contos sol e lua

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segunda-feira, 31 de maio de 2010

Bruxas Satânicas.


Como pode ser visto no Livro "The Satanic Witch" de Anton LaVey, a bruxa é um dos grande fetiches masculinos. Por isso, seguindo estereótipos que lhes foram impostos a primeira coisas que vem na cabeça dos homens é que toda bruxa satânica tem que ser uma mulher fatal. Uma messalina do sexo para que consegue cada vez mais homens ao seu redor, comportando-se como uma prostituta. Não que ela precise vender seu corpo, mas pode causar desejo insinuando-se em excesso para todos os homens e tirando vantagens disso. Grande erro. Os homens seriam afortunados se a mulher fatal fosse a única maneira que uma mulher tem de dominá-los.
Lilith, o arquétipo feminino da carne, de acordo com o folclore judaico foi a primeira mulher de Adão, que por sua vez ensinou a ele práticas de sexo não habituais, como o sexo oral, anal e outras formas que ignorando a reprodução estimulava apenas o prazer. Algumas pessoas, ou até mesmo satanistas, quando acabam de entender o arquétipo de Lilith, ao ler livros destinados a isto na literatura satânica, acham que a bruxa satânica, terá que se tornar uma nova Lilith. Ou seja, se tornar a devoradora de homens que terá que antes de tudo se tornar uma expert nas artes sexuais e se vulgarizar, para se tornar cada vez mais ser chamativa ao desejo carnal masculino. Mas a bruxaria satânica vai muito além disto, vai além do próprio arquétipo de Lilith. Na Bíblia Satânica LaVey escreveu:
Os três métodos pelos quais o comando do olhar pode ser talentoso e a utilização do sexo, sentimento ou admiração, ou qualquer combinação deles. Uma bruxa deve, honestamente, decidir em qual categoria ela mais naturalmente se encaixa.
A primeira categoria, a do sexo, e evidente. Se uma mulher e atrativa ou sexualmente encantadora, deveria fazer tudo no seu poder para tornar a si mesma o mais sedutora possível, desse modo usando sexo como a sua ferramenta mais poderosa. Uma vez que ela obteve a atenção do homem, pelo uso do seu apelo sexual, e livre para manipulá-lo conforme o seu desejo.
A segunda categoria e o sentimento. Normalmente mulheres idosas se encaixam nesta categoria. Poderia incluir a moca insignificante que tipifica a bruxa, que pode viver numa pequena cabana e ser considerada pelas pessoas como sendo bastante excêntrica. Crianças são normalmente encantadas pela fantasia que este tipo de bruxa prove e adultos jovens procuram-nos por seus conselhos considerados sábios. Através da sua inocência, crianças podem reconhecer seu poder mágico. Por se adaptar a imagem da doce, pequena e velha senhora próxima a porta, ela pode utilizar a arte do engodo para cumprir os seus objetivos.
A terceira categoria e o tema encantamento. Esta categoria se aplicaria a mulher que e estranha ou apavorante em sua aparência. Por fazer sua estranha aparência trabalhar para ela, pode manipular as pessoas simplesmente porque elas são temerosas das conseqüências de não fazerem o que ela pede.
Muitas mulheres se encaixam em mais do que uma destas categorias. Por exemplo, a jovem moca que tem uma aparência de inexperiência e inocência, mas ao mesmo tempo e muito sexy, combina sexo e sentimento. Ou a fêmea fatal que combina o apelo sexual com sinistra aparência pétrea, usa sexo e maravilha. Depois de avaliar suas qualidades, cada bruxa deve decidir em que categorias ou combinações de categorias ela se encaixa, e então utilizá-las da forma apropriada.
Assim, a bruxa satânica terá que procurar reforçar cada vez mais as qualidades que sejam proveitosas a ela. Nunca colocando a vulgaridade como única resposta e nunca descartando ela sem pensar primeiro. É uma realidade psicológica que o homem quer na mulher, a amante e a mãe. É incontestável que uma mulher fatal é atraente, e que uma menina sem experiência nenhuma atrai muito também. Mas é muito mais atraente aquela que sabe usar os vários lados, e que, não dá chance do homem saber como ela se portará, atraindo-o pela surpresa.
A bruxaria satânica é a arte de manipular os homens? Sim, mas não somente isto. A bruxa satânica atrairá os homens com seus dotes e conseguirá todos aqueles que ela quiser, mas muitas vezes sua a maior preocupação ao manipular um homem é simplesmente que ele continue ao seu lado, dando-lhe apóio e sendo companheiro. Pois por trás de todos os papéis que usar e de todos os fetiches que estimular sempre existira o seu Self, seu Eu Superior. Sua essência mais pura.
A bruxa satânica é, portanto, antes de tudo uma mulher segura, que não terá vergonha de expor suas opiniões, seu desejo, seu corpo, seu ódio e seu amor sempre que achar necessário. Esta será sua forma de mostrar que dentro da mulher fatal, da guerreira ou da menina há também uma mente pensante que não poderia permitir que fosse vista somente como objeto, mas sim, como uma parte participante e importante de um relacionamento e de uma sociedade.F.P.Wikepédia.

Morte De Um Sonho.


Eu segui suas regras.
Um tolo disposto.
Marcado pela vergonha.

Minha alma sofre com sua hostilidade.
Carrego muitas cicatrizes, que me machucam profundamente.
Tempo para mudar temos que arranjar.
Isto já foi longe demais, longe demais.

Criando novas leis e vivendo de regras não escritas.
Restringindo-nos.

Minha alma sofre com sua hostilidade.
Eu não posso deixar passar.

Criando novos sentidos no credo antigo para ajustar às suas vistas.
Negando-nos.

Você criou este mundo.
Onde a honestidade não é permitida.
Criou este mundo.
Onde a ignorância está sendo ensinada.

Você criou este mundo.
Enquanto eu sou tudo que você nunca será.
Você tem perfurado estas tais filosofias falso-baseadas.
...em mim.

A cortina caiu.
Não há ninguém atrás.
Um erro corrigido.
Mas eu ainda estou à volta.

Nossa luta acabou.
Minhas cicatrizes deixarão uma mancha.
Você pensa que foi tudo fácil.
Mas eu imóvel remanescerei.

Você criou-se.
Baseado em nada além de mentiras.
Você criou-se.
Mas toda sua aspiração morreu.

Você criou este mundo.
Enquanto eu sou tudo que você nunca será.
Você me enganou.
EAgora estou forçando-o a ver.
...isso.

A cortina caiu.
Não há ninguém atrás.
Um erro corrigido.
Mas eu ainda estou à volta.

Nossa luta acabou.
Minhas cicatrizes deixarão uma mancha.
Você pensa que foi tudo fácil.
Mas eu imóvel remanescerei.

Pegue minha mão, estou afundando, estou procurando por você.
Você não pode ver o que você fez a todos nós?
Me torturar não funciona mais aqui.

Eu segui suas regras.
Um tolo disposto.
Marcado pela vergonha.

Minha alma sofre com sua hostilidade.
Carrego muitas cicatrizes, que me machucam profundamente.
Tempo para mudar temos que arranjar.
Isto já foi longe demais, longe demais.

Criando novas leis e vivendo de regras não escritas.
Restringindo-nos.

Minha alma sofre com sua hostilidade.
Eu não posso deixar passar.

Criando novos sentidos no credo antigo para ajustar às suas vistas.
Negando-nos.

A cortina caiu.
Não há ninguém atrás.
Um erro corrigido.
Mas eu ainda estou à volta.

Nossa luta acabou.
Minhas cicatrizes deixarão uma mancha.
Você pensa que foi tudo fácil.
Mas eu imóvel remanescerei.

Seu tempo acabou.
Estou levando de volta o que é meu.
Você pensou que poderia manter-me debaixo de seu polegar e sua mente.

Pegue minha mão, estou afundando, estou procurando por você.
Em meu sonho morto.ÈPICA

sábado, 29 de maio de 2010

Magia das Tradições.

Tradição (do latim: traditio, tradere = entregar; em grego, na acepção religiosa do termo, a expressão é paradosis παραδοσις) é a transmissão de práticas ou de valores espirituais de geração em geração, o conjunto das crenças de um povo, algo que é seguido conservadoramente e com respeito através das gerações.
A tradição e sua presença na sociedade baseiam-se em dois pressupostos antropológicos: a) as pessoas são mortais; b) a necessidade de haver um nexo de conhecimento entre as gerações.
Os aspectos específicos da tradição devem ser vistos em seus contextos próprios: tradição cultural, tradição religiosa, tradição familiar e outras formas de perenizar conceitos, experiências e práticas entre as gerações.
A tradição toma feições peculiares em cada crença. Pode-se destacar a presença da tradição nos grandes grupos religiosos: Judaísmo, Cristianismo, Islamismo, Hinduísmo.
A Wicca é uma Religião que possui diversas Tradições.
Cada uma das Tradições tem sua estrutura própria, mas todas elas seguem o mesmo princípio filosófico: A celebração da Deusa e do Deus através de rituais sazonais ligados à Lua e ao Sol.
Respeito à Terra, que é encarada como uma manifestação da energia Divina.
A magia é vista como uma parte natural da Religião e é utilizada com propósitos construtivos.
A reencarnação é aceita como um fato.
Proselitismo é visto como tabu.
"Tradição” é um método específico de ação, atitude ou ensinamentos que são passados de geração para geração. Na Wicca, a palavra tem um significado um pouco diferente: uma Tradição é um conjunto específico de rituais, ética e instrumentos. Resumindo, uma Tradição é um subgrupo específico dentro da Wicca.F.P.Wikepédia.

sexta-feira, 28 de maio de 2010

Dante's Prayer (tradução)


Quando a floresta escura caiu diante de mim.
E todos os caminhos estavam encobertos.
Quando padres do orgulho dizem não haver outro caminho.
Eu cultivo a tristeza de pedra.

Eu não acreditei porque não podia ver.
Embora você tenha vindo a mim durante a noite.
Quando a aurora parecia para sempre perdida.
Você mostrou-me o seu amor na luz das estrelas.

Lance seus olhos no oceano.
Lance sua alma para o mar
Quando a escura noite parece sem fim.
Por favor, lembre-se de mim.

Então a montanha elevou-se diante de mim.
Pelo vão profundo de desejo.
Da fonte de perdão.
Além do gelo e do fogo.

Lance seus olhos no oceano.
Lance sua alma para o mar.
Quando a escura noite parece sem fim.
Por favor, lembre-se de mim.

Embora nós partilhemos este humilde caminho, sozinhos.
Quão frágil é o coração.
Oh! Dê a estes pés de barro asas para voar.
Para tocar a face das estrelas.

Respire vida dentro deste fraco coração.
Levante este véu mortal de medo.
Pegue estas esperanças despedaçadas, gravadas com lágrimas.
Nos ergueremos por sobre esses cuidados terrenos.

