segunda-feira, 21 de julho de 2014
Cura da alma Bruno J. Gimenes
No século XXI, as pessoas começaram a perceber que as nossas doenças não são só do corpo. Definitivamente, nós estamos nos atentando para este fato por nós mesmos. Não é nenhum cientista ou guru, ou xamã ou espiritualista ou médium que está nos dizendo isso. Por nós próprios estamos vendo que as doenças estão associadas à alma. E a alma é o que? Há muitas definições, mas quando nós começamos a perceber que as dores, as doenças e os problemas estão associados a um campo de energia, a um estado mental, emocional, psicológico e espiritual, a um estado de consciência, nós começamos a entender a relação: se estou feliz vem saúde; se estou triste ou chateado vem doença.
E se eu continuo me mantendo num estado angustiado, triste, depressivo, pessimista, vem doença, as coisas trancam. Agora se eu começo a melhorar, a encontrar alegria, se volto a me relacionar com outras pessoas, dar risada, contar piada, ver crianças bonitas ou me divertir mais, eu me curo. Já está mais do que associada essa relação, está mais do que entendido que nós temos uma alma, uma consciência.
Se você já segue o Luz da Serra, você sabe o quanto nós damos importância às questões da sua alma, do seu espírito, da sua essência. Este corpo que você está vendo aqui ou o corpo que você vê quando se olha no espelho, ele é um corpo de carne que acopla nele, que magnetiza nele um corpo de energia, é o que Paulo de Tarso chamava de "corpo de luz", é o que os gregos chamavam de "psicossoma" e os egípcios chamavam de "nefesh". Nós estamos falando de uma consciência que está em nós. Essa consciência se relaciona com o que nós somos e essa consciência é o que nós somos! Então, daí a diferença.
O que acontece?
Quando alguém me chama pelo nome numa fila e eu vou lá assinar, está escrito lá "Bruno José Gimenes". Quando olho minha identidade,está lá, quando entro com uma senha na internet está lá. Aí eu começo a achar que eu sou quem? O Bruno José Gimenes. Calma, vou lhe explicar, não ache que estou louco, não! Eu sou o Bruno José Gimenes, embora, na verdade, o certo é dizer que eu "estou" Bruno José Gimenes. A minha estrutura física é a carapaça, é o veículo que a minha consciência precisa para viver nessa Terra. Quando eu morrer não é o Bruno José Gimenes ou a identidade dele, o corpo dele vai morrer, mas a consciência que hoje apelidaram de Bruno José Gimenes não vai morrer.
E é essa consciência que nós chamamos de "alma" e esta alma é um campo de energia. Esse campo de energia tem algumas particularidades e é por isso que a cura deve atuar na alma, porque a doença vem da alma. Quando você pensa, sente, age, interage, você cria estados energéticos. Esses estados energéticos são baseados no que você pensa e no que você sente. Você pensa coisas boas e sente coisas boas. Se você pensa medo, sente medo. Se você pensa angústia, sente angústia. Se você pensa em escassez, você sente escassez. E você traz todo esse pensamento e sentimento para a sua energia. Quem reage primeiro não é o seu corpo, quem reage primeiro é a sua aura.
Aura
A aura é o campo de energia da alma. E a aura dilata e se expande de acordo com os seus estados emocionais. Então, quanto mais feliz, tranquilo, altivo e confiante você estiver, nós sentimos que a aura se expande e ela fica mais leve. Quanto mais medo, mais interação ruim com a vida, sentimento ruim, mais a aura se contrai, assim como o músculo que vai atrofiando. E com o nosso campo de energia atrofiado, os campos de energia da Terra, do Sol e da natureza não passam mais por ele, assim as doenças começam a surgir. E é por isso que quanto mais os pensamentos de medo, mágoa, raiva, tristeza, ansiedade forem recorrentes, pior será para o seu corpo, porque a sua aura fica intoxicada com o padrão energético. E uma vez que ela fica intoxicada, ela transfere este padrão para o corpo.
A cura da alma é o passo essencial da cura do corpo, da cura da vida. A cura da alma é a ação que nós devemos tomar diariamente. E curar a alma dá trabalho, mas é mais simples, mais fácil de começar do que parece. Você pode começar com uma boa oração, você pode começar com boas piadas. Eu tenho livros de piadas, às vezes, eu estou sem paciência para a vida, eu abro o livro e enquanto eu não consigo dar risada, eu não paro. É uma terapia. Você pode usar áudios de meditação. No próprio Luz da Serra, nós temos tantos áudios de meditação. Você pode se instruir e fazer cursos, quantas vezes eu já convidei você para alguns cursos que nós fazemos, alguns pagos e outros gratuitos, você tem todas as ferramentas para evoluir. E você tem a responsabilidade nas suas mãos.
