terça-feira, 8 de dezembro de 2009
O Enigma do Sol Negro.
Foi o casamento entre a luz e as trevas que o formou?
Senhor que domina as sombras,
A luz não fere seus olhos,
A mais profunda escuridão não o cega.
Quem é você Deus do Sol Negro?
Ou será que foi o amor entre a lua e sol,
Que te deu a vida?
Hein responda-me! Qual é o seu segredo?
Você é invisível,
Sua face está rodeada pelas suas queridas sombras,
Dizem que você não tem medo,
Você é o pesadelo do pesadelo,
E a esperança da esperança.
Quem é você?
Sol Negro!!
Será que tem sentimentos?
Conhece a tristeza e a alegria?
Ou sua capa de gelo e toda sua frieza,
Não lhe permite?
Não vejo um pingo de sinceridade nas suas palavras,
Ilusões contadas para se ofuscar ainda mais,
Porque precisa disso?
Porque não me diz quem és?
Afinal sou um filho das sombras.
Kanzi Fry.
Tristeza.
Fatores Psicológicos
antes de falarmos sobre a tristeza, precisamos definir os tópicos que distinguem este sen- timento da depressão.
A tristeza é um sentimento intrínseco ao ser humano. Todas as pessoas estão sujeitas a tristeza. É a ausência de satisfação pessoal quando o indivíduo se depara com sua fragilidade. Enquanto a depressão é a raiva e a vingança digerida na pessoa. Na prática, é uma tentativa de devolver para os outros o que existe de pior em si.
A raiva existente na depressão é resultado da total falta de vitalidade e motivação. Existe também uma infantilização, onde o indivíduo induz o ambiente a ampará-lo e dedicar atenção exclusiva a ele. A depressão inibe a coragem de enfrentar os desafios; regride a busca do prazer e contamina o ambiente a sua volta.
A tristeza não chega aos limites citados na situação depressiva. Pelo contrário, é uma ferramenta valiosa para avaliação das metas de vida. Na infância, o modo de encarar a tristeza será definitivo para estabelecer a personalidade adulta.
Infelizmente, na cultura ocidental não valoriza-se os aspectos emotivos. Assim, um indivíduo se desenvolve crendo que a tristeza é um sentimento negativo, que fragiliza e expõe a personalidade. Por exemplo, uma pessoa insatisfeita num âmbito social sente-se triste, mesmo não tendo uma concepção nítida do que é a tristeza. Neste momento cria-se uma dívida com o próprio passado; o elemento sente que poderia ter aproveitado melhor as outras oportunidades que teve, e que agora o fazem um homem fracassado.
O descaso com os valores humanos acabam por expor o homem contemporâneo ao negativismo, e a busca excessiva pelos bens materiais e status social, compensa a carência sentimental, mas por outro lado, contamina e deturpa a noção de humanismo. Neste caso, a tristeza é apenas uma bússola que aponta a área emotiva mais afetada. Porém, outros sentimentos como o medo e a inveja funcionam como um alerta ao modo de vida desumano. A aceitação do fracasso e da fragilidade fica comprometida, já que o indivíduo direciona o motivo dos seus insucessos a outras causas, quando na verdade seriam apenas conseqüências. Portanto, fica claro que existe uma “auto-sabotagem”.
O egoísmo exacerbado, no qual o homem é induzido desde a infância, produz um vazio pessoal. Porém, o bem-estar esta diretamente ligado a satisfação alheia. Se não houver a solidariedade, ou seja, a profunda preocupação com o próximo, o citado “vazio da personalidade” irá expandir-se. A tristeza ocupa este espaço e desmotiva o indivíduo a dar continuidade na busca de qualquer outro valor.
Outro fator que fortemente desencadeia a tristeza é a recusa. A dificuldade em aceitar o “não” torna-se desmotivante e abala a auto-estima. Por outro lado, a rejeição e a incapacidade frente a alguns obstáculos leva a quadros mais sérios e profundos da tristeza.