Lance seus olhos no oceano.
Lance sua alma para o mar.
Quando a escura noite parece sem fim.
Por favor, lembre-se de mim.
Por favor, lembre-se de mim.
Loreena McKennitt.

segunda-feira, 24 de maio de 2010

TODA ESPERANÇA NO ECLIPSE.

Umas mil noites socorreu-me uma vez.
Na sombra da senhorita Anne Thropy.
Sentada Gárgula desmembrada entre Minha chama de surros.

Uma língua cruel em seu sepulcro.
Enviado brasas de Rebelião dentro da revolta.
Vindo da extinção.
Sincronizado as lamúrias de meu nome...Legião Eu subi, uma enchente de desumanidade.
Um reinado ácido para purificar o mundo.
O Asp no peito do Faraó.
O Átomo parte sobre coração.
Um franco atirador nos portões de pérola.

Meu coração, dilacerou à parte, deixando uma sepultura.
Salvo para uma bandeira do ódio.
Ao encantar uma corrida de um zumbi descuidado.

Todo heil, todo heil, todo heil presente da serpentine.
Todo heil, amor falho, todas mentiras de esperança no eclipse.

Bíblias Pretas Eu Li,
As palavras "Danação através do projeto".
Parecendo uma verdade amarga muito melhor que a mentira.
Para começar a esperança foi caída por razão.
Desolado ficou a estação.
A Morte esteve rápida para engolir-nos da vida.

Abaixadas almas, crescendo o frio, presa fácil.
Quando o bando de paraíso, um jogo justo, deixando cair.
Eu chateei da guerra com Deus e dos mais grandes tronos para reclamar.

(Não havia uma oração deixada neste mundo maldito)

Então entre o passado e o delirante escuro.
Um mago malicioso veio.
No espesso do tratado com a cobiça obrigatória.
Ela roubou o ódio da alma que tinha sido vendido.

Um antigo sopro abaixo dos séculos.
Olhos daquela expiação da noite.
Ascendeu um homem queimado em mim.

Quando o amor põe-se sangrando.
E de Destinos alimentando.
Das feridas que escornaram do gado.
Aquelas asas de querubim.
Ela de Luz Parentesca.
Contentemente sacrificado.
Eternidade...
Somente para estar
Comigo.

Como a lua cujo jogo prateado manuseia.
Em palavras e sonhos também malditas para o dia.
Ela liderou minha mão para aterrissar, Eu não Tinha provindo.
Onde o amanhecer do Faun banhando Seu cabelo dourado.
A fé renovada, pulou alegre.
Eu elogiei seu mérito, então planejei sua conquista também.
Cradle of Filth.

UM ROMANCE GÓTICO.


Minuetto a noite em um castelo perto do mar.
Uma jóia mais radiante que a lua.
Abaixou sua máscara para mim.
A mais sublime criatura dos deuses, cheia de fogo.
Gostaria de maravilhar-se criando sua Rainha.
Inspirando o ar com sua flagrante luxúria.
E meu coração balançou com poesias ameaçadoras.

Da graça eu me apaixonei por Ela.
Perfurmada e traiçoeira isca.
E olhos silvestres de jade que acompanharam no mais impura.
Fantasias carregadas entre esta noite quente de outono.
Ela me acalmou para longe do magnífico mascarado.
E juntos nós agarramos na sangria ao luar.
Perolada luna, que feitiço tu jogaste em mim?
Seu beijo gelado ferveu meu pescoço.
Como ondas murmurantes na praia de Acheron.
Em um remoinho de vozes doces e estátuas.
Que ilusionou as árvores mortais.
Essa sedutora de preto, me pegou.
Em um pálido alvor como o renascimento de Ligeia.
Eu me libertei do meu sono - sepulcro.
No mar obscuro onde a rocha simboliza, solitária.
O fantasma deplorado Dela.
Espantado e frágil, ainda repleto de paixão.
Eu desejei pelo prelúdio do passado.
A maldição do desassossegado e sua ardente carícia.
Vieram muito mais do que minha alma pudia suportar.

Eu, imediatamente me empenhei para vê-la de novo.
Ativo devido a inértia da meia-noite.
Não sabendo sequer o nome dela.
Em um estreito precipício acima do abismo carnal.
Eu dancei como um coroinha cego.
Bêbado pelo vinho vermelho, seus lábios mortos nos meus.
Cheio com o perfume da noite.

Por horas eu percorri o cercante jardim.
Em vão aquilo que nós deveriamos encontrar.
Quando nuvens de tempestades quebram, exauridas.
Eu procuro refugio em um cemitério.

Durmo, tenho premonições.
Sinal de pesadelos de um plano inferior sem sol.

Ama da escuridão.
Eu agora sei o que tu és.

Gritos assombram meu sono.
Arrastado dos pesadelos tu quer casar-se.

Para trair minha carne.
Retrato da Condessa Morta.

Profunda dor manchada aquela que eu tinha sonhado.
Ostentada morte, punição da vida.
Saída um pouco forte para lacrar este infame túmulo.

Mas o equilibrado néctar dentro de minha revolta.
O desejo se aquece e mórbido propósito a procurar.
Até o fim cortinas cobertas de teias para onde ela desmaiou.
Deusa do cemitério, da tempestade e da lua.
Na inpecável beleza fatal de seu rosto constrangido.
Visões de um paraíso onde fantasmas acompanham desumanos.
Para tristeza a perda de deus no mais negro veludo.
Inscrito em suas quedas como uma veloz silhueta.

"Fugitiva, assombrada.
Tu és particular para o meu pecado.
Segredos mortos, que tu gostaria de impor.
O cruel crepúsculo da manhã sobre minha pele?
Tu não quis me venerar.
Com sacrifíco sanguinário.
Rosas vermelhas para você.

Anjos negros experimentem minhas lágrimas.
E sussurem músicas fúnebres.
Suavemente para meus ouvidos.
Necessidade do fogo atraiu abominações aqui.

Pulsação noturna.
Minhas veias derramam adiante suas águas.
Fenda perto dos lábios que eu mais apreciei.

Levado pelas ondas na sua traiçoeira costa.
Onde assombrações afogam acima das estrelas.
Lápides negras onde amantes:
Como seraphim e Nahemah

"Nahemah"

Arrancam meus olhos, apressadamente, certificado.
Cego por causa de ti, feiticeira.
Para que eu deva saber, tu não estás morta?
Meu coração ressoa sem sangue e inflamado.

Faz a tentação rondar a noite na festança.
A rainha do paraíso não virá como mal para mim?
Naquela fatal consagração de Eva onde nós fugimos acompanhados.
Como a música limpa em volta de nós na clara, predestinada saída.
Embaixo curvada Diana onde sua linha de sangue costurada.
Em um cemitério de anjos lacerados em uma fresca pedra de mármore.
Eu estou sofrendo a perda da vida no sombrio veludo.
Inscrito na sombra da Morte como uma veloz.
Cradle Of Filth.

Armageddon.


Os tremores da terra, e os mares estão subindo.
Tal como o bruxo olha profundamente nas chamas.
O fogo do mal estão refletidos em seus olhos abismados.
Como ele apela para os mais antigos

Chamo por ti, detentor das chamas mais sombrias.
Para beber do cálice de almas.
Chamo por ti, rei de todas as ingnorâncias.
Senhor da caça, silencioso perseguidor da noite.
Chamo por ti, guardião de todo ódio e angústia
Aquele que carrega a dor cósmica.
Chamo por ti, custodiante das legiões escuras.
Deus da guerra e das tempestades de ódio.

O céu cospe fogo, Armageddon chegou.
A ira do mal desce a este mundo mortal.
Homens se revertem para bestas, desespero suicida por sua
glória.
Cada mente é abraçada em terror,
Como um vórtice do mal rodeia o bruxo das chamas.

As legiões do mal passam através das chamas.
A Terra está com medo e queimado como mortas da pele.
Sangue dos anjos mancham o bom reino celeste.
Armageddon finalmente chega.
O vento leva cinzas e o cheiro de carne queimada,
Os rios estão cheios de sangue.
Os mortais são capturados em uma tensão
irreversível para as suas almas,
Contra as forças inflexíveis do MAL.
Armageddon finalmente chega.

Anjos choram, enquanto lentamente afundam as lanças.
O seu reino está desaparecido, agora governado pelo mal*
Mais uma vez, o Nazareno meretriz está pregado,
Mas desta vez nenhum devoto foi deixado para trás.
Lord Ahriman,lirico Caligula.

domingo, 23 de maio de 2010

Where Silent Gods Stand Guard (tradução)


A última cabeça vai ao chão.
Ninguém permanece vivo.
Eles pensaram que pudessem me derrubar.
Mas não é meu tempo para morrer.

Eu enxugo o sangue de minha espada.
E deslizo em meu cinto.
Esta é a mais doce das recompensas.
A melhor pressa que eu senti.

Dez homens estão mortos por meus pés.
Eu cheiro o sangue fluindo deles.
E eu sorrio, causas me marcam.
...marcas que eu sinto tão bem.

Eles estavam rastejando de joelhos.
Implorando pelas vidas patéticas deles.
Agora as almas deles pertencem a min.
Como também os olhos deles.

Cada homem tem algo que eu almejo.
Eu como os olhos deles cozinhado em vapor.
E bebo o sangue deles para lhes fazer meus escravos.
Ao feito de Odin em vida após a morte.

Eu trago os crânios para meu santuário.
Onde Deuses silenciosamente estão aguardando.
encharcados em sangue e em vinho - UM ritual
sacrificatório.

Mil cabeças estão em exibição.
Colecionado por anos de sede.
Troféus macabros de minha presa.
limpos de carne pelos pássaros de Odin.

Eu sou - eu sou - UM lobo em forma humana.
Eu sou - eu sou - UM predador com ira inflamada.

[Conduza Mikkonen]

Eu sou um lobo em forma de humano - Todo homem é presa.

Um predador com ira inflamada - Sangue está em meu
rastro.

