contos sol e lua

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domingo, 12 de dezembro de 2010

Uma Mente Clara.


A verdadeira natureza é pura e profunda
Como a água clara e calma.
Se batida com o ódio ou o amor,
Surgem ondas de irritação.
Surgindo sem cessar,
A própria natureza torna-se turva.
Irritação e ignorância
Sempre aumentam inconscientemente.

O "eu" agarrando um "outro"
É como a lama entrando na água.
O "eu" movido por um "outro"
É como jogar gordura no fogo.
Enquanto o reino externo for o caos, o "eu" será verdadeiro.
Enquanto o caos for tomado por real, o "eu" nascerá.
Se o "eu" não nascer,
As irritações, queimando por éons, transformam-se em gelo.

Assim, os perfeitos
Primeiro esvaziam a mácula do "eu".
Quando a mácula do "eu" for esvaziada,
Como o reino externo poderia ser uma obstrução?
A capacidade de se recuperar é a função
Do "eu" esquecido.
Assim que idiossincrasias aparecerem,
Você as reconhecerá imediatamente.

O objetivo do reconhecimento é a iluminação.
No instante em que um pensamento retornar ao brilho,
Todos os rastros serão limpados.
Esse momento é refrescante.
Refrescante, brilhante,
Inigualável, independente,
Tranqüilo, harmonioso,
Nada pode igualá-lo.
Han-shan Te-ch'ing.

O Rei da Mente.


Contemple a mente; este rei da vacuidade
É sutil e intruso.
Sem nome ou forma,
Ele tem grande poder espiritual.

Pode eliminar todas as calamidades
E realizar todos os méritos.
Apesar de sua essência ser vazia,
Ele é a medida dos fenômenos.

Quando você olha, é sem forma;
Quando você o chama, ele ecoa.
É o grande comandante do Dharma
Transmitindo os sutras através dos preceitos da mente.

Assim como o salgado na água do oceano, de cor transparente,
Certamente está lá, mas sua forma é invisível,
O rei da mente também é assim,
Residindo no corpo.

Ele entra e sai diante dos seus olhos,
Respondendo aos fenômenos, seguindo as emoções.
Quando está despreocupado, sem obstrução,
Todos os esforços têm sucesso.

Quando você realiza a mente original,
A mente vê o Buddha.
Esta mente é o Buddha;
Este Buddha é a mente.

Todo pensamento é a mente de Buddha;
A mente de Buddha permanece no Buddha.
Se você deseja realizar isto em breve,
Esteja vigilante e disciplinado.

Os preceitos puros purificam a mente;
A mente então é Buddha.
Separado deste rei da mente,
Não há outro Buddha.

Se você deseja procurar o estado búddhico,
Não macule coisa alguma.
Apesar de a natureza da mente ser vazia,
A cobiça e o ódio são reais.

Quando você entra por esta porta do Dharma,
Sentando-se ereto, você se torna o Buddha.
Ao alcançar a outra margem,
Você atinge a perfeição.

Os verdadeiros aspirantes ao caminho
Contemplam a sua própria mente.
Sabendo que o Buddha está no interior,
Não há necessidade de procurar no exterior.

Bem agora a mente é o Buddha;
Bem agora o Buddha é a mente.
A mente brilhante conhece o Buddha;
O iluminado conhece a mente.

Separado da mente, não há Buddha;
Separado do Buddha, não há mente.
Aqueles que não são Buddhas não podem penetrar;
Não estão preparados para a tarefa.

Agarrar a vacuidade e bloquear a tranqüilidade
Resulta em flutuar e afundar.
Nem buddhas nem bodhisattvas
Estabelecem suas mentes deste modo.

O grande ser da mente brilhante
Despertou para este som sutil.
A natureza do corpo e da mente é maravilhosa;
Suas funções não precisam ser alteradas.

Assim, o sábio derruba a mente e a deixa ser.
Não diga que o rei da mente é vazio e sem essência;
Ele pode fazer o corpo
Fazer o mal e o bem.

Não existe, nem é não-existente.
Aparece e desaparece imprevisivelmente.
Quando a natureza da mente parte da vacuidade,
Ela pode ser sagrada ou profana.

