contos sol e lua

contos sol e lua

quinta-feira, 31 de dezembro de 2009

O Poder Do Agora.

Você alguma vez já vivenciou, realizou, pensou ou sentiu alguma coisa fora do agora? Nada jamais aconteceu no passado, aconteceu no agora. Nada jamais acontecerá no futuro, acontecerá agora.
O que consideramos como passado é um traço da memória, armazenado na mente, de um Agora anterior. O futuro é um Agora imaginado, uma projeção da mente.
Obviamente, o passado e o futuro não têm realidade própria. A realidade deles é "emprestada" do Agora.
A essência dessas informações não pode ser compreendida pela mente. No momento em que captamos a essência, ocorre uma mudança na consciência, que passa a desviar o foco da mente para o Ser, do tempo para a presença. De repente, tudo parece vivo, irradia energia, emana do Ser.
Enquanto não somos capazes de acessar o poder do Agora, vamos acumulando resíduos de sofrimento emocional. Todo esse sofrimento cria um campo de energia negativa que ocupa a mente e o corpo. se olharmos para ele como uma entidade invisível com características próprias, estaremos chegando bem perto da verdade. O sofrimento pode nos parecer um monstro perigoso, mas eu lhe garanto que se trata de um fantasma frágil. Ele não pode prevalecer sobre o poder da nossa presença. No momento em que o observamos, sentimos seu campo energético dentro de nós e desfazemos nossa identificação com ele, surge uma nova dimensão da consciência. Chamo a isso de presença. Isso significa que ele não pode mais nos usar, fingindo ser nosso eu interior. Então, não temos mais como realimentá-lo. Aqui está nossa mais profunda força interior. Acabamos de acessar o poder do Agora, o poder da sua própria presença consciente.
O Tempo do relógio não diz respeito apenas a marcar um compromisso ou programar uma viagem. Inclui aprender com o passado, para não repetir os mesmos erros indefinidamente. Estabelecer objetivos e trabalhar para alcançá-los. Mas, mesmo aqui, no âmbito da vida prática, onde não podemos agir sem uma referência ao passado ou ao futuro, o momento presente permanece como um fator essencial, porque qualquer ação do passado se aplica ao agora. E planejar ou trabalhar para atingir um determinado objetivo é feito agora.
O principal foco de atenção das pessoas iluminadas é sempre o Agora, embora elas tenham uma noção relativa do tempo. Em outras palavras, continuam a usar o tempo do relógio, mas estão livres do tempo psicológico. Se estabelecemos um objetivo e trabalhamos para alcançá-lo, estamos empregando o tempo do relógio. Se insistimos demais nesse objetivo, talvez porque estejamos em busca de satisfação, deixamos de respeitar o Agora. E ele é reduzido a um mero degrau para o futuro, sem nenhum valor intrínseco. O tempo do relógio se transforma então em tempo psicológico.
Nossa jornada deixa de ser uma aventura e passa a ser encarada como uma necessidade obsessiva de chegar, de possuir, de "conseguir". Aí não somos mais capazes de ver nem de sentir as flores pelo caminho, nem de perceber a beleza e o milagre da vida que se revela em tudo ao redor, como acontece quando estamos presentes no Agora.
Sempre que você puder, crie algum espaço de modo a encontrar a vida sob a sua situação de vida.
Utilize todos os seus sentidos plenamente. Esteja onde você está. Olhe em volta. Apenas olhe, não interprete. Veja as luzes, as formas, as cores, as texturas. Esteja consciente da presença silenciosa de cada objeto. Esteja consciente do espaço que permite cada coisa existir. Ouça os sons, não os julgue. Ouça o silêncio por trás dos sons. Toque alguma coisa, qualquer coisa. Sinta e reconheça o Ser dentro dela. Observe o ritmo da sua respiração. Sinta e energia vital dentro do seu corpo. Permita que as coisas aconteçam, no interior e no exterior. Deixe que todas as coisas "sejam". Mova-se profundamente para dentro do Agora. Você está deixando para trás o agonizante mundo da abstração mental e do tempo. Está se libertando da mente doentia que suga sua energia vital, do mesmo modo que,lentamente, ela está envenenando a Terra.
Você está acordando do sonho do tempo e entrando no presente.Eckhart Tolle

O Senhor Dos Anéis A Irmandade Do Anel.


O Senhor dos Anéis - A Irmandade do Anel
Três anéis para os Reis Elfos debaixo do Céu,
Sete para os senhores dos Anões no seus palácios de pedra,
Nove para os Homens Mortais condenados a morrer,
Um para o Senhor das Trevas no seu negro trono
Na Terra de Mordor onde moram as Sombras.
Um anel para todos dominar, um anoel para os encontrar,
Um anel para a todos prender e nas trevas reter
Na Terra de Mordor onde moram as Sombras.
a mais bendita de toda a paz, brumas sobre a penumbra baqueiam no dia em que Gandalf, o Cinzento, deslinda que o anel possuído por Frodo, o Hobbit, é o verdadeiro Um Anel acarretado pelo dedo de Sauron, o Senhor das Trevas.
Frodo e Samwise Gamgee - Sam - partem em demanda de sendas que os conduzem até à casa de Elrond, o Elfo, de Rivendell.
Imediatamente após trilharem e contornarem grandes perigos causados, sobretudo, pelos Cavaleiros Negros, Reúne-se o Grande Conselho, em Rivendell. Frodo foi nomeado como o Portador do Anel: Aragorn, Caminhante de Eriador, Boromir, de Gondor, Gimli, o Anão, filho de Glóin, Legolas, o Elfo, do Reino das Florestas, mormente com Sam Gamgee, Pippin e Merry - todos eles hobbits -, arredam em demanda duma praticamente infactível missão: destruir o Um Anel.
Muitas foram as encruzilhadas, os embargos, os perigos tão tenebrosos quais trevas num profundo e sórdido hiato, cuja luz se escafede com um leve murmúrio de Sauron. Após a fracassada tentativa de passagem por Rohan, e pelo desfiladeiro de Caradhras, no Inverno, nenhuma outra escolha tiveram se não meterem pelas cavernosas e não menos repugnantes Minas de Mória.
Gandalf cai nas sombras de Mória, e Aragorn, o revelado herdeiro dos antigos reis do Ocidente, tomou a ardilosa missão de conduzir os seus companheiros através da terra élfica Lórien e do rio Anduin. Ao depararem-se com com a indecisão de partir em aparo do povo de Gondor, o Portador do Anel decide partir sozinho em direcção de Mordor. Então, Frodo, o Portador do Anel, segue, com Samwise Gamgee, seu jardineiro, para a Terra Negra. A Irmandade do Anel separa-se.WIKEPÉDIA

Senhor das Trevas.


Ritual.

Você sai na noite, não anda pelas calçadas
Por temer a escuridão
Em casa olha no espelho e vê que
Você é igual ao que estava nas ruas

Acha que esta possuído, procura a morte
Para o sacrifício
Não adianta seu futuro está traçado
Você nasceu para vagar pela noite
Atrás de diversão para sua sede de sangue

Os corvos fogem temendo sua profecia,
Todos os animais se dobram ante sua aparição
Só o homem o contesta, por isso sua alma pede vingança.
Você arranca os olhos e bebe do seu sangue

Desfruta de seu poder sobre os que habitam a noite
Procuram-no na escuridão sobre as frias sepulturas
Ocultas pela escuridão da noite

Oh! Senhor das trevas daí-nos forças
Para propagar a sua maldição

Maldição.

Oh! Senhor das trevas
Você conhece o segredo da vida eterna
Mas teme a luz da cruz, suas vestes são negras
E sua sede insaciável.
Sirva-se do sangue dos fracos de alma.
Mostre-lhes seu poder das trevas.
Composição: Mentor, Pink, Alex e Halex.

Sociedade Brasileira de Eubiose.


A Sociedade Brasileira de Eubiose (SBE) é uma Instituição de caráter mental-cultural-espiritualista, destinada a manter e propagar valores espirituais eternos que iluminam e libertam a mente humana da ignorância e dos preconceitos, criados pela própria humanidade durante sua história.
Fundada em Niterói, Rio de Janeiro, no ano de 1924, por Henrique José de Souza (1883-1963) e sua esposa Helena Jefferson de Souza (1906-2000), essa Instituição, durante sua existência, nunca interrompeu suas atividades nem se desviou um só passo dos seus elevados e nobres propósitos.
A SBE é um Colégio Iniciático. É uma escola de iniciação, similar às que existiram no Egito, na Índia, no Tibet, na Grécia e em outros lugares, onde se veiculavam os grandes segredos da vida, denominados de Mistérios Maiores. Hoje, porém, tais mistérios, provenientes, como sempre, da Sabedoria Iniciática das Idades, estão voltados para o homem da atualidade, graças a uma dinâmica cíclica estruturada nos próprios princípios universais, através de verdadeiras “chaves” interpretativas, que abrem todas as portas. Com essa responsabilidade em suas mãos, a SBE presta-se a conduzir o estudioso honesto a alcançar, realmente, a Paz, o Amor e a Sabedoria... e sobretudo a Verdade e a Justiça, virtudes inerentes à Espiritualidade.
De maneira singular Henrique José de Souza definiu: “Eubiose é a ciência da vida. E, como tal, é aquela que ensina os meios de se viver em harmonia com as Leis da Natureza e conseqüentemente com as Leis Universais, das quais as primeiras se derivam”.
Como “ciência da vida” a Eubiose ocupa-se com tudo o que é vida, ou seja, tudo o que é vibração em estado expansivo. Nesta ótica, ciência envolve, também, consciência (da língua latina cum, “com”, preposição; e scientia, “conhecimento”, substantivo: posse do conhecimento). Dessa forma, a anunciada “ciência da vida” implica na aquisição da consciência da vida universal e não apenas deste fenômeno particularizado e efêmero da nossa existência individual.
A Eubiose acredita que pela evolução consciente, o que, necessariamente, exige a transformação interna de cada um, poderá o ser humano melhorar-se, melhorando assim o mundo. A grande idéia que lhe serve de fundamento é a fraternidade universal e esta se baseia na unidade espiritual da humanidade entre si, e desta com Deus.
A Eubiose não é uma religião no sentido corriqueiro da palavra; mas pode ser assim conceituada se nos atentarmos para o real sentido do termo, do latim religare, ou seja, unir novamente o que foi separado no passado, isto é, a natureza humana exteriorizada, com a natureza Divina interna de cada um.
A Eubiose não impõe dogmas nem obriga ninguém a crer cegamente naquilo que ensina; mas prepara e coloca o homem em estado de perceber diretamente tais verdades por meio do desenvolvimento de sua natureza espiritual. Pelo conhecimento de si mesmo o homem torna-se capaz de conhecer a Vida Universal e Suprema, posto que o espírito humano seja uma parte do Espírito Universal (Deus).
Na Eubiose não se estuda somente o conhecimento esotérico tradicional. Ela o amplia e o projeta para o futuro, baseado nas revelações do seu fundador. Constitui-se numa escola completa, embasada no caráter e na cultura, que aborda conhecimentos filosóficos, místicos, religiosos, científicos, artísticos, éticos, além de aspectos ocultos da história oficial, visando à expansão da consciência humana, para assim transformar o ser humano num participante ativo e consciente da evolução planetária.
F.P.Wikepédia.

quarta-feira, 30 de dezembro de 2009

As Três Chaves para o Autoconhecimento.