Eu morrerei com a espada em mão.
E então meu assento afiançou.
Quando Odin chama para o corredor dourado.
Ele me saudará à porta.Amon Amarth.

vingador.


meu rosto palido reluz no fogo
meus olhos vazios vêm, mas não vêem
eu olho no fundo do inferno reluzente
a perda que sinto, esta me destruindo

eu ouvi os seus gritos
atravez de paredes flamejantes
paredes, quais não pude quebrar
eu nao pude ajuda-los

sem ajuda eu vi minha vida pegar fogo

puxo a espada do fogo reluzente
e a marreto na bigorna

forjando-a com ódio e fúria
eu selarei o destino do meu inimigo

eu cravo a lamina com runas magicas
e invoco os deuses para um sacrificio em sangue
odio puro e azul brilha nesta espada
sua espada ira cortar apenas uma vez

nenhuma espada foi como esta
A Vingadora é seu nome

agora meu inimigo jurado
vingança agora pertence a mim
um ano se passou
agora meu inimigo jurado
é sua vez de morrer
é sua vez de morrer!

a espada corta pela sua garganta
sua cabeça cai no chão
o corpo sem cabeça cai gentilmente
e agora dorme, numa poça de sangue

A Vingadora perdeu seu brilho
sua magica sugada
cega e inutil ela jaz em minhas mãos
sua meta, esta quase cumprida

agora o odio se foi, mas o vazio permanece
então eu viro a lamina para mim
e desliso atravez de meu estomago
e eu caio sobre o chão[D.A]

An Ancient Sign Of Coming Storm (tradução)


Arcos vermelhos de sangue
As cabeças de dragões sorriem
Vinte barcos com nórdicos corajosos
Navegando em direção ao vento do norte

Eles deixaram suas praias no amanhecer
Enquanto um sol vermelho se erguia no leste
Um antigo sinal da tempestade que se aproxima
Trovão de espadas e escudos

Velas aparecem no sul
Agora todos os homens se preparem
O mar será colorido por sangue
A batalha se aproxima

Uma poderosa frota de quarenta barcos
Dois reis trazendo o aço letal
Nenhuma palavra dita entre inimigos
Apenas o trovão de espada e trovões

Uma chuva de flechas escurece o sol
Uma nuvem de madeira e aço
Através de escudos e da carne as flechas correm
Levando os guerreiros a caírem de joelhos

Um grito de guerra como no chifre de Heimdal
Preenche o ar
Este é o lugar onde heróis nascem
E onde a morte está sempre perto

Aí vem a grande tempestade
Todos os homens atacam
Agora é quando os heróis nascem
Não existe volta.Amon Amarth.

Across The Rainbow Bridge (tradução].


meus dias estão contados: logo terei de ir
as nornas* teceram meu fio da vida
a noção de meu fim não me deixa partir
porque a morte não deixa livre!
eu vivi uma vida prospera
mas não sou tão jovem como era antes
estrada afrente jaz miseria
porque a morte apenas não me deixa livre!
inumeros exercitos eu ataquei
e nenhuma vez eu recuei
embora tenha jorrado muito sangue
eu nunca recebi um ferimento mortal
eu ataquei litorais e muitas terras
não consigo contar os homens que matei
muitos amigos morreram com espada em mãos
mas nunca consegui a morte de um guerreiro
eu me visto com roupas de batalha
sozinho eu faço minha última viagem
minha visão embaçada e açoitada pela neve
e procuro acabar com minha vida
eu quero cruzar a ponte de arco-iris**
e ver meus pais no salão dourado***
eles chamam por mim, para se juntar ao banquete
em meus sonhos eu os ouço chamar

* - Nornas : tecelãs do destino na mitologia nordica
** - ponte de bifrost**ponte de arco-iris: ponte na
qual liga a terra ao mundo dos deuses
*** - Salão de ouro***Valhalla: salão onde os
guerreiros que tombaram em combate ficam ao lado dos
deuses, festejando até o fim dos tempos, onde seram
convocados para lutar lado a lado dos deuses no fim do
mundo.Amon Amarth.

O sol quente voltou.


O sol quente voltou.
E derrete a neve
O mar está livre das cadeias glaciais
O inverno está partindo

De pé no lado do oceano
Nós podemos ouvir as ondas
Nos convocando com a maré
Velejar para o nosso destino

Odin! Guie nossos navios
Nossos machados, lanças e espadas
Nos guie por tempestades que chicoteiam
E em guerra brutal

Nossos navios nos esperam pela orla
Tempo veio partir
Nosso país, família e casas
Para riquezas no leste

Alguns de nós não retornará
Mas isso não nos derrubará
Nosso destino é escrito na rede
Tecido pelos nórdicos

Um carneiro é sacrificado
Pelo arco dos longos navios
E enquanto içamos nossas velas
Uma brisa forte começa a soprar

Nos leva mar adentro
Com esperança de fama e orgulho
E gloriosos todos serão
Que com espada em mão morrerá

Odin! Guie nossos navios
Nossos Machados, lanças e espadas
Nos guie por tempestades que chicoteiam
E em guerra brutal

Odin! Guie nossos navios
Nossos machados, lanças e espadas
Nos guie por tempestades que chicoteiam
E em guerra brutal.Amon Amarth.

sábado, 22 de maio de 2010

Aisling.Lyrics.tradução.


Veja a lua nova brilhante está aumentando,
Acima da terra de preto e verde
Ouça as vozes chamando os rebeldes,
Eu não vou morrer até que você me enterre.
A tia em cima da cama, ela está chamando,
Por que ele me abandonou.
Fada fotos no corredor,
Qual deles marrom fantasmas é ele?
Abençoe o vento que agita a cevada,
pá e maldição do arado.
Contei anos, semanas e dias,
E eu desejo a Deus eu estava com você agora.
Fere-te diamante cabelos negros,
Adeus a ti próprio Aisling.
Na noite de sonhos Apaixonado por você ainda me assombram,
Longe, atravessando o Mar do Norte cinza
E o vento sopra do Norte e do Sul,
Para o leste e para o Ocidente.
Eu vou ser como o vento, meu amor,
Porque eu sei que não descansará "até que eu volte para ti
1, 2, 3 postes telegráficos,
Pé na estrada escura e fria.
A noite está sumindo da manhã,
Dê-nos uma gota de seu doce.
A chuva foi de amarração - o sol estava nascendo,
O vento estava uivando por entre as árvores
A loucura das montanhas de rastreamento,
Quando eu te vi Aisling.
Abençoe o vento que agita a cevada, pá e maldição do arado
Contei anos, semanas e dias,
E eu desejo a Deus eu estava com você agora.
Fere-te bem o meu diamante negro de cabelo,
Fere-te bem minha Aisling.
Na noite de sonhos Apaixonado por você ainda me assombram,
Longe, atravessando o Mar do Norte cinza.
Christy moore.

Altar de Aisling.


Suave música de flauta,
cheirando a jasmim e ylang-ylang,
que vem de lugar nenhum,
de um canto adormecido,
trazendo incensários de
um momento sereno.

Estou sem saber, em transe,
próximo a um altar de pedra,
no meio do círculo azul, bem ao Sul,
invocando antigos amigos elementais,
pedindo ajuda para o Povo Pequeno...

Talvez o meu único eterno conforto
esteja guardado agora na clareira
da mais radiosa floresta,
na imantação da Lua Cheia,
no banhar dos raios prateados,
serpenteados pela dança das fadas,
decorado na oferenda das maçãs
com canelas e no mesmo correr
as eternas águas...

E na Lua Esquecida do Amor,
no percurso de tantas vezes,
passam conjunções de Platão a Saturno.
Quieto, calado, taciturno,
estou isolado entre adequações e
reestruturações.

Mas posso rever, distante, você,
doce e graciosa Aisling.
Peço licença ao sentimento.
Em movimento lento muito lento,
faço referências medievais para a
Deusa Fada dos perdidos acalantos.

E lamento, ah, como lamento,
tê-la guardado apenas
no frívolo pensamento,
feito voz esquálida
que fenece ao vento...

Aisling, Deusa da Esperança...
leva-me para dentro do círculo.
Pede a Aine, Senhora das Fadas,
o remoer das águas...
e por um milimétrico segundo,
talvez o retroceder do tempo.

Rainha do Povo Pequeno,
toma conta de todas
as minhas mágoas...

Aisling,
conta-me no descerrar da floral cantiga,
ao sopro da brisa primaveril,
que eu, tolo menino, preciso fazer
para que ela retorne à minha vida???

Dá-me guarida, Doce Aine,
consciência do meu corpo adormecido,
para que eu possa rever,
mesmo que seja pela última vez,
as fadas que eu tanto amo e venero,
dançando nesta noite de clarão azul.
Por que, por desconhecido motivo,
preferi cegar imagens do coração.
Não consigo perceber mais...

Aisling,
sinto falta do elixir,
da poção encantada de um olhar,
magia celta de íris verde na relva macia,
ongos cabelos negros, esvoaçantes,
incessantes a me guardar por inteiro.
Aisling e Aine,
Rainhas do Povo Pequeno,
como posso voltar a ter paz???
Queria tanto acabar com este nevoeiro,
transformá-lo em círculo azul, bem ao Sul,
queria ver as fadas dançarem
nesta noite sem fim.
E ao exalar do jasmim,
Aisling e Aine,
na pedra solar,
poder calar toda a minha dor.

Queria muito, doces rainhas das Fadas,
retornar, mesmo em sonho,
em instante de névoa,
no fundo perdido da clareira,
para os braços do meu único amor...
Soraya Souza.

terça-feira, 18 de maio de 2010

Lei Triplice.