Assim, imploramos uns aos outros
Que a guardem com cuidado.
No momento de se moldar,
Ele se reverte ao flutuar e afundar.

A sabedoria da mente pura
É tão preciosa quanto o ouro.
O tesouro de sabedoria do Dharma
Está dentro do corpo e da mente.

O tesouro do Dharma da não-ação não é superficial nem profundo.
Todos os buddhas e bodhisattvas realizaram este mente original.
Para aqueles cujas condições estão corretas,
Ela não é passado, presente ou futuro.
Fu-yu.

O VAMPYRO COMO A SOMBRA DA MAGIA!


"A Sombra é mais perigosa quando não é reconhecida pelo seu portador. Neste caso, o indivíduo tende a projetar suas qualidades indesejáveis em outros ou a deixar-se dominar pela Sombra sem o perceber. Quanto mais o material da Sombra tornar-se consciente, menos ele pode dominar. Entretanto, a Sombra é uma parte integral de nossa natureza e nunca pode ser simplesmente eliminada. Uma pessoa sem Sombra não é uma pessoa completa, mas uma caricatura bidimensional que rejeita a mescla do bom e do mal e a ambivalência presentes em todos nós."

O mito do Vampiro atualmente é o que podemos chamar de um arquétipo, entretanto não deixa de ressaltar a forma e a relação do mesmo com tudo aquilo que é associado à magia, a satã e o chamado mal pelo catolicismo e outras religiões cristãs. Uma forma simples de inspirar medo por razões temporais e políticas nos povos do passado. Assim mantendo operante a idéia que a descoberta interior e ao mesmo tempo psicológica permaneça como um tipo de pecado. Reforçando por séculos o irracionalismo humano, reprimindo seus impulsos biológicos e primários.

No contexto atual o vampiro é um excelente arquétipo dos muitos que a sociedade tende a utilizar para designar aqueles seres noturnos, sua sexualidade reprimida, o comportamento dionisíaco, a face lunar, a vaidade, o lado Ying e tudo aquilo que não encontra lugar no mundo capitalista e apolíneo desta desumana sociedade de consumo.


