segunda-feira, 12 de outubro de 2009
A caça às Bruxas 1233 - 1750 ... milhares mortos em nome de Deus.
N unca será esquecido... não pode ser esquecido ... nunca mais
O TEMPO DAS FOGUEIRAS
Texto do Livro "Wicca, a feitiçaria moderna" de Gerína Dunwich.
Após a Igreja Católica ter sido formada e haver adquirido poder, os costumes dos Pagãos foram vistos como uma ameaça ao sistema religioso recentemente estabelecido e a adoração dos Deuses da religião Antiga, foi banida. Os antigos festivais foram superados pelos novos feriados religiosos da Igreja, e os antigos Deuses da Natureza e da Fertilidade, transformados em terríveis e maléficos demônios e diabos. A igreja patriarcal chegou até a transformar várias Deusas pagãs em diabos masculinos e maus, não somente para corromper deidades da Religião Antiga, como, também para apagar o fato de o aspecto feminino ter sido objeto de adoração. No ano de 1233, o Papa Gregório IX, instituiu o Tribunal Católico Romano, conhecido como Inquisição, numa tentativa de terminar com a heresia. Em 1320, a Igreja (a pedido do Papa João XXIII) declarou oficialmente que a Bruxaria, e a Antiga Religião dos Pagãos (alem do judaísmo e islamismo) constituíam um movimento e uma "ameaça hostil" ao Cristianismo. Os bruxos tornaram-se heréticos e a perseguição contra todos os Pagãos, espalhou-se como fogo selvagem por toda a Europa. É interessante notar que, antes de uma pessoa ser considerada herética, ela tem, primeiro, que ser cristã, e os Pagãos nunca foram cristãos. Eles sempre foram Pagãos.
Os Bruxos (junto com um número incalculável de homens, mulheres e crianças que não eram Bruxos), foram perseguidos, brutalmente torturados, muitas vezes violados sexualmente ou molestados, e, então, executados pelas autoridades sádicas, sedentas de sangue da Igreja, que ensinavam que seu Deus era um Deus de amor e compaixão. A Bruxaria na Inglaterra tornou-se uma ofensa ilegal no ano de 1541, e, em 1604, foi adotada uma Lei que decretou a pena capital para os Bruxos e Pagãos. Quarenta anos mais tarde, as 13 colônias na América do Norte, decretaram também a pena de morte para o "crime de bruxaria". No final do século XVII, os seguidores que permaneciam leais à Religião Antiga, viviam escondidos, e a Bruxaria tornou-se uma Religião subterrânea secreta após uma estimativa de um milhão de pessoas ter sido levados à morte na Europa e mais de trinta condenados em Salem, Massachusetts, em nome do cristianismo.
Embora os infames julgamentos das Bruxas de Salem, em 1692, sejam os mais conhecidos e bem documentados na história dos Estados Unidos da América, o primeiro enforcamento de um Bruxo na Nova Inglaterra realmente aconteceu em Connecticut, em 1647, 45 anos antes que a história contra a Bruxaria se abatesse na Vila de Salem. Ocorreram outras execuções pré-Salem, em Providence, Rhode Island, em 1622.
O método mais popular de extermínio dos Bruxos na Nova Inglaterra era a forca. Na Europa,, a fogueira. Outros métodos incluíam a prensagem até a morte, o afogamento, a decapitação e o esquartejamento.
Durante 260 anos, após a última execução de um Bruxo, os seguidores da Religião Antiga mantiveram suas práticas pagãs ocultas nas sombras do segredo e, somente após as Leis contra a Bruxaria terem sido finalmente revogadas na Inglaterra, foi que os Bruxos e Pagãos, em 1951, oficialmente saíram do quarto das vassouras.
A INQUISIÇÃO NA IDADE MÉDIA.
AInquisição era um Tribunal Eclesiástico, também chamado de “Tribunal do Santo Ofício”, criado para combater heresias cometidas pelos cristãos confessos e muçulmanos vindos do Oriente.
Ainquisição, ou Tribunal do Santo Ofício, foi iniciada em Verona sob o Papa Lúcio III no ano de 1184, inspirado em escritos de Santo Agostinho, fortaleceu-se sob o Papa Inocêncio III (1198-1216) e o Concílio de Latrão (1215), de 1231 a 1234,Gregório IX multiplicou pela Europa os Tribunais de Inquisição, presidido por inquisitores permanentes.
Todos os inquisitores deveriam ser doutores em Teologia, Direito Canônico e Civil e os inquisitores devem ter no mínimo 40 anos de idade ao serem nomeados, e a autoridade do inquisitor é dada pelo Papa através de uma bula, às vezes o Papa pode delegar o seu poder de nomear os inquisitores, a um Cardeal representante, bem como aos superiores e padres provincianos dos dominicanos, e frades Franciscanos, (foram os papas Inocencio IV e Alexandre IV), que deram esse poder aos superiores e padres provincianos de suas respectivas ordens “Licet ex Omnibu” e “Olim Praesentiens”. O Inquisidor não pode nomear um escrivão, pois será assistido pelo escrivão público das dioceses, somente em 1561 e que os Papas puderam nomear o escrivão. No ponto de vista da Inquisição são Heréticos.
Os Perseguidos:
a) Os Excomungados
b) Os Simoníacos
c) Que se opuser a igreja de Roma e contestar a autoridade que ela recebeu de Deus
d) Quem cometer erros na interpretação das sagradas escrituras
e) Quem criar uma nova seita ou aderir a uma seita já existente
f) Quem não aceitar a doutrina Romana no que se refere aos sacramentos
g) Quem tiver opinião diferente da igreja de Roma sobre um ou vários artigos de Fé
h) Quem duvidar da fé Cristã
A Inquisição usava como método de obtenção de confissão a tortura, e usada em alguns casos ao extremo, levando o torturado à morte. Segundo Enry Thomas, grande historiador norte-americano, poderia ser escrito um livro somente sobre as torturas empregadas pela inquisição, embora pouco agradável. Vamos colocar apenas quatro:
"O prisioneiro, com as mãos amarradas para trás, era levantado por uma corda que passava por uma roldana, e guindado até o alto do patíbulo ou do teto da câmara de tortura, em seguida, deixava-se cair o indivíduo e travava-se o aparelho ao chegar o seu corpo a poucas polegadas do solo. Repetia-se isso várias vezes. Os cruéis carrascos, as vezes amarravam pesos nos pés das vítimas, a fim de aumentar o choque da queda.“
"Depois havia a tortura pelo fogo. Colocavam-se os pés da vítima sobre carvão em brasa e espalhava-se por cima uma camada de graxa, a fim de que este combustível estalasse ao contato com o fogo."
