terça-feira, 15 de dezembro de 2009
O Renascimento.
Aparentemente, a reencarnação é, na atualidade, um dos mais controversos tópicos da espiritualidade. Centenas de livros sobre o tema são publicados, como se o mundo ocidental tivesse apenas recentemente descoberto esta antiga doutrina.
A reencarnação é uma das mais valiosas lições da Wicca. A ciência de que esta vida é apenas uma entre muitas, de que não deixamos de existir quando o corpo físico morre, mas sim renascemos em outro corpo, responde a um grande número de perguntas, mas gera outras tantas.
Por quê? Por que reencarnamos? Assim como muitas outras religiões, a Wicca ensina que a reencarnação é o instrumento pelo qual nossas almas são aperfeiçoadas. Uma vida não basta para atingir tal objetivo; portanto, a consciência (alam) renasce inúmeras vezes, cada vida englobando um grupo diferente de lições, até que a perfeição seja atingida.
É impossível determinar quantas vidas são necessárias para tanto. Somos humanos e é fácil aderir a comportamentos não-evolucionários. A cobiça, a ira, o ciúmes, a obsessão e todas as nossas emoções negativas inibem nosso crescimento.
Na Wicca, buscamos fortalecer nossos corpos, mentes e almas. Certamente, vivemos vidas terrenas plenas e produtivas, mas tentamos fazê-lo sem prejudicar ninguém, numa antítese à competição, à intimidação e à busca pelo primeiro lugar.
A alma não tem idade, sexo ou físico, possuindo a centelha divina da Deusa e do Deus. Cada manifestação da alma (por exemplo, cada corpo que habita a Terra) é diferente. Não existem dois corpos ou vidas exatamente iguais. Não fosse assim, a alma estagnaria. Sexo, raça, local de nascimento, classe econômica e todas as outras individualidades da alma são determinadas por suas ações em vidas passadas e pelas lições necessárias à vida presente.
Isto é de suma importância para o pensamento wiccano: nós decidimos o desenrolar de nossas vidas. Não há deus, maldição, força misteriosa ou destino sobre o qual possamos atirar a responsabilidade pelos fatos de nossas vidas. Nós decidimos o que precisamos aprender para evoluir e, então, espera-se, durante essa encarnação, trabalhamos em busca desse progresso. Caso contrário, regressamos às trevas.
Existe um fenômeno que atua como auxiliar no aprendizado das lições de cada existência, o qual é chamado de carma. O carma é geralmente mal-compreendido. Não é um sistema de recompensas e punições, mas sim um fenômeno que orienta a alma em direção a ações evolutivas. Destarte, se uma pessoa pratica ações negativas, receberá ações negativas em troca. O bem atrai o bem. Com isto em mente, sobram poucos motivos para praticar atos negativos.
Carma significa ação, e é desta forma que atua. Como uma ferramenta, não uma punição. Não há como "apagar" o carma, assim como nem todos os eventos aparentemente terríveis de nossas vidas são um subproduto do carma.
Só aprendemos com o carma quanto temos ciência dele. Muitos buscam em suas vidas passadas a descoberta de seus erros, para solucionar os problemas que estão inibindo seu progresso nesta vida. Técnicas de transe e meditação podem ser úteis, mas o verdadeiro autoconhecimento é o melhor meio para atingir este fim.
A regressão a vidas passadas pode ser perigosa, pois envolve uma grande carga de autodesilusão. É impossível contabilizar quantas Cleópatras, Reis Artur, Merlins, Marias, Nefertitis e outras pessoas famosas do passado existem por aí usando tênis e jeans. Nossas mentes conscientes, que buscam encarnações passadas, agarram-se facilmente a esses ideais românticos.
Se isto é um problema; se não deseja conhecer suas vidas passadas, ou não tem como fazê-lo, observe esta existência. Pode descobrir qualquer dado sobre suas vidas passadas ao observar esta vida. Se solveu seus problemas em vidas passadas, estes não mais lhe dizem respeito. Caso contrário, os mesmos problemas ressurgirão; portanto, concentre-se nesta vida.
