contos sol e lua

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segunda-feira, 18 de janeiro de 2010

Harry Potter. Ordem da Fênix.


Logo no começo, Harry e seu primo Dudley são atacados por dois dementors em Privet Drive. Harry consegue produzir um Patronus e salva os dois, mas acaba descobrindo que existem pessoas na vizinhança
que são mágicos plantados por Dumbledore para protegê-lo. Por usar mágica fora da escola, Harry recebe imediatamente um comunicado do Ministro da Magia expulsando-o de Hogwarts - seguido por outros vários comunicados, que acabam por marcar uma audiência onde Harry será julgado. Fudge está em campanha contra Harry e Dumbledore, ele continua se recusando a acreditar que Voldermort está de volta, e tenta desacreditá-los a todo custo. Estudantes podem usar mágica para defesa em situações de risco, mas Fudge e outros membros do Ministry dizem que Harry inventou o ataque dos dementors. Dumbledore acaba trazendo testemunhas e Harry é declarado inocente.
Harry passa o resto das suas férias com Ron, Hermione e os Weasleys na sede da Ordem da Fênix, a sociedade de mágicos que luta contra Voldermort e que estava protegendo Harry. Ron e Hermione são escolhidos Prefeitos este ano. Mrs Weasley fica feliz da vida e compra uma nova Cleansweep para Ron. Nem tudo está bem para a família Weasley: Percy não está mais falando com nenhum deles, pois ele confia em Fudge (foi promovido por ele a seu assistente) e diz que eles são todos loucos de apoiar Dumbledore. Assim, cada vez que pronunciassem o nome de Percy, o senhor e senhora Weasley estremeciam e mudavam de conversa.
As aulas recomeçam e para desgosto de todos, a nova professora de Defesa contra as artes negras é Dolores Umbrige, membro do Ministério da Magia e que passa o ano infernizando a vida dos estudantes e professores (ela estava na audiência de Harry, e no final das contas, foi ela que enviou os dementors para arrumar um pretexto para expulsá-lo). Fudge continua obcecado com a idéia que Dumbledore está contra ele, e vai aprovando várias leis dando poderes a Umbridge, que como High Inquisitor tem direito desde dar permissão para os estudantes jogarem Quidditch a demitir professores e decidir punições.
Assim, Harry, Fred e George Weasley são banidos da equipa de Quidditch, depois que eles enfurecidos pelas provocações no jogo contra Slytherin, partem para cima de Malfoy. Ron, que agora é keeper da equipa, apesar de jogar bem nos treinos, não consegue fazer nenhuma defesa durante os jogos - ele simplesmente se desespera com o público assistindo as partidas. E claro, isso é agravado pelos Slytherins, que criam uma música especialmente para deixá-lo ainda mais nervoso, chamada Weasley is our king. No último jogo, porém, ele consegue finalmente defender e Ginny, jogando como seeker no lugar de Harry, agarra a snitch de ouro, dando a vitória do campeonato a Gryffindor.
Hagrid, que esteve desaparecido no começo das aulas, reaparece com várias injúrias físicas, e assim permanece por um bom tempo. Depois, Harry e Hermione são apresentados ao motivo: Grawp, o gigante meio-irmão de Hagrid, que ele trouxe das montanhas, quando não conseguiu convencer os gigantes a ajudar Dumbledore (os seguidores de Voldermort conseguiram convencer os gigantes). Ele escondeu seu "irmãozinho" na floresta, e está a tentar tornar o gigante "civilizado", ensinando-lhe Inglês.
Como Umbridge é a nova professora de Defense Against Dark Arts e suas aulas são somente teóricas - Fudge não quer que os estudantes aprendam esse tipo de mágica, já que teme que seja usada contra ele - Harry se torna o líder do D.A.( Dumbledore''s Army ), um grupo que se reúne secretamente para aprender o que Umbridge deveria estar ensinando. Como Harry já teve que se confrontar diversas vezes com Voldermort e seus seguidores, ele ensina ao grupo os encantamentos e feitiços que usou. 25 estudantes são membros do grupo, além de Harry, Ron e Hermione. Neville é um dos mais aplicados, e consegue ser quase tão bom quanto Hermione.
