domingo, 6 de dezembro de 2009
Fenomenos Paranormais.
De duas maneiras podemos imaginar o homem primitivo: A - ou aceitando a afirmativa bíblica de que Adão foi criado diretamente por Deus, totalmente perfeito como homem; B - ou sem negar-lhe uma criação indireta, admitindo-o dentro da evolução naturalista através da escala zoológica, que Charles Darwin apontou e que a Antropologia e demais subsídios científicos parecem comprovar. Mesmo no primeiro caso, admitem os teólogos interessados que o homem primevo, supostamente criado perfeito, teria prejudicado a sua natureza de origem pelo seu pecado de desobediência e teria regredido, em tempos posteriores, a um estado selvático e quase animalesco, é a partir desse estado que a história do homem deve ter o seu começo, portanto.
Nesta sequência, um fato totalmente evidente e comprovado pela ciência e independente de qualquer tipo de misticismo, é o de que o homem tem a sua origem atual, a partir da individualização de suas semicélulas que se separam dos corpos dos pais, de que anteriormente faziam parte, para o fim específico de, "juntando-se", criar um novo ser, em tudo semelhante ao de seus genitores. Ambas as células genésicas mostram, desde o início de sua individualização, as características de todo ser vivo: automotricidade, finalmente em seus movimentos e certo grau de inteligência.
Incompletas essas semicélulas, completam-se na "junção" e formam o novo ser. A seguir, o óvulo se auto locomove com a finalidade específica de alojar-se adequadamente no útero materno que apenas lhe servirá de ninho temporário. Ali, utilizando os elementos nutritivos fornecidos pelo sangue da mãe, o novo ser se "autoforma" a si mesmo e "autocria" o seu próprio corpo. Nada mais lógico seria, portanto, supor, que esse mesmo ser, que se mostra capaz de criar para si o seu próprio PSIQUISMO, a partir da "centelha" vital trazida nas células vivas, desprendidas dos corpos de seus genitores, sem NENHUMA OUTRA INTERVENÇÃO EXTERIOR.Em caso de dúvida, eis uma das mais belas e mais promissoras experiências poderia enfrentar: a comprovação ou não de se o "psiquismo humano é autoformado ou nos é impingido de fora", por algum elemento espiritual, hetero-subministrado adicionalmente à fecundação ou auto-introduzido no embrião por sua conta.
De qualquer forma, é um fato suficientemente óbvio, também, que o homem, ao nascer, emerge da inconsciência biológica embrionária para a inconsciência psíquica da primeira infância e, paulatinamente, vai evoluindo para a conscientização, cada vez ampla, das realidades objetivas externas e da própria realidade subjetiva interior. E como o homem atual reproduz em si, filogeneticamente, toda a evolução biológica da escala zoológica, é presumível, também, reproduza igualmente a evolução psíquica da história humana. Assim sendo, o homem deve ter evoluido da inconsciência animal para a consciência humana e racional, conscientizando áreas, cada vez maiores, das realidades externas e da realidade subjetiva interior, pois esse devia ser logicamente, o processo de seu desenvolvimento racional e humano.
A REALIDADE ENGANADORA:
Ao lidar com as realidades objetivas, que conscientizava, o homem foi aprendendo a resolver os seus problemas vitais, e ao lidar com suas realidades subjetivas, deveria ter aprendido a resolver seus problemas psíquicos e emocionais, aumentando o conhecimento de seu psiquismo. Mas isto não lhe foi tão fácil, se o progresso evolutivo das ciências das realidades objetivas precisou de muitos milhares de anos entre contínuos avanços e retrocessos, a evolução cognoscitiva do seu psiquismo, enveredando por místicas suposições erradas, chegou a um estancamento de espiritualismo-materialismo inteiramente improdutivo.
Entre realidades subjetivas, que o homem devia aprender a conhecer e a utilizar, e que infelizmente não soube compreender e interpretar, estão as de seus próprios SONHOS. De fato, o homem primitivo, igual que o moderno sonha muito mais que o homem maduro, e o adulto neurótico, e infantilizado (não maduro) sonha muito mais que o homem normal e amadurecido, o homem primitivo, que representou o "estádio infantil" da Humanidade devia sonhar muito mais, podemos presumir, do que o homem moderno. Além disso, porque o sonho é um produto mais emocional do que racional, e o homem antigo era tanto mais emotivo quanto menos intelectualizado.