Você é uma coletânea de energias desconhecidas. Você é o centro de energias bem desconhecidas, com as quais você não tem nenhuma familiaridade, nenhuma consciência.
O saber faz de você um mestre. Dentro de você, muitas energias, mais fortes do que a eletricidade, estão acesas, brilhando. A raiva brilha, o ódio brilha, o amor brilha. Você teme o que está acontecendo porque não sabe o que são todas elas.
Transforme a sua vida num laboratório do interior e comece a conhecer todas essas energias dentro de você – observe-as, reconheça-as. Nunca as reprima, nem mesmo casualmente. Nunca as tema, nem por engano, porém tente conhecer o que quer que exista dentro de você. Se a raiva vem, sinta-se afortunado e agradeça à pessoa que lhe fez sentir raiva; ela lhe deu uma oportunidade – alguma energia surgiu dentro de você e agora você pode observá-la. Olhe-a silenciosamente, isolado; pesquise para ver o que ela é.
Quanto mais cresce o seu saber, mais profunda torna-se a sua compreensão. Quanto mais você torna-se mestre da sua raiva, mais perceberá que ela está sob o seu domínio. No dia em que você se tornar o mestre da sua raiva, será o dia em que você poderá transformá-la.
Você somente pode transformar aquilo do qual você é mestre; você não pode mudar aquilo do qual você não é mestre. E lembre-se, você nunca pode ser mestre de algo com o qual você briga, porque é impossível tornar-se mestre de um inimigo; só se pode ser mestre de um amigo. Se você torna-se inimigo das suas energias interiores, então nunca poderá tornar-se mestre das mesmas. Você não pode vencer sem amor e amizade.Não tema, nem condene os infinitos tesouros de energias dentro de você. Comece conhecendo o que se encontra escondido no seu interior.
A segunda chave para lembrar-se é que você não deve reprimir nenhuma de suas energias: você deve conhecê-las, reconhecê-las, observá-las e vê-las. A observação terá dois resultados: primeiro, o conhecimento de suas próprias energias se ampliará, e conhecê-las faz de você um mestre; e segundo, a força do grilhão que essas energias têm sobre você diminuirá.
Bem lentamente, você descobrirá que primeiro a raiva vem e você observa; então, gradualmente, depois de algum tempo, você descobrirá que quando a raiva vier, o observador virá ao mesmo tempo. E finalmente, você descobrirá que quando a raiva se preparar para aparecer, o observador já estará lá. À partir do dia em que o observador chegar antes da raiva, não haverá mais nenhuma possibilidade da raiva surgir.
A terceira chave é a transformação.
Cada qualidade do coração pode ser transformada. Tudo tem muitas formas; tudo pode mudar para a forma oposta. Não há qualidade ou energia que não possa ser convertida para o bem, para a benção. E lembre-se, aquilo que pode tornar-se ruim, sempre pode tornar-se bom; aquilo que pode tornar-se prejudicial, sempre pode tornar-se útil. Útil e prejudicial, bom e ruim são direções. É uma questão simples de transformar mudando a direção e as coisas se tornarão diferentes.
A forma que você está se movendo agora é errada. Qual é a prova que algo está errado? A prova que algo está errado é que quanto mais você se move mais você se torna vazio, quanto mais você se move, mais você se torna triste; quanto mais você se move, mais você se torna impaciente; quanto mais você se move, mais você é preenchido com escuridão. Se for esta a situação, então certamente você está se movendo erradamente.
Bem-aventurança é o único critério para a vida.
Se sua vida não é bem aventurada, então saiba que você está se movendo erradamente. Sofrimento é o critério de estar errado, e bem-aventurança é o critério de estar certo – não há outro critério. Não há necessidade de perguntar a mais ninguém. Você pode usar esse critério todo dia, na sua vida cotidiana. O critério é a bem-aventurança. É o mesmo critério de testar ouro esfregando-o em uma pedra: o ourives jogará fora o que quer que não seja puro e colocará o que é puro na sua loja. Continue checando cada dia utilizando o critério da bem-aventurança; veja o que é certo e o que é errado.
O que quer que esteja errado pode ser jogado fora, e o que quer que esteja certo começará a se acumular lentamente como um tesouro.Osho.

Resgate da Criança Interior.


Viaje ao interior de Si mesmo e resgate o seu verdadeiro eu.
O que é a criança interior?
A criança interior é o seu verdadeiro eu, o que corresponde à sua verdadeira essência, ao seu estado interno natural e harmonioso. Frequentemente, os desequilíbrios sentidos na idade adulta, as dificuldades de comportamento, as reacções compulsivamente auto-destrutivas e de medo irracional perante certas situações são fruto da "violência" emocional e psíquica, quando não física, a que estivemos sujeitos em crianças. A criança que fomos também não soube compreender, racionalizar, comportamentos que recaíram sobre si por parte dos pais e outros adultos, muitas vezes também eles ditados pelo medo, insegurança e dificuldades em enfrentar a vida, e interiorizou-os sob a forma de traumas alojados no coração e no corpo.
Porquê resgatar a criança interior?
Quando se reencontra com a criança interior, trazendo à memória acontecimentos e vivências dolorosas, o adulto em que hoje se tornou encontra-se em condições de explicar à criança que foi um dia o que ela não compreendeu, o que ela interiorizou talvez erradamente à luz do que sabia na altura e, simultaneamente, de lhe dar o que na altura era teria necessitado receber: compreensão, carinho, abraço, segurança, incentivo.
Trata-se de fazer crer à criança interior que o adulto que se é hoje está em condições de lhe dar tudo aquilo de que se viu privada. Chega-se a assumir para com ela o compromisso de estar atento e sempre à sua disposição para a ajudar quando, na vida do adulto de hoje, nela acordarem reminiscências negativas do passado.
Como se resgata a criança interior?
Através de um sistema de técnicas que induzem uma rápida transformação, sistema criado e apelidado hipnoterapia alquímica por David Quigley, de Santa Rosa, Califórnia, conduz-se a pessoa a um estado alterado de consciência, do transe leve ao profundo, passando pelo médio. A pessoa mantém-se sempre consciente, de tal modo que, por exemplo, no transe leve, mantém uma conversa em frente-a-frente sem que, aparentemente, se possa suspeitar que as suas ondas cerebrais estão mais lentas do que numa conversa com um amigo. A hipnoterapia alquímica induz uma cura a nível psíquico e energético que se opera seguidamente nos corpos emocional e mental e, consequentemente, no corpo físico onde estes últimos se encontram alojados.
Por outro lado, promove-se ainda neste seminário um maior auto-conhecimento recorrendo-se a exercícios, individuais ou em interacção com o grupo, que põem a descoberto crenças limitadoras enraizadas durante o processo de crescimento. Além disso, os participantes são também guiados ao mundo da infância ou ao seu mundo interno actual através de visualizações e meditações, por vezes trabalhando o corpo activa e energeticamente a fim de libertar emoções nele bloqueadas. A Programação Neurolinguística (PNL) é amplamente integrada no sistema da hipnoterapia alquímica.
O que resulta do resgate da criança interior?
Quando nos encontramos com a nossa verdadeira essência, descobrimos dentro de nós um ser merecedor de todo o amor do mundo. Levando para casa e para a vida uma sabedoria e claridade internas nunca experimentadas, assim como alguns instrumentos de trabalho, começamos a criar um novo espaço de relacionamento pessoal e inter-pessoal que concorre para nos sentirmos mais pacificados e mais dignos, tornando-nos assim mais capazes de transmitir plenitude e amor à nossa volta assim como no seio da própria família.Wikepédia.

terça-feira, 29 de dezembro de 2009

Rainha da noite, a Tripla Hécate.


É uma das mais antigas imagens de um período pré-grego, é a corporificação da Deusa Tríplice original. Original por ser talvez a primeira deusa cultuada pelo homem, admite-se que ela venha antes de Zeus, na mitologia grega. É considerada como a Deusa das deusas, Rainha das Bruxas.
Dizia-se que ela ficava nas encruzilhadas de três caminhos,
olhando para cada um deles com uma das faces. Freqüentemente está ligada com a lua negra, presidindo todos os rituais mágicos, profecias, visão, o nascimento das crianças, morte, o submundo, e os segredos da regeneração.
A velha mulher curvada pelo peso dos anos, a curandeira, a bruxa. Aquela que conhece todos os sintomas do corpo e da alma humana. Esse é o arquétipo de Hécate.
Hécate ocupava um lugar muito especial. Embora seja muito pouco citada nos livros de mitologia mais conhecidos, seu culto era amplo e generalizado entre o povo. Para vocês perceberem a importância de Hécate, ela era honrada até mesmo por Zeus, como uma Titânia dos Titãs, ou seja, uma Deusa pré-olimpíca. Hécate recebia diversos títulos, como Kratay, e Eurybia, a Deusa Forte, em uma referência aos deuses que originaram o panteão grego.
Tudo isso leva a crer que Hécate é uma Deusa cujo culto já se havia estabelecido antes da própria civilização grega. Uma coisa que bem revela a importância de Hécate foi o decreto de Zeus: cada vez que alguém deitasse uma oferenda na terra sem ofertá-la a nenhum Deus específico, a oferenda era de Hécate, o que significava que Zeus reconhecia que o que estava sobre a Terra era dela, em principio. Hécate é a Senhora dos Mortos, líder do que se chama em muitas mitologias "A caça selvagem". Esta se constitui de um grupo de fantasmas e animais astrais, corvos, corujas, cachorros que uivam lugubremente, que passa na Terra ao fim de cada dia para recolher as almas dos mortos naquele dia. Ouvir cães uivando a noite é sinal certo da presença de Hécate. Assim como lidera a Caça Selvagem, Hécate conduz as almas dos mortos e também os vivos, nas estradas, aos melhores caminhos, por isso é representada com uma tocha na mão. Ela é a Senhora que Guia, e assim podemos contatá-la. Hécate também preside os nascimentos, por isso é chamada Protiraya, a Senhora dos Portais.
A Genealogia.
Hécate é uma figura primordial nas camadas mais antigas do inconsciente humano. Sua genealogia nos leva aos princípios dos tempos, como filha de Nyx, a Noite Antiga. Em um nível interior Hécate é a guardiã dos mistérios profundos do inconsciente que acessa a memória do inconsciente coletivo e das forças primitivas que levaram à criação.
Hécate provavelmente se originou da Deusa egípcia Heket, que por sua vez derivou de Heq, ou a matriarca tribal do Egito pré-dinástico. Na Grécia, Hécate era uma Deusa pré-olimpíca, geograficamente originada na Trácia, na parte nordeste do país, o que a liga com os antigos cultos das Deusas da Europa Central e Ásia Menor.
Diferentemente de outras deidades desses panteões, Hécate foi absorvida no panteão clássico grego. Usa uma tocha e um vestido feito das estrelas da noite, cuja luz mostrava o caminho dentro da vasta escuridão das nossas origens e da profundeza de nosso ser interior.
Tradições mais recentes fizeram de Hécate filha de Zeus e Hera, reduzindo seu poder aos domínios do mundo subterrâneo (terra dos mortos) e à lua negra. A seguinte lenda era contada para explicar sua descida ao submundo:
*Hécate teria incorrido na ira de sua mãe Hera por ter roubado dela um pote de cosmético para dar a Europa, amante de Zeus. Ela desceu à terra após isso e se escondeu na casa de uma mulher que acabara de dar a luz, o que, de acordo com os costumes da época, a teria tornado impura. Para lavar essa sua marca, as Cabírias a levaram ao rio Acheron, do submundo, onde ela permaneceu.
Essa versão é da mitologia mais recente, já bastante deturpada:
*Como Prytania, Invencível Rainha da Morte, Hécate tornou-se guardiã e conquistadora das almas no submundo. Como Deusa da Magia e dos Feitiços, ela manda sonhos proféticos ou pesadelos à humanidade. Sua presença é sentida nos túmulos ou nas cenas de assassinato, onde preside as purificações e expiações. Como sua semelhante Kali, na Índia, Hécate é Sacerdotisa dos funerais, conduzindo seus ritos nos locais de enterros e cremações, assistindo e auxiliando na liberação das almas dos recém mortos.
Por sua natureza ser originariamente misteriosa, mais proeminência foi dada a seus aspectos escuros, embora não fossem os únicos. Os gregos helênicos enfatizaram seus poderes destrutivos às custas de seus poderes criativos, até que Hécate fosse apenas invocada como uma Deusa do submundo, em clandestinos ritos de magia negra, especialmente nas encruzilhadas de 3 estradas.
A natureza profética de Hécate sobreviveu na Noruega e na Suíça, como a Velha, sabia mulher falante, que viajava pelas fazendas e dizia aos moradores dos campos seu futuro. Mas com o advento do domínio patriarcal a Deusa diminui sua influência e grandeza. Os poderes da sábia anciã foram reprimidos e mais tarde emergiram como projeções torturadas e distorcidas do patriarcado, classificadas como bruxaria perigosa e magia negra.
Hécate é toda potencial - o potencial daquilo que ainda não é, como uma semente que germina, subterrânea, antes de lançar seus galhos sobre a terra. Ela é mágica, caótica, imprevisível. Deve ser invocada quando todas as coisas sólidas e pretensamente seguras desabam, e é preciso pensar em novos sonhos e possibilidades. Hécate é uma Deusa muito rica, sem esquecer que é uma Deusa Tríplice, possuindo, pois, aspectos de jovem, mãe e Anciã.
Ela é dona do caldeirão da transformação, onde residem todas as possibilidades. Um trabalho com Hécate pode ter mil facetas justamente por isso: pode-se desde trabalhar os entraves na sua vida financeira , até seu caminho espiritual , suas capacidades mágicas e oraculares até pedir a intercessão dela em um caso de morte ou nascimento difíceis; pode pedir que Ela oriente você ao melhor caminho nas encruzilhadas da vida.
Enfim, todo o trabalho mágico pode passar por essa Deusa maravilhosa. Não é à toa que Hécate é chamada a Deusa de todos as Bruxas. Falando em Hécate como senhora da Morte, vocês sabiam que os brux@s sempre meditam na própria morte? A morte não é fim, nem é castigo para nós, então devemos nos preparar para aceitá-la como inevitável e natural. Devemos nos preparar para olhar a Ceifeira nos olhos e dizer que a amamos. Isso não é nada em um mundo voltado para coisas que fazem as pessoas disfarçarem a morte e o medo que têm dela. Quando pudermos olhar a Senhora Negra nos Olhos e puderem dizer a Ela: eu te amo! Estamos prontos pra tudo.
ATRIBUIÇÕES.
Ervas: Salgueiro, meimedro-negro, teixo, mandrágora, cíclame, menta, cipestre, tamareira, gergelim, dente-de-leao, alho, carvalho, cebola.
Elementos: Água e Terra.
Cores: Preto, azul, vermelho, branco, dourado e cinza.
Pedras: ônix, turmalina negra.
Dia da semana: Sábado ou Segunda.
Mês do ano: Agosto.
Lua: minguante e nova (luas negras).
Associações: Trabalhos Psíquicos, mistérios e segredos profundos e escondidos, predição, feitiços e transes.
Seu sinal: Mariposa.
Dicionário dos Deuses-Martins Fontes; Analogias de KendraMoon)

A simbologia do dragão está associada ao mal e ao terror, mas ao mesmo tempo também simboliza a protecção dos tesouros.