Os inquisitores estavam ali enquanto o fogo martirizava a vítima, e incitavam-na, piedosamente, a aceitar os ensinamentos da Igreja em cujo nome ela estava sendo tratada tão delicadamente e tão misericordiosamente. Para que houvesse um contraste com a tortura pelo fogo, também praticavam a da água:
"Amarrando as mãos e os pés do prisioneiro com uma corda trancada que lhe penetrava nas carnes e nos tendões, abriam a boca da vítima a força despejando dentro dela água até que chegasse ao ponto de sufocação ou confissão.”
Todas as imaginações bárbaras do espírito de Dante, quando descreveu o Inferno, foram incorporadas em máquinas reais que cauterizavam as carnes, esticavam os corpos e quebravam os ossos de todos aqueles que recusavam crer na branda misericordia dos inquisitores. De acordo com a lei, tortura só podia ser infligida uma vez, mas essa regulamentação era burlada facilmente... quando desejavam fazer repetir a tortura, mesmo depois de um intervalo de alguns dias, infringiam a lei, não alegando que fosse uma repetição, mas simplesmente uma continuação da primeira tortura.... Esse jogo de palavras dava margem a crueldade e ao zelo desenfreado dos inquisitores.
1186- A “SANTA INQUISIÇÃO” É ESTABELECIDA NO CONCÍLIO DE VERONA.
"Um certo número de papas havia cometido assassinatos, mas Inocêncio III suplantou todos os seus predecessores no número de crimes de morte. Embora não matasse pessoalmente, ele promoveu a coisa mais diabólica da história humana – a Inquisição. Estimativas o número de heréticos que Inocêncio III havia matado chega ao número de 1 milhão de pessoas! Por mais de 500 anos os papas usaram a inquisição para manter seu poder contra aqueles que não concordavam com os ensinamentos da igreja romanista.”
"É difícil explicar como a Igreja Católica que se vale do Evangelho pôde queimar vivos aqueles que não aceitavam seus ensinamentos.”
1229- CONCÍLIO DE TOULOUSE: IGREJA CATÓLICA PROIBE AOS LEIGOS A LEITURA DA BÍBLÍA E REAFIRMA A INQUISIÇÃO
"Em 1229, o Concílio de Toulouse (França), o mesmo que criou a diabólica Inquisição, determinou: ‘Proibimos aos leigos de possuírem o Velho e o Novo Testamento...Proibimos ainda mais severamente que estes livros sejam possuídos no vernáculo popular. As casas mais humildes lugares de esconderijo, e mesmo os retiros subterâneos de homens condenados por possuírem as Escrituras devem ser inteiramente destruídos. Tais homens devem ser perseguidos e caçados nas florestas e cavernas, e qualquer que os abrigar será severamente punido.’ (Concil. Tolosanum, Papa Gregório IX, Anno Christus 1229, Canons 14:2). Foi este mesmo Concílio que decretou a Cruzada contra os albigeneses. Em ‘Act of Inquisition, Philip Van Limborch, History of Inquisition, cap. 8’, temos a seguinte declaração conciliar: ‘Essa peste (a Bíblia) assumiu tal extensão, que algumas pessoas indicaram sacerdotes por si próprias, e mesmo alguns evangélicos que distorcem e destruíram a verdade do evangelho e fizeram um evangelhos para os seus próprios propósitos...eles sabem que a explanação da Bíblia é absolutamente proibida aos membros leigos’.”
1415- O CONCÍLIO DE CONSTANÇA CONDENA WYCLIFF COMO HEREGE
"O Concílio de Constança (1414-15) em 1415, o santo Wycliff, protestante, foi postumamente condenado como ‘o pestilento canalha de abominável heresia, que inventou uma nova tradução em sua língua materna’.”
1591- O INÍCIO DA INQUISIÇÃO CATÓLICA NO BRASIL.
"O Brasil teve tribunais de Inquisição desde 1591 (quando foram condenadas mais de cem pessoas) até 1761.”
"A Inquisição se instalou no Brasil em 3 ocasiões: Em 09.96.1951, na Bahia, por 3 anos; em Pernambuco, de 1593 a 1595; e novamente na Bahia, em 1618. Há notícia de que no século XVIII a Inquisição atuou no Brasil. Segundo o jornal ‘Mensageiro da Paz’, n° 1334, de maio de 1998, 139 pessoas foram queimadas vivas no Brasil, entre 1721 e 1777. Todos os que confessavam não crer nos dogmas católicos eram sentenciados. De acordo com dados históricos, quase todos cristãos-novos (judeus convertidos) presos no Brasil pela Inquisição, durante o século XVIII, eram brasileiros natos e pertencentes a todas as camadas sociais. Praticamente a metade dos prisioneiros brasileiros cristãos-novos era mulheres. Na Paraíba, Guiomar Nunes foi condenada à mortes na fogueira em um processo julgado em Lisboa. A Inquisição interferiu profundamente na vida colonial brasileira durante mais de 2 séculos. Um dos exemplos dessa interferência era a perseguição aos descendentes de judeus. Os que estavam nesta condição podiam ser punidos com a morte, confisco dos bens ou, na melhor da hipóteses, ficavam impedidos de assumir cargos públicos.”
SALÉM, 1692.
QUANDO A IGNORÂNCIA ATINGE AS RAIAS DA LOUCURA
Corria o ano de 1692 na Nova Inglaterra, EUA (então colônia da Inglaterra). Depois de um rigoroso inverno, a vida parecia fluir rotineiramente na pacata localidade de Salém, perto de Boston, capital da província de Massachusetts.
Salém fora colonizada pelos puritanos, que ali construíram uma comunidade de cunho teocrático e voltada para si mesmo. Desde 1626, quando ali chegaram ali, fugindo da perseguição religiosa na velha Inglaterra, tiveram que conviver com animais selvagens, índios e um nova terra muito diferente do que tinham no velho mundo. Isso fez com que lendas e superstições do local influenciassem o rígido estatuto sobre o comportamento religioso da comunidade.
Os puritanos seguiam uma moral severa, com base na Bíblia, e se consideravam o povo escolhido por Deus, não permitindo a ingerência de pessoas que não seguissem os seus ditames fundamentalistas. Ninguém em Salém podia entrar na igreja senão eles, nem ter terras na região senão eles.
A cidade era administrada pelos ministros da religião, que não titubeavam em excomungar quem não participasse do culto na igreja, punindo com a perda do direito de voto e de propriedade o faltoso pregresso. Não se permitia praticamente nada senão a participação no culto na igreja e conversas entre vizinhos. Dançar era considerado pecaminoso; festas ou diversão para jovens eram proibidas, tudo que dava prazer era considerado obra do diabo, e era dever de cada membro da comunidade zelar para que o diabo não marcasse presença ali. A comunidade acreditava ainda que seus principais líderes haviam sido escolhidos por Deus e que o paraíso já lhes estava reservado antecipadamente. Para os demais membros, a salvação era considerada difícil, pois o zelo pelos bons princípios estava permanentemente ameaçado pelo diabo, com suas artimanhas, enganações e tentações fatais. Desse modo, era preciso levar uma vida austera e trabalhar duro para afastar as tentações e cair nas graças de Deus.