À noite, analise seus atos do dia, atentando tanto para ações e pensamentos positivos, bem como para os negativos. Analise a seguir a semana que se passou, o ano, a década. Consulte agendas, diários ou antigas cartas em seu poder para refrescar sua memória. Você continuamente comete os mesmos erros? Em caso positivo, jure nunca mais repeti-los, num ritual concebido por você mesmo.
Em seu altar, você pode escrever tais erros num pedaço de papel. Podem ser inclusas emoções negativas, medos, prazeres desmedidos, permissão que outros controlem sua vida, intermináveis obsessões amorosas para com homens/mulheres indiferentes a seus sentimentos. Enquanto escreve, visualize-se agindo dessa forma no passado, não no presente.
A seguir, acenda uma vela vermelha. Segure o papel sobre a chama e atire-o num caldeirão ou em outro recipiente a prova de fogo. Grite - ou simplesmente afirme para si mesmo - que tais ações do passado não fazem mais parte de você. Visualize sua vida futura livre de tais comportamentos nocivos, limitadores, inibidos. Repita o ritual enquanto for necessário, talvez em noites de lua minguante, para levar a cabo a destruição desses aspectos de sua vida.
Se ritualizar sua determinação em progredir nesta vida, seu juramento liberará sua força. Quando sentir-se tentado a reincidir em seus velhos modos de agir ou pensar, lembre-se do ritual e sobreponha essa necessidade com seu poder.
O que acontece após a morte? Apenas o corpo fenece. A alma sobrevive. Alguns wiccanos dizem que ela viaja para um reino conhecido como Terra das Fadas, Terra Brilhante ou Terra dos Jovens. Esses são nomes Celtas. Alguns wiccanos chamam a esse lugar de Summerland (Terra do Verão), a qual é uma nomenclatura teosófica. Simplesmente, é - uma realidade não-física, muito menos densa do que a nossa. Algumas tradições da Wicca o descrevem como uma terra de verão eterno, com campos gramados e doces rios, talvez como a terra antes do advento da raça humana. Outros o vêem vagamente como um local sem formas, onde fluxos de energia coexistem com as energias maiores - a Deusa e o Deus em suas identidades celestiais.
Diz-se que a alma revê a última vida, talvez de um modo misterioso, com as deidades. Isto não é um julgamento, uma pesagem da alma de uma dada pessoa, mas sim uma revisão encarnatória. Lança-se luz sobre as lições aprendidas ou ignoradas.
Após um período apropriado, quando as condições da Terra estiverem favoráveis, a alma reencarna e reinicia-se a vida.
A pergunta final: o que ocorre após a última encarnação? Os ensinamentos da Wicca foram sempre vagos quanto a isso. Basicamente, os wiccanos dizem que após subir a espiral da vida, morte e renascimento, as almas que atingiram a perfeição liberam-se para sempre desse ciclo e coabitam com a Deusa e o Deus. Nada é desperdiçado. A energia residente em nossas almas retornam à fonte divina da qual se originou.
Por aceitar a reencarnação, os wiccanos não temem a morte como um mergulho no esquecimento, com seus dias de vida terrena para sempre perdidos no passado. A morte é vista como a porta para o renascimento. Portanto, nossas próprias vidas estão simbolicamente ligadas aos infindáveis ciclos das estações que moldam nosso planeta.
Não tente forçar-se a acreditar na reencarnação. Conhecer é muito superior a acreditar, pois o acreditar é próprio dos mal-informados. Não é muito sábio aceitar uma doutrina importante como a reencarnação sem estudá-la para saber se ela realmente lhe atrai.