Lutar e vencer o dragão traduz a iniciação e a evolução através da provação. Este animal mitológico é também símbolo da imortalidade, da união dos contrários e do poder divino.
Nas mitologias de muitas tradições, o dragão é o guardião dos tesouros secretos que se deve vencer para ter acesso aos mesmos.
Na mitologia do Ocidente, é um dragão que protege o Jardim das Hespérides, que guarda o Tosão de Ouro e possui o tesouro da imortalidade no mito germânico de Siegfried.
No Extremo Oriente, o dragão tem uma simbologia dupla, já que é simultaneamente aéreo e terrestre, pertencendo ao mundo subterrâneo das grutas e cavernas ou voando nos céus, montado pelos imortais. O dragão é, no Oriente, um princípio activo que reúne e resolve todos estes elementos contrários e que tem um grande poder divino, associado à criação do Universo. Como atributo de poder, é também o símbolo do imperador na China e dos reis entre os celtas e os hebraicos. Na tradição hindu, o dragão está associado ao elemento fogo e ao princípio criador que estabelece o universo através de uma ordem e de uma organização.
Na sua ligação com a água, os dragões estão associados às nascentes e à chuva que fecunda a terra. A sua ligação com o elemento fogo faz com que o dragão seja também o senhor dos raios e dos trovões. O dragão é ao mesmo tempo Yin e água e Yang e fogo. As danças do dragão do Oriente têm como objectivo pedir a chuva e a prosperidade, sendo aqui o dragão um símbolo auspicioso de boa sorte, abundância e felicidade.
Répteis por natureza, os dragões encontram conforto em lugares frios, escuros e úmidos; por isso, cavernas são as moradas ideais para dragões, além da penumbra e do frescor, são locais de fácil defesa e apropriados para guardar tesouros e reservas de alimento. As colinas próximas a grupamentos humanos ou rebanhos de mamíferos foram os lugares preferidos na hora de escolher a toca. Há dragões que habitam em águas: mares, lagos, rios mas, preferencialmente, pântanos, como os dragões Knuckers”, ingleses.
No Leste Europeu, os Dragões estão ligados a tradições de Sociedades Secretas Ocultistas, que supostamente adoravam divindades descendentes dos antigos Nagas indianos cuja representação, a figura de um Dragão, significa a Sabedoria, seja usada para o bem ou para o mal. O famoso Vlad Tepes, ou onde Drácula, foi um membro da Sociedade Secreta dos Dragões em sua região e seu apelido “Drácula”, significa, precisamente, Dragão. Nesta tradição há uma clara associação entre Dragões e Sabedoria, uma relação histórica com raízes plantadas na mais remota antiguidade.
"Junto com o Unicórnio, a Fênix e a Tartaruga, era considerado um dos quatro primeiros animais que ajudaram na criação do mundo. O dragão não tinha rivais em sabedoria e em poder para conceder bênção. O imperador da China era suposto ser descendente de um dragão e ter dragões à seu serviço. Estudantes chineses cuidadosamente categorizaram dragões por diversos critérios como na classificação por Tarefas Cósmicas:
Dragões Celestiais: Estes dragões protegiam os céus, suportavam os lares das divindades e os defendiam da decadência. Somente estes dragões tinham cinco garras e somente a insígnia Imperial era permitida a descrevê-los.
Dragões Espirituais: Estes controlavam o clima do qual a vida era dependente. Eles tinham que ser apaziguados pois se fossem tomados por raiva ou simples negligência, desastres iriam se seguir.
Dragões Terrestres: Estes lordes dos rios controlavam seus fluxos. Cada rio tinha seu próprio dragão que governava de um palácio bem abaixo das águas. Dragões Subterrâneos: Estes dragões eram guardiães dos preciosos metais e jóias enterrados na terra. Cada um possuía uma grande pérola que podia multiplicar qualquer coisa que tocasse.
Azul: Augúrio do Verão.
Vermelho e Negro: Dragões destas cores eram bestas ferozes cujas lutas causavam tempestades e outros desastres naturais.
Amarelo: Estes eram os mais afortunados e favoráveis dos dragões. Não podiam ser domados, capturados ou mesmo mortos. Apenas apareciam em tempos apropriados e somente se houvesse uma perfeição à ser encontrada.
Protecção, confiança, segurança, afinco, determinação, presença, poder… estes são alguns dos significados que um amuleto possuindo um dragão pode ter para o utilizador. Existe um sem número de amuletos ou talismãs que ostentam, de uma forma ou de outra, um dragão ou vários numa composição de poses mais ou menos complexa.
O Dragão descreve-se com frequência como símbolo da protecção divina e da vigilância. Sendo um animal mítico, pode afastar os espíritos malignos, proteger os inocentes e conceder segurança.
Os dragões asiáticos não eram como os ocidentais. No Ocidente a relação que se tinha estabelecido entre humanos e dragões era sempre caracterizado pela luta e a oposição; na Ásia, por outro lado, partilhavam o mundo com a humanidade quase sempre de forma pacífica. Os dragões chineses chegaram a ser venerados como deuses, e pensava-se que eram espíritos que poderiam trazer bondades ou desgraças à terra, segundo a disposição com que se levantassem.
Todo-poderosos, ninguém poderia fazer nada contra a sua fúria se esta se desatasse… pelo qual era melhor que ela não despertasse. De qualquer forma, costumavam mostrar-se benévolos com aqueles que não se esquecessem de prestar-lhes cortesia no seu culto… e bastava-lhes ter um pouco de atenção para corresponder ao seu povo e afastar dele os maus espíritos (este é o objectivo, por exemplo, da cerimónia do dragão que na China costuma dar as boas-vindas ao novo ano).
Entendia-se que os dragões repartiam o espaço segundo a sua função. Os dragões celestiais protegiam os Céus e amparavam as mansões dos deuses, evitando que estas viessem abaixo. Pela sua proximidade aos deuses, eram dos poucos que tinham alguma influência sobre eles. Os dragões dos rios determinavam o curso dos mesmos, o seu caudal e os seus trasbordamentos, e guardavam as suas margens. Pensava-se que estes dragões viviam em palácios sepultados debaixo das águas do seu rio. Os dragões do ar regulavam o tempo, nos seus passeios pelo céu governavam a chuva, o vento, as nuvens e as trovoadas. Os chineses temiam os dragões porque sabiam que tinham muito mau génio, que desatavam sem mesura de vez em quando, provocando grandes catástrofes naturais. Os dragões da terra eram os habitantes dos subterrâneos e refugiavam-se em cavernas profundas, desde as quais, se conta, que custodiavam grandes tesouros que acumulavam desde o início dos tempos.
"Os místicos vêem, por intuição, na serpente do Gênesis, um emblema animal e uma elevada essência espiritual; uma fonte cósmica de supra-inteligência, umagrande luz caída, um espírito sideral, aéreo e telúrico ao mesmo tempo, ‘cuja influência circunda o globo’ (qui circumambulat terram – De Mirville) … e que somente se manifesta sob o aspecto físico que melhor se coaduna com suas sinuosidades morais e intelectuais, isto é, a forma de um ofídio. …Em todas as línguas antigas, a palavra dragão tinha o mesmo significado que tem hoje a palavra chinesa long ou – ‘o ser que sobressai em inteligência’. Em grego, drakon é Aquele que vê e vigia. ”
A imagem do Dragão associada à sabedoria contém uma mensagem de profundo alcance. A imagem diz que a Sabedoria não se relaciona com qualquer tipo de fraqueza. Não há conflito entre força, poder e felicidade, boa fortuna, compaixão e bom senso. O signo original, concebido em épocas insuspeitadas da história humana, referia-se à Regeneração Psíquica e à Imortalidade. Hermes considerava a serpente o mais espiritual de todos os seres. “Jesus admitiu a Serpente como sinônimo de Sabedoria, e um de seus ensinamentos, disse: Sede sábios como a serpente.” Todos os povos simbolizaram o “Espírito de Deus” sob a forma de uma serpente de fogo que repousa sobre as águas primordiais até o dia do despertar, quando se expande por meio do verbo tomando a forma do leminiscato, a serpente que morde a própria cauda, representação do Universo, da Eternidade, do Infinito e da forma esférica dos corpos celestes.WIKEPÉDIA.

Reflexões do Guerreiro da Luz.


Na medida certa
O guerreiro da luz sabe reconhecer um inimigo mais forte que ele.
Se resolver enfrenta-lo, será imediatamente destruído. Se aceitar suas provocações, cairá na arma-dilha.
Então, ele usa a diplomacia para superar a difícil situação em que se encontra. Quando o inimigo age como um bebê, ele faz o mesmo. Quando o chama para o combate, ele finge-se de desentendido.
Os amigos comentam: " é um covarde".
Mas o guerreiro não liga para o comentário; sabe que toda a raiva e coragem de um pássaro são inúteis diante do gato.
Em situações como esta, o guerreiro tem paciência. Logo o inimigo partirá para provocar outros.
No tempo certo.
Um guerreiro da luz, nunca tem pressa. O tempo trabalha a seu favor; ele aprende a ddominar a impaciência, e evita gestos impensados.
Andando devagar, nota a firmeza de seus passos. Sabe que participa de um momento decisivo da história da humanidade, e precisa mudar a si mesmo antes de transformar o mundo. Por isso lembra-se das palavras de Lanza del Vasto: "uma revolução precisa de tempo para se instalar".
Um guerreiro da luz nunca colhe o fruto enquanto ele ainda está verde.
Na velocidade certa.
Um guerreiro da luz precisa de paciência e rapidez ao mesmo tempo. Os dois maiores erros de uma estratégia são: agir antes da hora, ou deixar que a oportunidade passe longe.
Para evitar isto, o guerreiro trata cada situação como se fosse única, e não aplica fórmulas, receitas, ou opiniões alheias.
O califa Moauiyat perguntou a Omr Ben Al-Aas qual era o segredo de sua grande habilidade politica:
"Nunca me meti em assunto sem ter estudado previamente a retirada; por outro lado, nunca entrei e quis logo sair correndo", foi a resposta.
Na tolerância certa.
Um guerreiro da luz sempre mantem o seu coração limpo do sentimento de ódio. Quando caminha para a luta, lembra-se de que disse Cristo: " amai vossos inimigos".
E o guerreiro obedece.
Mas sabe que o ato de perdoar não o obriga a aceitar tudo. Um guerreiro não pode abaixar a cabeça - senão perde de vista o horizonte de seus sonhos.
O guerreiro nota que os adver-sários estão ali para testar sua bravura, sua persistência, sua capacidade de tomar decisões. São uma benção - porque eles que o obrigam a lutar por seus sonhos.
É a experiência do combate que fortalece o guerreiro da luz.
Da leitura certa.
O guerreiro da luz conhece a importância de sua intuição.
No meio da batalha, ele não tem tempo para pensar nos golpes do nimigo - então usa seu instinto, e obedece ao seu anjo.
Nos tempos de paz, ele decifra os sinais que Deus lhe envia.
As pessoas dizem: "está louco".
Ou então: "vive num mundo de fantasia".
Ou ainda:" como pode confiar em coisas que não tem lógica?"
Mas o guerreiro sabe que a intuição é o alfabeto de Deus, e continua escutando o vento e falando com as estrelas.
Da escolha certa.
"Sim", o guerreiro escuta alguém dizer. "Eu preciso entender tudo, antes de tomar uma decisão. Quero ter a liberdade de mudar de idéia."
O guerreiro olha com desconfiança esta frase. Também ele pode ter a mesma liberdade, mas isto não o impede de assumir um compromisso, mesmo que não compreenda exatamente porque fez isto.
Um guerreiro da luz toma decisões. Sua alma é livre como as nuvens no céu, mas ele está comprometido com seu sonho. Em seu caminho livremente escolhido, tem que acordar em horas que não gosta, falar com gente que não lhe acrescenta nada, fazer alguns sacrifícios.
Os amigos comentam: "voce se sacrifica a toa. Voce não é livre."
O guerreiro é livre. Mas sabe que forno aberto não cozinha pão.
Da renúncia certa.
"Em qualquer atividade, é preciso saber o que se deve esperar, os meios de alcançar o objetivo, e a capacidade que temos para a tarefa proposta.
"Só pode dizer que renunciou aos frutos aquele que, estando assim equipado, não sente qualquer desejo pelos resultados da conquista, e permanece absorvido no combate.
"Pode-se renunciar ao fruto, mas esta renúncia não significa indiferença ao resultado".
O guerreiro da luz escuta com respeito a estratégia de Gandhi. E não se deixa confundir por pessoas que, incapazes de chegar a qualquer resultado, vivem pregando a renúncia.
Lutando com quem ama.
O guerreiro da luz as vezes luta com quem ama.
Aprendeu que o silêncio significa o equilibrio absoluto do corpo, do espírito, e da alma. O homem que preserva a sua unidade, jamais é dominado pelas tempestades da existência; tem forças para ultrapassar as dificuldades e seguir adiante.
Entretanto, muitas vezes sente-se desafiado por aqueles a quem procura ensinar a arte da espada. Seus discípulos o provocam para um combate.
E o guerreiro mostra sua capacidade: com alguns golpes, lança as armas dos alunos por terra, e a harmonia volta ao local onde se reunem.
"Por que fazer isto, se és tão superior?", pergunta um viajante.
"Porque, desta maneira, mantenho o diálogo", responde o guerreiro.Wikepédia.