Harry finalmente toma coragem e se aproxima de Cho Chang, e ela, lavada em lágrimas,eija-o no final de um dos encontros do D.A. e combinam um encontro no dia dos namorados, em Hogsmead. Mas o momento romântico pára por aí: Cho está confusa por causa de Cedric e Harry não é muito sensível com os sentimentos femininos. Eles passam boa parte do ano discutindo, e no final, ela começa a sair com outro rapaz e Harry não lhe liga muito.
Desde o começo das aulas, os estudantes se dividem: a maioria não acredita em Harry e Dumbledore, nem na história que Voldermort está de volta. O Daily Prophet faz questão de desacreditar os dois, mencionando Harry regularmente como uma pessoa que faz tudo por atenção, e Dumbledore como senil. Isso começa a mudar quando Hermione convence Rita Skeeter a escrever a história verdadeira do que aconteceu na noite em que Voldermort voltou, e o pai de uma das estudantes, dono de uma revista não muito prestigiada (The Quibbler), aceita publicar a história (Harry contou tudo, incluindo os nomes dos seguidores de Voldermort que ele viu no cemitério). Assim que a revista é publicada, Umbridge toma uma medida drástica: qualquer estudante que seja pego com a revista, será expulso. Era tudo que Hermione queria: com isso todos os estudantes fizeram questão de ler a entrevista, e muitos passaram a acreditar em Harry.
Uma das participantes do grupo de D.A. que não acredita em Harry, resolve dizer tudo sobre o grupo para...Quem sera? Umbridge. Ela não sabia que Hermione tinha colocado um feitiço na lista dos participantes, fazendo com que o que dissesse alguma coisa sobre o D.A. sofresse uma terrível transfiguração (Acne monstruoso). Felizmente Dobby consegue avisar Harry e o grupo a tempo, e todos saem correndo antes de Umbridge chegar a sala. Porém, Harry é apanhado por Malfoy no corredor, e Umbridge leva-o para o gabinete de Dumbledore, onde Fudge, dois Aurors, Percy, Professora McGonagall e a rapariga que contou á Umbridge sobre o D.A. estão. Um dos Aurors, membro da Ordem da Fénix, consegue apagar a memória da rapariga antes que ela confirme a história. Mas Umbridge mostra a lista com o nome do grupo (D.A. de Dumbledore''s Army, repito) e dos participantes que estavam na sala. Dumbledore, para proteger Harry e os seus estudantes, diz que foi tudo ideia dele (Para pior receio de Fudge) , e Fudge ordena que ele seja preso. Dumbledore enfeitiça todos e foge, e Umbridge se torna a directora de Hogwarts.
Durante toda a história Harry sente sua cicatriz doer muitas vezes, e ele consegue saber o que Voldermort está a pensar ou a sentir nesses momentos. Ele tem sonhos que na verdade são visões do que Voldermort está a fazer - num deles ele vê o Sr. Weasley sendo atacado por uma serpente (que era Voldermort), e consegue contar a Dumbledore a tempo de salvarem Mr. Weasley. O problema é que agora Voldermort sabe que existe esta ligação entre ele e Harry, e Dumbledore teme que ele tentará usar Harry para o espiar. Ele pede então a Snape para ensinar Occlumency a Harry - como fechar a mente, de modo que Voldermort não consiga entrar nela e usá-la para seu agrado.
Mas Harry não confia em Snape e continua tendo sempre um sonho assim: ele está num corredor, com várias portas fechadas, e a cada vez que ele sonha consegue passar por mais uma porta. Na verdade ele está curioso para saber o que há no final, então não dá muita atenção ás suas aulas de Occlumency. Na última aula, ele entra na Pensieve de Snape (idêntica á de A. Dumbledore) , e vê uma das suas memórias: um Snape adolescente sendo usado como alvo de mágicas de seu pai (James Potter) e seu padrinho, Sirius Black, sem nenhum motivo aparente (Lilly Potter defende Snape). Snape fica tão transtornado quando vê o que Harry estava vendo que decide não-lhe ensinar mais Occlumency , que por sua vez fica desapontado por saber que o que seu pai estava fazendo, e que era arrogante, contradizendo a feliz memória que ele tinha: a de um herói.
Harry fica atormentado com o que viu e decide que precisa de falar com Sirius e Lupin sobre isto.Wikepédia.