Na relação a seguir abordaremos 11 itens básicos de modo generalizado e superficial sobre o caráter do que chamamos de vampyro contemporâneo, ou como consideramos aqui o "vampiro"como a sombra do mago:
Dos significados da palavra Vampiro:
A palavra que atualmente traduzimos como "vampiro" surgiu apenas no século 17 nos países do Leste-Europeu, a mesma designava fatos que aconteciam desde os primórdios do mundo sob várias formas. Outro termo relevante é o de Dracula que significava apenas Dragão ou membro da Ordem do Dragão foi utilizado primeiramente por um governante da Romênia era uma palavra estrangeira naquele país e o mesmo só passou a designar demônio por causa dos atos do próprio Vlad, algo como o que aconteceu com a palavra Sadismo que surgiu por causa dos contos e poesias do Marquês de Sade, por exemplo.
Do conjuctio entre o vampiro e o feiticeiro ou bruxa:
Todos os primeiros casos associados ao que depois veio ser chamado de vampiro no século 17, já estavam ligados a feiticeiros, bruxas, iniciados e magos, por todas as culturas e povos do planeta. Parecendo a maior parte do tempo uma herança dos mitos do período matriarcal e lunar. Para alguns, também intitulados de "Tempos Draconianos". Na verdade a maior parte do tempo aquilo que foi chamado de vampiro pela cultura apolínea, nada mais era do que casos já costumeiramente associados à magia e seus praticantes. Entretanto o vulgo, optou inconscientemente por classificar com um nome que ele pudesse entender.
Sobre o vampiro e o diabo:
A questão da dualidade da alma e principalmente do "Duplo etérico", tranqüilamente responde á maior parte das questões relacionadas aos chamados poderes e capacidade do vampiro. Sendo que o tal do vampiro astral e psíquico, no final das contas não pode ser considerado uma novidade. A raiz etimológica da palavra "Duplo" vem de "Diable" ou costumeiramente chamada de Diabo pelas igrejas católicas e cristãs sempre avessas à questão do auto-conhecimento.
O vampiro e o Ankh:
A relação cultural entre o Vampiro e o "Ankh" oficialmente surgiu na mídia a partir do filme "Fome de Viver- [The Hunger]" o­nde os vampiros interpretados por Katherine Deneuve e David Bowie caçavam ao som do hino Bela Lugosi's dead, furando seus lanchinhos com um Ankh. Entretanto este símbolo é associado à vida eterna das idéias em um plano sutil chamado vulgarmente de Inconsciente Coletivo ou memória Akashica da humanidade. O "Ankh" era o símbolo daqueles que sabiam como transitar neste plano sutíl e assim viver para sempre. Era também associado ao sexo e ao momento do orgasmo dos parceiros.
Logo, o vampiro seria o eterno caminhante eterno, aquele que estaria sempre em movimento.
O Vampiro e o Oriente:
A maior parte do tempo o Vampiro é associado a Satã, essa palavra segundo Kenneth Grant e a etimologia é derivada de um termo muito mais antigo: Seth+AN a primeira parte se refere a um dos primeiros deuses da humanidade surgido no Oriente Médio e que depois passou a ser chamado de Seth no antigo Egito. O Mesmo era conhecido como a serpente que ensinava aos homens como tornarem-se Deuses, o tal do chamado "Auto conhecimento" depois desenvolvido na psicologia e afins. A segunda parte era o sufixo "An" que designava o esplendor do Norte, a região associada ao desconhecido. Por sua vez Seth era um deus do fogo e da região sul... Alguns associam este ao significado da serpente "Oroborus" dos alquimistas. Existem outros pesquisadores que associam "An" ao nome de uma divindade lunar egípcia, o que também reforça as idéias deste ensaio..
O Vampiro e o Caixão:
A relação do Vampiro e o caixão, criptas e túmulos é deveras interessante, porque em muitos idiomas as palavras associadas a criptas, jazigos e afins são derivadas da palavra "útero". O Vampiro então renasce a cada noite em seu caixão, esta é a simbologia mais óbvia para o mesmo. Este processo é curiosamente utilizado por muitas ordens e grupos praticantes das ciências ocultas como a Franco-Maçonaria, Golden Dawn, Rosacruzes, Illuminates e tantas outras desde o século XVII oficialmente... Na verdade o processo é infinitamente mais antigo e remete ao antigo Egito e aos significados do centro de uma estrela de 6 pontas ou hexagramal se preferir, integrando opostos complementares e no seu coração [um caixão, segundo a cabala] o elemento principal: o Humano, reunindo todas as suas partes interiores fragmentadas, integrando-as e assim alcançando a iluminação.
O Vampiro e a Sensualidade:
O Vampiro independente do sexo, partilha de características semelhantes em polaridade ao mito de Vênus, deusa da beleza grega conhecida por manter sua incorruptibilidade, não envelhecer, ciúmes, inveja, vaidade e a cosmética que além de embelezar retarda a idade. Além de uma ótica mais Dionisíaca e passional da vida e ver o sexo como também uma fonte de prazer. Este seria o estágio inicial do "vampiro", após esse viria uma eventual morte o­nde ele integraria seus opostos [leia sombra] e um renascimento o­nde passaria a alcançar a compreensão de sua própria finitude e assim passando a agir no mundo com o aprendizado e o pleno vivenciar da sabedoria que aprendemos na carne. [Eis que esse é um item que se explica na vida prática! Mas não confunda entre o seis e o sete!] Lembremos sempre que um vampyro não é exatamente como a escultura da Vênus de Milo - imortal e sem braços
Vampiros não têm sombra, e não projetam reflexo no espelho:
Se você quiser uma explicação simples o vampiro tem sua manifestação no plano astral; logo sombra e espelhos [ no sentido mais convencional] tornam-se impossíveis de retratarem o mesmo.[válido para todo e qualquer conto ou relato de vampiro vulgar]. A explicação mais apurada para a frase inicial é de caráter psicológico e interior, o "vampiro" é uma das sombras e por vezes o espelho da humanidade, logo um arquétipo - uma vivência interior, uma busca de lidar com o próprio inconsciente e assim transcender a matéria por suas próprias idéias e a plena vontade sob estas, assim alcançando o inefável e trazendo para o mundo o fogo dos deuses. Entretanto, simbolicamente falando, neste momento o vampiro já deixou de existir e no seu lugar ficou o que é conhecido como o "Mago" e saímos do campo da sombra e entramos em um outro e vasto assunto que fogem do propósito deste.
Vampiros e o Sangue:
Ah o sangue, o único a saciar a eterna sede! Este componente do arquétipo do Vampiro é o mais famoso, complexo e polêmico aspecto a ser tratado. Talvez o lirismo e arte tenham sido o lugar o­nde melhor exploraram aquilo que os adeptos da cena atual chamam de "a doce eletricidade líquida". O sangue pode ser comparado simbolicamente à vida e à energia em movimento que está à nossa volta . Esta já teve vários nomes e propostas que a identificasse Bions, Orgon, Luz astral e outras mais. Seria ela a mesma a animar e plasmar deuses, fantasmas e vampiros.