segunda-feira, 28 de dezembro de 2009

Avatar.2009.James Cameron.


Promessa é dívida e James Cameron, graças a Deus, sabe disso. Há anos o cineasta vem anunciando aos quatro ventos que seu novo filme seria uma revolução incrível e que depois dele, o cinema nunca mais seria o mesmo. Quem acreditou – eu, por exemplo – criou uma expectativa que foi crescendo quanto mais a estreia do filme se aproximava. Admito que foi bem perigoso adotar essa posição. Afinal, estamos falando do cara que subiu no palco do Oscar e disse que era o rei do mundo, portanto tudo isso poderia ser só papo de diretor empolgado. Por outro lado, se darmos uma olhada na filmografia de Cameron… Em toda a sua carreira, ele só fez verdadeiros espetáculos visuais, sempre deixando sua marca na história do cinema.
Pois é preciso de apenas meia hora para percebermos que não havia exagero algum: Por tantos anos, usaram o 3D como uma simples alternativa, um “enfeite” para chamar o público para o cinema. Agora, James Cameron finalmente muda tudo isso: Avatar usa a terceira dimensão para contar uma história, para nos inserir no mundo incrível que ele mesmo criou. E já que estamos falando dele…
Pandora cria uma confusão na nossa cabeça. Em vários momentos simplesmente parecia mais plausível acreditar que Cameron foi mesmo para um planeta desconhecido fazer o filme, tamanha a riqueza de detalhes que os ambientes mostrados apresentam. E não é apenas isso, afinal, poderia ter um monte de detalhes e ser em 3D, mas ainda assim não acreditaríamos que aquilo podia existir.
No entanto, Pandora tem vida. Vemos animais passando pelas árvores, insetos voando, gotas de orvalho nas folhas pela manhã… Durante a noite então, o planeta é um espetáculo a parte: todas as plantas e árvores exibem luzes azuladas e esverdeadas, deixando as florestas com um visual espetacular. E o fato de nos sentirmos dentro desse ambiente dá um gostinho todo especial a esses detalhes, nos deixando meio frustrados sempre que o filme sai do planeta para mostrar a ação acontecendo na nave.
Apresentados ao lugar, é a hora de conhecermos o povo que habita nele. E o que dizer dos Na’Vi? Não vou desmerecer nenhuma produção anterior que usou captura de movimentos, até porque o que foi feito em Avatar foi outro aperfeiçoamento criado especialmente pro filme. Mas são seres digitais absolutamente perfeitos.
Todas as limitações que envolviam esse tipo de técnica são resolvidos: a pele absurdamente lisa, os olhos inexpressivos e os pequenos detalhes que só uma atuação realmente “humana” pode mostrar, não são problemas aqui. Ainda não tive a chance de ver em IMAX – o que pretendo fazer em breve – mas mesmo num cinema 3D convencional é possível ver coisas como poros e saliências na pele dos Na’Vi. Os olhos, são enormes e vivos e é possível ver cada leve movimento de corpo, olhar torto ou aceno. O elenco que empresta voz e movimentos para os seres alienígenas não aparecem como meros modelos de corpo. Todos entregam uma atuação excepcional. Sam Worthington (que esse ano também foi visto em Exterminador do Futuro 4) aparece cheio de carisma no seu avatar – enquanto na forma humana ele só vai crescendo durante o filme – e Sigourney Weaver está excelente como a cientista Grace. Nem é preciso dizer que a fidelidade com que os rostos desses atores são representados nos seus respectivos avatares é assustadora.
Não são só eles que merecem destaque. Michelle Rodriguez está ótima, apesar de parecer uma atriz fadada a fazer o papel de mulher durona… pelo menos ela é boa nisso. Stephen Lang é uma das melhores coisas do filme como Quadritch, um vilão clássico, aquele brutamontes durão que está pouco se lixando para sentimentos e cultura, só quer cumprir sua missão. É desde já um dos grandes vilões do cinema atual, tão odioso que ficamos ansiosos para ver a hora que ele vai se dar mal.
Não podemos esquecer da melhor atuação do filme: Zoe Saldaña (Star Trek) está maravilhosa como Neytiri, numa atuação complexa e desafiadora para a atriz, considerando que a personagem tem uma enorme expressividade e várias explosões emocionais durante o longa. Além de ser difícil pra ela, leva ao limite a tecnologia para desenvolver a Na’Vi, afinal, precisamos acreditar quando ela se emociona ou se enfurece com Jake.
Grandes momentos do filme acontecem quando Cameron resolve desafiar a capacidade da tecnologia que criou. Como na cena em que Jake corre no corpo de seu avatar pela primeira vez, afundando os pés na terra e depois mordendo uma fruta. Ou nos momentos finais, em que Na’Vi e humano interagem e uma lágrima cai dos olhos do alienígena, nos deixando simplesmente embasbacados com tamanha perfeição dos efeitos visuais.
Nem é preciso comentar que todo o resto da parte técnica se beneficia dessa tecnologia fantástica. A fotografia é belíssima e algumas sequências, como o voo nos banshees de Jake e Neytiri já figuram na lista de grandes cenas dessa década. Isso sem contar, mais uma vez, os detalhes, como os raios de sol batendo nas copas das árvores e nas folhas. novamente, dá pra duvidar que isso tudo foi mesmo criado por computador. E a trilha sonora de James Horner é maravilhosa e pontual, aparecendo sempre nos grandes momentos do filme, o que ajuda a tornar diversas cenas memoráveis.
Chegamos ao ponto de Avatar que vem sendo tão discutido pelos críticos: o roteiro. Quem conhece James Cameron sabe que, apesar de criar histórias emocionantes e conduzi-las como ninguém, ele não é exatamente um primor na hora de criar díalogos e ainda usa vários argumentos meio batidos.
Há quanto tempo não temos um filme com uma história tão sincera e que consiga envolver de um jeito tão incrível? Porque o envolvimento com o filme não depende só dos efeitos – dá pra fazer uma lista de filmes 3D que são ruins mesmo com bons efeitos – mas também dos personagens, da narrativa… e nisso Avatar acerta em cheio. Há momentos extremamente prevísiveis, claro – toda a mudança pelo qual o protagonista passa e a “surpresa” no terceiro ato. Avatar nos dá uma sensação irônica: diante de todo o deslumbre visual e inovação tecnológica, sentimos um ar nostálgico durante o filme.
Talvez seja pelo fato da história ter sido desenvolvida por Cameron nos anos 90 ou por ter um clima de aventura contagiante do jeito que só filmes como Indiana Jones, Star Wars ou De Volta para o Futuro tinham. Mas, mais do que tudo isso, Avatar dá uma sensação de nostalgia por um motivo que até o aproxima mais dos três filmes citados: tal como as florestas e os personagens, a paixão de James Cameron pelo mundo que criou salta a tela.
Direção é cuidadosa, mostra o carinho que ele tem pelo filme e pelos espectadores. A sequência de guerra no clímax do filme é um exemplo de como fazer uma cena de ação – a filmografia do diretor é repleta desses “exemplos”: tem algo acontecendo em todos os lugares e Cameron consegue mostrar tudo de forma clara e precisa – vale ressaltar o trabalho de edição do filme aqui, excelente – sem fazer centenas de cortes por segundo, o que tornaria o filme confuso, estúpido e bagunçado – vide… qualquer filme do Michael Bay – nunca nos confundindo e sempre nos convidando a fazer parte daquilo.
Avatar é um filme que faz qualquer um lembrar porque o cinema é tão fascinante.Wikepédia.

A última Tentação de Cristo.


Todos sabem dos Evangelhos que relatam os aspectos da sua vida, de seus ensinamentos e o que foi legado para o seu mito. O mito de Jesus Cristo. Manifestação terrena de Deus. O Filho de Deus e Messias para o Mundo. Nascido de uma mulher, uma virgem, agraciada com a geração daquele que foi destinado a redimir os pecados de todos. E que morreu crucificado, sofrendo toda sorte de iniqüidades, mas servindo de exemplo e modelo para uma das mais influentes e duradouras crenças que o planeta já teve.
Nikos Kazantzakis, escritor grego e cristão ortodoxo, autor do livro “A Última Tentação de Cristo”, embora movido por sua fé e devoção inabaláveis aos preceitos regidos pela religião, sempre acalentou uma curiosidade a respeito de um Jesus Cristo diferente. Não aquela personalidade bíblica, como uma entidade à parte da humanidade, não como um profeta, nem como santo ou Deus vivo. Mas como uma pessoa de carne e osso, como alguém passível de dúvida e medo, de aflições existenciais, de conflitos e contradições condizentes com as de qualquer homem comum.
Nascido numa Palestina irresoluta e tolhida de sua soberania religiosa e cultural, com um povo submetido ao jugo romano e impedido de ir e vir, Jesus foi reflexo deste mesmo povo, que sofreu e padeceu da falta de autoconfiança e até mesmo de coerência em suas atitudes. E diferente do que a Bíblia mostra, sua força, sua coragem e sua determinação, tão celebradas no Cristo que conhecemos, não foram características imanentes neste Jesus como pessoa, mas conseguidas ao longo de sua jornada em busca de autoconhecimento.
Jesus teria sido um homem normal, de origem simples, mas com um destino grandioso, traçado pelas escrituras e pela necessidade de um povo que, em sua época, cultivava crenças recalcitrantes em busca de redenção e de liberdade. Homem humilde e de pouca instrução, senão por seu ofício medíocre de carpinteiro, Jesus sempre temeu por seu futuro, vendo-o se bifurcar entre a sua realização como ser humano e o cumprimento das profecias que seus antepassados predisseram. Profecias que conclamavam sua participação, lhe perseguindo e lhe vigiando os passos e faziam-se presentes, inclusive, em seus mais profundos pensamentos. Esse era futuro obscuro que lhe espreitava, cobrando um alto preço para acontecer – o de uma simples escolha.
Porém ninguém escolhe ser o Messias. Esse título, que significa “iluminado”, é uma alcunha um tanto vaga, mas cheia de significados, principalmente para o mundo em que Jesus vivia. Onde um povo subjugado acreditava desesperadamente nas sagradas escrituras e nos seus profetas, que diziam que o tempo de seu sofrimento findaria quando surgisse aquele que os lideraria para a revolução e para sua tão sonhada libertação. Mas essas profecias nada falavam de como seria essa revolução e como viria essa libertação. Elas não davam escolha alguma a não ser crer num ser mais que humano, que soubesse fazer as escolhas certas para todos. O destino de muitos nunca deveria depender de um só homem...
Jesus teria que aceitar o fardo de ter um futuro grandioso. Uma cruz pesada demais para qualquer um, pois requeria uma escolha difícil, solitária e sofrida. Fonte de todo medo e angústia, por justamente consistir em ter de negar, com todas as forças, o que lhe definia como um ser humano. Deixar de seguir somente seus interesses e suas vontades, de atender aos seus sentimentos e desejos, não se permitindo mais ter uma vida normal ao escolher seguir uma voz interior que nunca lhe dava todas as respostas que procurava. Mas que lhe mostrou como despertar para as necessidades do mundo como um só e com uma só vontade – ser livre.
Ser o Messias não foi uma escolha, mas lhe constituiu uma renúncia capital – esquecer de sua vida como homem e abraçar o seu mito como Salvador. E como tal, era necessário conhecer todas as vicissitudes da humanidade, seus percalços e defeitos mais graves, e mais crônicos. Esse foi o maior mérito de Jesus, e a sua maior tentação. Não foi o de ter sido o maior dos profetas, nem o Rei dos reis (Rex Mundi), nem o mais justo dos justos, e tampouco ter sido o “Filho de Deus”. Mas foi, na qualidade de “Filho do Homem”, uma pessoa humilde, capaz de saborear o desejo mais mundano, conhecer o pecado mais vil e sentir o medo mais desalentador lhe violar a própria carne. E ainda assim, alcançar a maior de todas as glórias - a superação de seus próprios defeitos.
Para ser alguém com um caráter íntegro e ser uma pessoa digna, é preciso aprender a deixar de ser mesquinho e falho, e isso sempre foi um trabalho árduo. É preciso maturidade emocional para equilibrar o dualismo maniqueísta que existe na natureza humana. Pois ser humano é, antes de tudo, servir de palco para uma batalha interna entre o bem e o mal. É ser, ao mesmo tempo, capaz de coisas justas e de outras até bem malignas. É estar, constantemente, submetido à vontades e desejos nem sempre puros e nobres. É ter de sempre estar fazendo escolhas e, principalmente, saber se elas farão realmente a diferença.
Jesus sonhou o mesmo que todo homem comum anseia, e descobriu assim que todas as limitações e todas as fraquezas podem ser dominadas, superadas, e inclusive suplantadas. Pois somente aquele que tem consciência de como é ser fraco, pode exprimir força verdadeira. Somente aquele que vivencia a dúvida pode despertar uma certeza mais profunda. Somente quem teme e assume seus medos, tem condições de desenvolver uma coragem duradoura. E somente quem conhece os efeitos da traição mais torpe e violenta, pode ser um redentor. E somente pode ser um redentor, aquele quem primeiro redime à si mesmo.
"Conheça a ti mesmo.”Do livro.A última tentação de cristo.Nikos Kazantzakis.