Fênix.Letra da Música.


Eu!
Prisioneiro meu
Descobri no brêu
Uma constelação...

Céus!
Conheci os céus
Pelos olhos seus
Véu de contemplação...

Deus!
Condenado eu fui
A forjar o amor
No aço do rancor
E a transpor as leis
Mesquinhas dos mortais...

Vou!
Entre a redenção
E o esplendor
De por você viver...

Sim!
Quis sair de mim
Esquecer quem sou
E respirar por ti
E assim transpor as leis
Mesquinhas dos mortais...

Agoniza virgem Fênix
O amor!
Entre cinzas arco-íris
Esplendor!
Por viver às juras
De satisfazer o ego mortal...

Coisa pequenina
Centelha divina
Renasceu das cinzas
Onde foi ruína
Pássaro ferido
Hoje é paraíso...

Luz da minha vida
Pedra de alquimia
Tudo o que eu queria
Renascer das cinzas...

E eu!
Quando o frio vem
Nos aquecer o coração
Quando a noite faz nascer
A luz da escuridão
E a dor revela a mais
Esplêndida emoção...

O amor!
Quando o frio vem
Nos aquecer o coração
Quando a noite faz nascer
A luz da escuridão
E a dor revela a mais
Esplêndida emoção...

Quando o frio vem
Nos aquecer o coração
Quando a noite faz nascer
A luz da escuridão
E a dor revela a mais
Esplêndida emoção
O amor!
Jorge Vercilo.

Fênix.


Imortal sentimento
Que conhece todos os esplendores,
Presencia todas constelações
E respira o tempo.
Fênix,
Virgem do amor,
Elo mortal
Para aqueles que não sabem seu significado.
Atravessa sete mares
E ultrapassa milhares de estações.
Forja a saudade
Transpõem qualquer razão humana,
Idealiza todos os defeitos,
Arruína toda insensatez
E naufraga o corpo
Em mares de lágrimas.
Lágrimas que primeiro nascem do coração
E depois dos olhos.
Fênix
Seja minha felicidade,
Não me deixe em outra solidão.
Vem buscar-me
Outra vez...
Sei que o frio vai chegar
E talvez não tenho o calor que necessito.
Fênix,
Seja meu amor,
Para que imortal seja minha alegria.[D.A]

Os Místèrios da Fênix.