Várias correntes de discussão psicológica determinam os ganhos secundários do estado de sofrimento. É notório que o indivíduo que sofre, desperta comoção no ambiente, neste caso a atenção dispensada por outros faz com que o indivíduo sinta-se acolhido. Cultivar a tristeza é apenas fazer a manutenção desse estado de atenção e acolhimento despertada, é manter-se afastado e protegido da competitividade e ambição que norteiam a sociedade contemporânea. Mas na maioria das vezes, a solidariedade e o altruísmo são hipócritas, porque a necessidade da auto-superação e status social faz com que o sentimento de comoção seja verdadeiro, mas o apoio sincero é substituído pelo prazer na derrota alheia. Assim, esta afirmação é concretizada pelo fato de que o assistencialismo não supre as carências afetivas; é apenas um retórico inconsciente que absolve a obrigação da solidariedade.
Geralmente os indivíduos que sofrem de tristeza tem como característica básica de personalidade, impor a sua solidão pessoal para todas as pessoas que encontrarem no decorrer de suas vidas; como uma vingança contra seu sentimento que o martiriza. Assim, tornam-se retraídas, ciumentas e possessivas. Na questão sentimental, impõem ao parceiro uma eterna espera pela doação de seu lado afetivo.
Embora muitas vezes sofremos com determinados relacionamentos, sabemos que a perda pode nos custar ainda mais caro. O maior obstáculo para qualquer tipo de mudança é a desconfiança quase que absoluta em nosso potencial, gerando um receio imenso sobre se conseguiremos construir algo; se os ventos estarão ou não a nosso favor; se o destino ainda poderá nos reservar um mínimo de satisfação perante todo o pesadelo diário em que muitas pessoas vivem.
A face da tristeza.
Quando uma pessoa está triste, percebe-se um certo alongamento na face como se estivesse sendo puxada para baixo. A cabeça pode inclinar-se um pouco em um dos ombros. Além disso, geralmente a pessoa tem o rosto pálido e sem cor. Surgem também rugas horizontais na testa. Os cantos interiores das sobrancelhas se erguem, e as pálpebras superiores podem se abaixar. Unida a esse conjunto, a boca tem os seus cantos levemente caídos. Quando o queixo se eleva fica ainda mais marcante a descida da boca.Wikepédia.
Saudade.
A palavra Saudade traz em si, diversos significados que podem ser interpretados de acordo com o contexto onde é aplicado. Sua origem encontra-se no Latim, Solitate, e se pesquisada, descobriremos que a conotação contemporânea distanciou-se da original. Saudade não mais se refere ao sentimento de solidão preservado em variações de línguas românicas como o espanhol: soledad e soledat.
Sobre a saudade, podemos encontrar definições como “Sentimento mais ou menos melancólico de ausência, ligado pela memória à situações de privação da presença de alguém ou de algo, de afastamento de um lugar ou de uma coisa, ou à ausência de certas experiências e determinados prazeres já vividos e considerados pela pessoa em causa como um bem desejável”; ou “Lembrança nostálgica e, ao mesmo tempo, suave, de pessoa ou coisa distante ou extinta. Pesar pela ausência de alguém que nos é querido”. Como sinônimos, encontramos Lembrança e Nostalgia.
Em 30 de janeiro celebra-se o “Dia da Saudade”. Na gramática Saudade é substantivo abstrato, tão abstrato que só existe na língua portuguesa. Os outros idiomas têm dificuldade em traduzi-la ou atribuir-lhe um significado preciso: Te extraño (castelhano), J’ai regret (francês) e Ich vermisse dish (alemão). No idioma inglês encontramos várias tentativas: homesickness (equivalente a saudade de casa ou do país), longing e to miss (sentir falta de uma pessoa), e nostalgia (nostalgia do passado, da infância). Mas todas essas expressões estrangeiras não definem o que sentimos. São apenas tentativas de determinar esse sentimento que nós mesmos não sabemos exatamente o que é. Não é só um obstáculo ou uma incompatibilidade da linguagem, mas é principalmente uma característica cultural daqueles que falam a língua portuguesa.
Saudade não tem cor, mas pode ter cheiro. Não podemos ver nem tocar, mas sabemos o quanto é grande. Pode ser o sentimento que alimenta um relacionamento amoroso ou apenas o que sobra dele. Pode ser uma ausência suave ou um tipo de solidão. Pode ser uma recordação daquele momento e daquela pessoa, que um dia, mesmo sabendo ser impossível, ousamos querer reviver e rever. É a dor de quem encontrou e nunca mais encontrará, de quem sentiu e nunca mais voltará a sentir. A saudade se combina com outros sentimentos e procria-se. A soma da saudade com a solidão é igual a Dor. O resultado da saudade com a Esperança é a Motivação.