Além disso, apesar de poderem existir fortes conexões com os que amamos, acautele-se quanto à noção de almas companheiras, como, por exemplo, pessoas que tenha amado em outras vidas e que você esteja destinado a amar novamente. Por mais sinceros que seus sentimentos e crenças possam ser, eles nem sempre se baseiam em fatos. Durante o desenrolar de sua vida você pode encontrar cinco ou seis pessoas com as quais sinta a mesma ligação, apesar de seu envolvimento atual. Será que todas são almas gêmeas?
Uma das dificuldades deste conceito é a de que, se estamos intrinsicamente ligados às almas de outras pessoas, ao continuarmos a encarnar com elas não estaremos aprendendo absolutamente nada. Assim, anunciar que encontrou sua alma companheira tem o mesmo efeito de dizer que você não está progredindo na espiral encarnacional.
Um dia você saberá, e não só acreditará, que a reencarnação é tão real quanto uma planta que dá botões, floresce, espalha sua semente, seca e gera outra planta à sua imagem. A reencarnação foi provavelmente intuída pelos povos antigos quando estes observavam a natureza.
Até que tenha chegado a uma conclusão própria, você pode desejar refletir sobre e considerar a doutrina da reencarnação.
Guia Essencial da Bruxa Solitária', de Scott Cunningham.
Deus Masculinizado.
No mundo judaico-cristão a idéia de um Deus Masculino (seria mais correto dizer: Deus Masculinizado) nasce com a revelação da Thorah. O primeiro versículo da Bíblia Hebraica diz: BERESCHIT BARA ELOHIM (No princípio criou Deus).
A palavra Elohim (Deus) é do genero masculino plural. Masculino e não feminino. Nasce assim, toda uma mentalidade e uma maneira de nomear a Divindade. Elohim é um Deus Masculino, criador dos Céus e da Terra e formador da humanidade. Os outros nomes usados para a Divindade na Bíblia, também serão masculinos. Isto seguirá uma lógica cirúrgica, pois o Deus Masculino criará primeiro um homem e o favorecerá com uma parceira sexual: a mulher.
A história bíblica continua. Abraham (o patriarca Abraão) deixa sua cidade em Ur na Caldéia e busca um paraíso para a futura Tribo Hebraica. A Terra escolhida assusta a mentalidade constituída. Canaan orbita na cultura politeísta do fértil Tigre-Eufrates. Ali, deusas da terra compartilham seu leito com deuses do Céu. A Natureza exala seu perfume sedutor e os animais transcendem sua forma, revelando seu simbolismo iniciático. A Bíblia reconta a mitologia assirio-caldáica e a masculiniza. A harmonia dos contrários (yin-yang) é monopolarizada. O feminino desaparece dentro do masculino. O Patriarca Abraham ouve o chamado de seu Deus e funda uma religião centrada no homem, no Céu e no culto de um deus solitário. Fundamentando o sagrado masculino, um rito santificará o maior símbolo do poder dos homens: o pênis. O Rito da Circuncisão é uma aliança entre o macho e seu deus. As mulheres estão de fora, são profanas, não participam do ato religioso.
Entra em cena um segundo e importante personagem: Moisés. Educado no Egito dos Faraós, entre deuses e deusas que se misturam à vida quotidiana, Moisés aproveita a sólida teologia egípcia e reforma o antigo legado de Abraham. Ele é o homem que recebe a Lei das mãos do viril Deus de nome impronunciável: YHVH. O sacerdócio mosaico não abriga mulheres, não existem sacerdotisas. Todas as reminescências do paganismo assírio-egípcio são passadas numa peneira. Com Moisés o feminino sagrado deixa de existir. Judeus e cristãos não conhecem o poder sacerdotal da mulher. Definitivamente, Moisés coloca uma barba em Deus e leva para longe do Templo aqueles estranhos seres que sangram com a Lua: as mulheres!