Resumo do livro - "O Código da Vinci"


A “verdade” sobre Jesus, a Igreja e o Priorado de Sião.
Este primeiro capítulo reproduz as afirmações dos dois personagens Robert Langdon e Leigh Teabing, apresentados como especialistas em história da Igreja, em matéria de sociedades secretas e de simbolismos religioso. Numa nota preliminar Dan Brown dá a entender que o livro não se trata de uma pura invenção romanceada mas sim de factos historicamente aceites: “todas as descrições de […] documentos […] neste romance são exactas.” – A ciência séria demonstra, pelo contrário, que as elucubrações de Brown têm pouco a ver com a realidade. Por exemplo os documentos relativos ao Priorado de Sião (“Dossiers secrets”), sobre os quais ele se fundamenta: foi já provado que se trata de falsificações fabricadas em 1967. E do mesmo modo as citações que Brown faz dos evangelhos apócrifos não são de molde a validar as suas teorias.
Quase tudo aquilo que até agora nos contaram sobre Jesus é falso. Jesus não era Deus mas um simples homem. Não era solteiro mas sim casado com Maria Madalena. Era a sua preferida, acima de todos os apóstolos, e queria confiar-lhe a Igreja depois da sua morte. Deste modo queria devolver ao “sagrado feminino” o seu lugar na religião. Ele foi, por assim dizer, o primeiro feminista. As fontes destes factos são evangelhos perdidos e reencontrados no século vinte em Qumran e Nag Hammadi.
Mas o apóstolo Pedro opôs-se à vontade de Jesus. Após a morte dele na cruz afastou Maria Madalena e usurpou o poder. Ela, grávida de Jesus, pôs-se em fuga com a ajuda de José de Arimateia e estabeleceu-se em França. E lá deu à luz uma filha, primeira duma linha nunca interrompida.
A Igreja fez tudo o que estava ao seu alcance para ocultar tal verdade. “Abafou o “sagrado feminino” e fez de Maria Madalena uma prostituta. A Idade Média conheceu o apogeu desta campanha: cinco milhões de mulheres, pelo menos, foram queimadas sob a acusação de bruxaria.
No ano 325 o imperador romano Constantino o Grande (280-337) convocou o concílio de Niceia e fez votar, pelos bispos reunidos, a divindade de Jesus, contra as convicções do povo cristão até então. Para sustentar esta doutrina fez editar uma nova Bíblia: de entre os 80 evangelhos em uso ao tempo escolheu os quatro em que Cristo aparecia como Deus, mesmo obrigando, se necessário, a rescrever certas passagens. Todos os outros textos nos quais se abordava a humanidade de Jesus e as suas relações privilegiadas com Maria Madalena foram desprezadas, confiscadas e, finalmente, queimadas. Apesar de tudo alguns exemplares desses textos chegaram até nós: entre outros, os evangelhos apócrifos de Filipe e de Tomé.
Os descendentes de Jesus e de Maria Madalena ficaram-lhes secretamente fiéis. Veneraram o “sagrado feminino” sobretudo sob a forma de rituais celebrando a fertilidade. No século V originaram a dinastia dos Merovíngios que chegou a ocupar o trono real dos francos. Foram perseguidos pela Igreja que matou muitos deles com a ajuda dos Carolíngios. Estes últimos puderam então apropriar-se do trono franco.
A descendentes, o cruzado Godefroid de Bouillon, conhecia o “segredo de família”. Para evitar que este segredo pudesse perder-se por sua morte fundou, em 1099, na Jerusalém reconquistada, a ordem do Priorado de Sião. Esta irmandade secreta deveria velar pela protecção da descendência, bem como pela transmissão do segredo de geração em geração. Sob pretexto de proteger os peregrinos de Jerusalém o Priorado, por sua vez, fundou um braço militar: os Cavaleiros do Templo, ou Templários. Estes encontraram nas ruínas do Templo de Salomão, em Jerusalém, documentos de conteúdo extremamente comprometedor para a Igreja. A posse desses documentos permitiu que, em tempo recorde, se encontrassem com uma imensa fortuna, e por isso beneficiassem de um poder muito amplo. A Igreja decidiu então suprimi-los. Em 1312 o Papa Clemente V, numa operação sabiamente orquestrada, mandou prender todos os Templários. Foram torturados para os obrigar a confessar a prática de delitos como o satanismo, a sodomia, a blasfémia. Deste modo puderam ser condenados e queimados como heréticos. O Papa mandou espalhar as suas cinzas no Tibre. Mas os documentos escaparam-lhe.
Apesar destas gravíssimas perseguições o Priorado de Sião conseguiu salvaguardar o segredo ao longo dos séculos. Os seus Grão-mestres foram muitas vezes personalidades célebres da cultura, entre os quais Sandro Botticelli, Leonardo da Vinci, Isaac Newton, Victor Hugo, Claude Debussy e Jean Cocteau. A lista consta de velhos pergaminhos, os “Dossiers secrets” descobertos em 1975 na Bibliothéque Nationale de França. Certos membros do Priorado ousaram também fazer alusões veladas ao “segredo”. Em particular Leonardo da Vinci deixou-nos indícios desses nas suas pinturas e nos seus textos (o “Código Da Vinci”).
Ao longo da História o Priorado ocupou-se de transportar os restos mortais de Maria Madalena dum túmulo para outro, para os esconder perante a Igreja. Só os quatro membros de nível mais elevado sabiam, e sabem, onde eles se encontram, e conhecem o local onde está escondida a “chave da abóboda”: numa caixita com fechadura de segredo que contém a indicação do lugar do túmulo.
O verdadeiro Graal desde sempre procurado no passado não é o cálice utilizado por Jesus no cenáculo, e no qual José de Arimateia teria depois recolhido o seu sangue, mas a própria Maria Madalena e os seus descendentes, em cujas veias continua a correr o “sangue real”, o sangue real de Jesus. De facto a palavra Santo Graal deriva de “sangue real” e só muito mais tarde veio a designar o Santo Cálice.
A ação do romance, especialmente no que toca ao Opus Dei.
Também aqui a acção do romance se ordena cronologicamente. Para um leitor é, em geral, evidente que os personagens e as suas aventuras são inventadas. No entanto Dan Brown assegura que tudo vem fielmente reproduzido a partir da realidade, tanto as obras de arte como os documentos, sobretudo os de Leonardo da Vinci. Os especialistas nestas matérias teceram-lhe violentas críticas a este respeito. No preâmbulo escreve: “A prelatura vaticana conhecida sob o nome de Opus Dei é uma seita católica profundamente piedosa, que ultimamente tem sido objecto de controvérsia por causa de acusações de lavagem de cérebros e de uma prática perigosa chamada mortificação corporal. Nos agradecimentos menciona conversas com três membros actuais e dois antigos membros. No entanto nenhum membro do Opus Dei declara ter sido contactado pelo autor. De facto a “prelatura vaticana” chamada “Opus Dei” no “Código da Vinci” é uma realidade completamente diferente da verdadeira Prelatura pessoal do Opus Dei.
O Priorado de Sião não quer de modo algum ver o seu segredo exposto em público. Mas Leigh Teabing, um sábio britânico que passa por ser o melhor conhecedor externo do Priorado, não é dessa opinião: é nesta altura, final da era do peixe e início da do aquário (a “new age”), que se tem de pôr a nú a mentira e os métodos criminosos da Igreja e fazê-la ruir. Acusa o Priorado de cobardia. Na verdade, o Grão-mestre do Priorado, Jacques Saunière, receia uma perseguição por parte da Igreja, uma vez que a sua mulher e o seu filho morrem num misterioso acidente de automóvel, no qual ele vê uma tentativa de intimidação.
Teabing, que tem uma faustosa propriedade nos arredores de Versailles, pôs o Priorado e a Igreja sob escuta utilizando os métodos mais modernos. E forja um plano para se apoderar da “chave da abóboda”. Para esse fim aproveita-se duma situação desesperada em que caiu a “Prelatura pessoal conservadora do Vaticano”.
O Opus Dei é descrito como uma ordem tradicionalista e sectária, rica e poderosa. Os seus membros celibatários são frades vestidos de burel e praticando penitências sangrentas. Passam a maior parte do seu tempo a murmurar preces nos seus quartos. Os seus “métodos de recrutamento” são agressivos. Por exemplo, alguns membros jovens, dois meses atrás, drogaram outros jovens para os levar a tornar-se membros. Consta que um membro terá usado o cilício mais tempo do que previsto e terá por muito pouco escapado de morrer de septicemia. Também corre a história de que um banqueiro terá feito doação de todos os seus bens ao Opus Dei antes de suicidar-se. O Opus Dei tem “uma visão, no melhor dos casos, medieval da mulher”. As mulheres numerárias, por exemplo, são obrigadas a limpar as casas dos homens sem serem pagas. Em 1982 o Opus Dei foi erigido “Prelatura pessoal do papa”, em recompensa dos seus serviços para pagar a dívida do Banco do Vaticano – menciona-se o número de um bilião de dólares – salvando-o assim duma falência inevitável.
Entretanto chegou à cabeça do Vaticano um papa muito liberal que vê com maus olhos o Opus Dei numa Igreja moderna e decide afastá-lo. Dá ao bispo do Opus Dei, Aringarosa, num prazo de seis meses para aceitar a medida e separar-se por sua própria iniciativa.
Mas a Teabing chegam-lhe os rumores. Fingindo-se um piedoso “mestre” que se preocupa pela Igreja e pelo Opus Dei, e falando inglês com sotaque francês, contacta Aringarosa pelo telefone e promete-lhe, contra o pagamento da módica quantia de 20 milhões de euros, conduzi-lo à posse do segredo do Priorado. Uma coisa destas tornaria o Opus Dei tão poderoso que o Vaticano nunca mais se atreveria a afrontá-lo.
Aringarosa aceita a proposta. Para realizar a transacção põe à disposição de Teabing um numerário chamado Silas, um albino que, na sua juventude, em França, se havida tornado assassino e acabara numa prisão em Andorra. Tendo-se evadido graças a um terramoto, passou-se para Espanha. Fora recolhido às portas da morte por Aringarosa, que o teria tratado, convertido e feito entrar no Opus Dei.
Por indicação do “mestre” Silas, mata nessa mesma noite os quatro detentores do segredo do Priorado. Antes de morrer cada uma das vítimas faz-lhe a mesma revelação: a “chave da abóboda” está na igreja de Saint-Sulpice, em Paris. Silas vai para lá de imediato mas cedo acaba por perceber que o fora mandado a numa pista falsa. Reparando que a guarda da igreja, uma religiosa, estava em contacto com o Priorado, elimina-a. Para reparar estes crimes horrorosos mortifica-se até sangrar apesar de, numa curiosa lógica, estar convencido de já estar perdoado, uma vez que os seus crimes servem uma causa santa: a defesa da Igreja e da “Obra de Deus” contra os seus inimigos.
Jacques Saunière, Grão Mestre do Priorado e conservador do Museu do Louvre foi o último guarda do segredo que Silas trucidou, ao caso no meio do famoso museu. Por um capricho do destino Silas abandona-o antes que ele tivesse expirado. Deste modo ainda teve tempo de deixar uma série de indícios em cifra sobre o segredo. Os destinatários são Robert Langdon, professor de simbologia em Harvard, com o qual havia tido um encontro naquele mesmo dia, e a sua neta Sophie Neveu, criptóloga na polícia criminal.
Langdon e Neveu chegam ao local do crime, encontram as indicações e começam a seguir a pista que os leva de indício em indício. Ao mesmo tempo também têm de fugir da polícia, que os considera suspeitos. Encontram a “chave” num cofre dum banco suíço em Paris. Para decifrar a mensagem que lá encontram, Langdon vai a casa do seu colega Teabing, em Versailles, para lhe pedir ajuda. Este informa Sophie sobre o Priorado e o seu segredo. Silas, que, por indicação do “mestre” vai no encalço dos dois, é preso e amarrado pelo mordomo de Teabing.
Teabing, Langdon e Neveu descobrem que há uma segunda “chave” escondida numa igreja de Londres. Metendo-se no jacto privado de Teabing chegam a Londres ao romper do dia seguinte. Uma vez encontrada a “chave” Teabing deixa cair a máscara: de arma em punho exige que Langdon lha entregue. Mas com um truque Langdon consegue inverter os papéis.
Entretanto, graças a uma confissão de Aringarosa, a polícia consegue localizar Silas num centro do Opus Dei em Londres. No momento de ser preso Silas dispara desastradamente sobre o seu próprio bispo ao mesmo tempo que é atingido pela bala de um polícial e morre. A polícia prende depois também Teabing.
A mensagem contida na segunda “chave” conduz Langdon e Sophie a uma igreja dos Templários na Escócia. E ali Sofia encontra, com a emoção que se pode imaginar, o seu irmão e a sua avó que ela julgava que havia morrido no acidente de automóvel. E acaba por perceber que ela própria é a última dos descendentes de Jesus.
De regresso ao túmulo de Maria Madalena está exactamente por baixo da famosa pirâmide do Louvre, mandada construir pelo presidente Mitterrand que tivera a fama de frequentar os meios esotéricos. Caído de joelhos ao lado do túmulo, Langdon julga ouvir uma voz de mulher: a própria Sabedoria que lhe falava do fundo dos tempos.
A “verdade” sobre Jesus, a Igreja e o Priorado de Sião.