Hoje sabemos que a atividade onírica, nossos sonhos nada mais são do que o REFLEXO DISFARÇADO de nossas atividades e preocupações presentes ou passadas. E nossa crianças atuais revivem tão plasticamente, em seus sonhos, as suas atividades, ensejos, frustrações e fantasias diurnas que, durante a primeira infância, em nada diferenciam a realidade objetiva de suas atividades vigílicas, da realidade subjetiva de suas atividades oníricas, os seus sonhos. Do mesmo modo, o homem primitivo, cujo estádio evolutivo equivalia ao das nossas crianças, devia confundir também a realidade subjetiva onírica com a realidade objetiva,que observava quando acordado, como é lógico supor.
Como o homem atual, e muito mais que o atual, o homem primitivo sonhava com tudo que lhe dizia respeito que podia ser TODA a natureza: com os animais ferozes e temerosos com os quais precisava lutar; com os rios calmos, ou tempestuosos, que precisava atravessar, com os bosques, árvores, as pedras, os animais domésticos, com suas atividades agropastoris de caça e pesca, com as tempestades, etc.. Sonhava sobretudo com seus semelhantes, vivos, com quem convivia durante a vigília e outros desconhecidos; via seus parentes vivos e também seus parentes mortos. E como aprendera a não duvidar da realidade objetiva vigílica, também não podia duvidar da ENGANADORA REALIDADE onírica e subjetiva, que ele confundia com a objetiva e vigílica.
OS FANTASMAS ALUCINATÓRIOS PARAPSICOLÓGICOS NA ANTIGUIDADE:
Como habitualmente acontece hoje em dia, e talvez muito mais que atualmente, o fantasma alucinatório parapsicológico também era habitual ao homem primitivo e o foi a todos os homens através e toda a história, em todas as épocas, em todas as áreas geográficas e para todas as raças, sem distinção de cor, idade e cultura, principalmente, nos momentos de maior emoção e situações afetivas, característica primordial dos homens primitivos, altamente emotivos.
A ação mental, dinamizada por uma grande emotividade, projetaria ao exterior e plasmaria, como o fazem hoje os nossos paranormais as imagem mental idealizada do objeto ou ser, animado ou inanimado, vivo ou morto, amigo ou inimigo, MOTIVO dinâmico de suas preocupações passadas, presentes e talvez, até das futuras.. Como o atual, o antigo paranormal via, diferenciado, o fantasma projetado e plasmado exteriormente, conversava com ele e até compartilhava com ele em várias atividades; ouvia suas palavras, cheirava seu perfume, e por vezes, até sentia o seu contato. Pode ser que até comesse com ele.
SOBREVIVÊNCIA, ESPIRITUALISMO E ANIMISMO:
Essa realidade misteriosa abundantemente observada em seu sonhos e em seus estados parapsicológicos, não só por uns poucos, mas por milhares de seres paranormais, tanto mais enganosa quanto mais incompreendida, levou o homem primitivo, como aconteceu durante história e acontece a muito dos modernos, a acreditar e afirmar, sem maiores investigações, a sobrevivência dos seres após a sua morte aparente. Desconhecido o poder humano de mentalizar e plasmar o FANTASMA idealizado e projetado, tomou-se por real e objetiva a presença dos seres, quando todas ou a maioria das vezes, não passaria de pura atividade subjetiva paranormal. E posto que os parentes e seres queridos, pais, mães, filhos, amigos, etc.. cuja morte fora presenciada e cujos corpos foram enterrados e viam apodrecidos, ao se apresentarem de novo, e conversarem com eles sobre assuntos de interesse palpitante do passado ou do presente, concluíram piamente que duas partes diferentes existiam nos seres: uma material e perecível com a morte e outra imaterial capaz de sobreviver.
Ora, o fantasma onírico e o fantasma alucinatório parapsicológico, embora com a mesma figura corporal do ser vivo ou do ser morto desaparecido, apresentava-se com características especiais da imaterialidade e imponderabilidade; podia ser visto e ouvido, mas não podia ser tocado ou assegurado; deslizava-se pelo espaço como que voando; podia ser visto em vários lugares diferentes, e vários deles podiam ser vistos coexistindo no mesmo lugar; podiam entrar e sair através das paredes e de portas fechadas; e podiam fazer outras coisas impossíveis de serem feitas pelos corpos materiais. Daí os homens primitivos pela imaterialidade ou espiritualidade de uma das partes componentes do homem, e como o fenômeno onírico e o alucinatório se estendia, também, a todos os demais seres o dualismo material-espiritual atingiu a todos os seres da criação.