É comum os wiccanoss dizerem frases, do tipo: “faça o que quiseres, se for para o bem” e outras frases, que ouvidas ou lidas por pessoas leigas em Wicca, podem ser mal interpretadas e podem levar estes leigos a pensar que nossa religião não tem qualquer tipo de controle, pois “Tudo é Permitido!”, o que sabemos que não é verdade!
A verdade é que temos a Lei Tríplice, a única Lei Wicca, que na verdade é a mais completa, das 200.000 que poderiam existir.
Esta Lei se baseia no princípio de que tudo que fizermos retornará para nós (aquele que pratica o ato) 3 vezes maior do que fizemos inicialmente.
Veja, se desejarmos, por exemplo, que uma determinada pessoa caia e quebre o nariz, pode ter certeza que mesmo demorando este desejo inicial retornará 3 vezes maior fazendo com que você (que desejou) caia, quebre o nariz, os braços e a cabeça!
É claro que isto é apenas um exemplo, mas acho que serve para você entender o significado da Lei Tríplice.
Devemos tomar muito cuidado com tudo o que fazemos na Wicca, pois o que pensamos estar certo pode voltar como uma bomba sobre nós.
Muitas vezes você pode interferir, sem saber, na vida de uma pessoa ou no curso natural das coisas ao seu redor. Esta interferência pode ser ruim para o caminhar natural das coisas ou pessoas.
Já parou para pensar que as pessoas têm seu livre arbítrio para fazer ou deixar de fazer o que bem entender?
Antes de ajudar uma pessoa que se encontra enferma numa maca de hospital, você precisa ter o consentimento dela, pois a SUA vontade de que ela melhore e saia do hospital pode ser contrária à da pessoa que quer mais é morrer, porque não vê mais sentido em nada!
O mesmo se aplica àquelas pessoas que por amor ou loucura, não sei, quer “amarrar”, ou seja, obrigar uma pessoa, que nem sabe que ela existe, ficar de “4”, perdidamente apaixonado e cego de amores…Acha isto certo? Acho que não, né? Pior ainda quando estas pessoas loucas de amor decidem fazer feitiços usando as energias e procedimentos mirabolantes para conseguir o que quer! E Conseguem!!!!!! Não é novidade nenhuma escutar casos de casamentos desfeitos e tragédias homéricas por causa destas ações. Com certeza, o troco chegará, cedo ou tarde, mas, chegará!
Para estas pessoas, um recadinho: CUIDADO!!!
Claudiney Pietro, em seu livro “Wicca – Ritos e Mistérios da bruxaria moderna”, diz o seguinte:
"Quando interferimos no livre arbítrio de uma pessoa estamos efetuando um ato negativo contra a pessoa e contra nós mesmos. Quando um Bruxo faz isso, está trabalhando com a Baixa Magia, e ele pagará caro, pois o Universo nos retribui tudo o que emitimos aos outros numa escala de 3.”
Ponha uma coisa em sua cabeça: NO UNIVERSO HÁ A FAMOSA LEI DO REFLEXO, OU SEJA, TUDO QUE VOCÊ FAZ, VOLTA PARA VOCÊ MESMO E MUITO MAIS FORTE! Ponto final e não discutamos mais sobre esta questão.
Prosseguindo afirmando que os feitiços são parte integrante do núcleo operacional da Wicca. Este feitiço é colocado pelo autor como sendo “um conjunto de técnicas e conhecimentos específicos que quando colocados em prática, enviam uma projeção mental ao Universo”…”Um feitiço age DIRETAMENTE com a natureza”… “Tudo na natureza é vivo e possui energias específicas acumuladas”…”quando canalizadas corretamente, passam à agir em benefício daqueles que sabem utilizá-las”.
você precisar ser consciencioso quando usar suas energias em seus ritos. Tenha em mente que apesar de muitas vezes esquecermos deste detalhe, NÃO SOMOS SENHORES DA MAGIA, DAS PESSOAS E DAS SITUAÇÕES!
Scott Cunningham em seu livro Guia Essencial da Bruxa Solitária dá algumas dicas de como você utilizar bem seu poder evitando assim, ser punido por seu mal uso. Vamos a elas:
1. O Poder não deve ser usado para gerar danos, males ou para controlar os outros. (Se surgir necessidade para tais atos, o Poder deverá ser usado APENAS para proteger sua vida ou de outros);
2. O Poder só deve ser utilizado conforme as necessidades;
3. O Poder pode ser utilizado em seu benefício, desde que ao agir não prejudique ninguém;
4. Não é sábio aceitar dinheiro para utilizar o Poder, pois ele rapidamente controla o que o recebe. Não seja como os de outras religiões;
5. Não utilize o Poder por motivo de orgulho, pois isto desvaloriza os mistérios da Wicca e da magia;
6. Lembre-se sempre de que o Poder é um Dom sagrado da Deusa e do Deus, e não deve JAMAIS ser mal usado ou abusado;
Agora vai minha dica: antes de agir em favor ou contra algo ou alguém, pare, reflita em cada uma destas dicas de Scott Cunningham e veja se não fere nenhuma. Se estiver tudo certo, siga tranqüilo
Bibliográfica CUNNINGHAM, Scott: Guia Essencial da Bruxa Solitária, Editora Gaia; PIETRO, Claudiney: Wicca Ritos e Mistérios da Bruxaria Moderna, Editora Germinal.

Crença das bruxas.


É difícil dizer exatamente no que crêem as bruxa de nossos dias. Conheço uma que vai à Igreja de vez em quando, embora seja apenas uma conformista ocasional. Acredita firmemente em reencarnação, assim como muitos cristãos. Não sei como ela ou eles reconciliam isso com os ensinamentos da Igreja. Mas, para começar, a crença em muitos paraísos diferentes, cada um com seu deus diferente, não é incomum. O deus do culto é o deus do próximo mundo, da morte e da ressurreição, ou da reencarnação, o consolador, o confortador. Após a vida, você vai alegremente a seu reino para o descanso e o alívio, tornando-se jovem e forte, esperando a época de renascer na terra de novo, e você pede a ele que mande de volta os espíritos de seus mortos queridos para que se regozijem com você em suas festas.
Torna-se claro que elas acreditam em algo desse tipo, por causa do mito da deusa que forma a parte central de um de seus rituais. É um tipo de espiritualismo primitivo.
Bruxas não têm livros de teologia, então para mim é difícil descobrir em que elas realmente acreditam. Com todos os milhares de livros escritos sobre a cristandade, ainda acho difícil definir as crenças cristãs. Transubstanciação, por exemplo. Por outro lado, é fácil fornecer a idéia central ou mito, que em minha opinião pode-se definir como uma história que afeta as ações das pessoas. Estritamente falando, nesse sentido o mito da cristandade está na crucifixão e na ressurreição, e poucos cristãos discordam disso. O mito da bruxaria parece ser a história da deusa aqui citada. Estou proibido de fornecer seu nome, então vou chamá-la G.
G. nunca amou, mas ela resolve todos os mistérios, mesmo o mistério da Morte, e assim ela viajou às terras baixas. Os guardiões dos portais a desafiaram. "Despe teus trajes, tira tuas jóias, pois nada disso podes trazer contigo em nossa terra. "Assim, ela pôs de lado seus trajes e suas jóias e foi amarrada como o eram todos os que entravam nos reinos da Morte, a poderosa.
Tal era a sua beleza que a própria Morte se ajoelhou e beijou seus pés, dizendo: ''Abençoados sejam esses pés que te trouxeram por estes caminhos. Permanece comigo, mas deixa-me pôr minha mão fria sobre teu coração ". E ela respondeu: "Eu não te amo. Por que fazes com que todas as coisas que eu amo e que me alegram se apaguem e morram? " "Dama, " respondeu a Morte, "isto é a idade e o destino, contra os quais não sou de nenhuma ajuda. A idade faz com que todas as coisas feneçam; mas, quando o homem morre ao fim de seu tempo, eu lhe dou descanso e paz e força para que ele possa retornar. Mas tu és adorável. Não retornes; permanece comigo. " Mas ela respondeu: "Eu não te amo ". Então a Morte disse: "Como não recebes minha mão em teu coração, receberás o açoite da Morte". "Esse é o destino, que seja cumprido, " disse ela, ajoelhando-se. A Morte açoitou-a e ela gritou: "Conheço os sofrimentos do amor ". E a Morte disse: "Abençoada sejas " e lhe deu o beijo quíntuplo, dizendo: "Que possas atingir a felicidade e o conhecimento".
E ela lhe contou todos os mistérios e eles se amaram e se tornaram um; e ela lhe ensinou todas as magias. Por isso, há três grandes eventos na vida do homem - amor, morte e ressurreição no novo corpo - e a magia os controla a todos. Para realizar o amor, você deve retornar na mesma época e lugar que os entes amados e deve lembrar-se e amá-lo ou amá-la novamente. Mas, para renascer, você deve morrer e ficar pronto para um novo corpo; para morrer, você deve ter nascido; sem amor você não pode nascer e eis toda a magia. Esse mito sobre os quais os membros baseiam suas ações é a idéia central do culto. Talvez seja trabalhoso explicar idéias e rituais já concebidos e explicar por que o deus mais sábio, mais velho e poderoso deveria dar seu poder à deusa por intermédio da magia.
Havia um costume céltico de amarrar cadáveres; a corda com a qual um deles fora amarrado era de grande valia na obtenção da segunda visão. Mas no Mundo Antigo parece ter sido difundida a idéia de que uma pessoa viva deve ser amarrada para chegar à presença dos Senhores da Morte. Tácito, em Germânia XXIX, fala de bosques sagrados onde homens se juntam para obter augúrios ancestrais, para entrar nesses domínios sagrado dos Senhores da Morte. "Todos são atados com correntes para mostrar que estão em poder da Divindade e, se lhes acontecesse cair, não tinham ajuda para levantar. Deitados como estão, devem rolar pelo caminho da melhor forma possível. " Isso mostra que eles eram amarrados bem forte, de forma que não podiam erguer-se; logo, é claro que não era uma amarração "simbólica".
Luciano, em sua obra Vera Historia, que, embora seja um romance, trata de crenças populares, fala de pessoas vivas desembarcando na Ilha dos Abençoados, sendo instantaneamente atados com correntes e levados à presença do Rei dos Mortos.
A idéia de pessoas vivas, ou recém-mortos, sendo amarrados com correntes logo que chegam à terra dos mortos pode ser, em minha opinião, a origem da idéia de fantasmas arrastando correntes; mesmo no Limbo eles permaneceriam amarrados. apenas a história de Ishtar descendo aos infernos, mas o ponto principal da história é outro. Pode-se dizer também que é simplesmente Shiva, o deus da Morte e da Ressurreição; mas novamente a história é diferente. É bastante possível que as histórias de Ishtar e Shiva tenham influenciado o mito, mas acho que sua origem é mais provavelmente céltica. Nas lendas célticas, os Senhores do Submundo preparavam a pessoa para o renascimento; dizia-se que muitos vivos haviam entrado em suas regiões, formado alianças com eles e retornado em segurança, mas era preciso grande coragem; apenas um herói ou um semideus se arriscaria desse modo. Os mistérios célticos certamente continham rituais de morte e ressurreição e possivelmente visitas ao submundo com um retorno em segurança. Acho que o purgatório de São Patrício em Lough Derg é uma versão cristianizada dessa lenda.
O homem primitivo temia a idéia de renascer em outra tribo, entre estranhos, de forma que rezava e realizava ritos para se assegurar de que nasceria novamente na mesma época e no mesmo lugar que seus amados, que o conheceriam e o amariam em sua nova vida. A deusa do culto das bruxas é obviamente a Grande Mãe, a que dá a vida, o amor encarnado. Ela comanda a primavera, o prazer, a festa e todos os deleites. Mais tarde, ela foi identificada com outras deusas e tinha uma especial afinidade com a lua.
Antes de uma iniciação, lê-se uma declaração que começa assim:
Ouça as palavras da Grande Mãe, que antigamente foi chamada pelos homens de Artemis, Astartéia, Diana, Melusina, Afrodite e muitos outros nomes. Em meus altares a juventude da Lacedemônia fez o devido sacrifício. Uma vez por mês, de preferência quando a lua está cheia, encontrem-se em algum lugar secreto e me adorem. Pois sou a rainha de todas as magias... Pois sou uma deusa graciosa, dou alegria à terra, certamente, não a fé, durante a vida; e após a morte, a paz inexprimível, o descanso e o êxtase da deusa. Nada peço em sacrifício.
Essa declaração vem, da época em que romanos ou estrangeiros chegaram; isso explicaria o que nem todos sabiam em épocas passadas e identifica a deusa com deusas de outras terras. Imagino que uma declaração similar era uma característica nos antigos mistérios.
É proibido de revelar algo mais; mas, se você aceitar a regra dela, tem a promessa de vários benefícios e é admitido no círculo, apresentado à Morte Poderosa e aos membros do culto.
Há também um pequeno "susto", uma "prova" e um "juramento"; mostram-lhe algumas coisas e lhe dão alguma instrução. Tudo é muito simples e direto.
Entre as declarações mais comuns contra as bruxas está a de que elas repudiam ou negam a religião cristã. Tudo o que posso dizer é que eu e meus amigos jamais ouvimos algo sobre tais negações e repúdios. Minha opinião é de que em tempos primitivos todos pertenciam à velha crença e adoravam regularmente os antigos deuses antes de serem iniciados. Para as pessoas como os romanos e romano-bretões, eles estariam apenas adorando seus próprios deuses, identificados com os célticos; logo, nada haveria para ser repudiado.
Provavelmente durante a perseguição, se pessoas desconhecidas apareciam em um encontro religioso, seriam questionadas para se descobrir se eram espiões; provavelmente lhes pediam para negar o cristianismo, como uma espécie de teste. Eles nunca iniciariam alguém, não o trariam ao círculo, a menos que soubessem com certeza que era pertencente à velha crença. Quando a perseguição aumentou, o culto escondeu-se e praticamente só as crianças nascidas e criadas no culto eram iniciadas. Acredito que algumas vezes, quando alguém que não fosse do sangue desejasse ingressar, ele era questionado; mas daria na mesma pedir ao postulante médio que negasse o cristianismo ou que negasse uma crença em Fidlers Green, sobre o qual os velhos marinheiros costumavam falar: o paraíso para onde os velhos marinheiros iam, que ficava bem longe do Inferno. Embora houvesse casos de pessoas que negavam o cristianismo, estas foram bem poucas. Dizer que isso é "provado" porque muitas bruxas foram torturadas para admitir que repudiavam o cristianismo é a mesma coisa que dizer que tal testemunho prova que elas voavam em vassouras. Meu grande problema para descobrir quais foram suas crenças reside no fato de elas terem esquecido praticamente tudo sobre seu deus; tudo o que posso saber é por meio dos ritos e orações dirigidos a ele.
As bruxas não conhecem a origem de seu culto. Minha própria teoria é, como já disse, que é um culto da Idade da Pedra, dos tempos matriarcais, quando a mulher era líder; mais tarde, o deus homem se tornou dominante, mas o culto das mulheres, por causa de seus segredos mágicos, continuou como uma ordem distinta. O grande sacerdote do deus homem às vezes compareceria aos encontros delas e os lideraria; quando estivesse ausente, a grande sacerdotisa era sua representante.
Deve-se notar também que há certos ritos em que um homem deve liderar, mas, se um homem do grau requisitado não está disponível, uma sacerdotisa chefe veste uma espada e é vista como um homem para a ocasião. Mas embora a mulher possa ocasionalmente tomar o lugar do homem, o homem nunca pode tomar o lugar da mulher. Isso deve vir da época da associação das Druidesas, que os romanos tratavam de bruxas. Se eram druidesas verdadeiras, eu não sei. Essa parece ter sido uma organização religiosa separada, possivelmente sob o comando do druida líder, da mesma forma que havia um sacerdote ou alguém que num encontro de bruxas era reconhecido chefe. Ele era chamado "o Diabo" na época medieval.F.P.Wikepédia.