Agora é a vez de um novo personagem: Yeschua Bar-Yoseph, mais conhecido como Jesus de Nazaré. Judeu por nascimento, grande conhecedor das escrituras sagradas de seu povo, ele não criou nenhuma religião. Jesus foi judeu até o fim de sua vida. Pregador carismático, poeta, andarilho, Jesus era seguido por homens e principalmente por mulheres. Os ensinamentos de Jesus, uma reinterpretação da Thorah a partir dos pobres de carne e de espírito, foi utilizado como instrumento de justificação para a tortura e a morte de milhares de mulheres. Com Abraham, Moisés e Jesus, estão formadas as bases teológicas do masculinismo sagrado. Um mundo onde o feminino apenas transparece.
Fora do mundo judaico-cristão, ideologicamente, uma brisa pareceu favorecer as mulheres. Contudo, o excessivo romantismo atrapalha bastante o discernimento dos modernos grupos pagãos e wiccanos. Uma rápida olhada na situação da mulher nas culturas nativas da América ou da áfrica, traça uma triste história de mutilações, raptos e escravidão familiar. Mas, não entraremos aqui em difíceis e insolucionáveis questões culturais. Houve um tempo, porém, em que a Divindade era adorada como mulher. Para o homem primitivo, pensar no divino como extensão de si mesmo era natural. A mãe, origem de tudo, parece o exemplo mais próximo e familiar.
Por volta de 70.000 AC, encontramos o Culto do Urso na Europa. Segundo paleoantropólogos, este foi o culto mais antigo no continente. Os primitivos olhavam o urso como um ancestral, um avô. Onde é hoje a cidade suiça de Berna (ber é urso em alemão), foram encontradas várias grutas datadas da idade atrás mencionada. Suportes, pedras-ara, ossadas humanas e ursídeas, indicavam a função sagrada daquele lugar.
O que mais chama a atenção é uma estranha evidência. Estamos predispostos a chamar esta primitiva e espontânea religião de "Culto do Urso". Mas, na verdade, assistimos ao nascimento do primeiro culto ao feminino: o "Culto da Ursa".
A Grande Ursa é o arquétipo da Deusa Mãe protetora, altiva, fecundadora e fértil. Sua aparência quase-humana, nos remete ao mistério da feminilidade. As deusas-animais sobreviventes beberam, direta ou indiretamente, do leite da Grande Ursa:
- Artio, Callisto, Rhpisunt: queridas deusas-ursa;
- Acca Laurentia, Spako, Rhea Silvia: temíveis deusas-loba;
- Epona, Hekate, Menalippe, Samjuna: incompreendidas deusas-égua.
Caminhando pelo universo maternal e divino, notamos que as mais antigas obras de Arte são imagens de mães. Encontradas entre as datas de 35.000 a 10.000 AC, da áfrica à Europa, elas forma batizadas de "Vênus": a Vênus de Willendorf, a Vênus do Nilo, etc. Na Antiga Grécia as primitivas divindades femininas são substituídas e resignificadas pelo patriarcalismo oriundo da ásia Menor. Exemplos disso são: Ariadne, a Toda-Poderosa Senhora Mãe da Ilha de Creta, transforma-se em personagem secundária da Mitologia; Hekate, Deusa Universal é jogada vergonhosamente no Submundo; as aladas e benéficas Sereias são encarceradas no mar e tornam-se sedutoras malignas de homens. Os Cultos Agrários da Velha Roma também mudados. O Sacerdócio Feminino dos Sabeus, perde para o ícone do machismo religioso do Ocidente: o sacerdote estatal Romano. Estes personagens deixarão herdeiros seculares: os padres católicos. Roma dará um golpe quase fatal no coração feminino. Ela transfere o sacerdócio da mulher no Templo para o pé da lareira, em casa.
É importante que o Movimento Neo-Pagão saiba o que quer. Queremos uma volta às antigas tradições, mas mesmo entre os pagãos existiam (e existem) machistas. Antes de Roma e Grécia, o Egito deu o exemplo. Os Cultos e as divindades Lunares são trocados pelos Solares. Os deuses diurnos ofuscam os noturnos, os deuses luminosos apagam os sombrios. Sombra e escuridão passam a ser sinônimos de maldade e perigo. Na índia pré-Védica, os invasores indo-europeus submetem os povos druídas e o sacerdócio centrado na Terra Mãe. Mais uma vez a ocorre a injusta substituição. Kali, Naga, e outras Deusas telúricas viram acompanhantes de deuses dominadores.