Se você não está feliz, se você está doente, se você está com muitos problemas de saúde, isso indica que a sua alma não está bem. E por favor, trate a alma enquanto seu médico trata o seu corpo! Não dá só para a gente tratar o corpo físico, assim como em muitos casos, a pessoa está com febre e não adianta só rezar, ela vai precisar tomar um antitérmico, ela vai precisar tomar um remédio. Então, nós precisamos associar a medicina da alma com a medicina do corpo físico para encontrar uma saúde integral.
A Cura é na Alma
Se você tratar somente o corpo físico, você vai esquecer do que é mais importante, que é a matriz, que é a origem de tudo, que é de onde você veio, que é o seu espírito e ele manipula tanto a sua doença quanto a sua cura. Este é o maior exemplo de que o Livre-Arbítrio está nas nossas mãos. O que o livre arbítrio diz? Se você agir certinho, direitinho, você se cura. Agora se você despertar para o dia reclamando, se lamentando, xingando e criticando é essa carga tóxica que você traz para o seu corpo. E uma vez que você traz isso para o seu corpo, aí a chance de você passar mal em todas as áreas é muito grande.
Então, antes da gente limpar o nosso corpo, antes da gente fazer qualquer prática, seja na área médica ou educação física, o que for, nós precisamos nos lembrar que nós somos pessoas que pensam, sentem, agem, emocionam-se e é nessa base espiritual que nós do Luz da Serra acreditamos. A gente acredita que quando você encontra e realiza a missão da sua alma, você simplesmente se ilumina. Patrícia Cândido, eu e toda minha equipe acreditamos que a consciência espiritual é o caminho para a cura da alma, para você viver melhor.
E muitas pessoas perguntam: mas o que é essa tal de consciência espiritual? É você começar a saber que você é um espírito, que esse espírito está dentro de um corpo e que você tem que cuidar dos dois, mas que a vida não só o que os olhos físicos podem ver, que pensamentos elevam ou prejudicam as coisas de acordo com a sua sintonia, que emoções têm muito mais poder do que parece, que o que você faz para o outro sempre gera consequências, de modo que se você faz coisas boas, gera consequências boas.
Viver de forma espiritual é saber que nada passa ileso neste mundo e que você pode fazer a diferença sim. E o caminho não acaba com o final da vida física e também não é o começo com o começo da vida física, a alma é imortal. E isso eu falo independente de religiões, mesmo porque se você olhar todas as religiões falavam disso: todas, sem exceção.
A Conexão entre Almas e Corações .. Anderson Coutinho
Existe um momento em que, desapercebidamente, paramos nossos afazeres e nossos olhos (as janelas da alma) se fixam em um ponto qualquer. É o momento em que os pensamentos assumem o controle e nossa mente começa a desenhar diante dos olhos a lembrança de fatos, lugares, circunstâncias ou pessoas. Às vezes, essa lembrança cria em nós temores, outras vezes nos induz a sorrir discretamente, e em outras, somos tomados por uma estranha “saudade do que ainda não foi”. A alma - que possui o registro de tudo o que somos pelas sucessivas vidas de forma aglutinada neste corpo - então, começa a assumir o controle. Esse momento que nos remete da dureza do presente para a suavidade de um passado gracioso, sorrateiramente, começa a nos transportar para uma espécie de futuro de possibilidades, onde nossos pensamentos viajam por cenas como aquelas dos filmes em que a câmera se fixa no olhar do personagem enquanto, em segundo plano, ele vive as experiências mágicas das conexões com o outro – seja do que foi, ou do que gostaria que fosse.
Quantas não são as vezes em que nos conectamos com o outro sem nem ao menos percebermos que estamos “on line” no pensamento? Falamos mentalmente com as pessoas, proferimos discursos belíssimos no pensamento, fazemos declarações de ódio ou de amor (prefiro as de amor) supondo como seria se aquelas palavras fossem ouvidas pelo outro, ensaiamos a confabulação mais intensa simulando como seria se tudo aquilo fosse dito, ou melhor, se tudo aquilo fosse ouvido pelo outro, sem nos darmos conta que, de algum modo, e por algum motivo inalcançável à inteligência dos céticos, o outro recebe aquela mensagem na alma.
As almas mais sensíveis sabem: a sonoridade das palavras é apenas um elemento coadjuvante. O coração sente. O ódio ou o amor que envolve as criaturas (e eu prefiro o amor) se faz entender pela sua simples existência. Você já se deparou consigo mesmo(a) exercitando discursos que nunca conseguiram ser reproduzidos “na hora H” com a fidelidade das palavras ditas na “preparação”? Mas você já se deu conta que muitas vezes não é necessário que nada seja reproduzido porque a mensagem inicial foi assimilada mesmo quando você pensou estar só com seus pensamentos ensaiando o momento? O fato é que dependendo “do que” e “para quem”, as palavras do “ensaio” já foram percebidas e recebidas pelo destinatário com uma clareza que só perde para os discursos mais eloquentes e objetivos.