Essa dicotomia interpretativa deu ao homem os seres da criança mais seres uma dualidade constitutiva: um corpo material perecível e uma alma ou anima espiritual imperecível e imortal, capaz portanto, de sobreviver à morte do corpo. Daí que, a crença na sobrevivência e no espiritualismo, bem como a filosofia animista e o fenômeno histórico antropológico do animismo, sejam três versões surgidas dos mesmos fatos fenomenológicos: o fantasma onírico e o fantasma alucinatório parapsicológico.
Outra das filosofias subsidiárias derivadas do mesmo fato fenomenológico foi a da transmissão das almas, a metapsicosis, e das SUCESSIVAS REENCARNAÇÕES. Restos da crença baseada nestas filosofias o temos na literatura poliforme a respeito dos elementares ou espíritos inferiores: os silfos, seres invisíveis habitantes no ar; as ondinas, os gnomos, e as salamandras entre similares que habitariam nas águas, na terra e no fogo, como partes espirituais e anímicas dos quatro elementos básicos que os filósofos gregos atribuíram à formação de todas as coisas.
Anteriormente, o antropologista Spencer tentou explicar a origem do animismo, apontando como causas presumíveis que comporiam seu núcleo mais primitivo, os seguintes fatos: o eco da voz do homem primitivo a repercutir nos vales e cavernas que habitava; a própria imagem refletida nas águas que observava; a sombra de si mesmo, nas horas de sol e lua, ou ao lado das fogueiras, e que todas partes lhe acompanhava; e, finalmente, seus próprios sonhos, onde se via e se observava, a si mesmo e a seus semelhantes. Grande observador, sem dúvida, o antropologista Spencer, parece ter percebido a influência do fantasma onírico na gênese do animismo. Todavia, parece não ter captado, no mesmo sentido, a influência, muito maior, sem dúvida, do fantasma alucinatório parapsicológico e paranormal, que a nosso ver devia ser mais decisivas.F.R.Planeta.
A Voz do Sonho.
No abismo profundo eu ouço,
Ouço uma voz que me conforta
A dor de tempos já não existe
Ela me diz para resistir à tortura
Esta feita sem piedade pela escuridão
A mesma que sempre me acompanhou
Quer mais que minha morte
A voz aveludada eclodia no desespero
No semblante da misericórdia
E eu sentia que não podia libertar-me
Quando inúmeras vozes me chamavam
Ficava com medo do meu destino
Estava tudo ficando tão claro
Eu estava ali para ser apanhado pelas almas
Que surgiam de minha mente
E sem mais, me dominavam
Aquela voz ao fim de tudo
Era uma ilusão do meu sonho
Um falso sonho.
Guardian.
Solidão.
"Sinto-me tão sozinha agora
Como se não houvesse mais nada,
Mais ninguém
Que pudesse me levantar
Me colocar de volta à vida
Me sinto bem pior do que estava
Como se não houvesse mais nada que me segurasse
Como se o abismo me chamasse com mais intensidade
Agora, vendo a escuridão da noite
Me dá uma sensação tão estranha
Somente a lua a me iluminar
Somente ela a me acompanhar
Me ouvir
Me entender
Meu amor acabou se afastando e a culpa é toda minha
Saber disso é uma lástima
Comigo agora, apenas a solidão
Devo me acostumar com isso
Sozinha nesse mundo inútil e incompreensível
Sem o amor que sempre tive,
E que joguei fora
Por pensamentos inúteis
Terrível saber que só agora fui me tocar
De que é você que eu quero
É de você que eu sinto falta todos os segundos
É a sua companhia que é tudo pra mim,
Nesse, e em todos os outros momentos de minha vida..."
M. Abrahão.
Como se não houvesse mais nada,
Mais ninguém
Que pudesse me levantar
Me colocar de volta à vida
Me sinto bem pior do que estava
Como se não houvesse mais nada que me segurasse
Como se o abismo me chamasse com mais intensidade
Agora, vendo a escuridão da noite
Me dá uma sensação tão estranha
Somente a lua a me iluminar
Somente ela a me acompanhar
Me ouvir
Me entender
Meu amor acabou se afastando e a culpa é toda minha
Saber disso é uma lástima
Comigo agora, apenas a solidão
Devo me acostumar com isso
Sozinha nesse mundo inútil e incompreensível
Sem o amor que sempre tive,
E que joguei fora
Por pensamentos inúteis
Terrível saber que só agora fui me tocar
De que é você que eu quero
É de você que eu sinto falta todos os segundos
É a sua companhia que é tudo pra mim,
Nesse, e em todos os outros momentos de minha vida..."
M. Abrahão.
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