Alemdalenda.
Casamento wiccano.
A cerimônia de casamento apresentada a seguir é um rito de comprometimento de ligação espiritual, não legal.
Antes da cerimônia é importante que toda a área onde será realizado o compromisso seja consagrada com sal, água, e qualquer INCENSO purificador, como o de cedro, líbano, sálvia ou sândalo.
Monte o altar e coloque nele tudo que será necessário para a cerimônia:
- Duas VELAS brancas;
- Um incensório;
- Um prato com sal e terra;
- Um SINO de latão;
- Uma vareta;
- Um punhal ou espada cerimonial;
- Um CÁLICE com água;
- Uma xícara com ÓLEO de ROSA para consagração;
- Um CRISTAL de quartzo As alianças de casamento;
- Duas cordas brancas;
- Uma VASSOURA de palha;
- Vinho;
- Bolo de Compromisso.
Supondo que você é uma Alta Sacerdotisa (ou Sacerdote), trace um círculo na sentido horário usando um punhal ou uma espada cerimonial, e após cada convidado ter sido abençoado com saudações e incenso, faça soar o SINO do altar para dar início à cerimônia.
O noivo e a noiva devem entrar de mãos dadas no círculo que você confeccionou.
Abençoe-os novamente com INCENSO e saudações e coloque-os de frente para você e o altar (norte), enquanto os convidados para o casamento estarão reunidos em torno do perímetro do círculo, dando-se as mãos para formar uma corrente humana.
De frente para o noivo e para a noiva, levante as suas mãos para o céu e diga:
"NESTE SAGRADO CÍRCULO DE LUZ REUNIMO-NOS EM PERFEITO AMOR E PERFEITA VERDADE.
OH DEUSA DO AMOR DIVINO, EU TE PEÇO QUE ABENÇOES ESTE CASAL, O SEU AMOR E SEU CASAMENTO PELO TEMPO EM QUE VIVEREM JUNTOS NO AMOR.
POSSA CADA UM DESFRUTAR DE UMA VIDA SAUDÁVEL, CHEIA DE ALEGRIA, AMOR, ESTABILIDADE E FERTILIDADE."
Segure o prato com sal ou TERRA diante deles para que os dois coloquem a mão direita sobre o mesmo, enquanto você diz:
"ABENÇOADOS SEJAM PELO ANTIGO E MÍSTICO ELEMENTO TERRA.
QUE A DEUSA DO AMOR EM TODA SUA GLÓRIA ABENÇOE-OS COM AMOR, TERNURA, FELICIDADE E COMPAIXÃO PELO TEMPO QUE VIVEREM AMBOS."
Coloque novamente o prato sobre o altar.
O casal deverá se voltar para o leste.
Soe o SINO do altar três vezes e então envolva-os com o INCENSO e diga:
"ABENÇOADOS SEJAM PELA FUMAÇA E PELO SINO SÍMBOLOS DO ANTIGO E MÍSTICO ELEMENTO AR ."
Coloque novamente o INCENSO no altar.
O casal deverá agora se voltar para o sul.
Dê a cada um uma VELA branca, a qual deverão segurar com a mão direita.
Acenda as velas, pegue a vareta do altar e segure-a acima dos dois enquanto diz:
"ABENÇOADOS SEJAM PELA VARETA E PELA CHAMA, SÍMBOLOS DO ANTIGO E MÍSTICO ELEMENTO FOGO .
QUE A DEUSA DO AMOR EM TODA SUA GLÓRIA ABENÇOE-OS COM HARMONIA, VITALIDADE , CRIATIVIDADE E PAIXÃO PELO TEMPO QUE VIVEREM AMBOS."