Este primeiro capítulo reproduz as afirmações dos dois personagens Robert Langdon e Leigh Teabing, apresentados como especialistas em história da Igreja, em matéria de sociedades secretas e de simbolismos religioso. Numa nota preliminar Dan Brown dá a entender que o livro não se trata de uma pura invenção romanceada mas sim de factos historicamente aceites: “todas as descrições de […] documentos […] neste romance são exactas.” – A ciência séria demonstra, pelo contrário, que as elucubrações de Brown têm pouco a ver com a realidade. Por exemplo os documentos relativos ao Priorado de Sião (“Dossiers secrets”), sobre os quais ele se fundamenta: foi já provado que se trata de falsificações fabricadas em 1967. E do mesmo modo as citações que Brown faz dos evangelhos apócrifos não são de molde a validar as suas teorias.
Quase tudo aquilo que até agora nos contaram sobre Jesus é falso. Jesus não era Deus mas um simples homem. Não era solteiro mas sim casado com Maria Madalena. Era a sua preferida, acima de todos os apóstolos, e queria confiar-lhe a Igreja depois da sua morte. Deste modo queria devolver ao “sagrado feminino” o seu lugar na religião. Ele foi, por assim dizer, o primeiro feminista. As fontes destes factos são evangelhos perdidos e reencontrados no século vinte em Qumran e Nag Hammadi.
Mas o apóstolo Pedro opôs-se à vontade de Jesus. Após a morte dele na cruz afastou Maria Madalena e usurpou o poder. Ela, grávida de Jesus, pôs-se em fuga com a ajuda de José de Arimateia e estabeleceu-se em França. E lá deu à luz uma filha, primeira duma linha nunca interrompida.
A Igreja fez tudo o que estava ao seu alcance para ocultar tal verdade. “Abafou o “sagrado feminino” e fez de Maria Madalena uma prostituta. A Idade Média conheceu o apogeu desta campanha: cinco milhões de mulheres, pelo menos, foram queimadas sob a acusação de bruxaria.
No ano 325 o imperador romano Constantino o Grande (280-337) convocou o concílio de Niceia e fez votar, pelos bispos reunidos, a divindade de Jesus, contra as convicções do povo cristão até então. Para sustentar esta doutrina fez editar uma nova Bíblia: de entre os 80 evangelhos em uso ao tempo escolheu os quatro em que Cristo aparecia como Deus, mesmo obrigando, se necessário, a rescrever certas passagens. Todos os outros textos nos quais se abordava a humanidade de Jesus e as suas relações privilegiadas com Maria Madalena foram desprezadas, confiscadas e, finalmente, queimadas. Apesar de tudo alguns exemplares desses textos chegaram até nós: entre outros, os evangelhos apócrifos de Filipe e de Tomé.
Os descendentes de Jesus e de Maria Madalena ficaram-lhes secretamente fiéis. Veneraram o “sagrado feminino” sobretudo sob a forma de rituais celebrando a fertilidade. No século V originaram a dinastia dos Merovíngios que chegou a ocupar o trono real dos francos. Foram perseguidos pela Igreja que matou muitos deles com a ajuda dos Carolíngios. Estes últimos puderam então apropriar-se do trono franco.
Apesar disso um ramo lateral dos Merovíngios sobreviveu, sem ninguém o saber. Um dos descendentes, o cruzado Godefroid de Bouillon, conhecia o “segredo de família”. Para evitar que este segredo pudesse perder-se por sua morte fundou, em 1099, na Jerusalém reconquistada, a ordem do Priorado de Sião. Esta irmandade secreta deveria velar pela protecção da descendência, bem como pela transmissão do segredo de geração em geração. Sob pretexto de proteger os peregrinos de Jerusalém o Priorado, por sua vez, fundou um braço militar: os Cavaleiros do Templo, ou Templários. Estes encontraram nas ruínas do Templo de Salomão, em Jerusalém, documentos de conteúdo extremamente comprometedor para a Igreja. A posse desses documentos permitiu que, em tempo recorde, se encontrassem com uma imensa fortuna, e por isso beneficiassem de um poder muito amplo. A Igreja decidiu então suprimi-los. Em 1312 o Papa Clemente V, numa operação sabiamente orquestrada, mandou prender todos os Templários. Foram torturados para os obrigar a confessar a prática de delitos como o satanismo, a sodomia, a blasfémia. Deste modo puderam ser condenados e queimados como heréticos. O Papa mandou espalhar as suas cinzas no Tibre. Mas os documentos escaparam-lhe.
Apesar destas gravíssimas perseguições o Priorado de Sião conseguiu salvaguardar o segredo ao longo dos séculos. Os seus Grão-mestres foram muitas vezes personalidades célebres da cultura, entre os quais Sandro Botticelli, Leonardo da Vinci, Isaac Newton, Victor Hugo, Claude Debussy e Jean Cocteau. A lista consta de velhos pergaminhos, os “Dossiers secrets” descobertos em 1975 na Bibliothéque Nationale de França. Certos membros do Priorado ousaram também fazer alusões veladas ao “segredo”. Em particular Leonardo da Vinci deixou-nos indícios desses nas suas pinturas e nos seus textos (o “Código Da Vinci”).
Ao longo da História o Priorado ocupou-se de transportar os restos mortais de Maria Madalena dum túmulo para outro, para os esconder perante a Igreja. Só os quatro membros de nível mais elevado sabiam, e sabem, onde eles se encontram, e conhecem o local onde está escondida a “chave da abóboda”: numa caixita com fechadura de segredo que contém a indicação do lugar do túmulo.
O verdadeiro Graal desde sempre procurado no passado não é o cálice utilizado por Jesus no cenáculo, e no qual José de Arimateia teria depois recolhido o seu sangue, mas a própria Maria Madalena e os seus descendentes, em cujas veias continua a correr o “sangue real”, o sangue real de Jesus. De facto a palavra Santo Graal deriva de “sangue real” e só muito mais tarde veio a designar o Santo Cálice.
A acção do romance, especialmente no que toca ao Opus Dei.
Também aqui romance se ordena cronologicamente. Para um leitor é, em geral, evidente que os personagens e as suas aventuras são inventadas. No entanto Dan Brown assegura que tudo vem fielmente reproduzido a partir da realidade, tanto as obras de arte como os documentos, sobretudo os de Leonardo da Vinci. Os especialistas nestas matérias teceram-lhe violentas críticas a este respeito. No preâmbulo escreve: “A prelatura vaticana conhecida sob o nome de Opus Dei é uma seita católica profundamente piedosa, que ultimamente tem sido objecto de controvérsia por causa de acusações de lavagem de cérebros e de uma prática perigosa chamada mortificação corporal. Nos agradecimentos menciona conversas com três membros actuais e dois antigos membros. No entanto nenhum membro do Opus Dei declara ter sido contactado pelo autor. De facto a “prelatura vaticana” chamada “Opus Dei” no “Código da Vinci” é uma realidade completamente diferente da verdadeira Prelatura pessoal do Opus Dei.
O Priorado de Sião não quer de modo algum ver o seu segredo exposto em público. Mas Leigh Teabing, um sábio britânico que passa por ser o melhor conhecedor externo do Priorado, não é dessa opinião: é nesta altura, final da era do peixe e início da do aquário (a “new age”), que se tem de pôr a nú a mentira e os métodos criminosos da Igreja e fazê-la ruir. Acusa o Priorado de cobardia. Na verdade, o Grão-mestre do Priorado, Jacques Saunière, receia uma perseguição por parte da Igreja, uma vez que a sua mulher e o seu filho morrem num misterioso acidente de automóvel, no qual ele vê uma tentativa de intimidação.
Teabing, que tem uma faustosa propriedade nos arredores de Versailles, pôs o Priorado e a Igreja sob escuta utilizando os métodos mais modernos. E forja um plano para se apoderar da “chave da abóboda”. Para esse fim aproveita-se duma situação desesperada em que caiu a “Prelatura pessoal conservadora do Vaticano”.
O Opus Dei é descrito como uma ordem tradicionalista e sectária, rica e poderosa. Os seus membros celibatários são frades vestidos de burel e praticando penitências sangrentas. Passam a maior parte do seu tempo a murmurar preces nos seus quartos. Os seus “métodos de recrutamento” são agressivos. Por exemplo, alguns membros jovens, dois meses atrás, drogaram outros jovens para os levar a tornar-se membros. Consta que um membro terá usado o cilício mais tempo do que previsto e terá por muito pouco escapado de morrer de septicemia. Também corre a história de que um banqueiro terá feito doação de todos os seus bens ao Opus Dei antes de suicidar-se. O Opus Dei tem “uma visão, no melhor dos casos, medieval da mulher”. As mulheres numerárias, por exemplo, são obrigadas a limpar as casas dos homens sem serem pagas. Em 1982 o Opus Dei foi erigido “Prelatura pessoal do papa”, em recompensa dos seus serviços para pagar a dívida do Banco do Vaticano – menciona-se o número de um bilião de dólares – salvando-o assim duma falência inevitável.
Entretanto chegou à cabeça do Vaticano um papa muito liberal que vê com maus olhos o Opus Dei numa Igreja moderna e decide afastá-lo. Dá ao bispo do Opus Dei, Aringarosa, num prazo de seis meses para aceitar a medida e separar-se por sua própria iniciativa.
Mas a Teabing chegam-lhe os rumores. Fingindo-se um piedoso “mestre” que se preocupa pela Igreja e pelo Opus Dei, e falando inglês com sotaque francês, contacta Aringarosa pelo telefone e promete-lhe, contra o pagamento da módica quantia de 20 milhões de euros, conduzi-lo à posse do segredo do Priorado. Uma coisa destas tornaria o Opus Dei tão poderoso que o Vaticano nunca mais se atreveria a afrontá-lo.
Aringarosa aceita a proposta. Para realizar a transacção põe à disposição de Teabing um numerário chamado Silas, um albino que, na sua juventude, em França, se havida tornado assassino e acabara numa prisão em Andorra. Tendo-se evadido graças a um terramoto, passou-se para Espanha. Fora recolhido às portas da morte por Aringarosa, que o teria tratado, convertido e feito entrar no Opus Dei.
Por indicação do “mestre” Silas, mata nessa mesma noite os quatro detentores do segredo do Priorado. Antes de morrer cada uma das vítimas faz-lhe a mesma revelação: a “chave da abóboda” está na igreja de Saint-Sulpice, em Paris. Silas vai para lá de imediato mas cedo acaba por perceber que o fora mandado a numa pista falsa. Reparando que a guarda da igreja, uma religiosa, estava em contacto com o Priorado, elimina-a. Para reparar estes crimes horrorosos mortifica-se até sangrar apesar de, numa curiosa lógica, estar convencido de já estar perdoado, uma vez que os seus crimes servem uma causa santa: a defesa da Igreja e da “Obra de Deus” contra os seus inimigos.
Jacques Saunière, Grão Mestre do Priorado e conservador do Museu do Louvre foi o último guarda do segredo que Silas trucidou, ao caso no meio do famoso museu. Por um capricho do destino Silas abandona-o antes que ele tivesse expirado. Deste modo ainda teve tempo de deixar uma série de indícios em cifra sobre o segredo. Os destinatários são Robert Langdon, professor de simbologia em Harvard, com o qual havia tido um encontro naquele mesmo dia, e a sua neta Sophie Neveu, criptóloga na polícia criminal.
Langdon e Neveu chegam ao local do crime, encontram as indicações e começam a seguir a pista que os leva de indício em indício. Ao mesmo tempo também têm de fugir da polícia, que os considera suspeitos. Encontram a “chave” num cofre dum banco suíço em Paris. Para decifrar a mensagem que lá encontram, Langdon vai a casa do seu colega Teabing, em Versailles, para lhe pedir ajuda. Este informa Sophie sobre o Priorado e o seu segredo. Silas, que, por indicação do “mestre” vai no encalço dos dois, é preso e amarrado pelo mordomo de Teabing.
Teabing, Langdon e Neveu descobrem que há uma segunda “chave” escondida numa igreja de Londres. Metendo-se no jacto privado de Teabing chegam a Londres ao romper do dia seguinte. Uma vez encontrada a “chave” Teabing deixa cair a máscara: de arma em punho exige que Langdon lha entregue. Mas com um truque Langdon consegue inverter os papéis.
Entretanto, graças a uma confissão de Aringarosa, a polícia consegue localizar Silas num centro do Opus Dei em Londres. No momento de ser preso Silas dispara desastradamente sobre o seu próprio bispo ao mesmo tempo que é atingido pela bala de um polícia e morre. A polícia prende depois também Teabing.
A mensagem contida na segunda “chave” conduz Langdon e Sophie a uma igreja dos Templários na Escócia. E ali Sofia encontra, com a emoção que se pode imaginar, o seu irmão e a sua avó que ela julgava que havia morrido no acidente de automóvel. E acaba por perceber que ela própria é a última dos descendentes de Jesus.
De regresso a Paris, Langdon continua a esclarecer o mistério e descobre que o túmulo de Maria Madalena está exactamente por baixo da famosa pirâmide do Louvre, mandada construir pelo presidente Mitterrand que tivera a fama de frequentar os meios esotéricos. Caído de joelhos ao lado do túmulo, Langdon julga ouvir uma voz de mulher: a própria Sabedoria que lhe falava do fundo dos tempos.Wikepédia.