Baseavam seus preceitos nos rígidos preceitos bíblicos do Velho Testamento. Para eles, Satanás tinha seus coadjuvantes na terra: bruxas, feiticeiros, e outros seres que escolheram servir à obra do mal, fazendo um pacto com ele.
Foi sob esse cenário que Betty Parris, filha adolescente do revendo Parris, pastor da comunidade, e suas amigas Abigail Williams, Anne Putnan, e Mary Walcot, começaram a ter pesadelos e alucinações, acusando algumas pessoas da comunidade de bruxaria.
Isso se explica pelo fato da família Parris ter uma escrava, Tituba, que havia trazido de Barbados, lugar em que os negros mantinham crenças como o vodu. Na verdade, Tituba era originária da Venezuela, de raizes indígenas, em cujas crenças acreditava. Fora levada para Barbados, de onde a família Parris a trouxe como criada.
Como não tinham lazer algum, elas se reuniam para ouvir estórias que Tituba contava de seu lugar de origem. Parece que certa vez Tituba as levou inocentemente para a floresta, no começo da noite, e dançou com elas, como faziam os negros em Barbados. Essa transgressão, porém, pesou na consciência das meninas. E por esse “crime”, as meninas começaram a se autopunir, tendo crises de choros, desmaios, catalepsias, convulsões e falta de concentração quando estavam no culto na igreja. Tinham pesadelos, e mesmo nos pesadelos as mocinhas – a mais nova com 9 anos e a mais velha com 16 – compartilhavam da mesma representatividade: viam um homem negro, muito alto, que as raptava e as obrigava a assinar um livro de capa preta, que as tornaria um membro adorador do diabo. Como se recusavam, ele xingava, e as obrigava a assistir a uma cerimônia onde muitas pessoas que já haviam aceito seu convite beijavam-lhe os pés e as mãos.
A primeira a apresentar esses sintomas foi Betty Parris, a filha do reverendo. Como não encontrassem explicações para o fato, passaram a acreditar que ela estivesse possuída pelo demônio, a mando de alguém. Sua prima Abigail acabou confessando a dança com Tituba, e a escrava foi forçada, sob castigo, a confessar que o diabo estava se servindo dela para corromper as meninas. Ela foi a primeira a ser acusada de bruxaria, mas se safou da morte pelo fato de confessar o seu “crime” e reconhecer que o diabo a estava usando contra sua vontade.
Para se livrarem da culpa, elas começaram a acusar as pessoas do lugar de terem parte com o demônio. Às vezes olhavam fixamente para um ponto, com o olhar vazio, diziam que tinham visões onde viam algumas pessoas da comunidade participando do culto de adoração ao diabo, beijando-lhe as mãos e se submetendo aos caprichos dele.
Considerando-se predestinados a herdar o reino dos céus, os puritanos viram nesses acontecimentos uma forte tentativa de Satanás para subverter essa predestinação, como na tentação de Jesus, onde ele prometia os reinos do mundo ao sagrado Mestre. Acreditavam ainda que o diabo vivia nas florestas próximas, aguardando a melhor ocasião para agir e destruir a comunidade, de modo que a dança na floresta não foi considerada somente uma transgressão aos rígidos princípios dos puritanos, mas um indício da vitória de Satanás sobre o Bem que eles representavam.
SALÉM, 1692.
Sarah Good no banco dos réus:foi enforcada
(Museu de Salém)
Depois de Tituba, as três primeiras pessoas a serem acusadas pelas meninas foram Bridget Bishop e Sarah Good, duas mulheres meio mendigas da comunidade, e Sarah Osborne, que, simplesmente pelo fato de quase não freqüentar a igreja, era considerada uma mulher de vida dissoluta.
Foi instaurado um tribunal na cidade para julgar os casos de bruxaria, e o governador de Massachusetts mandou um representante - que também era puritano -, para comandar o tribunal.
As meninas acusavam sistematicamente, e em determinado momento 150 pessoas abarrotavam a prisão esperando sua vez de depor, enquanto outras eram torturadas e executadas na forca. Doze pessoas foram executadas, dezenas de outras torturadas. A histeria tomou conta do lugar, e mesmo pessoas influentes começaram a ser acusadas, e nem mesmo os animais foram poupados da acusação de bruxaria: dois cachorros foram enforcados.
Por mais paradoxal que pareça, se a pessoa confessasse que realmente tinha parte com o demônio, escapava das punições, pois se acreditava que a confissão quebrava o pacto com o diabo, minando-lhe a força de atuação. Mas a vergonha de confessar isso, de ficar marcado frente à comunidade, levou muitas pessoas a preferir os mais hediondos métodos de tortura, como a colocação gradual de pedras sobre o corpo do acusado, que, se não confessasse, morria esmagado. Com os que morreram sob tortura, as vítimas chegaram a 20.
Rebecca Nursey, 72 anos, foi torturada e acorrentada pelo pescoço
(Museu de Salém)
Ciúmes, rixas, invejas, cobiça, intriga, tudo foi levado para o tribunal como se fosse bruxaria. Perdeu-se qualquer consideração pelas pessoas: Rebecca Nursey, uma senhora de 72 anos, mãe de 11 filhos e 26 netos, caridosa e religiosa, foi sumariamente enforcada simplesmente porque o tribunal apresentou nos autos “provas concretas” contra ela.
Oterror pairava sobre a comunidade, os órfãos vagavam famintos pela cidade, e a normalidade só voltou a Salém quando a própria mulher do governador foi acusada de bruxaria, por ser amiga da senhora Carey, cujo marido, rico e influente, subornou os guardas da prisão para que a libertassem.
O governador extinguiu o tribunal, e, mais tarde, as excomunhões foram suspensas, as famílias dos acusados indenizadas e a reputação dos executados foi restaurada.
Betty Parris alguns anos mais tarde se casou com um comerciante, e se mudou de Salém. Mary Walcott morreu jovem. Abigail Williams enlouqueceu. E de Anne Putnan nada se sabe. Salém se tornou a meca das Bruxas, e hoje a cidade mantém um museu estilo noir para os turistas.
No chão do MUSEU DE SALÉM ...
UM disco com a inscrição de todos os nomes das pessoas que foram executadas por bruxaria. Desde então, ninguém nunca mais foi condenado nos Estados Unidos por prática de bruxaria.
Aradia e Il Vangelo delle Streghe (o evangelho das bruxas).
Aradia é uma personagem importante e interessante na Bruxaria Italiana; eu me arriscaria a dizer em toda a bruxaria até. Algumas coisas foram escritas sobre ela, existe um livro com seu nome, porém alguns mitos foram criados. Tentando esclarecer dúvidas e mostrar um pouco do que é o livro "Aradia, o evangelho das bruxas" e a Aradia, la Bella Peregrina eu escrevo a coluna desta quinzena.