O Simbolismo da Fênix.
A Fênix era o pássaro simbólico do retorno, representando vários ciclos de tempo como ensinado nas antigas escolas de mistérios. A Fênix era a constelação na qual Sothis (A Estrela de Set) era a estrela principal. Como uma constelação provavelmente correspondera à de Cygnus e Aquila, a Águia. Tanto o cisne quanto a águia eram representações de Bennu ou pássaro do retorno. Estes podem ser encontrados representados nas tradições mais antigas de formas similares. a Fênix dos romanos era a Águia, enquanto que a alternativa dos Hindus e Sumérios (Yezidi) foi o Pavão.
De acordo com Plinius, a vida da Fênix tem direta conexão com o ano maior do ciclo de renovação, a duração deste ciclo, no qual as estrelas e constelações retornam a suas posições originais, varia de acordo com diferentes autoridades. Um prescreve um período de 666 anos, outro, de 1461 anos, sendo este período o específico do ciclo de Sirius. Heródoto afirma que a Fênix ressurge a cada quinhentos anos, dando ele, portanto, este número como a duração do ano maior de retorno cíclico.
Os adoradores de Set eram os astrônomos mais eruditos do Antigo Egito, havendo rumores de eles terem sido os construtores da Grande Pirâmide. Eles estavam informados do ciclo de recessão e calcularam-no como um período de 52 períodos da Fênix, sendo cada um destes de quinhentos anos. Portanto, de acordo com o Sacerdócio de Set original, o Grande Ano tinha 26 mil anos.
A Fênix era conhecida como "A Dupla Trilha", a ave do retorno e a eterna vindoura e, como tal, era representada na Ordem da Aurora Dourada (GD) como o Mestre que empunhava a vara da Fênix. Este título específico é também mencionado no terceiro capítulo do Livro da Lei e é de relevância específica como expressão da fórmula dinâmica de Thelema e Agape na magia sexual moderna. No Egito, a ave Bennu ou Fênix era representada pelo Heron ou Falcão e sendo que o falcão dourado era visto como o veículo solar e fálico de Hórus, podemos ver a relação direta com a mensagem do Livro da Lei e a comunicação de Aiwaz.
A Fênix era escolhida como um glifo do Cajado Duplo (Double Wanded One) porque simbolizava retorno cíclico ou aeonico. O Aeon renova-se como a Fênix e portanto a relação entre estes dois conceitos dá algum crédito a uma mensagem interna por trás de Thelema. A mensagem interna está baseada no fato de que o primeiro herói celestial não foi o Sol, mas o conquistador do fogo solar, representado pela estrela Cão (Canis) não apenas como um Senhor do Fogo mas como um governante do fogo. Portanto, quando o Sol achava-se no signo de Leão e o calor africano estava perto do intolerável, Set como a Estrela Cão ou Set/Hórus (Orion) ascendia. E então quando o Sol atingia sua altura máxima e começava a declinar, a Estrela Cão de Sirius e os gêmeos Hórus/Set (Orion) eram adorados como conquistadores das causas de tormenta. O Deus Set que derrotou o Leão do Sol e trouxe a cheia do Nilo era o arauto das transbordantes águas de Nuit que salvam as terras de aniquilação.
Em termos esotéricos, Set é a besta que salta do sol ou Falo e ascende como a Fênix do dilúvio das águas cósmicas que irradiam de Nuit através do abismo em direção aos mundos ou dimensões mais baixas. Crowley restaurou a tradição Draconiana mais antiga e o culto sem nome que se espargiu além dos Aeons e trouxe a humanidade para o limiar dos diversos ciclos Aeonicos. Estes ciclos são preparatórios para a ascensão do ser humano, como uma Fênix, em um novo estado de ser, o Homem Superior.
Para entender plenamente a mensagem do pássaro Bennu, devemos primeiramente examinar na Qabbalah esta fascinante criatura e sua relação com a formação do Homem Superior e as vindouras correntes de energia.
Análise Cabalística da Fênix.
Antes de podermos entender verdadeiramente as atividades da Fênix como a ave de dupla vara na Árvore da Vida, devemos estruturar a Árvore duma maneira que nosso conjunto de imagens seja coerente dentro desta forma de simbolismo.
Primeiramente, dividamos a Árvore em três formas de correntes de energia: Estelar, Solar e Lunar.
Forças Estelares :
Substância Raiz : Set, Nuit ou Ain.
Força Oculta : Hadit ou Kether.
Forças Solares :
Substância Raiz : Therion ou Chokmah.
Aspectos Planetários : Hórus / Set (modo superior de Tipheret.
Osíris / Typhon (modo inferior de Tipheret).
Forças Lunares :
Substância Raiz : Babalon ou Binah.
Aspecto Planetário : Ísis / Hecate ou Yesod
Este sistema de divisão formula a Árvore da Vida de tal modo que reflete as formas trinas de Força Cósmica. As Forças Estelares irradiam dos Supernais e usando a substância raiz de Therion e Babalon formam as correntes Solar e Lunar na Árvore. A corrente Solar é formada pela Cruz Circular Cósmica, sendo a força de Tipheret dividida em quatro pólos :