domingo, 27 de dezembro de 2009

Lilith - A Primeira Eva.


O primeiro capitulo da Bíblia, conta a história de Adão e Eva ...mas segundo o Zohar (comentário rabínico dos textos sagrados), Eva não é a primeira mulher de Adão. Quando Deus criou o Adão, ele fê-lo macho e fêmea, depois cortou-o ao meio, chamou a esta nova metade Lilith e deu-a em casamento a Adão. Mas Lilith recusou, não queria ser oferecida a ele, tornar-se desigual, inferior, e fugiu para ir ter com o Diabo. Deus tomou uma costela de Adão e criou Eva, mulher submissa, dócil, inferior perante o homem. De acordo com Hermínio, Lilith foi feita por Deus, de barro, à noite, criada tão bonita e interessante que logo arranjou problemas com Adão. Esse ponto teria sido retirado da Bíblia pela Inquisição. O astrólogo assinala que ali começou a eterna divergência entre o masculino e o feminino, pois Lilith não se conformou com a submissão ao homem.O mito de Lilith pertence à grande tradição dos testemunhos orais que estão reunidos nos textos da sabedoria rabínica definida na versão jeovística, que se coloca lado a lado, precedendo-a de alguns séculos, da versão bíblica dos sacerdotes. Sabemos que tais versões do Gênesis - e particularmente o mito do nascimento da mulher - são ricas de contradições e enigmas que se anulam. Nós deduzimos que a lenda de Lilith, primeira companheira de Adão, foi perdida ou removida durante a época de transposição da versão jeovística para aquela sacerdotal, que logo após sofre as modificações dos pais da igreja. Durante os primeiros séculos da era cristã, o mito de Lilith ficou bem estabelecido na comunidade judaica. Lilith aparece no Zohar, o livro do Esplendor, uma obra cabalística do século 13 que constitui o mais influente texto hassídico e no Talmude, o livro dos hebreus. No Zohar, Lilith era descrita como succubus, com emissões noturnas citadas como um sinal visível de sua presença. Os espíritos malignos que empesteavam a humanidade eram, acreditava-se, o produto de tais uniões. No Zohar Hadasch (seção Utro, pág. 20), está escrito que Samael - o tentador - junto com sua mulher Lilith, tramou a sedução do primeiro casal humano. Não foi grande o trabalho que Lilith teve para corromper a virtude de Adão, por ela maculada com seu beijo; o belo arcanjo Samael fez o mesmo para desonrar Eva: E essa foi a causa da mortalidade humana. O Talmude menciona que Quando a serpente envolveu-se com Eva, atirou-lhe a mácula cuja infecção foi transmitida a todos os seus descendentes... (Shabbath, fol. 146, recto). Em outras partes, o demônio masculino leva o nome de Leviatã, e o feminino chama-se Heva. Essa Heva, ou Eva, teria representado o papel da esposa de Adão no éden durante muito tempo, antes que o Senhor retirasse do flanco de Adão a verdadeira Eva (primitivamente chamada de Aixha, depois de Hecah ou Chavah). Das relações entre Adão e a Heva-serpente, teriam nascido legiões de larvas, de súcubos e de espíritos semiconscientes (elementares). Os rabinos fazem de Leviatã uma espécie de ser andrógino infernal, cuja a encarnação macho (Samael) é a serpente insinuante e a encarnação fêmea (Lilith), é a cobra tortuosa . Segundo o Sepher Emmeck-Ameleh, esses dois seres serão aniquilados no fim dos tempos: Nos tempos que virão o Altíssimo (bendito seja!) decapitará o ímpio Samael, pois está escrito (Is. XVII, 1): Nesse tempo Jeová com sua espada terrível visitará Leviatã, a serpente insinuante que é Samael e Leviatã, a cobra tortuosa que é Lilith (fol. 130, col. 1, cap.XI). Também segundo os rabinos, Lilith não é a única esposa de Samael; dão o nome de três outras: Aggarath, Nahemah e Mochlath. Mas das quatro demônias, só Lilith dividirá com o esposo a terrível punição, por tê-lo ajudado a seduzir Adão e Eva. Aggarath e Mochlath tem apenas um papel apagado, ao contrário do que acontece com as outras duas irmãs, Nahemah e Lilith.Siegmund Hurwitz.

sábado, 26 de dezembro de 2009

Simpatias e Encantamentos para o Ano Novo.