Saudade é uma só, em diferentes palavras. É comum encontrá-la grafada nas lápides em alusão a dor da ausência provocada pela morte. Mas na Literatura e na Música é um tema crônico. É quem arquiteta a estrofe e conduz o tom. Não importa o gênero literário ou o estilo musical, não importa o autor, a época ou a situação.
Casimiro de Abreu versificou sua saudade da infância: “Oh! que saudades que eu tenho / Da aurora da minha vida / Da minha infância querida / Que os anos não trazem mais!”. Álvares de Azevedo antecipou a saudade mortal: “Se eu morresse amanhã, viria ao menos / Fechar meus olhos minha triste irmã / Minha mãe de saudades morreria / Se eu morresse amanhã!”. A poetisa portuguesa, Florbela Espanca, também registrou sua saudade: “E a esta hora tudo em mim revive / Saudades de saudades que não tenho… / Sonhos que são os sonhos dos que eu tive…”.
O Rock brasileiro transformou a saudade numa de suas bandeiras. Renato Russo cantou: “nessa saudade que eu sinto / De tudo que eu ainda não vi”. Ainda nas canções de Renato: “dos nossos planos é que tenho mais saudade”. Entre o Rock e a MPB, Cazuza, declarou: “Saudade do que nunca vai voltar / E dos amigos que se foram / Eu hoje estou com saudade”. Tom Jobim e Vinícius de Moraes compuseram: “Chega de saudade / A realidade é que sem ela não há paz…”.
Saudade é um registro fiel do passado. É a prova incontestável de tudo que vivemos e ficou impresso na alma. Ao confessarmos uma saudade, na verdade, estamos nos vangloriando de que, ao menos uma vez na vida, conhecemos pessoas e vivemos situações que foram boas, e serão eternas em nossa alma. Nutri-la, é alimentar o espírito e a própria existência.
Se há tantas e, ao mesmo tempo, tão imprecisas definições de saudade, resta-nos apenas cultivá-la e alimentá-la com pensamentos, músicas, perfumes, fotografias, lugares, fins de tarde e madrugadas. Saibamos viver plenamente o presente, pois ele será a saudosa lembrança de amanhã.Wikepédia.
Unheilig.
Unheilig é uma banda alemã de industrial rock / gothic rock fundada em 1999.
E composta principalmente de Der Graf , que é o frontman da banda, de Licky e de Henning Verlage que aprensetam-se com ele ao vivo.
Ocasionalmente toca com outras bandas como o Eisbrecher ou o Staubkind, anunciou para 2010 uma turnê com o Diary of Dreams e o Zeromancer.
No ano de 2000, com o lançamento do single “Sage Ja!”, a banda alcançou certa popularidade nas boates alemãs, o que antecedeu o debut “Phosphor” em 2001, que possuía, além da sonoridade de clube, algumas composições mais obscuras.
A inovação aumenta com “Das Zweite Gebot”, no qual as músicas ganham maior desenvolvimento e mais elementos do rock, de igual forma. Para promover o álbum, o grupo faz uma turnê em 11 cidades européias e, já contando com certa popularidade, introduz um elemento curioso para o lançamento de EPs: propõem a votação no site para que os fãs escolham, do último álbum, as melhores faixas que ganharão versão especial no próximo EP da banda. Para cada álbum, portanto, há um EP com algumas faixas novas e versões especiais de outras. “Schutzengel EP” foi o primeiro do gênero, votado pelos fãs.
Simultaneamente ao lançamento de “Zelluloid” em 2004 a banda faz outra turnê européia durante a qual é ainda mais bem recebida. “Zelluloid” não é apenas um álbum com composições mais agressivas, quando não profundas, mas a “democracia” que a banda outorga aos fãs ao deixa-los escolher o conteúdo do próximo EP parece ter atraído novos ouvintes de igual forma. Tal popularidade é corroborada pelo lançamento do primeiro DVD da banda em 2005, chamado “Kopfkino”, concomitante às primeiras apresentações na Rússia e na Espanha.
