domingo, 11 de abril de 2010
A Chave do inconsciente.
Realizar um ato físico tem um efeito mágico no trabalho ritual. Ele tira o entendimento interior do nível puramente abstrato e lhe confere uma realidade imediata, concreta. É uma forma de colocar o inconsciente ou conhecimento interior no aqui e agora da vida física. Rituais e cerimônias em geral são formas de usar os atos pequenos, simbólicos, para estabelecer uma conexão entre o consciente e o inconsciente. O ritual nos fornece um meio de tirar os princípios do inconsciente e os imprimir de forma clara na mente consciente. Mas os rituais também tem efeito sobre o inconsciente, um ritual altamente consciente devolve uma mensagem poderosa para o inconsciente, causando mudanças que acontecerão em níveis profundos, onde se originam nossas condutas e valores. Uma vez que compreendemos o significado do ritual com a mente consciente é necessário transplantar nosso entendimento e consciência de volta aos níveis profundos do inconsciente. É como se colhessemos as sementes de uma árvore e a semeassemos de volta em seu solo. Da mesma forma, quando replantamos de volta nossa conciência no inconsciente, é produzida uma nova energia e uma nova vida a nível da matéria primeva. O ciclo das gerações continuam, e novas formas buscam o seu caminho para o nível da consciência. As pessoas geralmente se surpreendem ao aprender que os rituais de maior poder são os pequenos, os sutis. Não é necessário fazer coisas grandes ou caras. De fato é contraproducente gastar muito tempo ou energia no ritual. Não comece por limpar a casa toda ou tentar de repente, em um dia, reformular todo o seu trabalho ou a sua vida. E é melhor não tentar envolver nisso todos os seus parentes e amigos, não é necessário entrar para uma associação qualquer ou mudar de religião. Mantenha os rituais físicos pequenos e sutis, e eles serão mais poderosos. O ritual é a representação física da mudança de atitude interior que seu inconsciente esta solicitando, e é este nível de mudança que esta sendo requisitado por ele. Também não é uma boa idéia tentar fazer um ritual e sair falando sobre ele, ou tentando explicá-lo às pessoas, o falar tende a por toda a experiência por água abaixo, em um nível abstrato. Você a estraga pelo desejo de se apresentar sob melhor ângulo as pessoas. Em vez de uma experiência vívida, íntima, termina-se enrolado em um bate-papo sem sentido e coletivo. Os melhores rituais são físicos, solitários e silenciosos: estes são os únicos que são registrados mais profudamenete no inconsciente.Wikepédia.
DEUSA BRIGHID.
Brigit é uma antiga Deusa Tripla do Fogo e foi venerada por toda Bretanha e Europa.
Ela está particularmente associada ao Imbolc, o primeiro dos 4 grandes festivais célticos do ano.
Ela preside o fogo, a beleza e todas as Artes.
Foi sugerido que o nome Brigit originalmente significasse Deusa e era conferido à todas as Deusas irlandesas e britânicas.
Na forma irlandesa seu nome significa
"Alta" ou "exaltada".
Alguns, no entanto, dizem que o nome Brigit vem de Breo-saigit que quer dizer flecha flamejante.
Ela também é chamada de Bride (BRIDA), Brigit e Brighde, simbolizando os 3 diferentes tipos de fogo.
Ela é o Fogo da Inspiração, a Musa- a Deusa da poesia falada pela fonte sagrada.
A palavra poesia vem de poesias, significando criação.
Nos tempos antigos os poetas estavam sobre a proteção de Brigit.
Seus sacerdotes carregavam um bastão dourado com epquenos sinos em sua honra.
Outros nomes que lhe foram conferido foram Brigidu, Brigantia e Briginda.
Brigit é a Deusa das Fontes Curadoras. Há muitas fontes de Brigit por toda a Bretanha onde suas águas ainda podem ser bebidas.
As pessoas podem submergir nas águas curadoras que contém minerais e a sua vibração ígnea.
As fontes termais expressam o encontro da fogo com água e por isso são espcialmente sagradas para a Deusa.
Brigit é a Deusa da Lareira da casa e dos ferreiros.
Nos tempos antigos a lareira era o coração das casas, a fonte de luz, calor e alimentação.
Uma nova casa não era considerada um lar até que uma chama de Brigit fosse acesa na lareira.
Brigit também é a Deusa da Forja, a ígnea arte alquímica de moldar metais brutos criando em belezas.