As simpatias funcionam?
Funcionam porque todo ato de vontade é uma forma de magia.
Magia é a capacidade de realização, que emana de forças psíquicas, que transforma em real uma vontade dirigida.
2010 será regido por VÊNUS
Vênus planeta associado a Afrodite - Deusa grega do amor e da beleza, protetora dos marinheiros.
Sua origem tem duas explicações: Pode ter sido filha de Zeus e da Titã Dione; ou ter nascido do mar em uma concha.
É o astro mais brilhante no céu depois da Lua e de Sirius e também conhecida como a “pequena benéfica”.
Símbolo: O circulo representa o espírito e a cruz está ligada à matéria, abaixo do espírito.
O espírito se expressa na forma criando vida.
Signos equivalentes: Libra (23/9 a 22/10) e Touro (21/4 a 20/5)
2010 - Regências e Correspondências.
• Venus: natureza fria, feminina, magnética polaridade yin
• Impulso: Social e amoroso
• Dia da Semana: sexta-feira
• Cores: Rosa e suas tonalidades
• Pedras: quartzo rosa, rodocrosita
• Animal: touro
• Aromas (Incenso e Perfumes): Rosa, Flor de Laranjeira
• Metal: cobre
• Elemento: terra
• Partes do Corpo: pescoço, rins e ovários
• Flores: Lírios, margarida, prímula, violetas, açucena, Iris
• Ervas: Mirra, Coentro, Malva; manjericão
• Verbos: Eu tenho – Eu atraio
• Palavra chave: amor, sensualidade, auto-estima
HANNIEL - Arcanjo de Venus
Salmos: 97 (Casais) 144 (Filhos) 114 (Família)
Normalmente aparece com um Pergaminho ou um Arco e Flecha ou ainda com uma Lanterna nas mãos. Foi mestre do Rei David.
Seu nome significa a Graça de Deus.
Dá emoção e amor para criar. Dá vida ao mundo do pensamento. Traz a luz do conhecimento de Deus até nós – Arcanjo da Salvação, da Alquimia, da Química das transformações.
Protege o Reino Mineral, a família e a flora. Chefe dos cupidos protege o amor. Hierarquia Principados – Ancoram com plantas e cristais, dão ao homem o domínio de todas as coisas. Controlam o reino vegetal.
Regente de Vênus e da sexta-feira, Sua cor é Rosa. Protege os nascidos sob os signos de Touro e de Libra. Atua em todas as formas de desequilíbrio emocional e desarmonia interior, promovendo o equilíbrio e Harmonia. É um arcanjo cuja força gera tanto amor que é capaz de abrandar até estados de fúria da natureza. Sua ação quando invocado desenvolve harmonia familiar, reconciliações de casais, relacionamentos entre pais e filhos, autovalorização e autoestima, promove fertilidade e instalação de amor universal. Protege os casamentos, os fetos, todos os que lidam com estética, beleza, arte, música, os costureiros, ourives e principalmente órfãos.
TÔNICA PARA 2010
• Desenvolver o amor em todas as formas
• Praticar a preservação e a auto-preservação
• Garimpar a diplomacia em todos os segmentos
• Patrulhar a harmonia em todas atitudes
• Cultivar a estética e a beleza
• Policiar a autoestima
• Agregar a alegria em todos os relacionamentos
• Realinhar normas de conduta visando o civismo
INICIAÇÃO
No dia 1º do ano, em qualquer hora que esteja tranqüila e serena, acender uma vela branca ou azul. Se solte, relaxe e olhe durante 3 minutos para a chama da vela e, em seguida, faça a seguinte prece de afirmação:
DEUS DE INFINITA BONDADE:
- Que eu seja banhada pela luz primordial
- Que eu esteja unida com a sabedoria Terra
- Que eu identifique meu espaço dentro do conceito cósmico
- Que eu tenha percepção das energias sutis
- Que eu seja um espelho da força do amor
- Que eu limpe as nuvens de minha visão
- Que eu saiba o que é preciso saber
- Que eu revele a verdade e o caminho mais sábio
- Que eu enxergue através da perspectiva superior
- Que eu aceite o ser humano sem julgamentos
- Que eu possa sempre manter a tolerância
- Que eu exerça o significado real do amor
- Que eu possa aceitar e usar minha própria força
- Que eu e meu Eu Superior atuem em conjunto
- Que eu mantenha sempre a calma interior
- Que eu respeite o livre arbítrio do outro
- Que eu tenha o equilíbrio entre as polaridades
- Que eu irradie luz através da própria força criadora
- Que assim seja e assim será! Sempre!
TAÇA DA PROSPERIDADE
Monte uma taça, mentalizando receber prosperidade da seguinte forma:
Deve ser uma taça transparente de vidro ou cristal, tanto pode ser em uma fruteira como uma taça de champanhe, depende do tamanho das pedras que colocar.
Por que a taça?
É o símbolo da receptividade do útero, da fecundidade.
É na taça que brindamos a felicidade e a vitória em todos os sentidos (casamento, nascimento, conquistas, entrada de ano novo, etc.).
Tem ainda a ver com sacralidade: como o Santo Graal; o cálice que Cristo selou a Santa Ceia; o cálice sempre representou o poder do reis, dos deuses pagãos, etc.
Coloque nessa taça os cristais da relação a seguir e, não se esqueça que tais cristais deverão estar limpos e energizados antes de montar a taça.
Limpeza e energização dos cristais:
Deixar 24 horas imersos em água e sal, depois passar em água corrente e deixá-los expostos ao Sol pelo menos durante uma hora para energizar recebendo o Prana.
- 1 pirita (molécula cúbica) facilita ganhos materiais.
- 7 citrinos - símbolo da riqueza (7 = Domínio do espírito sobre a matéria)
- 1 ponta de cristal branco - união de todas as cores para paz e harmonia.
- 1 ametista - transmuta energia negativa em positiva, pedra da espiritualidade.
- 1 ônix - facilita a aquisição de bens.
- 1 quartzo rosa - traz realização em todas as manifestações do amor.
- 1 quartzo azul - proporciona equilíbrio.
- 1 quartzo verde - irradia saúde
- 1 cornalina - para concretizar objetivos.
- 1 crisopraso - suaviza o coração trabalha o perdão.
- 1 ágata vermelha para acelerar os processos estagnados.
- Completar com água filtrada e deixar em local visível na casa como decoração emanando prosperidade.
- Trocar a água uma vez por semana.
Essa taça também poderá ser feita em qualquer quinta-feira de Lua Crescente.
CRESCIMENTO PROFISSIONAL E PROSPERIDADE.
Dia 6, dia de Reis, coloque uma romã dentro de um saquinho confeccionado de pano vermelho e ofereça aos 3 Reis Magos: Baltazar, Gaspar e Melchior.
Pendure esse saquinho atrás da porta e deixe lá o ano inteiro.
Poderá ser feito também no dia 20 de março quando começa o ano astrológico.
PROGRAME SEU CRISTAL PARA USO PESSOAL
Os cristais podem ser programados para uma única finalidade, ou algo muito importante que você deseja alcançar.
É uma forma de potencializar e amplificar a energia da vontade.
Para programação use apenas cristal branco (união de todas as cores)
Escolha um momento ideal, para não haver interrupções , permaneça durante 5 minutos simplesmente se soltando, conscientize-se de que algo muito especial vai acontecer e comece o ritual:
1. Segure o cristal entre as duas mãos, apontando na direção do sexto chacra, Frontal, o terceiro olho, que fica entre as sobrancelhas.
2. Enquanto segura o cristal visualize um raio de luz conectando você e o Cristal, ligando seu 6O chacra à ponta do cristal, até sentir que a comunicação está feita.
3. Passe mentalmente para o cristal a função a que ele se destina, através das ondas de pensamento para uma vontade dirigida. Seja bem objetiva e clara, usando afirmações positivas, deixando que a presença Divina guie seu propósito com amor e sabedoria.
4. Reforce a programação do cristal durante sete dias, dizendo:
-Este é o meu Cristal e está programado em nome da Luz Divina, do Amor Maior e da Harmonia Universal para...................................-
Exemplos de programação:
- Cristal pessoal para saúde
- Cura
- Proteção
- Meditação
- Auto-ajuda
- Força e coragem
- Criatividade no trabalho
- Sucesso nos objetivos
- Harmonia familiar
- Discernimento
- Energização de Água
- Energização de Ambientes
- Energização de Plantas e Animais
OBSERVAÇÃO:
Você também poderá programar seu cristal em qualquer época do ano, observando a Lua:
Minguante: Quando quer que algo vá embora (tipo perder peso, doença).
Crescente: Para alcançar algo que deseja muito.
Nova: Para proteção.
PORTAL MÁGICO.
Escolha um local dentro de sua casa ou no jardim para criar um -Portal Mágico-.
Pode ser um canto em seu quarto, no local de trabalho, perto de uma árvore, ou ainda perto de uma planta que você goste.
No dia 1º. , depois de tomar seu banho, vá até esse local e comece a imaginar anjos, seres encantados, fadas entrando e saindo. Acenda um incenso, faça uma oração ou um salmo de sua preferência, consagrando esse local, como seu cantinho mágico de poder.
Durante o ano, recorra a esse local toda vez que precisar de uma intervenção mágica ou ajuda angelical.
Esse ritual também poderá ser feito:
- Em qualquer dia de Lua Nova;
- Dia 20 de março quando começa o ano Astrológico;
- Sempre que mudar de residência.
PROSPERIDADE PARA A FAMÍLIA.
Na passagem do ano, coloque um punhado de arroz cru em cada canto da casa, mentalizando fartura, prosperidade e saúde para todos.
Retire esse arroz no dia 6, de Reis e jogue em um jardim.
PROTEÇÃO E ILUMINAÇÃO.
Faça uma vistoria em sua casa e troque todas as lâmpadas que estiverem queimadas.
Na passagem do ano, às 24h00min horas, acenda todas as lâmpadas e receba com carinho e muito amor todas as bênçãos para o novo ano que se inicia.
Poderá ser feito também dia 20 de março, quando começa o ano astrológico.
RITUAL DE DESPEDIDA.
Antes de encerrar o ano, acenda uma vela branca, faça uma oração e escreva numa folha de papel branco tudo que houve de triste, desagradável, frustrações, falta de realização, dissabores, medos, inseguranças, incertezas, mágoas, bloqueios enfim, tudo que você vivenciou no ano que passou e que pretende excluir de sua vida neste novo ano.
Em seguida queime a folha na vela desmaterializando qualquer crença negativa ou padrão pensamento.
Depois da passagem do ano, pode ser no dia seguinte, pegue outra folha de papel e escreva tudo que você almeja para o ano novo como: saúde, trabalho, dinheiro, realização em todas as áreas de sua vida, amor, felicidade etc.
Dobre guarde dentro de uma Bíblia ou de um livro de orações até o ano seguinte.
PARA CARTEIRA SEMPRE CHEIA DE DINHEIRO.
Na véspera do ano conserve com você 7 moedas correntes, de qualquer valor.
7 minutos antes da virada, distribua para amigos ou familiares que estiverem presentes e guarde a última com você. Deixe-a na carteira, será o seu talismã
VARREDURA.
Dia 31, antes do Sol se pôr, faça o seguinte ritual:
Risque no chão, com giz ou carvão, um circulo de mais ou menos um metro e meio.
Entre dentro desse circulo e, com uma vassoura, comece a varrer de dentro para fora do circulo, tudo que estiver difícil em sua vida. Para cada varrida diga em voz alta o que está varrendo. Exemplo: tristeza, raiva, solidão, falta de dinheiro, desamor, desavenças, desesperos, ciúmes, enfim, tudo aquilo que você quer deixar para traz.
Respire fundo, saia do circulo lentamente, lave a vassoura em água corrente e acenda dentro do circulo uma vela branca para que a chama do fogo preencha o local com luz e ilumine seus caminhos no decorrer do ano.
Poderá ser feito também no dia 20 de março quando começa o ano Astrológico ou em qualquer dia no início da Lua crescente.
PARA CONQUISTAR UM NOVO AMOR.
Compre um quartzo rosa, deixe-o submerso em água e sal grosso de um dia para o outro, no dia seguinte depois de passá-lo em água corrente, deixe-o exposto ao sol durante, no mínimo, uma hora. Use esse quartzo rosa na virada do ano, mantendo-o na bolsa ou na cabeceira da cama durante o ano.
CEIA DE PASSAGEM DO ANO.
Procure colocar sobre a mesa alguns ramos de trigo, eles vibrarão fartura.
A sopa de lentilhas não poderá faltar. Você deverá comer 3 colheres da sopa antes de qualquer outra refeição, fazendo 3 (três) pedidos diferentes, um para cada colherada. Peça com fé.
LIMPEZA E ENERGIZAÇÃO DE AMBIENTES (Lar ou Escritório)
- Examine sua vida atual e veja o que criou para si mesma.
- Sua casa é uma representação simbólica de você mesma.
- Você cria um padrão trabalhando a intenção.
- Encha a casa ou escritório com sensações de paz.
- Use cores suaves em paredes, quadros e objetos.
- Limpe os cantos e armários, livre-se de tudo que não precisa mais.
- Livre-se de objetos que tragam para o presente, energias de um passado triste.
- Os objetos devem estar associados a boas lembranças.
- Associações negativas sugam energia do espaço.
- Crie um ambiente vibrante, alegre, colorido, claro e cheio de saúde.
- Distribua plantas em abundância por toda casa.
- Remova qualquer objeto que impeça a porta de abrir totalmente.
- Descubra o que simboliza o amor para você e encha sua casa com isso.
- Comece a projetar um novo campo energético e notará que a vida e as pessoas ao seu redor responderão a essa nova energia e o Universo que a cerca aderirá, absorvendo e transmitindo o que está projetando.
Poderá ser feito também em qualquer dia de lua crescente.
Além de sua freqüência energética positiva, seguem algumas âncoras:
- INCENSO.
Acender um incenso na entrada, começando pelo lado direito, corra todos cômodos cruzando todos os cantos até chegar novamente no ponto inicial, fazendo a seguinte afirmação em cada canto: -Nesta casa há cantos, cada canto tem um anjo, em nome do pai, do filho e do Espírito Santo, Amém-.
- SINO.
Abrir as janelas e tocar um sino em cada cômodo, mentalizando a saída de tudo que houver de negativo e dissonante no ambiente.
Em seguida, preencher, com música ou assopre canela em pó.
A música traz paz e harmonia e a canela traz prosperidade.
- AGUA.
Na lua crescente ou nova, respingar água de fonte com um ramo de trigo ou de pinheiro em todas as dependências da casa. Pode ser também água benta se preferir.
Em seguida ler o Salmo 90.
-NA ENTRADA.
Dentro de um copo de vidro, transparente, coloque sal grosso até a metade.
Em seguida coloque um espiral feito com fio de cobre deixando a ponta 3 centímetros para fora do copo. Esse copo deve ficar na porta de entrada (pode ser atrás da porta), do lado esquerdo de quem entra.
- FLORES.
As flores sempre foram usadas em comemorações de alegria, amor ou dor.
Possuem freqüência vibratória e elementos fluídicos em sua cor e perfume.
Anote alguma delas que você poderá estar usando no lar ou escritório:
Angélica...................... resgata auto-estima e qualidades
Cravos......................... facilitam conquistas e realização de sonhos
Crisântemos................ protegem contra inveja e trazem abundância
Dália............................ realização profissional (escritórios)
Lírios:.......................... união familiar - energia do compartilhar
Rosas:.......................... embelezam e limpam ambientes
Tulipa:......................... traz fama (escritório)
Violeta:........................ desperta lealdade
BANHOS DE LIMPEZA OU ENERGIZAÇÃO.
-Atrair dinheiro
7 galhinhos de salsa
7 cravos da Índia
7 pedacinhos de canela em pau
3 folhas de louro
1 pitada de noz-moscada
Ferver tudo em 1 litro de água de jogar do pescoço para baixo.
- Energético para o amor
Ferver em um litro de água durante 7 minutos:
7 pétalas de rosa branca
7 pétalas de rosa vermelha
7 colherinhas de óleo de amêndoas doce
7 gotas de óleo essencial de lavanda.
Deixe esfriar, coe e adicione 1 vidro pequeno de Seiva de Alfazema.
Colocar em um vidro e passar no corpo após o banho.
Pode ser usado a dois.
- Limpeza de aura
Ferver um litro de água e colocar:
3 galhinhos de alecrim
3 galhinhos de arruda
1 colher de sopa de camomila
1 colherinha de café de sal grosso.
Desligar o fogo, tampar e esperar ficar na temperatura do corpo.
Depois do banho jogar do pescoço para baixo.
Stress, fadiga e depressão.
3 cravos da Índia
3 gotas de óleo essencial de lavanda
3 galhinhos de alecrim
7 galhinhos de arruda
7 pétalas de rosa branca
7 galhinhos de manjericão.
Ferver tudo 3 minutos, apague e deixe tampado até ficar na temperatura do corpo.
Jogar do pescoço para baixo.
Miriam Carvalho.