A Metade Superior é composta de Hórus e Set em seus modos solares. Eles recebem as forças das Supernais e as irradiam para os mundos inferiores via esfera Lunar.
Metade Inferior é composta da egrégora solar (ou mente-grupo) deixada pelo Aeon passado, é sombreada pelas forças do topo, mas ainda tende a influenciar a radiação da força.
Esta dualidade Topo/Fundo traz à mente a necessidade imperativa de reavaliar e reinterpretar os ensinamentos do velho Aeon sob uma nova luz ao invés de rejeitá-los duma só vez.
Esta ação redime as energias do centro inferior de Tipheret e alinha-as com a nova corrente. Embora energia seja irradiada de Binah nas esferas Lunares, a maior radiação de força no centro Lunar é através da Cruz Circular Solar.
Esta radiação é importante pois focaliza o mediante de energias no Centro Sol da Criança Coroada e é nesta localidade que o mistério da Fênix começa.
Irradiações de Energia.
As energias irradiadas dos Supernais entram em Tipheret através das águas do Abismo, aqui a energia é filtrada e adaptada e aquelas vibrações afins com a esfera Lunar são irradiadas através dos Caminhos para o vórtice Lunar. Estes centros de irradiação energética estão no centro de Tipheret, a Criança Solar ou Hórus, que forma o glifo externo da Fênix. Hórus ou Heru-Ra-Ha é o Senhor do Duplo Cajado, cuja imagem exotérica é solar em orientação. Entretanto, esta é apenas uma aparência, a verdadeira natureza da Fênix é encontrada dentro dos aspectos mais escuros deste ícone. Por assim dizer, sua natureza real é Ain ou Set.
Isto é óbvio na imagem do Pavão como usada pelos Yezidis Sumérios. A Fênix suméria era simbolizada pelo Pavão, pois cada uma de suas penas contém um "olho". A numeração de "olho" é setenta ou Ain.
A Fênix em todas suas formas, é o distribuidor central de energia da Árvore da Vida, suas formas estendendo-se por toda a criação através de Hórus e para o Nada através de Set. Sua forma, então, cria uma ponte entre os ciclos a partir da manifestação em direção à dissolução.
A Ressurreição da Fênix.
Em mitologias antigas, a Fênix lança-se sobre as cinzas de civilizações caídas para nascer novamente. Esta imagem forma o aspecto mais importante da análise cabalística do pássaro Bennu. Conforme manifesta-se o Novo Aeon e as forças de Set irradiam-se mais forte do seio de Hórus, a Fênix ergue-se de seu local em Tipheret e move-se para os mundos superiores, e conforme ocorre este movimento, a onda de vida é arrastada através do Abismo e os escombros da civilização caída são deixados para trás. Conforme ascende, suas asas englobam Babalon e Therion, que são então unidos em seu peito como Baphomet, Pan, Hadit ou Kether (andrógino). Aqui, agora, Hórus torna-se o Senhor da Criação e, ainda, o ciclo não está completado. Hórus como Hadit afoga-se na eternidade de Set (Nuit) e o Universo retorna para o sono cósmico (Pralaya). Apenas aqueles que entraram na Fênix podem alcançar o Presente de Set, apenas aqueles que se tornaram imortais através do poder da Vontade podem atingir o Dom da Verdadeira Vontade. Este processo envolve um pleno entendimento de práticas esotéricas da Fórmula da Fênix.
Aspectos Esotéricos da Fênix na Magia Sexual.
Para questões de fisiologia a Fênix é conhecida como "A que retorna" e era representada pelo Íbis, que era o veículo de Thoth, o Deus da Magia e da linguagem escrita e falada. De acordo com Plutarco, o íbis instruiu a humanidade na lavagem anal, que a própria ave realizava com seu bico. Este fator é imperativo a respeito da aplicação da fórmula da Fênix no décimo primeiro grau da OTO e o grau de Epsilon dentro do sistema da Astrum Argum. Este grau envolve o reverso do processo copulativo "normal".
É válido saber que os Altos Sacerdotes do Egito conhecessem o Pássaro Bennu ou Fênix, e nenhum outro, como o portador da essência vital, conhecida como "Trilha", sobre a qual dizia-se originar numa região secreta e inacessível. A "Trilha", em inglês 'Hike', pode ser igualada à Hekt egípcia, à Hecate grega e à germânica Hexe, portanto, podendo se ver os poderes mais obscuros da fórmula.
Crowley assumiu o título de Fênix ao alcançar os graus mais altos da OTO, mas apenas internamente à ordem. Em público, ele tomou o título de Baphomet. Estes dois combinados dão informações avançadas da fórmula. Num texto de caixão antigo do Egito, o Livro dos Mortos, a alma Triunfante exclama.
"Eu venho da Ilha de Fogo, tendo preenchido meu corpo com a Trilha, como aquele Pássaro que preencheu o mundo com aquilo que não conhecia."