No momento em que nossos olhos se fixam naquele ponto qualquer e nossa mente começa a desenhar enredos de passado, presente e futuro, nossa energia emite ao universo o maior de todos os chamados: o da alma, que sem explicação aparente, ou motivo humanamente justificável dentro dos convencionalismos sociais, faz ecoar pelo cosmo os silenciosos gritos de dor ou de amor (e eu prefiro os de amor) que não conhecem distâncias, e muito menos barreiras físicas, e sempre, invariavelmente e independentemente de qualquer nível de crença, chegam até o outro.
Coração conversa com coração. A verbalização é apenas o aval para o gesto de repudio ou de aconchego (e eu prefiro o aconchego) que por um motivo “misteriosamente óbvio” faz com que você “pré-viva” todas as emoções daquele contato, antes mesmo que ele aconteça de fato. E se vai acontecer ou não, pouco importa – embora importe. Mas o que faz mesmo a diferença é saber que quando você se conecta ao coração do outro, olhar no olho e se fazer ouvir com a voz, é apenas uma forma de registrar na história aquilo que os corações já sentiram, seja um manifesto de violência ou de amor (e eu prefiro os de amor).
As almas se conhecem e conversam entre si. E aquilo que você emite, invariavelmente chegará ao outro. Um tapa na face, ou um abraço interminável, são apenas formas de nos certificarmos conscientemente de algo que no plano astral, já se manifestou. Sua violência tresloucada ou sua inexplicável sensação de simpatia vai envolver o outro. Talvez ele tenha menos sensibilidade para perceber, talvez tenha mais, mas independente disso, o espírito sempre saberá perceber aquilo que as palavras não conseguirem – ou não puderem – verbalizar.
Eis o mistério mais belo dos encontros e reencontros: quem os vive, os sente, sem precisarem de “provas”.
Almas Perdidas . Nadya Prem
Alma é a denominação dada ao espirito encarnado. Termo derivado do latim ânima, que significa "o que anima" .
A alma dá sentido à vida e determina o caminho que percorreremos.
Para se manifestar, o espírito se reveste de vários corpos. Em cada dimensão ele apresenta um corpo energético característico. Na vida terrena, o espírito é envolvido por uma camada fluídica bastante densa, que acaba por ocultar a sua essência, a ponto do ser se sentir desconectado de sua condição espiritual.
Nesse estado, o homem-espírito passa a ser uma alma. Um espírito animado num corpo humano. Os sentidos mais sutis se tornam obscurecidos, por toda essa pesada crosta que o envolve.
À medida que vai se desenvolvendo dentro dos moldes terrenos, a alma passa a vivenciar com mais intensidade a vida material. Há um "aterramento", a alma cria raízes, como numa árvore.
A ligação do espírito com a matéria proporciona experiências singulares, que sem a encarnação, não seria possível vivenciar.
Assim como a árvore, o homem-espírito, além de suas raízes, desenvolve seus ramos e sua copa, que se abrem aos céus e o conectam com sua essência espiritual.
A alma cresce, floresce, frutifica e espalha suas sementes pelo terreno fértil.
Então, é necessário que a alma tenha raízes e copa, que seja como uma árvore. E todo o processo acontece... Conectado a natureza e a espiritualidade, com a terra e com o céu.
Quando o homem-espírito está em harmonia com sua natureza humana e sua essência espiritual, ele se torna forte e tem uma vida saudável em todos os âmbitos.
Relacionamentos pacíficos, nutridos por sentimentos elevados, mente e emoções equilibrados. Há discernimento, as atitudes são conscientes e a sensação é de plenitude.
Porém, sem essa integração, o ser começa a adoecer.
A energia que deve fluir entre as dimensões física e espiritual, fica estagnada e provoca desequilíbrios de toda espécie.
A falta de conexão com a natureza, provoca no homem o descompasso em seu corpo físico. O corpo tem seu metabolismo e seu equilíbrio dinâmico alterados.
A falta de conexão com a essência espiritual, tornam o ser egoísta. Sua mente fica presa às armadilhas que ela própria cria. Falta o alimento espiritual. Pensamentos negativos, impulsionados pelos venenos mentais, sofrimento mental.
Perde-se aos poucos o contato efetivo com a alma que é responsável por impulsionar, movimentar e fazer fluir a energia no ser animado, mantendo-o em harmonia.