La Bella Peregrina, nome com o qual ficou conhecida nos montes albanos até a Sicília, tem um significado grande para muitas tradições e clãs da Bruxaria Italiana, como a Ariciana e a Tríade de Tradições - Janarra, Fanarra e Tanarra. Lembrada como a professora e mestra das Streghe, Aradia não queria ser adorada: seu intuito era reviver com os camponeses dos feudos os Caminhos Antigos. Passou seus ensinamentos viajando e conversando, reaproximando as pessoas de suas raízes. Ela apontava a Vechia Religione como um alívio ao massacre religioso do cristianismo da época. Com o tempo, ela passou a ter discípulos, 6 homens (um deles era celta) e 6 mulheres. Quando Aradia passou a ser perseguida, esses discípulos saiam em casais para levar seus ensinamentos a diante. Seu símbolo, após sua partida era, e ainda é, a Chama Sagrada que é acesa no meio do altar. Ela é o fogo perene de seus ensinamentos e de nossa ligação com o Espírito do Caminho Antigo. Por fim, seus discípulos também foram perseguidos e muitos mortos e acredita-se que os pergaminhos, nos quais seus ensinamentos foram registrados, trancados no Vaticano. Alguns documentos históricos indicam a passagem de uma mulher peregrina pelo norte da Itália e indicam que talvez ela tenha passado seus últimos anos na Romênia.
Os ensinamentos de Aradia têm um cunho de simples entendimento e observação completa da Natureza. Ela fala sobre a Deusa Diana e o Deus Dianus ou Lúcifer; discorre como a Natureza é a maior de todas as professoras; deixa para os camponeses o valor e a importância do casamento baseado no amor e no respeito; sobre a força da sexualidade e sua magia; ela deixa um alerta sobre os cristãos, um cuidado que deveria ser tomado naquele momento de perseguição; e deixa um elenco de 13 "conselhos", que são conhecidos como "Covenant of Aradia": visando a convivência harmoniosa entre todos os seres da Criação.
O Evangelho das Bruxas foi escrito em 1889 por Charles G. Leland, folclorista inglês e estudioso de diversas culturas. Nesta publicação ele expõe ao público o relato de tradições, costumes e estórias de mulheres que se chamavam streghe (bruxas). A fonte de Leland era uma delas, Magdalena. Não se sabe bem ao certo se o que está no livro é a cópia fiel dos escritos das streghe ou se eles foram romanceados. Ele conta como Diana e Lúcifer deram a vida a Aradia e como ela se tornou a primeira Strega. A Aradia do livro também tem um caráter de professora, mas ela é nascida dos deuses. Existem no texto de Leland também uma larga influência de termos e ideais judaíco-cristãos, como no momento em que diz que Aradia não será como a filha de Caim (este mencionado algumas vezes), e o uso da palavra "amen" no fim de alguns feitiços. Raven Grimassi (1999) ainda coloca que o uso do nome de Lúcifer tenha sido por uma propaganda, o que atiçaria ânimos: será que este povo tem alguma ligação com o satânico? A resposta clara é não, uma vez que Lúcifer é a Estrela da Manhã, ou seja, o Sol - Appolo, o irmão gêmeo de Diana.
A leitura do Evangelho deve ser feita com critério. Nada do que está lá pode ser levado ao pé da letra. No entanto é mister percebermos que ele traz uma grande gama de tradições e idéias que podem ser bem aproveitadas na nossa prática. Ele é um parâmetro de cultura e ética antiga. Ele deixa claro que se faziam maldições, rogavam pragas e ameaçavam as deidades (como fazem os católicos que penduram santos de cabeça para baixo e afins). Tudo isso era visto como legítimo para essas streghe e como uma coisa corriqueira. Elas não sofriam a influência de uma filosofia mais oriental que fala de kharmas e coisas nesse gênero. Eram camponesas, filhas da Natureza que agiam como tal: pisas no meu pé, eu imediatamente piso no teu. Eu acredito que, de um ponto de vista histórico e social, é impossível fazer um juízo de certo ou errado sobre essas práticas.
Uma curiosidade sobre o Evangelho está no capítulo XI que descreve um pouco sobre a Casa dos Ventos e sua história. Existem muitas semelhanças com a vida da Aradia histórica.
Conclusões: existe o fato interessante de alguns relatos do livro se parecerem com práticas neopagãs, como o "Charge of Aradia" que tem grandes semelhanças com o "Charge of the Goddess" apresentado por Doreen Valiente. Além da similaridade com práticas feitas por bruxas italianas de muito antes da publicação do Vangelo (evangelho), como a nudez ritual como símbolo de liberdade e sinceridade, o que traz credibilidade aos escritos do livro - ou pelo menos, parte deles.
Por tudo que eu li, estudei e pratiquei até agora, a conclusão mais importante é que "os livros são bons conselheiros". Não é possível seguir um livro em 100% dele - isso se torna fundamentalismo. Hoje temos a capacidade e a oportunidade de sermos críticos: bruxos, magistas capazes de reflexão sobre o que lemos, ouvimos e praticamos a fim de não nos basearmos numa verdade infundada e cega.
Aceitemos que o livro é um ponto de partida, mas é necessário desprendimento e vontade para saber mais a fundo sobre, por exemplo, quem foi Aradia, qual a importância de Diana, por que Lúcifer é citado e quem ele é realmente para que não nos tornemos meros repetidores de versos. Sejamos bruxas e bruxos responsáveis e cientes de nosso papel como tais: investindo em nosso conhecimento e crescimento.
Os Dons de Aradia.
No séc. XIV, Aradia ensinou que os poderes "tradicionais" de uma Bruxa pertenceriam àqueles que seguissem a Velha Religião. Ela os chamo de Dons, porque ela colocava que são apenas "um adicional" aos poderes de uma verdadeira bruxa, e não a razão pela qual alguém deveria ser tornar uma ou seguir La Vecchia. Estes são os seguintes:
1. Atrair sucesso nos assuntos do coração
2. Abençoar e consagrar
3. Falar com os espíritos
4. Saber das coisas ocultas
5. Chamar espíritos
6. Conhecer a Voz do Vento
7. Ter o conhecimento da transformação
8. Ter o conhecimento da divinação
9. Conhecer os Sinais Secretos
10. Curar males
11. Trazer a beleza
12. Ter influencia sobre as feras selvagens
13. Conhecer os segredos das mãos.
Aradia também ensinou que uma Bruxa deve seguir aos Ritos Sazonais e os
momentos da Lua Cheia para manter os dons.