Dizem que por meio da forja Brigit construiu o primeiro apito que tornou possível chamar alguém a distância e durante a noite.
Ela também é a Deusa Vaca Branca reverenciada nos tempos antigos como a Senhora capaz de dar e sustentar a vida.
Ela é comumente representada como uma mulher ordenhando uma vaca com longas túnicas feitas com lã de ovelha, um de seus muitos animais sagrados.
A forma latinizada do nome de Brigit é Brigantia, encontrado por toda Bretanha e Europa.
Brigantia foi também o antigo reino que incluía a antiga Inglaterra, Bretanha e norte da Espanha.
Brigit foi reverenciada em Roma, na Bretanaha e País de Gales, mas é indubitavelmente uma Deusa muito mais antiga.
Ela foi transformada em Santa Brígida pela Igreja Católica em meados de 453 D.C.
Assim como a Deusa Brigit, Santa Brígida era conhecida como a padroeira dos trabalhos agrícolas e do gado, protetora da casa contra o fogo e calamidade.
Brigit também é uma Deusa do Sol, conhecida na Irlanda como Bride dos Cabelos Dourados, Bride das Colinas Brancas, e na Escócia como Bride das Claras Palmas e Maria dos Galeses.
Como Noiva( note que Bride é a palavra inglesa para noiva) ela é a Deusa original que todos os noivos honram quando desejam se casar.
Brigit possui 4 animais sagrados: a cobra, a vaca, o lobo e o abutre.
A Cobra é a "Serpente Criadora" que era guardada em seus santuários onde oráculos eram revelados aos homens.
O seu segundo animal é a Vaca Sagrada. Seu abundante leite nutre humanos e crianças.
Ela é conectada com o lobo,pois ele é um dos animais totem das Ilhas britânicas.
E em seu aspecto de Deusa da Morte, ela está associada com o Abutre ou outras aves de rapina.
Igualmente lhe é sagrado o cisne, tanto o branco quanto o negro.
Os antigos povos europeus acreditavam que o cisne era o resultado da união da serpente com o pato, simbolizando o fogo e a água respectivamente, ambos sagrados para Brigit.
A festa de Brigit se inicia no começo de Fevereiro no hemisfério norte e no início de Agosto no hemisférios sul, entre o Inverno e a primavera.
Esta festa é chamada de Imbolc e significa "no leite", uma vez que esta celebração ocorre no período onde as ovelhas e vacas encontram-se em seu período de lactação.
Nesta data, os primeiros raios de sol de Brigit iluminam os dias escuros do inverno.
Este é o momento quando Brigit espalha o seu manto sobre a Terra uma vez mais, abençoado toda a vida.
Dizia-se antigamente que "Brigit é aquela que sopra a vida na boca do Inverno morto".
Nos tempos antigos a perpétua Chama de Brigit queimava em seu santuário em Kildare.
Este fogo era guardado por 19 Virgens em um Ciclo de 20 dias, um para cada Virgem. No vigésimo dia, Brigit cuidava sozinha da chama.
Brigit assumiu inúmeros aspectos e atributos através dos tempos. Suas três cores sagradas são o vermelho, laranja e verde. cada uma desta cores representam um dos atributos de Brigit.
O vermelho simboliza o fogo da forja.
Olaranja representa a luz solar, pois antes da ascensão patriarcal de Deuses como Bel e Lugh ao patamar de Deuses solares, era a Brigit que o Sol era consagrado.
O verde representa as fontes e ervas que curam, no papel de Brigit como Curandeira.
Só um toque, ritos que podem ser considerados apenas o Samhain e o Beltane, já que o ano era dividido entre a parte clara e a parte escura o Imbolc não entra na mesma grandeza desses dois.
É mais uma comemoração tradicional do que um rito em si.
Apenas a wicca (que não é uma religião puramente celta) considera o Imbolc assim.
Mas de forma alguma isso desmerece essa deusa maravilhosa, foi so um toque mesmo.
Imbolc ocorre seis semanas após Yule, simbolizando a recuperação da Deusa após o parto da criança solar e sua transformação em Donzela jovem e cheia de vigor.
A Igreja Católica aproveitou o antigo significado pagão e transformou esta data na festa da Candelária, a Purificação de Maria.
A própria Deusa Brighid foi cristianizada como Santa Brígida e seu santuário foi transformado em um mosteiro de monjas.Aisha Jalilah.
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