º Experto. Todos os irmãos estarão de pé, sem insígnias, e armados de espada que apontam o neófito. Este é então desvendado pelo Venerável e encontra-se subitamente num ambiente lúgubre, com inúmeras espadas voltadas para ele. E ouve as graves admoestações do Venerável:
Este clarão pálido e lúgubre é o emblema do fogo sombrio que há de alumiar a vingança que preparamos aos covardes que perjuram. Essas espadas, contra vós dirigidas, estão nas mãos de inimigos irrecon-ciliáveis, prontos a embainhá-las no vosso peito se fordes tão infeliz que violeis vosso juramento.
Como bem se expressa o Dr. Boaventura Kloppenburg, temos de ponderar que não estamos lendo alguma peça teatral, nem um documento antigo de sombrias épocas de sangue e vingança, mas o ritual prescrito para iniciação no primeiro grau da maçonaria.
A pergunta que não quer calar: “Pode o cristão submeter-se a um ritual e juramento imbuídos de aspectos explicitamente condenáveis pela Palavra de Deus? Como imaginar até mesmo um pastor diante desse sacramento de iniciação maçônico? Como congregar, sob o mesmo teto, evangélicos, espíritas, muçulmanos, umbandistas, católicos, budistas, entre outros grupos religiosos, em nome de uma entidade divina conhecida pelo título de ‘Grande Arquiteto do Universo’? Será que tais pessoas estão de fato adorando o Deus de Abraão, Isaque e Jacó? Ou seja, o Deus da Bíblia?.
Por exemplo, um cristão indo a um templo hindu para participar de uma cerimônia? Tal cristão poderia presumir que, seguindo os rituais hindus, estaria adorando a Jesus, ainda que participando de uma oração grupal a Vishnu?
Ainda, que os hindus concordem em mudar o nome Vishnu para Grande Arquiteto do Universo. Ainda que façam isso, certos elementos dos rituais da adoração pagã, como, por exemplo, andar ou dançar em círculos, hão de permanecer. Com a substituição do nome “divino”, seria então aceitável ao cristão participar de uma cerimônia de adoração hindu? E se porventura os hindus permitissem ao cristão participar da liturgia, dos rituais e fazer as orações hindus em nome de Jesus, tal adoração tornar-se-ia cristã?
Escrevendo aos irmãos de Corinto, o apóstolo Paulo disse o seguinte:
Antes digo que as coisas que os gentios sacrificam, as sacrificam aos demônios, e não a Deus. E não quero que sejais participantes com os demônios. Não podeis beber o cálice do Senhor e o cálice dos demônios; não podeis ser participantes da mesa do Senhor e da mesa dos demônios. Ou irritaremos o Senhor? Somos nós mais fortes do que ele?” (1Co 10.20-22).
Não vos prendais a um jugo desigual com os infiéis. Pois que sociedade tem a justiça com a injustiça? E que comunhão tem a luz com as trevas? E que consenso há entre Cristo e Belial? Ou que parte tem o fiel com o infiel? E que consenso tem o templo de Deus com os ídolos? Pois vós sois o santuário do Deus vivente, como Deus disse: Neles habitarei, e entre eles andarei; e eu serei o seu Deus e eles serão o meu povo. Pelo que saí do meio deles, e apartai-vos, diz o Senhor. Não toqueis nada imundo, e eu vos receberei” (2Co 6.14-17).
Para abonar essa contestação, devemos antes conhecer alguns segredos dessa entidade tão secreta. Primeiramente, analisaremos vários trechos de livros e manuais da maçonaria, embora muitas obras de sua autoria ainda permaneçam na obscuridade para os de fora. Como referência, tomaremos os livros atuais (nacionais e internacionais), escritos por maçons do mais alto grau, que descrevem o que ocorre dentro das lojas. Ainda que algum maçom negue a autoridade absoluta desse ou daquele autor maçônico, não poderá, no entanto, negar que tais escritos representam a prática e o ensino da maçonaria brasileira e mundial. A análise que faremos será à luz da Bíblia, a única regra de fé e prática dos cristãos evangélicos (2Tm 3.16,17).
P.feita na Wikepédia.