Wicca Dance.Tradução da música.


Quando na primavera do ano.
Quando as árvores estao coroadas com folhas.
Quando a cinza e o carvalho, e a bétula e o teixo.
São vestidos em fitas feira.

Quando as corujas chamam a lua fôlego.
No véu azul da noite.
As sombras das árvores aparecem.
Entre as luzes de lanterna.
Agora voltando novamente.

Quem vai descer para os bosques sombrios.
E chamar as sombras lá.
E amarrar uma fita naqueles braços protegendo.
Na primavera do ano.

O canto dos pássaros parecem preencher a madeira.
Que quando o violinista execuções.
Todas as suas vozes possam ser ouvidas.
Longe após o dia da floresta.

E então eles ligaram as suas mãos e dançaram.
Em círculos e em filas.
E então a jornada da noite desce.
Quando todas as sombras se foram.
E em sua porta nós ficamos.
É um broto bem enxertadas fora.
O trabalho das mãos de nosso Senhor.
Loreena McKennitt.

domingo, 16 de maio de 2010

Elementos mágicos.


Para os magos, toda a magia é baseada em quatro elementos: Ar, Fogo, Água e Terra. A sabedoria advinda dos ancestrais ensina que, sem eles não há vida pois esta, em si, é constituída por esses elementos que a norteiam em toda a sua essência. Em outras palavras: tratam-se de forças constitutivas do Universo e de tudo o que nele existe. Além da força possuem formas e qualidades características, e uma essência que pode ser positiva e/ou negativa.
Correspondem às quatro direções do nosso mundo físico, aos quatro cantos do Universo, aos quatro ventos e, especialmente, aos quatro quadrantes do círculo mágico. Água e Terra são energias femininas; o Fogo e o Ar, masculinas.
O Ar governa o Leste. Positivamente, associa-se ao nascer do Sol, à Primavera; aos incensos e defumações, em geral; às varas, bastões e cajados mágicos; às nuvens e às brisas, à respiração e, também, ao otimismo e à alegria; à inteligência e à rapidez mental e a toda espécie de ar benéfico. Negativamente, está associado aos ventos fortes das tempestades, aos furacões, tornados e seus próximos; aos ares destrutivos de qualquer tipo e, também, à maledicência e à frivolidade, à vacilação e à desatenção, à gabolice e ao esquecimento.
A Água governa o Oeste. Está associada, de modo positivo, ao pôr-do-sol , ao Outono, ao cálice e ao caldeirão, a qualquer uma de suas formas benéficas e, igualmente, à compaixão e ao perdão, à tranqüilidade; à intuição e ao amor; num aspecto negativo, associa-se às tempestades e, conseqüentes inundações; aos redemoinhos e a qualquer de suas formas prejudiciais, como, também, à preguiça e à indiferença e ao descontrole emocional.
O arco-íris é a arca das águas sagradas. Além disso, são somente as entidades aquáticas que possuem os segredos das canções tanto quanto os da origem do canto. Não esquecer que os cantares das sereias e da Yara é que fascinam, atraem e enlouquecem os homens, quando não os levam à morte.
"Ouvir" a água nem sempre é bom. Certas de suas vibrações são profundamente nostálgicas e atuam, negativamente, sobre a alma humana. Olhar, fixamente, para a água pode ser bom ou péssimo. Explicando melhor: um aprendiz de magia utiliza a água, que é um poderoso elemento, para despertar a "visão" e fortalecer a concentração imprescindíveis para favorecer e/ou despertar a mente para outros estados de consciência. Entretanto, pessoas fragilizadas, vítimas de descontrole emocional, jamais devem deixar-se fascinar pelo ritmo das águas, mormente quando são fundas e, portanto, perigosas, porque a fixação demorada pode induzi-las ao suicídio. A água "chama"; pelo seu próprio correr, ela produz, na psiquê humana, uma sensação de fuga, prejudicial, especialmente àqueles que, por problemas graves, de foro íntimo, querem "fugir" da realidade, do mundo, da vida que levam. Por outro lado, aliada a essa "fuga" a água a tudo lava; ela, aliás, suja-se para nos limpar. Então, o poder exercido pode tornar-se fatal, pois a pessoa além de, com a morte, livrar-se de tudo quanto a está atormentando, sente-se, igualmente, purificada. Este é, dentro da magia, o aspecto mais terrível das águas. O interessante é que as águas abominam esses gestos extremos e acabam por "devolver" o que não lhes pertence à Terra que, dentro de um contexto de magia é ventre-criador e túmulo-receptor, de acordo com as sagradas leis do Universo.
A lendária "Fonte da Juventude" é, na verdade, uma realidade e poderosíssima. Qualquer riacho, igarapé, cacimba e poço pode ser a água da juventude. Basta que a pessoa tenha o "conhecimento" e, assim, beneficie-se, no momento em que desejar, do poder milagroso dessas águas.
A Terra governa o Norte. Positivamente, associa-se com a meia-noite, o Inverno, o pentáculo e o sal ritual, as pedras preciosas, as grutas, as montanhas e o solo e, também, com o respeito, a perseverança, a responsabilidade e a estabilidade; a dureza e com tudo aquilo que represente uma finalidade na vida. Negativamente, a ela associam-se os terremotos, os escorregões, a rigidez, o desestímulo para modificar ou apreciar um problema sob vários pontos de vista, a teimosia, a incoerência e a inconsciência e todo tipo de vacilações.
A Terra é o berço onde estão adormecidos todos os oráculos. Para captá-los, entretanto, e receber os seus ensinamentos, é preciso que a mente e o coração sejam como os de uma criança, isto é, puros e virgens, ainda não atingidos e alterados pela tirania dos dogmas, sejam eles de que natureza forem. Os xamãs, tanto quanto os pajés são mestres em "ouvir" a Terra e, assiduamente, exercem essa prática.
Sagrados são os caminhos da Terra e, mais que isso, constituem os maiores veiculadores de força emocional. Por isso é que os magos, em geral, utilizam, em seus trabalhos, as encruzilhadas, pelo fato de, nelas, estar localizado todo um potencial energético magnetizador. Lamentavelmente, a maioria serve-se dos cruzamentos da Terra para praticar a magia chamada Negra; ao invés, deveriam utilizá-los para fins mais elevados. Assim, orar e acender velas (especialmente, amarelas) no meio de uma encruzilhada, pacífica e respeitosamente, é um ato positivo, pois, dessa maneira, agimos, num aspecto espiritual, sobre um dos pontos nevrálgicos do Planeta, armazenando um imenso manancial de energia, além de nos recentrarmos em nós mesmos.
O Fogo rege o Sul. Positivamente, está relacionado ao meio-dia, ao Verão, ao punhal e à espada, às velas e à toda espécie de fogo benéfico, ao sol e às estrelas, ao sangue e, também, a tudo o que se relaciona com o entusiasmo, atividades de chefias e vontade do poder; coragem, audácia e atrevimento. Negativamente, associa-se ao ódio, à raiva, ao medo, à inveja e ao egoísmo, à guerra e a todos os conflitos, a qualquer tipo de fogo prejudicial, bem como aos raios, relâmpagos, coriscos e vulcões.
O fogo é o mais sagrado de todos os elementos por constituir-se uma quase energia pura.
"Com fogo, não se brinca!" A expressão de alerta é universal.
Cuspir sobre as chamas, revolvê-las com objetos metálicos ou chutar brasas e tições é a melhor forma de desencadear desarmonias com o fogo. Por se tratar de uma energia, ele devolve a quem o molestou, sob a forma do calor, em dobro, tudo quanto sofreu.
O fogo não é apenas uma energia: é um ser vivente, é a luz materializada, é um ensinamento.
Há diversos tipos de fogo possuindo, cada um deles, radiações e calores característicos. O amor e o ódio, por exemplo, são fogos originados da mesma fonte, mas orientados diversamente. Assim, o amor é um fogo direto e o ódio é proveniente de chamas mal direcionadas.
É expressivo o registro emocional do fogo, sendo manifestado, através de danças bem definidas, dentro das tradições xamânicas, revelando-nos oito alegrias de existir; de se arremessar com impetuosidade; de devorar; de brilhar; de dançar; de fascinar; de se amplificar; de ser amado ou de impressionar e sete pesares: de ser malnutrido; de ser ignorado; de ser desconsiderado; de ser delimitado; de ser escarnecido; de ser ferido; de ser extinto.
Assim como a maioria dos animais estabelece o seu território através da urina e/ou das fezes, o fogo procede da mesma forma. A "urina" do fogo é a fuligem e os "excrementos" são as cinzas. Ao renovar-se uma fogueira, é bom não se removerem as cinzas. Nas tradições de muitos povos, uma fogueira é mantida perenemente porque as brasas constituem a ossatura rubra do fogo e é nesta que se concentra a consciência desse elemento. Se as brasas apagarem-se, essa consciência será diluída e, posteriormente, radiada no plano astral. Eis, porque, entre os xamãs, pontifica a crença de que o fogo é um transmissor de mensagens ou de oferendas dos vivos para as almas dos entes queridos ou para os deuses.
Além dos gênios do fogo, propriamente ditos, que habitam planos mais altos, posto que muito evoluídos, das chamas baixas, médias e altas muitas espécies animais foram originadas. Assim, são animais do fogo, os galos, os faisões, as araras, os pavões, as áspides e insetos como as borboletas, as abelhas e as formigas, todos eles compreendidos, em essência, no principal animal do fogo-que-devora-a-si-mesmo: a salamandra.
Relativamente ao homem, a magia do fogo é, sobremaneira, expressiva. Assim, na ventre da mulher existe uma partícula do fogo solar e o homem, no seu órgão sexual, retém uma parte do fogo terrestre e outra do fogo lunar que, no momento preciso, transforma-se no espermatozóide, permitindo, assim, o processo de fecundação.
Contudo, é no mais profundo do seu âmago que o homem pode, realmente, absorver, ao máximo, o poder do fogo, pois lá encontra-se uma chama que chamamos espírito; uma partícula, uma ínfima centelha de fogo originada do Supremo Fogo Cósmico.F.P.Wikepédia