INTRODUÇÃO
Iniciaremos com um pouco de História. A Itália passou a ser o país como o conhecemos a pouco mais de 100 anos. Antes disso, era apenas a península Itálica, dividida em diversos reinos. Voltando um pouco mais no tempo, mais ou menos a 1000 ac, vemos esta região populada por diferentes povos: dos etruscos, altamente desenvolvidos tecnologicamente para a época, passando pelos Latinos e terminando nos Villanovanos, que são considerados os indo-europeus do local. Neste momento histórico, os romanos ainda não são donos de um império e os gregos mostram muita influência sobre estes povos. A religião etrusca é influenciada pelos gregos e as práticas dos neolíticos – passando sua influencia, agora, para os romanos – que nunca foram detentores de uma cultura própria. Este caldeirão de culturas deu origem à Itália e sua Vecchia Religione.
A Vecchia Religione ou Stregaria é a velha religião ligada a Natureza (como a Wicca), é a bruxaria italiana. Em italiano temos palavras para designar bruxa e bruxo que seriam, strega e stregone, respectivamente. Há também uma palavra para coven, boschetto.
Na Itália central, as bruxas adoravam a deusa Diana e seu consorte, o deus Dianus. Fora de Roma, na região dos Montes Albanos, elas se reuniam nas ruínas de um templo de Diana, às margens do Lago Nemi.
No século XIV, uma mulher muito sábia que se “intitulavaâ€� Aradia, renasceu a Velha Religião. Deste esforço, se formaram três tradições, que em origem, eram uma só. As tradições são conhecidas como Fanarra, Janarra e Tanarra. Coletivamente, são conhecidas como a Tríade de Tradições.
A Fanarra é original do norte da Itália e são conhecidos como Guardiões dos Mistérios da Terra; a Janarra e Tanarra são do centro da Itália. A Janarra é conhecida como Guardiões dos Mistérios da Lua e a Tanarra dos Mistérios das Estrelas. Cada tradição tem um “líderâ€� chamado Grimas. Ele deve ter conhecimento das outras duas tradições e sua função é fazer com que a sua tradição continue. \
Existe também a tradição Aridiana proveniente da vila de Arida – dizem que as maiores parte dos discípulos de Aradia vieram desta localidade no centro da Itália. As maiorias dos praticantes modernas da Stregaria seguem essa tradição. A maioria dos ritos desta apostila são Aridianos.
Como uma religião baseada na natureza, os Aridianos reconhecem a polaridade de gênero dentro da Ordem Natural, e personificam isso como A Deusa e o Deus. O ano é dividido em meses do Deus (outubro a fevereiro) e meses da Deusa (março a setembro). Ambos, Deusa e Deus, são reverenciados e são iguais em importância. Um detalhe é que durante os meses do Deus, os rituais são feitos com robes/ túnicas e nos meses da Deusa, sem roupa alguma. Outra coisa é que durante os meses do Deus, o sacerdote se ocupa de mais “incumbênciasâ€� nos esbaths.
Os grupos/ covens da tradição Aridiana possuem diversos cargos. Estes são de Sacerdotessa e Sacerdote; em seguida vem a Dama D’onore e La Guardiã, que são respectivamente, a Donzela que auxilia a Sacerdotisa nos rituais, e o Guardião que é responsável pela segurança da Sacerdotisa (o que de fato é interessante, pois não vivemos mais em uma época de perseguição, ou não deveríamos :)). É interessante também ressaltar a similaridade com o sistema gardeniano e alexandrino. Os sacerdotes são a representação dos Deuses nas encenações dos rituais...
Stregherie.
A velha religião na Itália começou com os povos Etruscos que apareceram na Itália por volta de 1.000a.c, por serem povos místicos e possuidores de conhecimento de magia eles influenciaram em muito a religião da Itália.
Os povos Etruscos deixaram tumbas magníficas decoradas, pintadas e ás vezes com jóias armas, utensílios de uso pessoal, todos esses objetos indicavam o nível social da pessoa que ali estava enterrada, acreditavam na vida após a morte e que os deuses se fossem bem celebrados durante suas vidas na terra, poderiam lhes reservar uma boa vida após a morte.
Os deuses ocupavam um lugar importante na vida dos Etruscos, influenciavam seus comportamentos, seus relacionamentos e a idéia principal dos Etruscos era o poder que os deuses podiam emprestar "aos humanos", portanto o poder divino era consciente entre os Etruscos, com seus hábitos, sua religião e seus conhecimentos influenciaram sobre maneira toda a região da Itália.
A vinda do cristianismo na Itália determinou a queda do Paganismo e os cultos mágicos aos deuses foi considerado ilegal .As sacerdotizas de Diana se refugiaram em vilas isoladas... onde hoje é encontrado o templo de Diana em ruínas, portanto a Velha Religião foi conservada nessas áreas rurais e o seu conhecimento existem até hoje na Itália moderna.
A perseguição das bruxas na Itália não foi violenta como foi em outros países pois as bruxas italianas se concentravam em vilas isoladas e eram geralmente muito bem toleradas.
A bruxa italiana chama-se Stregha e o bruxo italiano chama-se Streghone e o coven de bruxos é chamado de Boschetto A Stregheria também tem várias tradições conforme as regiões da Itália, por exemplo na Sicilia, norte da Itália, sul da Itália etc...
Na Stregha é muito importante os laços familiares, os espíritos que protegem e preservam a antiga religião e seus conhecimentos. Ha muitas diferenças entre as bruxas americanas e as bruxas italianas, essas diferenças além de serem históricas são devidas a diferentes tradições e diferentes crenças. Os Estados Unidos fica muito longe da Itália e numa época passada, nos tempos primitivos é lógico que o conhecimento da Itália eram diferentes dos conhecimentos americanos assim como a sua história, por exemplo: uma bruxa Strega nunca ouviu falar sobre karma há tempos atrás, por que o conceito oriental místico só chegou na Itália neste século, portanto não se escutava falar sobre tantra, I'ching, chákra, yoga, estes conceitos não estavam presentes na Itália no ano de 1.300... Como a Stregha italiana têm seus alicerces na velha religião praticada nessa época, genuinamente ela não usa conceitos orientais .
Outro exemplo: Na Itália temos quase 200 dialetos diferentes, o que originam diversas formas de conhecimentos, tradições e clãs.
A magia Stregha usa muitos objetos da natureza, amuletos, talismãs, adivinhações, feitiços, os círculos mágicos também são feitos, é muito comum se encontrar chaves feitas de ouro ou prata, tesouras ferraduras, pérolas, fitas vermelhas e sal.
Já foi dito que é muito importante os laços familiares na bruxaria Stregha e geralmente a iniciação de uma bruxa Stregha começa desde o momento de seu nascimento. as mulheres mais velhas da família gradativamente vão oferecendo conhecimentos para a iniciada e vão notando quais os dons que esta iniciada nasceu com eles.
Isto também se dá com os meninos que florescem mais tarde na magia que as meninas.
A herança de Aradia.