Já dissemos aqui que o vampiro é "o eterno caminhante eterno", algo em perpétuo movimento e desenvolvimento. Associamos o sangue à energia vital e plasmática condensada, capaz de realizar proezas das práticas mágicas e xamânicas - a fonte da manifestação da forma - sempre buscadas por espíritos, sombras e feiticeiros desde os tempos de Homero na Grécia. [Novamente o vampiro se liga á nossa metafórica questão de ser a sombra da magia] Porém, o sangue fisico não é mais a principal e única fonte de alimentação dos vampiros modernos - existem os vampiros psíquicos, astrais, sexuais e etc...As práticas sanguíneas atualmente estão sendo desencorajadas devido aos inúmeros riscos de doenças transmissíveis pelo sangue.

Outro item importante, em diversos grupos, casas e ordens do exterior, é que um "vampiro" só pode se alimentar de alguém que conscientemente permita o mesmo, estes são chamados de "Doadores" [ou Donors em Inglês] - não importando a forma que ocorra [sexual, sanguínea, energética, astral e etc] a prática acarreta riscos vitais para os dois lados envolvidos. E por isso mesmo ocorrem em espaços, templos, clubes fechados e afins consagrados à mesma, sob a supervisão de mestres e de forma ritualística e seguindo uma prática e uma tradição ensinada lá.
10 Vampiros e a Ordem do Dragão:
Realmente existiu na história uma Ordem do Dragão à qual o governante da Romênia Vlad e seu filho fizeram parte. Estes inspiraram o autor Bram Stocker em seu imortal romance Dracula; Entretanto modernos autores atribuem que Sheridan Lê Fanu, também encontrou inspiração entre uma das mulheres que integrou esta ordem para o seu romance.vampírico chamado Carmila. Sua "musa" foi Barbara Von Cilli, esposa do fundador da ordem o imperador Sigesmundo de Luxembourg. Conta-se que ela teria sido ressuscitada da própria morte uma primeira vez através de um mago chamado Abraão o Judeu tinha em suas mãos o lendário "Grimório de Abramelin". Conta-se que ainda após sua segunda morte ela foi responsável pela morte de mais seis vítimas no castelo de Grantz o­nde foi enterrada.

Sincronicidade? Coincidências? É interessante e por vezes divertido observar que superficialmente 2 dos mais importantes romances associados ao Vampiro tivessem ligações quase que diretas com esta ordem, apesar dos próprios autores sequer imaginarem os tais vínculos e as profundezas dos mesmos. Até hoje se discute a validade e o conteúdo do citado "Grimório de Abramelim" o mesmo livro.

Nunca haverá uma fonte realmente concisa sobre estes fatos, mas 3 anos após o lançamento de Dracula de Bram Stocker este grimório foi publicado pela Golden Dawn em Londres... Se ignorarmos alguns autores de cartesianismo exarcebado. A Ordem do Dragão foi fundada para dar combate aos turcos invasores do Leste Europeu e por muito tempo versou seus conhecimentos no campo da alquimia, astronomia e outras práticas. Seus moldes e hierarquias lembravam muitas ordens de cavalaria do período e seu símbolo numa segunda fase era um dragão que devorava a própria cauda. Alguns nobres de outras importantes casas nobres foram integrantes desta sociedade incluindo a casa Aragon da Espanha, também envolvida no período das grandes navegações... Segundo o autor Nicholas de Vere , a mesma teria sua origem e seus fundamentos iniciados nos tempos do antigo Egito, envolvimento com o santo graal, e outros fatos mais, retornando ao período Draconiano. Muitas são as especulações portanto.
O Vampyro e o Góthico:
As primeiras evidências do que viria ser conhecido como cena vampirica, passou a se organizar nos EUA em meados de 1975 com a House Sahajaza um coven de praticantes de Paganismo relacionados a vertentes mais obscuras do mesmo. Ainda em 1975 é fundado também o Templo de Seth de [uma facção que havia se desligado da Church of Satan], este grupo viria a desenvolver posteriormente um grupo de elite chamado de Order of Vampyre.Lord A.