Após o fim da turnê já tinha próxima sua conclusão o álbum “Moderne Zeiten”, que é lançado em janeiro de 2006, cuja edição limitada esgotou rapidamente. É com esse mesmo álbum que a banda atinge patamares maiores dentro do cenário alternativo europeu tocando no Wacken Open Air e no Amphi Festival, também apresentando-se no Mera Luna em colaboração com o Project Pitchfork, o que veio a gerar o single “Ich Will Leben”. Isso gerou uma pequena tour com a banda durante a segunda parte de 2006.
Durante o ano de 2007 a banda faz poucas aparições concentrando-se no álbum “Puppenspiel” que viria a ser lançado no início de 2008. Lançado então, com boa aceitação por parte do público [o álbum figurou em 13º lugar na colocação oficial do país], a banda toca em festivais de grande porte da cena alternativa como o M’era Luna, Zita-Rock ou a WGT, sendo lançado, após então, o segundo DVD da banda “Vorhang Auf!” cuja boa parte do conteúdo contém performances do então recém-lançado álbum.
No início de 2009 os álbums anteriores da banda “Phosphor”, “Das Zweite Gebot” e “Frohes Fest” são re-editados, ganhando nova arte nos booklets e a devida remasterização. Em meados de 2009, Der Graf anuncia um novo álbum para o início de 2010 intitulado “Große Freiheit”, tendo já tocado na segunda parte de 2009 as músicas “Für Immer” e “Unter Deiner Flagge” como pré-amostras do que está prometendo para o novo álbum.
O estilo da banda não é algo que possa ser definido num rótulo, talvez em várias. É certo, contudo, que possuem um estilo próprio e fazem o devido uso do mesmo. A banda intercala músicas de certa doçura e atmosfera mais leve, dando maior prioridade ao sintetizador e a uma guitarra mais modesta, passando por um industrial-rock respeitável em outras, chegando até baladas de discoteca dançáveis. As letras são simples, no tocante à compreensão, mas possuem a candidez ou a mensagem necessária. Mister frisar, por último, que cada álbum tem sua própria temática.
***CONHECI ESSA E OUTRAS BANDAS,E UM POUCO DO MUNDO GÓTICO.Através de uma pessoa linda,Gótico.O amigo o irmão.Que admiro e respeito.O identifico como Enigma***[J]***.
O que entendo em ser Gótico É.Pessoa que possui uma capacidade artística e/ou cultural mais ampla que a normal. Conseguem perceber beleza e poesia em coisas que a maioria das pessoas acha sinistra ou soturna. Não tem uma admiração, por assim dizer, pela morte, e sim a Vêem como algo que lhes faz perceber que a vida tem fim, é finita. Que há um algo de beleza e poesia na tristeza e na melancolia.
São em geral pessoas muito cultas, que escrevem inúmeros textos e poesias conhecendo muito sobre literatura, música, religião, ocultismo, história, mitologia entre inúmeras outras áreas do conhecimento.
Possuem um gosto musical normalmente refinado que incluí musica clássica, canto lírico, óperas, musica celta, new age, medieval e muitas outras.
Dentro do gótico há subdivisões razoavelmente aceitas e outras polémicas:
Tradicional Goth/ darkwaver, Deathrocker, Rivethead, Cybergoth, Kinder Goth ou Baby Goth, Victoriam Goth, Uber Goth e Medieval Goth.
Nem todos concordam com essas subdivisões mas foram as com melhor descrição que encontrei para ilustrar que elas existem.
Em nada se assemelham a imagem passada pela mídia, como sempre totalmente desinformada, de pessoas melancólicas,vestidas de preto, com maquiagem pesada e pensando na morte em em suicídio o tempo todo. Descrição que está mais para os Posers.
Que, para quem não sabe, Poser é aquele que quer fazer parte de uma "tribo" ou grupo sem conhecer nada ou quase nada e restringe-se a imitar modelos estúpidos vistos na mídia achando que isso lhes renderá aceitação por parte do grupo. Muitas vezes imitam apenas, e péssimamente, o modo de se vestir e alardeiam pertencer ao grupo.
Há também uma tendência das pessoas de mentalidade não sábias. de considerar gótico qualquer um que seja estranho, vestido de preto e com maquilagem pesada. Muitos góticos muitas vezes nem usam maquilagem e se vestem pouco de preto no dia a dia.
SER GÓTICO NÃO É SIMPLESMENTE SE VESTIR DE PRETO, USAR MAQUILAGEM PESADA E FICAR PENSANDO EM MORTE!Aisha Jalilah.
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