Trago a questão da herança. Resolvi pegar um dos pilares mais tradicionais das práticas de Stregheria - ou de qualquer vertente mais tradicional (e hereditária): o sangue. Para muitas streghe, ele é o passaporte para a entrada nos "mistérios". A herança do sangue é bem forte e une muitos clãs e praticantes. Para alguns, o simples nascer em determinada família já é um rito iniciático. A questão central aqui é: fazer parte de uma família, ter uma descendência "mágicka" conta - e muito! Muitas famílias não abrem seu livro mágicko ou sua linhagem para ninguém e os únicos estranhos são os cônjuges dos filhos.
"Poxa vida... então, se eu não vier de uma família bruxa, nada feito?", alguns podem estar pensando. :(
Na verdade, muitas trilhas levam ao Caminho. Algumas streghe acreditam que o processo evolutivo permite aos iniciados estar sempre juntos dos seus - porém, nada garante que com o mesmo sangue terreno. Eu acredito fortemente nisso. Alias, vale observar as pessoas que seguem religiões africanas; tradições de sangue negro. Muitos têm esse sangue correndo em suas veias, no entanto alguns daqueles que se dedicam e se iniciam são de descendência preponderantemente européia. O que as traz até o terreiro? Aleph, meu companheiro mágicko, diz "que são pessoas de alma negra". Quem remexeu caldeirão uma vez, fatalmente o fará novamente.
Aqui então se firma um ponto interessante: não importa de onde vem a sua ancestralidade, mas para onde ela te leva - além de sabermos reverenciar isso com propriedade.
Se seus avós são como os meus, católicos e espíritas, isso não impede que ninguém de trilhar uma estrada de (neo)paganismo. Nossos rituais e nomenclaturas podem ser diferentes, mas nossa essência é como a água: molda-se ao recipiente que a carrega. Procuramos o divino; eu o vejo no Sol, na Lua ou na Terra, mas minha família o vê em Jesus. Ainda assim, somos uma família e temos nossas particularidades e cultos: somos a nossa tradição.
Esta é a herança de Aradia. A famosa figura da Stregheria - principalmente pelas mãos de Charles Leland e seu Gospel - traz essa força: de quem volta às suas origens e as incorpora, saindo depois para levar a outros este mesmo processo. Eu penso que este é um processo que tem de acontecer para entrarmos em processo iniciático. Algo como "Conhece a ti mesmo". Se conhecer é tirar o primeiro véu de seus olhos e assumir sua personalidade mágicka - independentemente de qual seja seu Caminho. Ao centrar meus estudos na Bruxaria Italiana, recebi uma grande oportunidade: a de poder olhar os meus e entender melhor por que estava fazendo aquilo (e por que continuo).
Eu creio que esta é uma das lições da mestra Aradia. A lição de trazer seu sangue e honrá-lo. Isto é dizer aos seus ancestrais: "não me esqueci de quem somos!".
Benedizioni di Diana.
por Pietra D C Luna.
LETRA DA NÚSICA.FORÇAS OCULTAS.M.NOVA.LYRICS.
Forças ocultas.
Que sabem como dissimular.
Embora não tão aparentes.
Invisíveis passam rente.
De quem não lhes consegue enxergar.
Observam em cada esquina.
Por onde deverei passar.
Dou um tempo aqui fora.
Me certifico de que agora.
Talvez seja a melhor hora.
Pra poder atravessar.
Forças ocultas, vigiando o meu caminho.
Me pensam fora, me desejam longe.
Me querem um estranho no ninho.
Como sombras sorrateiras.
Peritas na arte de falsear.
Manipulam o processo.
De fracasso e de sucesso.
De quem quiser se aventurar.
Forças que mesmo tão ocultas.
Conseguem está sempre.
Em todo e qualquer lugar.
Você erra por um triz.
O alvo em frente ao seu nariz.
E morre sem ao menos conseguir enxergar.
Forças ocultas, vigiando o meu caminho.
Me pensam fora, me desejam longe.
Me querem um estranho no ninho.
Seu enorme apetite.
Até hoje ninguém sabe como saciar.
Engole quem está na frente.
E renunciam presidentes.
A cama feita pra poder chorar.
Cascavéis tão venenosas.
Perigosas, armam o bote para nos imobilizar.
Meu orgulho, vão minando.
Seu caráter vão sugando.
E a gente vai ficando incapaz de revidar.
Forças ocultas, vigiando o meu caminho.
Me pensam fora, me desejam longe.
Me querem um estranho no ninho.
Não adianta o seu binóculo.
Elas sempre sabem disfarçar.
Você diz que exagero.
Mas eu passei o dia inteiro.
Batendo na sua porta, tentando lhe alertar.
Tem gente que derreteu.
Gente que foi e não voltou.
Já é tão normal a lobotomia.
Que nem precisa anestesia.
E o paranóico foi aquele que sacou.
TOLKIEM.E OS DRAGÕES.
No Senhor dos Anéis, Tolkien vários dragões apresenta, que são os habitantes da Terra Média. Suas características físicas decorrem as bestas mitológicas encontradas em lendas européias.
Os dragões foram criados por Morgoth na Primeira Era. Os dragões foram criados por Morgoth na Primeira Era. Glaurung foi um dragão mentiroso ambiciosa, traiçoeira, e compulsivo nascido nessa idade. Glaurung foi um dragão Traiçoeiras mentiroso ambiciosa, e compulsivo nascido nessa idade. É provável que Morgoth criou os dragões, por natureza, a corrupção de alguns animais nobre, através do uso de suas artes escuras e maldições. É provável que Morgoth Criou os dragões, por natureza, a corrupção de alguns animais Nobre, Através do uso de suas artes Maldições e escuras.
O Senhor das Trevas Morgoth Ancalagon criado durante a Primeira Era, que passou a ser o maior e mais poderoso de todos os dragões. O Senhor das Trevas Morgoth Ancalagon criado durante a primeira Era, que passou um ser o maior e mais poderoso de todos os dragões. Ancalagon foi o primeiro ser alado capaz de enviar fogo. Era tão grande que ele foi capaz de bloquear o sol com a sua sombra, e tinha uma respiração quente como nenhum outro. Seu hálito de fogo não era poderoso o suficiente para destruir o Anel de Frodo.
Tolkien projetou seu próprio sistema taxonômico para os dragões, especialmente com base em princípios de locomoção. Alguns dragões andava em quatro patas, como os dragões de Komodo ou outros répteis. Alguns dragões andava em quatro patas, como os dragões de Komodo ou outros répteis. Ancalagon e Smaug dragões eram capazes de andar e voar. Os dragões voando só apareceu No início da Primeira Era; Glaurung, por exemplo, não poderia fazê-lo. Esses dragões não poder respirar fogo foram chamados de "dragões frio".
Outro tipo especial de dragão na literatura de Tolkien é o Uruloki, uma criatura capaz de cuspir fogo. Não está inteiramente claro se o termo "Uruloki" só fala para os dragões primeiro - como Glaurung, que podem cuspir fogo, mas não tinha asas - ou a qualquer um dragão de fogo capaz de respirar, como Smaug.