Magia do fogo.


O fogo é o elemento da mudança, desejo e paixão. De certa forma, contém dentro dele todas as formas de magia, pois a magia é um processo de mudança.
A magia de Fogo pode ser assustadora. Os resultados se manifestam rápida e espetacularmente. Não é um elemento para os de pulso fraco. Entretanto, é o mais básico e, por isso, muito utilizado.
Este é o domínio da sexualidade e da paixão. Não é apenas o "fogo sagrado" do sexo, mas também a centelha de divindade que brilha dentro de nós e de todos os seres vivos. É o mesmo tempo o mais físico e o mais espiritual dos elementos.
Seus rituais de magia envolvem energia, autoridade, sexo, cura, destruição (de hábitos negativos e males), purificação, evolução, e assim por diante.
Qm ritual de Fogo geralmente envolve defumação, a queima ou o chamuscar de uma imagem, ervas ou outro objeto inflamável, ou a utilização de velas ou pequenos fogareiros.
Sua magia é normalmente praticada próxima à lareira, ou ao lado de fogueiras acesas em clareiras ou junto à chama de uma simples vela.
O fogo é masculino. Rege o sul, o local do grande calor, de cor vermelha e da estação do verão.
Toda magia de velas é regida pelos poderes do fogo.
O fogo sempre gerou admiração religiosa. Sua forma sempre mutável, cores variadas, calor e luz, além das verdadeiras mudanças que opera são o material do qual é feita a magia.
Antes de sabermos como acender o fogo, o mundo devia ser sem dúvida escuro. Pela fricção e pederneiras, a humanidade capturou essa essência divina e mudou para sempre o mundo.
Enquanto os chamados "cultos ao fogo" geralmente não passam de um eufemismo para a reverência mística ao sexo, existiram muitas religiões que cultavam o fogo como um símbolo do divino.
Quem não ouviu falar das chamas eternas guardadas pelas virgens vestais de Roma em seus altares? Ainda hoje, as sinagogas judaicas mantêm um fogo eterno, e alguns túmulos, como o de John F. Kennedy, também possuem equipamento similar.
Apesar de esquecido pela maioria de nós actualmente, o significado religiosos do fogo ainda é evidenciado nos altares de muitas das principais religiões do mundo. Que altar católico estaria completo sem velas acesas? A chama brilhante de uma vela, ou uma grande labareda de uma fogueira no topo de uma montanha são ambos objectos de poder que podem ser utilizados na magia.
O fato de o fogo ser um elemento poderoso fez com que os antigos o cultuassem. A presença de velas em altares durante a missa não é acidental; essas velas liberam sua própria energia, assim como o olíbano fumegante nos incensários brilhantes, e como a preces do devoto.
A magia das velas está voltando a ser enormemente popular, talvez por ser simples e eficaz. Apesar de ser talvez a única forma de magia do Fogo prontamente disponível, está longe de ser a única actualmente. São essas outras formas que deverão ser investigadas aqui.
A magia do Fogo pode ser praticada sempre que um fogo puder ser seguramente aceso. Uma lareira interna ou externa, uma churrasqueira, um canteiro limpo ou um buraco especialmente cavado, cercado de pedras ou tijolos; qualquer coisa funciona, desde que o fogo possa ser aceso com segurança numa área na qual você tenha privacidade para praticar sua magia.
Em alguns encantamentos, não serão necessários mais do que alguns pedaços de gravetos. Em outros, serão necessárias verdadeiras fogueiras ou vários fogos. Qualquer combustível é aceitável, desde que seja limpo, seco e não muito húmido.
[Se desejar acrescentar poder à sua magia de Fogo, consulte Magia das Árvores para tipos específicos de madeiras e seus poderes. Lembre, se for colher madeira por si mesmo, não deixe de falar com a árvore, agradecê-la por sua madeira e deixar uma oferenda no chão.)
Devido à sua natureza inflamável, esse tipo de magia é melhor executado numa área deserta, mas qualquer lugar é aceitável.
Purificação.
Se deseja livrar-se de um hábito, pensamento ou idéia; se deseja abandonar associações passadas, culpa ou bloqueios, apanhe símbolo daquele problema – seja lá o que for – e atire-os a um forte fogo. O fogo consumirá os símbolos, bem como os poderes que eles exerciam sobre você.
Para encontrar os símbolos, pense um pouco; se estiver comendo demais, escolha uma porção de sua comida favorita e atire-a às chamas. Para deixar de fumar e beber, faça o mesmo. Para problemas que não utilizam objetos concretos, desenhe um símbolo ou imagem e queime.
Encantamento de Fogo Para Proteção
Numa área limpa com no mínimo 6 metros de diâmetro, junte bastante madeira, fósforo e uma certa quantidade de água. Apanhando um dos gravetos, desenhe um círculo com cerca de 3,35 metros de diâmetro. Determine as direções (use uma bússola, o sol e a lua, ou as estrelas) e prepare uma pequena fogueira em cada direção um pouco fora do círculo, ao norte, leste, sul e oeste.
Prepare as fogueiras, mas não as acenda. Ao lado de cada uma, deixe combustível suficiente para que queimem por pelo menos meia hora.
Caminhando para o sul primeiro, acenda o fogo, enquanto grita estas palavras:
NADA VINDO DO SUL PODE ME CAUSAR MAL!
Mova-se para o oeste, acenda o fogo e diga:
NADA VINDO DO OESTE PODE ME CAUSAR MAL!
No norte, acenda o fogo enquanto diz:
NADA VINDO DO NORTE PODE ME CAUSAR MAL!
Finalmente, no leste, acenda o fogo e diga:
NADA VINDO DO LESTE PODE ME CAUSAR MAL!
Apanhe um graveto em chamas da fogueira do sul e atire ao céu acima de você (tomando cuidado com as cinzas e fagulhas) enquanto diz:
NADA VINDO DE CIMA PODE ME CAUSAR MAL!
A seguir, atire a madeira em brasa ao solo, dizendo:
NADA VINDO DE BAIXO PODE ME CAUSAR MAL!
Recoloque o graveto na fogueira do sul e sente-se no centro do círculo, observando os fogos arderem. Quando necessário, acrescente mais combustível.
Saiba que as fogueiras estão literalmente queimando tudo o que vem em sua direção trazendo mal ou ameaça, com qualquer nível.
Fixe com firmeza em sua mente a visão das fogueiras acesas ao seu redor, seu calor (que pode se tornar intenso), sua luz e sua qualidades protectoras.
Quando os fogos começarem a se apagar e você sentir que o poder se retrai, cubra as fogueiras com terra ou areia, molhe com água e apague o círculo que desenhou no chão.
Afaste-se da área, mantendo o protectivo círculo de fogo em sua memória, para que possa lembrar-se dele a qualquer momento em que se sinta necessitado de tropeção, física, espiritual ou mental.
Ssubstitua este ritual ao ar livre, substitua as fogueiras por quatro velas vermelhas grandes.
Siga o mesmo procedimento para o ritual, acendendo as velas no lugar das fogueiras, até que as quatro estejam acesas e você tenha pronunciado sua palavras.
A seguir, em vez de apanhar um graveto em brasa do fogo do sul, pegue a própria vela daquela direção e segure-a cuidadosamente sobre sua cabeça. Diga as palavras, e em seguida recoloque-a no chão, proferindo o texto. Ao terminar o ritual, apague as velas sem assoprar, começando pelo oeste. Nunca assopre as velas.
Adivinhação Com Fogo.
Acenda um fogo e observe o modo pelo qual a madeira começa a queimar. Se for rapidamente, bom sinal, você pode continuar com a adivinhação.
Se estiver hesitante, ou se precisar de muitos fósforos para acender um pequeno graveto, abandone o projeto temporariamente.
Alguns dizem que, quando o fogo se acende rapidamente, significa que há visitantes a caminho. Outros dizem que se estiver difícil fazer com que o fogo pegue, deve-se esperar por chuva.
Assim que o fogo estiver aceso, observe atentamente as chamas.
Se o fogo queima de um lado da fogueira, pode haver amor no ar.
Muitos estalos indicam má sorte no futuro; pratique rituais de proteção.
Um notável vazio no meio das chamas prenuncia o fim de um problema que o incomoda.
Se o fogo se ergue no ar sem motivo aparente, pode surgir uma discussão. Cuidado com suas palavras.
Fagulhas que saltam agressivamente significam que há notícias importantes a caminho.
Se alguém querido estiver distante de casa, atice o fogo com um bastão ou atiçador. Se saltarem labaredas se erguerem e queimarem separadamente, aguarde por um evento significativo a ocorrer em breve em sua vida.
Adivinhação Com Fogo.
Quando o fogo tiver apagado, restando apenas os carvões esbranquiçados e em brasa, olhe para o centro. Se desejar, atire um pouco de incenso Fogo de Azrael nas brasas (partes iguais de cedro, sândalo e zimbro). Ele irá se erguer e queimar, mas logo se apagará.
Com essa fumaça aromática se erguendo do incenso divinatório, observe as brasas. Veja as formas que surgem e determine seu significado por meio da linguagem do simbolismo.
Adivinhação por Cascas de Árvore.
Apanhe um pedaço largo e fino de casca de árvore. Ponha no fogo até que comece a queimar, e mova rapidamente para longe do fogo. Quando parar de queimar, observe atentamente os símbolos que surgem na madeira queimada.
Para Curar.
Acenda uma fogueira com madeira de carvalho, se possível. Quando a maior parte da madeira estiver reduzida a pedaços brilhantes de carvão em brasa, apanhe um cuidadosamente com um par de pinças ou uma pá e atire-o imediatamente num riacho ou num pote de água fria. Ele irá chiar e estalar. Enquanto isso, visualize o mal que deixa o corpo da pessoa afetada. Repita a operação mais três vezes.
Para Comunicar com os Outros.
Escreva uma carta para um amigo distante como se fosse realmente posta-la. A seguir acenda um fogo ardentemente quente e atire nele a carta, visualizando com firmeza o rosto da pessoa. Você receberá uma resposta.
Encantamento do Sol e Vidro.
Faça um desenho de um problema ou influência negativa em sua vida num papel. Num dia claro e ensolarado, leve o papel para fora, juntamente com uma lente de aumento. Ponha o papel sobre uma superfície não inflamável e segure a lente de aumento de modo que seu poder se concentre no centro do papel.
Quando o papel começar a queimar, diga:
ATRAVÉS DO VIDRO, OS BRILHANTES RAIOS DE LUZ DO SOL AFUGENTAM O AZAR E O MAL. VOCÊS NÃO MAIS INCOMODARÃO A MIM E AOS MEUS. SUMAM! EU OS AFASTO COM ESTE SÍMBOLO.F.P.Wikepédia.