Crowley descreveu a Fênix de Thelema como aquela que irá surgir dos escombros da civilização, num breve mas potente trabalho entitulado "O Coração do Mestre" (The Heart of the Master). Aqui vemos a mistura de ambas a fórmula da Fênix e seus papéis no progresso cabalístico pelos Aeons. Os egípcios celebravam o retorno anual da estrela Sirius com ritos caracterizados por cópula anal (algum tempo depois, corrupções apareceram e celebrações com cópula bestial também eram usadas). Crowley, estudando a fórmula anal, descobriu seu uso em arcanos ocultos de magia e ensinou-os como os Mistérios do décimo primeiro grau da OTO (Epsilon). Esta fórmula permaneceu mais poderosa do que outras alternativas devido ao seu uso especial e simbólico com membros de cada sexo, mas especialmente em atividades homossexuais.
O deus oculto, Set, representado por Sirius, a Estrela Cão, tipificou esta fórmula peculiar dos Mistérios. É neste sentido que Crowley, em conclave secreto com Frater Achad, assumiu o título esotérico de Fênix em 1915. Sendo a Fênix a ave do retorno cíclico, que administra sua própria cloaca, é portanto um símbolo importante de ambos aspectos, místico e físico, dos Mistérios. Dion Fortune nota que Vênus ou emoção é finalmente transcendida em Sirius e portanto, vemos a nova forma de "Love Under Will" (Amor Sob Vontade) expressa na fórmula da Fênix. John Mumford, um expert neste campo, tinha o seguinte a dizer em seu livro "Ocultismo Sexual" (Sexual Occultism) :
" A tradição secreta do Tantra Mágiko ensina que o ânus é uma zona erógena ultrasensível, diretamente ligada ao Muladahara, o chakra básico. Oculto dentro da base do chakra enrolado e enroscado, como uma mola, jaz o poder primal do sistema nervoso, manifesto como a deusa serpente, Kundalini.
A palavra 'esfíncter' significa um nó ou faixa e é derivada da mesma raiz grega de Esfinge, a besta mitológica, epítome dos mistérios ocultos. O mestre do sexo tântrico abre o esfíncter anal de sua Shakti, solucionando então o enigma da Esfinge."
O intercurso anal é um método específico de despertar a Kundalini. Uma referência ao texto de anatomia de Gray revela a existência de uma glândula oval irregular entre a parede retal e a ponta do osso caudular ou cóccix, chamada "o corpo coccígeo", embora sua função seja desconhecida para o fisiologista ocidental. Em Magia Sexual é conhecida como a "glândula Kundalini". A ativação sexual desta glândula é direta e rápida através da dilatação do esfíncter anal com um efeito reflexo consequente sobre os dois ramos do sistema nervoso autônomo. Além de alterar o sistema nervoso autônomo, o intercurso anal resulta em ejaculação de sêmen no reto que nutre a glândula Kundalini e desperta os fogos internos.
Trabalho Astral e Fisiológico da Fênix.
O mago deve gastar seu tempo assumindo a forma da Fênix, este trabalho começará a realizar muitas mudanças na consciência e na atitude psicológica. Conforme o mago cria a imagem astral ele deve desenvolver uma atitude mental específica em conjunto com sua assunção, todos os aspectos da vida devem ser vistos como escombros diante da Fênix. Conforme a imagem surge na tela mental as ocorrências da vida rotineira diária e as memórias e imagens que relampejam pela mente devem ser vistas como escombros abaixo da Fênix ascensa. A combinação de visualização e atitude mental devem ser continuadas em relação à outra fórmula da Fênix.
A assunção ritual da forma da Fênix deve também ser realizada, os braços devem ser vistos como asas, a boca como o bico e assim vai até que tenha ocorrido uma transformação total na tela mental. Estes processos devem ser praticados até que um alto grau de eficiência tenha sido atingido, podendo então ser seguidos pela Missa da Fênix.
A Missa da Fênix.
A Missa da Fênix é um ritual simples que afirma a identidade do mago como a Fênix / Humano Superior, o que ergue-se acima da vida para se tornar mais que humano. Deve ser realizada regularmente, mas não freqüentemente e com fortes exercícios preliminares.
O uso de sangue dentro deste rito é importante por mostrar os ciclos de criação e dissolução, o eterno ciclo de recorrência que o mago percebe e do qual se liberta.
Uma variação deste ritual é fazê-lo apenas com sêmen ou fluidos sexuais. É uma boa idéia experimentá-lo de ambas as formas por um período de tempo, meditando na natureza da vida em suas variadas formas tais como sofrimento e alegria, como recorrência eterna e como força imortal.
A Fênix é um símbolo vivo e potente do desenvolvimento humano dentro do Aeon de Hórus. Junta uma larga amplitude de simbologias e práticas, sugerindo tanto o mistério do intercurso anal e a transformação da Árvore da Vida no contexto Aeonico. O uso pessoal e iniciático da Fênix como um símbolo do Humano Superior e como uma fórmula prática é central para a Magia. Contudo, será de muito trabalho e prática a plena integração da energia da Fênix.
Assim como a Fênix ascende, nós também podemos ascender sobre as ruínas da vida superficial e do pensamento diário para o santuário escuro da eternidade da Vontade, onde a Fênix governa num ninho de fogo escurecido no qual os limites de nossas mentes e corpos são queimados e a Pura Vontade, imortal, perfeita e livre de propósito é forjada.Wikepédia.