GOLD GOLD LUST LUST
Todos os dragões de Tolkien compartilhavam uma luxúria tesouro - em especial para o ouro. Eles também possuíam inteligência sutil, imensa inteligência, força física e uma grande energia hipnótico chamado de "o encanto do dragão". A melhor maneira de falar com um dragão foi por não dar qualquer informação directa perguntou, uma vez que o dragão tendem a comer qualquer pessoa que dá uma boa resposta. Mas não dando uma resposta a todos os poderia dirigir um dragão furioso, o que significou a morte da pessoa manter afastado das respostas. Portanto, a melhor maneira de falar com um dragão estava a fornecer respostas meia que levam a mais perguntas e dúvidas para o dragão.
Por outro lado, o Dragão de Fogo foi capaz de derreter muitos anéis com a sua energia, quatro dos sete anéis dos anões tinham sido destruídas pelo fogo dos dragões. Por outro lado, o Dragão de Fogo foi Capaz de derreter muitos anéis com uma sua energia, quatro dos sete anéis dos anões tinham Sido destruídas pelo fogo dos Dragões. No entanto, o "Um Anel" não poderia ser destruído por eles.
Tolkien é outro dragão Scatha, exibido como um verme de comprimento, que foi morto por Fram.
BIBLIA DOS DRAGÕES.
Porque os homens pré-históricos eram incapazes de explicar DETERMINADOS Fatos da Vida, eles começaram a temer qualquer coisa que era desconhecida para eles, em última análise, criando uma mitologia sobre um reino subterrâneo onde o mal prevaleceu. Quando não havia luz ou no meio da noite, esses foram os momentos precisos, quando as Forças do Mal dominar a Terra, de acordo com as crenças pré-históricos. Quando não havia nenhuma luz ou da noite meio, esses momentos foram os Precisos, quando as Forças do Mal dominar a Terra, de acordo com as crenças pré-históricos.
A noite, o abismo escuro gerado um terrível dragão, uma besta reptiliana que o fogo disparado por suas mandíbulas. À noite, o abismo escuro gerado um terrível dragão, uma besta Reptiliana que o fogo disparado por suas mandíbulas. As características mencionadas deste dragão aparece na Bíblia, onde uma serpente "velho" é conhecido como a encarnação de todo mal. As características deste dadas em dragão aparece na Bíblia, onde uma serpente "velho" é conhecido como uma encarnação de todo mal.
A presença deste mal estar durante a noite antecipou a vinda de pragas, batalhas e outras adversidades. A presença deste mal estar durante a noite antecipou a vinda de pragas, batalhas e outras adversidades. Esta criatura é o Dragão Apocalipse, que na Bíblia ele é descrito: "No céu apareceu um outro sinal, e eu vi um dragão, cuja cor era o fogo, e tinha sete cabeças e dez chifres, e sobre cada cabeça tinha a sua própria coroa "(Apocalipse, 12:13). Esta criatura é o Dragão Apocalipse, que na Bíblia ele é descrito: "No céu apareceu um outro sinal, e eu vi um dragão, Cuja cor fogo o era, e tinha sete cabeças e dez chifres, e sobre cada cabeça tinha uma sua própria coroa "(Apocalipse, 12:13). Este último livro das Sagradas Escrituras cristãs gerou a idéia de que o dragão é o símbolo de Satã que deve ser derrotado pelo arcanjo Miguel. Este último livro das Sagradas Escrituras cristãs gerou a idéia de que o dragão é o símbolo de Satã que DEVE ser derrotado pelo arcanjo Miguel.
AS crenças religiosas sobre os matadores "dragão", que originou diversas versões, algumas extremamente sangrenta. As crenças religiosas sobre os matadores "dragão", diversas versões Originou que, algumas extremamente sangrenta. Uma das versões é de cerca de Saint George, que conseguiu aniquilar o dragão que assustou os moradores de uma cidade. Saint George rasgado este dragão horrível porque era a representação do mal. Uma das versões é de cerca de Saint George, que conseguiu aniquilar o dragão que assustou os moradores de uma cidade. Saint George rasgado este dragão horrível porque era uma representação do mal.
Também no Epic antigo, Gilgamesh, aparece Huwawa a "feroz" (ou Humbaba), que foi composto por um animal, um híbrido de um dragão gigante e cuja descrição condiz com a uma das descrições dadas no livro de Apocalipse. Também no antigo Epic, Gilgamesh, Huwawa aparece uma feroz "(ou Humbaba), que foi composto por um animal, um híbrido de um dragão gigante e Cuja descrição condiz com uma das descrições dadas uma no livro de Apocalipse. Diz-se que o rosto de Huwawa é muito estranha, que grita tempestades; suas mandíbulas disparar chamas de fogo e tem um hálito mortal. Diz-se que o rosto de Huwawa é muito estranha, que grita Tempestades; suas mandíbulas disparar chamas de fogo e tem um hálito mortal.
Não há dúvida de que na Europa, através de muitos séculos, os dragões têm sido vistos como a origem do Mal, associada a pragas, e estreitamente ligado à imagem do Anticristo. Não há dúvida de que na Europa, Através de muitos séculos, tem os dragões Sido vistos como a origem do Mal, uma associada pragas, e Estreitamente ligado à imagem do Anticristo. Essa é uma derivação da hermenêutica bíblica. Essa é uma derivação da Hermenêutica Bíblica.
DRAGÕES DE DIFERENTES GRUPOS.
Diversas tradições uma lenda sobre a morte dos dragões que lutam contra heróis. No Ocidente, os dragões representam Evil Forces, eles se alimentam de seres humanos e proteger tesouros escondidos no fundo dos mares ou o núcleo da Terra. No Ocidente, os dragões REPRESENTAM Evil Forces, eles se alimentam de seres humanos e Proteger tesouros escondidos no fundo dos mares ou o núcleo da Terra. Outras vezes, elas são imaginadas como guardiões de uma bela princesa que devem ser resgatados. Outras vezes, elas são imaginadas como guardiões de uma bela princesa que Devem ser resgatados.
POR exemplo, Medéia dá ajuda rápida com Jason para obter o Tosão de Ouro, dormindo o dragão que assistiu o carvalho em que a recompensa caro foi suspenso. Por exemplo, Medéia da Ajuda rápida com Jason para Obter o embolia de Ouro, dormindo O Dragão que assistiu o em carvalho que uma recompensa caro foi suspenso. O abate do dragão usada para encerrar a carreira da maioria dos heróis da Antiguidade: Beowulf, Hercules, Siegfried, São Jorge, São Miguel e os Cavaleiros da Távola Redonda, especialmente o rei Arturo, Lancelot e Tristão. O abate do Dragão usada para encerrar a carreira da maioría dos Heróis da Antiguidade: Beowulf, Hercules, Siegfried, São Jorge, São Miguel e os Cavaleiros da Távola Redonda, especialmente o rei Arturo, Lancelot e Tristão.