Coloque novamente as VELAS e a vareta no altar.
O casal deverá se voltar para o oeste.
Tome o CÁLICE com ÁGUA e salpique algumas gotas sobre a cabeça deles, enquanto diz:
"ABENÇOADOS SEJAM PELO ANTIGO E MÍSTICO ELEMENTO ÁGUA.
QUE A DEUSA DO AMOR EM TODA A SUA GLÓRIA ABENÇOE-OS COM A AMIZADE, A INTUIÇÃO, O CARINHO E A COMPREENSÃO PELO TEMPO QUE VIVEREM AMBOS."
Coloque o CÁLICE com ÁGUA novamente no altar.
Unte a testa deles com o ÓLEO de ROSA e segure o CRISTAL de quartzo sobre eles, como símbolo sagrado do reino espiritual, enquanto diz:
"QUE A DEUSA DO AMOR EM TODA SUA GLÓRIA ABENÇOE-OS COM A UNIÃO, HONESTIDADE E CRESCIMENTO ESPIRITUAL PELO TEMPO QUE VIVEREM AMBOS.
E QUE A MAGIA DO SEU AMOR CONTINUE A CRESCER PELO TEMPO QUE PERMANECEREM JUNTOS NO AMOR, POIS O SEU CASAMENTO É UMA UNIÃO SAGRADA DOS ASPÉCTOS FEMININO E MASCULINO DA DIVINDADE."
Coloque o CRISTAL novamente no altar e consagre as alianças do casamento com uma pitada de sal e gotas de água, enquanto diz:
"PELO SAL E PELA ÁGUA EU PURIFICO E LIMPO ESTES BELOS SÍMBOLOS DO AMOR.
QUE TODAS AS VIBRAÇÕES NEGATIVAS, IMPUREZAS E OBSTÁCULOS SEJAM AFASTADOS DAQUI!
E QUE PENETRE TUDO O QUE É POSITIVO, TERNO E BOM.
ABENÇOADAS SEJAM ESTAS ALIANÇAS NO NOME DIVINO DA DEUSA. ASSIM SEJA."
O noivo coloca a aliança no dedo da noiva, e ela por sua vez coloca a aliança no dedo dele.
Agora podem trocar as promessas que escreveram com suas próprias palavras antes da cerimônia.
Após o casal haver proferido suas promessas de amor, consagre as cordas brancas da mesma maneira que fez com as alianças e então segurando-as lado a lado, faça com que o homem e a mulher segurem uma extremidade e dêem um nó enquanto expressam seu AMOR um pelo outro.
Amarre-as pelo meio e diga:
"PELOS NÓS NESTA CORDA SEJA O SEU AMOR UNIDO."
Pegue a corda com os nós e amarre juntas às mãos do noivo e da noiva.
Visualize uma luz branca de energia da Deusa e de proteção circundando o casal, enquanto suas auras se unem em uma só e todos os presentes à cerimônia emitem energia, cantando repetidamente com alegria.
"AMOR! AMOR! AMOR!"
Após haver centralizado o poder trazido para os noivos e para o casamento deles, permaneça alguns minutos em silêncio e depois retire a corda das mãos deles, dizendo:
"PELO PODER DA DEUSA E DE SEU CONSORTE EU OS DECLARO MARIDO E MULHER PELO TEMPO QUE VIVEREM AMBOS.
QUE VIVAM JUNTOS NO AMOR.
ASSIM SEJA."
Os convidados agora podem aclamar, aplaudir e congratular-se com os recém-casados.
Agradeça à Deusa e ao Deus e desfaça o círculo.
Coloque a VASSOURA de palha horizontalmente no chão e faça com que os noivos pulem por cima dela juntos e de mãos dadas.
Termina assim o RITUAL pagão de compromisso, que deve ser festejado por todos com vinho consagrado e bolo de compromisso, que é tradicionalmente partido com a espada cerimonial do coven.