Constrói-se uma imagem pessoal para o ser, que passa a se identificar por "eu", o ego. A vida é um aprendizado, através do qual o ser, em sua relação consigo mesmo, ruma em direção ao autoconhecimento, que se deflagra na vivencia dual entre o "eu" e o "outro".
O ser encarnado experimenta o conflito da dualidade. Porém, o homem-espírito, quando se deixa levar pelas artimanhas do "eu" e age sob o domínio do "eu quero", acaba por se perder pelo caminho.
Tem-se, então, a alma perdida.
A falta de integração com a alma provoca uma lacuna, que o "eu" não sabe como preencher. É um vazio interior que traz sofrimento e falta de direcionamento.
No intuito de reprimir a dor que sente, o ser passa a buscar algo que possa lhe trazer prazer e preenchimento. No entanto, por ignorância, em vez de buscar a completude interior, ele se deixa dominar pelas vontades do ego, que apenas conhece o mundo concreto dos desejos.
Na relação a dois, procura acalmar sua necessidade de dar sentido a vida e preencher o vazio. No vínculo de dependência com o outro, de uma forma delituosa e prejudicial a si mesmo, tenta dar continuidade e significado a sua existência. O outro passa a ser seu ponto de apoio e o motivo de sua vida. Cria o apego exagerado não só em suas relações com as pessoas, mas também com objetos dos quais se considera proprietário.
A dependência e o apego se tornam cada vez mais intensos e prejudiciais, fazem crescer sentimentos de possessividade, fortalecendo o ego e todas os desequilíbrios que ele traz; aumentando o distanciamento do ser com sua alma. Um robô, sem vida, controlado pelo ego. Cria expectativas, descontrola-se. Já não consegue ver a beleza da vida, da natureza e não sente mais o Deus que lhe habita.
Nesse estado, encontramos os corações endurecidos, feridos que, quando há o rompimento de uma relação em sua vida, seja amorosa, profissional ou qualquer outro vínculo, assim como perdas financeiras e materiais, acabam em depressão e em desesperança.
O remorso passa a alimentar o ser. Doenças do corpo e da mente resultam de suas criações mentais e emocionais.
Muitos buscam preencher o vazio através das compulsões de toda espécie. Há uma carência de amor próprio, uma ansiedade que não se acaba. Surgem os transtornos psicológicos e as enfermidades crônicas, entre outros desequilíbrios.
A dependência química, os vícios de toda ordem, instalam-se como chagas que encontram espaço para crescer, envenenar e corroer as camadas protetoras do espírito, que perde o prumo e enlouquece.
Em desespero, alguns optam pelo suicídio, por não conseguirem preencher o vazio e não aguentarem mais o sofrimento interior.
Mas o sofrimento é um caminho para o despertar e, por esse prisma, o ser através da doença e da dificuldades materiais e em suas relações, é convidado a mudar o rumo de sua jornada, providenciando o reencontro com sua alma perdida.
Para que nossa alma não se perca, precisamos estar sempre atentos. Vivenciando o presente, o aqui e o agora e se, por descuido a perdemos, façamos o caminho do reencontro.
Acordar e contemplar o dia, a natureza. Cumprimentar o sol, o planeta e todas as manifestações de vida.
Agradecer pelo momento presente, pela oportunidade de compartilhar. Unir a essência espiritual à manifestação de Deus, que os olhos podem ver, as mãos podem tocar. Podemos sentir o aroma das flores, ouvir os sons da natureza, abraçar nosso irmão de jornada. Agradecer o alimento de cada dia.
Cantar, dançar, celebrar...
O Divino está presente ao nosso redor e em nós mesmos, basta presenciar.
Amar incondicionalmente a si e ao outro. Aceitar que cada um de nós está exatamente onde deve estar. Toda dor, todo sofrimento será um bálsamo, uma bênção, para que o nosso coração se desprenda de todo o apego.
Dessa forma, a alma estará realizando aquilo a que se propôs, entregar-se e fundir-se ao Todo, como uma gota que se torna o oceano.
Se você está sofrendo por perdas, sejam quais forem, não se deixe levar pela mágoa e pelo ressentimento. Ore com o seu pensamento e o seu coração conectados a Deus.
Uma ótima prática para se reconectar, é se sentar em silêncio em um local tranquilo e contemplar a si mesmo. Procure estar presente, sinta sua respiração, perceba a vida que flui em você e agradeça!
Você pode também ir a uma praça, ou em qualquer cantinho onde tenha uma árvore. Abrace-a bem forte! Sinta a presença Divina na natureza!
Se quiser, podemos nos unir nesse reencontro com sua alma, eu lhe darei as mãos e lhe ajudarei em sua busca. Mas, entenda, que é o seu momento e você terá que estar presente.
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