Assim Florescerão tuas Rosas.


Busca o Essencial.
Sabes tu, o que é o Essencial, Irmão querido?
Escuta: Todos os seres da Natureza, tudo quanto vês e não vês, todas as formas cristalizadas e mesmo aquelas que tua pobre retina não consegue espelhar, têm um ponto essencial, uma substância íntima, um espírito alado, inconsúteis pelos quais vivem e se desenvolvem.
Tudo o mais é secundário, acessório, mas não inútil.
A inutilidade não existe dentro da grande Obra do Universo.
Esses acessórios são meios, veículos, portadores, se assim se pode dizer, do Essencial.
O médio é mortal. Pertence à terra. O Essencial é eterno: pertence ao céu de nosso espírito.
Busca, pois, em tudo o Essencial.
Então, para buscá-lo, aprende estas sete regras e práticas. Tua Cruz far-se-á mais leve e tua Rosa emprestar-lhe-á seu sagrado perfume. Ouve:

1º – Põe em todos os teus atos uma finalidade e um alvo em todas as tuas coisas. Que elas sejam o desejo de descobrir o Essencial. Põe nisso toda a tua atenção e toma por armas o útil, e nobre, o bem e o belo. Desdenha todos os obstáculos que se interponham entre ti e tua busca.
Assim florescerão as Rosas sobre a tua Cruz.

2º – Sê alegre. Que a satisfação e a alegria brotem sempre de tua alma, até mesmo pelas menores impressões recebidas. Que as coisas mais insignificantes te encham de íntimo prazer. Tua essência é divina, pois Deus está em tudo que existe. É preciso, pois, perceber o Essencial mesmo no mais diminuto organismo.
Assim florescerão as Rosas sobre a tua Cruz.

3º – Aprende a respeitar a opinião sincera dos outros. Se os sente em erro, faze-lhes ver com doçura, sensatez e respeito a tua opinião autorizada, sem os magoar. O Essencial, o Divino fala também pelos demais homens, e, em breve, evoluindo, chegar-se-á à Verdade.
Assim florescerão as Rosas sobre a tua Cruz.

4º – Sai diariamente ao ar livre e admira a Natureza. Alegra-te e regozija-te com o Sol, o Céu, o Ambiente , as Flores, como humílimo verme que se arrasta pela terra. Observa que a Divindade existe em tudo e que a tudo dá o alento, o Essencial.
Assim florescerão as Rosas sobre a tua Cruz.

5º – Sê fiel aos teus amigos e assim terás amizades fiéis por isso, que no meio deles tu estarás. Embora sejas uma Entidade separada e isolada, sente sempre que não és mais que uma extensão do Divino. Medita nesse fato, compreende-o, ajusta teu comportamento a essa idéia e busca nela o Essencial.
Assim florescerão as Rosas sobre a tua Cruz.

6º – Relaciona-te com todos. Deves dar preferência, porém, àqueles que saibam mais que ti, para aproveitares a substância do que aprenderam. Assim, conhecê-los-ás e ama-los-ás. Tua observação te fará ver que são tal qual és. O Essencial, o Divino é o que sabem e é isso que deves buscar neles porque ainda não o tens.
Assim florescerão as Rosas sobre a tua Cruz.

7º – Concentra-te todos os dias. Verifica se detiveste a tua atenção em coisas acessórias, secundárias. Faze sempre um exame de consciência e responde à tua própria indagação. Se não te foi possível estares atento ao Essencial, trata de corrigir-te e busca, diariamente, essa essência divina que palpita em tudo o que existe. Assim progredirás, serás feliz e…
Assim florescerão as Rosas sobre a tua Cruz.
Texto do Mestre Huiracocha.