Do livro Oito Sabás para Bruxas - Autores: Janet & Stewart Farrar - Editora: Anúbis
O Vale das Rainhas.
– Necrópole do Antigo Egito localizada na margem ocidental do rio Nilo, em frente a cidade de Luxor (antiga Tebas), no Alto Egito. Neste local foram sepultadas rainhas, príncipes e princesas do tempo da Império Novo, sobretudo das XIX e XX dinastias.
Os antigos egípcios atribuíram diversos nomes ao local, entre os quais Taset-Neferu "o lugar da beleza", Tainet-aat "o grande Vale" e Taset-resit "o Vale do Sul", porque é situado a sul do Vale dos Reis.
Durante a 18ª dinastia, príncipes, princesas e seus educadores foram enterrados no local que ainda não era o Vale das Rainhas, tradicionalmente só se enterravam ali personagens da corte, em simples poços funerários. No início da era ramessida aparece uma inovação fundamental – a rainha Sat-Re "a filha da luz divina", grande esposa real de Ramsés I, mãe de Sthi I e avó de Ramsés II, decide mandar escavar a sua morada eterna nesse local, que recebeu o nome de "lugar da regeneração espiritual". Seu túmulo é pequeno, suas paredes ostentam uma decoração simbólica que faz dele o equivalente de uma morada eterna do Vale dos Reis. As figuras das divindades são traçadas com elegância, a pintura é apenas esboçada, mas o tom é dado: a rainha encontra criaturas do Além, tendo de conhecer os seus nomes para dominá-las.
No Vale das Rainhas existem cerca de oitenta túmulos, o mais famoso da necrópole é o da rainha Nefertari, uma das esposas principais do faraó Ramsés II, foi alvo de restauração durante vinte anos, tendo sido reaberto ao público, embora em circunstâncias restritivas (permite apenas um certo número de visitantes por alguns minutos).
Mesmo com as irremediáveis destruições dos túmulos, alguns deles, como o da rainha Titi, contém ainda cenas muita belas, numa delas encontra Hathor, a «divina protetora do Vale», que lhe oferece a água da regeneração. Na capela da princesa Nebet-Tauy "filha" de Nefertari, um relevo mostra a jovem mulher com uma coroa que comporta um sol no meio de duas grandes plumas, estendendo o braço sobre um altar carregado de oferendas; tem na mão o cetro que lhe permite consagrar essa oferendas, purificando-as e consagrando a sua essência imaterial. Esse ato ritual é habitualmente praticado pelo faraó.Wikepédia.
Os antigos egípcios atribuíram diversos nomes ao local, entre os quais Taset-Neferu "o lugar da beleza", Tainet-aat "o grande Vale" e Taset-resit "o Vale do Sul", porque é situado a sul do Vale dos Reis.
Durante a 18ª dinastia, príncipes, princesas e seus educadores foram enterrados no local que ainda não era o Vale das Rainhas, tradicionalmente só se enterravam ali personagens da corte, em simples poços funerários. No início da era ramessida aparece uma inovação fundamental – a rainha Sat-Re "a filha da luz divina", grande esposa real de Ramsés I, mãe de Sthi I e avó de Ramsés II, decide mandar escavar a sua morada eterna nesse local, que recebeu o nome de "lugar da regeneração espiritual". Seu túmulo é pequeno, suas paredes ostentam uma decoração simbólica que faz dele o equivalente de uma morada eterna do Vale dos Reis. As figuras das divindades são traçadas com elegância, a pintura é apenas esboçada, mas o tom é dado: a rainha encontra criaturas do Além, tendo de conhecer os seus nomes para dominá-las.
No Vale das Rainhas existem cerca de oitenta túmulos, o mais famoso da necrópole é o da rainha Nefertari, uma das esposas principais do faraó Ramsés II, foi alvo de restauração durante vinte anos, tendo sido reaberto ao público, embora em circunstâncias restritivas (permite apenas um certo número de visitantes por alguns minutos).