sexta-feira, 14 de maio de 2010

Incubus Sucubos.


O Incubus é uma figura demoníaca intimamente associada ao vampirismo. É conhecida pelo hábito de invadir o quarto de uma mulher à noite, deitar-se sobre ela para que seu peso fique bem evidente sobre seu peito e então força-a a fazer sexo. O Succubus, a sua contraparte feminina, ataca os homens da mesma maneira. A experiência do ataque do incubus/succubus varia de extremo prazer ao absoluto terror. É, como já assinalou o psicoterapeuta Ernest Jones, o mesmo espectro de experiências descritas na moderna literatura entre o sonho erótico e o pesadelo. O incubus/succubus se parece com um vampiro na medida em que ataca as pessoas durante a noite enquanto dormem. Freqüentemente ataca uma pessoa noite após noite, como o vampiro dos ciganos, deixando suas vítimas exaustas. Entretanto é diferente do vampiro na medida em que não sugava sangue nem roubava a energia da vida.
O incubus parece ter se originado da antiga prática de incubação, onde uma pessoa ia ao templo de uma divindade e lá repousava. No decurso da noite a pessoa teria um contato com a divindade, muitas vezes esse contato envolvia relações sexuais, ou na forma de sonho ou com um dos representantes da divindade, bem humano. Isso estava na raiz de diversas práticas religiosas, incluindo a prostituição nos templos. A religião de incubação mais bem sucedida estava ligada a Esculápio, um deus da cura que se especializara, entre outras coisas, em curar a esterilidade. O cristianismo, que equiparou as divindades pagãs aos seres demoníacos, encarava essa prática de relações com uma divindade como forma de atividade demoníaca.
Através dos séculos, duas principais correntes de opinião sobre as origens dos incubi e dos succubi competiam uma com a outra. Alguns a viam como sonhos, invenções de uma vida fantasiosa da pessoa que experimentava tais visitações. Outros argumentavam a favor da existência objetiva dos espíritos malignos; eram instrumentos do demônio. No século XV os líderes religiosos, especialmente os que estavam ligados à Inquisição preferiam essa última explicação, ligando a atividade demoníaca dos incubi e succubi à bruxaria. O grande instrumento dos caçadores de bruxas, Malleus Maleficarum, "O Martelo das Bruxas", supunha que todas as bruxas se submetiam voluntariamente aos incubi.
A existência objetiva do incubus/succubus foi sustentada por Tomás de Aquino no século XIII. Argumentava que crianças poderiam mesmo ser concebidas pelas relações entre uma mulher e um incubus. Acreditava que um espírito maligno poderia mudar de forma e aparecer como um succubus para um homem ou um incubus para uma mulher. Alguns pensadores argumentavam que o succubus coletava sêmen e, depois, na forma de um incubus, depositava-o numa mulher. As freiras parecem ter sido um alvo especial dos incubi pois os espíritos malignos pareciam ter prazer em atormentar aqueles que haviam escolhido uma vida santa. A idéia da existência objetiva dos incubi e succubi permaneceu até o século XVII quando uma tendência para a compreensão mais subjetiva se tornou perceptível.
Jones, um psicólogo freudiano, juntou o sucubus/inccubus e o vampiro como expressões de sentimentos sexuais reprimidos. O vampiro era visto como o mais intenso dos dois. Em virtude das semelhanças entre vampiros e os incubi/succubi, muitas das formas deste último aparecem freqüentemente nas listas de vampiros diferentes pelo mundo afora, como follets (francês), duendes (espanhol), alpes (alemão), e folletti (italiano). Intimamente ligado ao incubus estava o mare (teutônico antigo), mara (escandinavo) ou mora (eslavo), o espírito maligno de um pesadelo.
Jan L. Perkowsi assinalou que as histórias do vampiro eslavo também incluíam elementos do que parecia ser o mora. Ele os considerou no cômputo de vampiros que tinham experimentado uma contaminação demoníaca. Distinguiu cuidadosamente o vampiro (um cadáver reavivado) e o mora (um espírito de forma esférica) e criticou vampirologistas como Montague Summers, Dudley Wright e Gabriel Ronay por confundir as duas coisas. Também criticou Jones pelo mesmo motivo. Conquanto conhecesse que o vampiro e o mora compartilhavam o mesmo tipo de vítima (alguém dormindo), o fenômeno do vampiro precisava ser diferenciado na medida em que estava centrado em um cadáver enquanto o fenômeno mora não tinha essa referência e estava centrado inteiramente na vítima que havia sobrevivido a um ataque de espíritos malignos.
O Livro dos Vampiros, A Enciclopédia dos Mortos Vivos - J. Gordon Melton.

Bruxas e Gatos Pretos.


Os gatos sempre foram associados à Bruxaria e à Magia em todas as crenças populares, especialmente os gatos pretos. Nenhuma representação artística de uma cabana de bruxa dos tempos antigos poderia estar completa sem um gato por perto. A verdade é que toda raça felina tem um certo ar de mistério que lhes confere magia e estranhamento.
Desde o Egito, até Roma e o Norte europeu, eles aparecem como criaturas mágicas. Durante os julgamentos das bruxas no século XVII, era comum a acusação de que elas se transformavam em gatos. Os gatos pretos sempre possuíram um simbolismo ligado ao oculto e frequentemente eram tidos como guardiões ou espíritos familiares das bruxas. A grande verdade é que muitas delas deveriam acolher os felinos que perambulavam pelas ruas, dando-lhes abrigo e comida, e por esse motivo passaram a ser associadas a eles nos manuais de acusações.
Em muitos rituais pagãos de diversas culturas era comum o uso de máscaras de animais para simbolizar o guardião daquele mago em questão. Mesmo as bruxas na Idade Média podem ter usado máscaras semelhantes, pois o simbolismo é direto. Porém, não só relacionado a gatos – também lebres, cavalos, bodes, enfim, animais que faziam parte de seu cotidiano. O propósito era invocar as características daquele animal, o que é uma forma de homenagem.
As bruxas frequentemente eram acusadas de transformarem-se com o propósito de molestar as pessoas, ou para correrem sem alarde durante a noite, enquanto faziam algo misterioso. Oras, a Igreja Católica sempre foi perita em chamar de demônios tudo aquilo que não era particularmente cristão. Com as bruxas e os gatos não foi diferente. E, assim, foi-se criando um senso comum a respeito dos gatos e sua ligação com o “demônio”, o que não passa de uma ideia absurda.
Uma das estórias era que o demônio aparecia nos sabás das bruxas na forma de um enorme gato preto. ¬¬ Talvez a Igreja tenha lhe dado essa atribuição em função do antigo culto de veneração aos gatos no Egito Antigo. Além disso, diversos deuses pagãos tinham formas de animais. Chamar tudo de demônio era a solução ideal para afastar os pagãos.
Os egípcios, por exemplo, associavam os gatos à Lua e consagravam-nos às deusas Ísis e Bast. No Museu Britânico há inúmeras imagens de gatos sagrados egípcios, assim como animais cuidadosamente mumificados.
Os gatos domésticos foram levados para a Inglaterra através dos romanos (e sim!, eles vieram do Egito). Os celtas tinham diversas lendas sobre os gatos sith das montanhas e os cath paluc de Gales. O gato na tradição gaélica-escocesa é descrito como sendo tão grande quanto um cachorro (isso suscita lendas de panteras negras até hoje na Bretanha). Em Macbeth, o gato não é preto, mas listrado, e mia insistentemente.
O poder da Igreja Católica na manipulação do imaginário popular foi tamanho, que até hoje há pessoas que temem quando um gato preto atravessa seu caminho, por exemplo, mesmo sem saber toda a história por trás disso.
No entanto, os gatos pretos também são associados à boa sorte! Existe uma velha rima popular inglesa que diz:
Sempre que o gato da casa é preto,
O amor das jovens moças não irá faltar!
Muitas pessoas usam broches e amuletos em forma de gatos pretos; nos anos 20 e 30 do século passado havia uma moda de chaleiras no formato de gatos pretos, como existem também abajures nesse formato, além de vários itens de decoração, para ficarmos somente em um campo.
Com relação à Magia, é muito interessante o que bruxas e bruxos relatam a respeito dos gatos. Muitos já viram seus gatos na cozinha, por exemplo, mesmo sabendo que eles estavam no quarto, dormindo, o que é um exemplo de viagem astral. Esse tipo de relato é comum. Outro fato comum é a atração que os gatos sentem pelo círculo mágico – eles sempre dão um jeito de entrar e sair, ficar por perto. Ou então, quando você vai ler o tarô. Lá está o gatinho curioso, rondando as cartas (isso quando não deita sobre elas!). Enfim, o que acontece é que muitas dessas pessoas também disseram que tentavam tirar o gato de perto e ele sempre voltava! Resumindo, eles gostam mesmo, o que é bastante engraçado e gostoso de vivenciar.
Seja como for, a crença nos poderes ocultos associados aos gatos é uma das mais antigas e sólidas vivências nos antigos – e recentes – conhecimentos das bruxas e bruxos que possuem – e adoram – seus gatinhos.F.P.Wikepédia.

quarta-feira, 12 de maio de 2010

Renascimento.