Além de obter tesouros e liberação de cativos bonita, a derrota do dragão concedeu a capacidade de adquirir conhecimento e ofereceu invulnerabilidade física. Além de tesouros Obter e liberação de cativos bonita, uma derrota do Dragão concedeu uma Capacidade de adquirir conhecimento e ofereceu Invulnerabilidade Física. Apesar da má fama que os dragões ganharam, no Ocidente, todos não foram mal. Apesar da má fama que ganharam os dragões, no Ocidente, todos foram mal não. Plínio, o Velho, narra a história do cavaleiro Thoas of Arcadia, que teve um dragão como um companheiro, graças a ele Thoas foi salvo do ataque de ladrões. Plínio, o Velho, narra a história do cavaleiro Thoas de Arcadia, que teve um dragão como um companheiro, graças a ele Thoas foi salvo do ataque de ladrões.
Acreditava-se na existência de dragões reais até tempos recentes. Acreditava-se na Existência de dragões reais até tempos recentes. Por exemplo, na Áustria, durante o século XVI, fósseis expostos restos de um rinoceronte com o corpo coberto de lã de elementos de prova que era de um dragão pré-histórico. Por exemplo, na Áustria, durante o século XVI, expostos restos fósseis de um rinoceronte com o corpo coberto de lã de elementos de prova que era de um dragão pré-histórico. O crânio do animal foi conservada em Klagenfurt, até a conclusão da Segunda Guerra Mundial. O crânio do animal foi conservada em Klagenfurt, até a conclusão da Segunda Guerra Mundial. O investigador Konrad von Gesner tentou, sem muito sucesso, a base destas crenças, dando-lhes certo caráter científico. O investigador Konrad von Gesner tentou, sem muito sucesso, uma destas crenças de base, dando-lhes caráter científico certo.
Na mitologia das diferentes culturas dos dragões aumentaram a sua dimensão; asas cresceram a partir deles e trouxe muitas cabeças por diante. No Egito, Mesopotâmia e Índia, por volta do ano 3000 aC., Existem documentos que suportem esta evolução em diversas lendas. No Egito, Mesopotâmia e Índia, por volta do ano 3000 aC., Documentos que suportem esta Existem diversas lendas em evolução.
Na Cólquida (que é como a costa sudeste do Mar Negro é denominada) um dragão tomou conta do Velocino de Ouro. Na Cólquida (que é como a costa sudeste do Mar Negro é denominada) um dragão tomou conta do Velocino de Ouro. Jasão e os Argonautas obtidos, engenhosamente, auxiliado por Medéia, como foi indicado anteriormente. Jasão e os Argonautas obtidos, engenhosamente, auxiliado por Medéia, como foi indicado anteriormente. Por outro lado, as cem cabeças de dragão chamado Ladon que guardavam as maçãs de ouro das Hespérides. Por outro lado, as cem cabeças de dragão que guardavam Ladon chamado como maçãs de ouro das Hespérides.
Por outro lado, no grupo étnico-hauçá, ao norte da Nigéria, a história de um dragão é dito em que todas as noites ele iria escolher uma vítima para se alimentar, até que o jovem Dan Hanta é capaz de matá-lo graças ao pedras quentes que jogou na boca do animal. Por outro lado, no grupo étnico-hauçá, ao norte da Nigéria, uma História de um dragão é dito em que todas as noites ele iria escolher uma vítima para se alimentar, até que o jovem Dan Hanta Capaz é de matá-lo graças ao Pedras Quentes que jogou na boca do animal.
Old pré-colombiana lendas falam de um cruel dragão voador que assediado as tribos que viviam perto das fronteiras de um lago e foi imune a flechas e lanças, graças a sua velocidade extraordinária. Old pré-colombiana Lendas falam de um cruel dragão voador que assediado como tribos que viviam perto das fronteiras de um lago e foi imune uma Lanças e flechas, graças a sua velocidade extraordinária. Foi graças a um engenhoso herói conhecido como "Portador do Céu" que esta besta conseguiu ser destruído. Foi graças a um engenhoso herói conhecido como "Portador do Céu" que esta besta conseguiu ser destruído.
FAFNIR.O DRAGÃO NÓRDICO.
Na mitologia nórdica, a figura do dragão foi usada como símbolo da ganância material, ou seja: adquiriu um sinal claramente negativo, ao contrário de alguns aspectos da mitologia oriental.
Na coleção de prosa poética nórdicos chamados Volsung saga é dito que Fafnir ou Favnir era o filho do rei anão Hreidmar, irmão de Regin e OTR. Fafnir contou com a vantagem de ter um braço muito longo e uma alma audacioso, ele foi o mais forte e mais agressiva dos três irmãos.
Após Otr foi assassinado por Loki, Hreidmar recebeu a fortuna de Andvari como reembolso pela perda de seu filho. Fafnir e Regin, tanto ambicioso, assassinou seu pai e teve sua riqueza. No entanto, Fafnir ansiava possuir-lhe tudo, por isso ele se tornou um dragão (símbolo da ganância nórdicos) e contestou o ouro para seu irmão. Regin, enfurecido enviou seu filho Sigurd para matar o dragão. Ele foi bem-sucedida, mas ele foi tentado pelo pecado, mesmo que seu pai e seu tio: a ganância, e por essa razão, ele acabou matando seu próprio pai, Regin. Em A Canção dos Nibelungos, conforme indicado abaixo, há outro famoso herói germânico, que acaba por derrotar um dragão.
Fafner ou Fafnir também aparece na ópera de Richard Wagner, O Anel dos Nibelungos, mas ele é retratado como um gigante capaz de proteger o tesouro, com mais fervor do que um anão.
A Saga Völsunga é uma interpretação islandês feito no final do século XIII século de origem e de declinação do clã Volsung em que a existência de Sigurd, Brynhild ea destruição dos burgúndios - está documentada. O poema épico alemão Nibelungenlied (Canção dos Nibelungos) baseia-se nessas velhas histórias, que eram populares em todas as terras germânicas, mas re-diz o material tradicional e inclui ingredientes do âmbito medieval do tribunal.
Nibelungenlied diz que Siegfried foi quem matou o dragão perante o tribunal dos burgúndios, graças a este proprietário, ele poderia tornar-se do tesouro dos Nibelungos. Depois de matar ele, banhada pelo sangue deste animal mítico e tornou-se um homem invulnerável, exceto por um pequeno ponto fraco que foi deixado, onde uma folha de tília caiu enquanto ele estava encharcado com o sangue de Fafnir: costas. Como calcanhar de Aquiles ", sua volta será o ponto fatal que o Hagen traiçoeira irão optar por traí-lo.
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