Mesmo com as irremediáveis destruições dos túmulos, alguns deles, como o da rainha Titi, contém ainda cenas muita belas, numa delas encontra Hathor, a «divina protetora do Vale», que lhe oferece a água da regeneração. Na capela da princesa Nebet-Tauy "filha" de Nefertari, um relevo mostra a jovem mulher com uma coroa que comporta um sol no meio de duas grandes plumas, estendendo o braço sobre um altar carregado de oferendas; tem na mão o cetro que lhe permite consagrar essa oferendas, purificando-as e consagrando a sua essência imaterial. Esse ato ritual é habitualmente praticado pelo faraó.Wikepédia.
Hatsuptes a rainha Faraó.
Faraó egipcia (1473-1458) nascida e morta em local ignorado, que governou como faraó o Egito no séc.XV a. C. Era filha de Tutmés I, ou Tutmósis I, e da rainha Ahmose, e casada como seu meio irmão, Tutmés II. Como não tinha irmãos homens, após a morte do faraó, subiu ao trono o seu irmão ilegítimo, que adotou o nome de Tutmés II e que para ser legitimado no trono foi obrigado a casar-se com ela, rainha e meia-irmã. Além disso, era costume os faraós casarem-se com irmãs, ou outros membros da família, com o intuito de preservar a pureza da casta. Viúva após a morte de seu marido, possivelmente envenenado, o herdeiro mais próximo, Tutmés III, tinha apenas cinco anos e ela assumiu o trono. A princípio como regente, pouco a pouco tomou por completo o domínio do poder. Conta-se que sempre foi apaixonada pelo grande escultor e arquiteto Senmut, sendo sua amante desde os tempos de casada, e este tornou-se seu homem de maior confiança, ajudando-a a governar como uma verdadeira faraó. Inclusive, cita-se que ele construiu em louvor à sua amada o mais belo monumento do Vale das Rainhas, o templo de Dier-el-Bahari, onde seu nome pode ser lido em uma rara e formosa inscrição. Tornou-se a primeira governante a usar a Dupla Coroa, ou seja, assumir a soberania sobre as duas regiões do Alto e Baixo Egito, ao mesmo tempo que acreditava ter o poder de divindade e realeza. Como faraó procurou a pacificação e fez seu povo voltar a atividades pacíficas, tais como a construção de grandes monumentos e manutenção das rotas de comércio com o exterior, fechadas durante o domínio dos hicsos. Durante seu reinado valorizou a expressão artística, produziram-se novos tipos de escultura e iniciou-se a prática de escrever os textos funerários em papiros, o Livro dos Mortos. Realizou expedições comerciais à terra de Punt, um país situado na costa da África, ao qual se chegava pelo Mar Vermelho, provavelmente ao norte da Somália. Por causa de sua forte personalidade e competência, conseguiu a façanha de controlar por mais de 15 anos, o grande Tutmés III, o futuro criador do império egípcio, seu enteado e sobrinho e verdadeiro herdeiro do trono. Finalmente (1458), o poder da mulher em uma sociedade totalmente dominada por homens, sucumbiu a inteligência, visão e energia do sobrinho, deixando na história do antigo Egito o inapagável registro da passagem de uma personagem extraordinariamente importante, apesar de Tutmósis III, durante seu reinado, ter apagado diversos traços de sua regente e seu principal colaborador, Senmut, como bustos, afrescos e interrompido algumas das obras da antecessora. Em função de sua condição feminina, uma das mais famosas rainhas do Egito, também foi representada sem seios e com barbas nas pinturas e nas estátuas erguidas em sua honra. Assim como sua mãe, apenas uma de suas filhas sobreviveu à idade adulta: Neferure. Embora tenha construído um templo com uma câmara funerária no Vale das Rainhas, a mais poderosa das governantes egípcias foi enterrada no Vale dos Reis, mas ainda não há consenso a respeito do achado de sua múmia.Wikepédia.
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