Aparentemente, a reencarnação é, na atualidade, um dos mais controversos tópicos da espiritualidade. Centenas de livros sobre o tema são publicados, como se o mundo ocidental tivesse apenas recentemente descoberto esta antiga doutrina.
A reencarnação é uma das mais valiosas lições da Wicca. A ciência de que esta vida é apenas uma entre muitas, de que não deixamos de existir quando o corpo físico morre, mas sim renascemos em outro corpo, responde a um grande número de perguntas, mas gera outras tantas.
Assim como muitas outras religiões, a Wicca ensina que a reencarnação é o instrumento pelo qual nossas almas são aperfeiçoadas. Uma vida não basta para atingir tal objetivo; portanto, a consciência (alam) renasce inúmeras vezes, cada vida englobando um grupo diferente de lições, até que a perfeição seja atingida.
É impossível determinar quantas vidas são necessárias para tanto. Somos humanos e é fácil aderir a comportamentos não-evolucionários. A cobiça, a ira, o ciúmes, a obsessão e todas as nossas emoções negativas inibem nosso crescimento.
Na Wicca, buscamos fortalecer nossos corpos, mentes e almas. Certamente, vivemos vidas terrenas plenas e produtivas, mas tentamos fazê-lo sem prejudicar ninguém, numa antítese à competição, à intimidação e à busca pelo primeiro lugar.
A alma não tem idade, sexo ou físico, possuindo a centelha divina da Deusa e do Deus. Cada manifestação da alma (por exemplo, cada corpo que habita a Terra) é diferente. Não existem dois corpos ou vidas exatamente iguais. Não fosse assim, a alma estagnaria. Sexo, raça, local de nascimento, classe econômica e todas as outras individualidades da alma são determinadas por suas ações em vidas passadas e pelas lições necessárias à vida presente.
Isto é de suma importância para o pensamento wiccano: nós decidimos o desenrolar de nossas vidas. Não há deus, maldição, força misteriosa ou destino sobre o qual possamos atirar a responsabilidade pelos fatos de nossas vidas. Nós decidimos o que precisamos aprender para evoluir e, então, espera-se, durante essa encarnação, trabalhamos em busca desse progresso. Caso contrário, regressamos às trevas.
Existe um fenômeno que atua como auxiliar no aprendizado das lições de cada existência, o qual é chamado de carma. O carma é geralmente mal-compreendido. Não é um sistema de recompensas e punições, mas sim um fenômeno que orienta a alma em direção a ações evolutivas. Destarte, se uma pessoa pratica ações negativas, receberá ações negativas em troca. O bem atrai o bem. Com isto em mente, sobram poucos motivos para praticar atos negativos.
Carma significa ação, e é desta forma que atua. Como uma ferramenta, não uma punição. Não há como "apagar" o carma, assim como nem todos os eventos aparentemente terríveis de nossas vidas são um subproduto do carma.
Só aprendemos com o carma quanto temos ciência dele. Muitos buscam em suas vidas passadas a descoberta de seus erros, para solucionar os problemas que estão inibindo seu progresso nesta vida. Técnicas de transe e meditação podem ser úteis, mas o verdadeiro autoconhecimento é o melhor meio para atingir este fim.
A regressão a vidas passadas pode ser perigosa, pois envolve uma grande carga de autodesilusão. É impossível contabilizar quantas Cleópatras, Reis Artur, Merlins, Marias, Nefertitis e outras pessoas famosas do passado existem por aí usando tênis e jeans. Nossas mentes conscientes, que buscam encarnações passadas, agarram-se facilmente a esses ideais românticos.
Se isto é um problema; se não deseja conhecer suas vidas passadas, ou não tem como fazê-lo, observe esta existência. Pode descobrir qualquer dado sobre suas vidas passadas ao observar esta vida. Se solveu seus problemas em vidas passadas, estes não mais lhe dizem respeito. Caso contrário, os mesmos problemas ressurgirão; portanto, concentre-se nesta vida.
 noite, analise seus atos do dia, atentando tanto para ações e pensamentos positivos, bem como para os negativos. Analise a seguir a semana que se passou, o ano, a década. Consulte agendas, diários ou antigas cartas em seu poder para refrescar sua memória. Você continuamente comete os mesmos erros? Em caso positivo, jure nunca mais repeti-los, num ritual concebido por você mesmo.
Em seu altar, você pode escrever tais erros num pedaço de papel. Podem ser inclusas emoções negativas, medos, prazeres desmedidos, permissão que outros controlem sua vida, intermináveis obsessões amorosas para com homens/mulheres indiferentes a seus sentimentos. Enquanto escreve, visualize-se agindo dessa forma no passado, não no presente.
A seguir, acenda uma vela vermelha. Segure o papel sobre a chama e atire-o num caldeirão ou em outro recipiente a prova de fogo. Grite - ou simplesmente afirme para si mesmo - que tais ações do passado não fazem mais parte de você. Visualize sua vida futura livre de tais comportamentos nocivos, limitadores, inibidos. Repita o ritual enquanto for necessário, talvez em noites de lua minguante, para levar a cabo a destruição desses aspectos de sua vida.
Se ritualizar sua determinação em progredir nesta vida, seu juramento liberará sua força. Quando sentir-se tentado a reincidir em seus velhos modos de agir ou pensar, lembre-se do ritual e sobreponha essa necessidade com seu poder.
O que acontece após a morte? Apenas o corpo fenece. A alma sobrevive. Alguns wiccanos dizem que ela viaja para um reino conhecido como Terra das Fadas, Terra Brilhante ou Terra dos Jovens. Esses são nomes Celtas. Alguns wiccanos chamam a esse lugar de Summerland (Terra do Verão), a qual é uma nomenclatura teosófica. Simplesmente, é - uma realidade não-física, muito menos densa do que a nossa. Algumas tradições da Wicca o descrevem como uma terra de verão eterno, com campos gramados e doces rios, talvez como a terra antes do advento da raça humana. Outros o vêem vagamente como um local sem formas, onde fluxos de energia coexistem com as energias maiores - a Deusa e o Deus em suas identidades celestiais.
Diz-se que a alma revê a última vida, talvez de um modo misterioso, com as deidades. Isto não é um julgamento, uma pesagem da alma de uma dada pessoa, mas sim uma revisão encarnatória. Lança-se luz sobre as lições aprendidas ou ignoradas.
Após um período apropriado, quando as condições da Terra estiverem favoráveis, a alma reencarna e reinicia-se a vida.
A pergunta final: o que ocorre após a última encarnação? Os ensinamentos da Wicca foram sempre vagos quanto a isso. Basicamente, os wiccanos dizem que após subir a espiral da vida, morte e renascimento, as almas que atingiram a perfeição liberam-se para sempre desse ciclo e coabitam com a Deusa e o Deus. Nada é desperdiçado. A energia residente em nossas almas retornam à fonte divina da qual se originou.
Por aceitar a reencarnação, os wiccanos não temem a morte como um mergulho no esquecimento, com seus dias de vida terrena para sempre perdidos no passado. A morte é vista como a porta para o renascimento. Portanto, nossas próprias vidas estão simbolicamente ligadas aos infindáveis ciclos das estações que moldam nosso planeta.
Não tente forçar-se a acreditar na reencarnação. Conhecer é muito superior a acreditar, pois o acreditar é próprio dos mal-informados. Não é muito sábio aceitar uma doutrina importante como a reencarnação sem estudá-la para saber se ela realmente lhe atrai.
Além disso, apesar de poderem existir fortes conexões com os que amamos, acautele-se quanto à noção de almas companheiras, como, por exemplo, pessoas que tenha amado em outras vidas e que você esteja destinado a amar novamente. Por mais sinceros que seus sentimentos e crenças possam ser, eles nem sempre se baseiam em fatos. Durante o desenrolar de sua vida você pode encontrar cinco ou seis pessoas com as quais sinta a mesma ligação, apesar de seu envolvimento atual. Será que todas são almas gêmeas?
Uma das dificuldades deste conceito é a de que, se estamos intrinsicamente ligados às almas de outras pessoas, ao continuarmos a encarnar com elas não estaremos aprendendo absolutamente nada. Assim, anunciar que encontrou sua alma companheira tem o mesmo efeito de dizer que você não está progredindo na espiral encarnacional.
Um dia você saberá, e não só acreditará, que a reencarnação é tão real quanto uma planta que dá botões, floresce, espalha sua semente, seca e gera outra planta à sua imagem. A reencarnação foi provavelmente intuída pelos povos antigos quando estes observavam a natureza.
Até que tenha chegado a uma conclusão própria, você pode desejar refletir sobre e considerar a doutrina da reencarnação.F 'Guia Essencial da Bruxa Solitária', de Scott Cunningham.

Summerland.Terra do Verão.


Summerland é um termo geralmente empregado na Wicca como referência ao "Outro Mundo" para o qual as almas dos mortos se encaminham após o término da vida física.
A Terra do Verão pode ser vista como uma espécie de paraíso pagão não muito diferente dos conhecidos "Alegres Campos de Caça" de algumas tradições dos índios nativos norte-americanos. A Terra do Verão dos wiccanos existe no Plano Astral e é experimentada de modos diferentes por cada indivíduo, de acordo com a vibração espiritual que ele leve a esse plano de existência.
O período em que alguém permanece na Terra do Verão depende da habilidade do indivíduo de libertar e retomar o material que a alma carrega vida após vida, o que pode fazer com que essa alma renasça na dimensão física.
A existência na Terra do Verão dá a um indivíduo a oportunidade de estudar e compreender as lições da vida anterior e como estas se relacionam a outras vidas pelas quais a alma tenha passado. Na teologia wiccana, este é conhecido como período de descanso e recuperação. Uma vez encerrado esse período de tempo, o plano elemental começa a atrair o indivíduo para o renascimento em qualquer dimensão que se harmonize à sua natureza espiritual naquele momento. A alma a reencarnar é então submetida ao plano das forças e pode ser atraída pelo vértice de uma união sexual em curso na dimensão física. Segundo os Ensinamentos Misteriosos, a alma é atraída pelos aspectos da vida físicas que melhor a preparem para as lições necessárias para assegurar sua evolução e conseqüente liberação do Ciclo do Renascimento.
De acordo com os Ensinamentos Misteriosos, um aborto natural ou um recém-nascido morto indica uma alma que não mais precisava retornar à dimensão física, necessitando apenas uma breve imersão em matéria densa para equilibrar as propriedades elementais etéreas necessárias a seu corpo espiritual. A outra razão para tais ocorrências é que os pais precisavam aprender a lição da perda para a própria evolução espiritual, caso no qual isso foi possibilitado por uma alma que não necessitava mais de uma existência física. Os serviços dessas almas elevadas é geralmente notado não só nesses cenários, mas também nos ensinamentos acerca da reencarnação de avatares como Buda ou Jesus.F.P.Wikepédia