contos sol e lua

contos sol e lua

quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

Voar Sempre...

Passamos uma vida presos,
qual pássaros em suas gaiolas!

Medo de amar, de olhar a vida de frente...
E, naquele pequeno espaço,
cantamos nossas dores e sonhos!

Muitas vezes, as portas de nossas gaiolas se abrem...
Mas permanecemos ali, acostumados,
encolhidos as nossas vontades e sonhos!

Não tenha dúvida amigo,
à primeira oportunidade,
deve alçar o vôo dos falcões,
calma, confiante, determinada!
Ame sem medo,
brinque um pouco com a vida !
Não tenha medo dos rochedos e
sobre eles,estenda a sua asa
corajosa de falcões!
Solte-se ao vento,
e deixe-na,levá-la ao sonho!

Como o Condor,
tente enxergar as pequeninas
coisas a sua volta e saber apreciá-las,
dando um sentido novo a sua vida !
Não seja passarinho de gaiola,
mas, Falcões e Condores do céu !
A cada dia existe uma renovação constante,
e nunca um será como o outro...
Não há dores eternas,
lágrimas eternas, perdas eternas!
Há sorrisos,
esperando-lhe,
dias de sol, o abraço dos amigos,dos filhos e tantos sonhos lindos !

Um amor lhe espera,para com você, voar...voar ...
Porque a vida é um recomeçar diário de um vôo!

E, gaiolas não foram feitas para pássaros...
Tão pouco para Falcões !

O SOL E O VENTO....

O sol e o vento discutiam sobre qual dos dois era mais forte.
O vento disse:

- Provarei que sou o mais forte.
Vê aquela mulher que vem lá embaixo com um lenço azul no pescoço?
Aposto como posso fazer com que ela tire o lenço mais depressa do que você.

O sol aceitou a aposta e recolheu-se atrás de uma nuvem.

O vento começou a soprar até quase se tornar um furacão, mas quanto mais ele soprava,
mais a mulher segurava o lenço junto a si.

Finalmente, o vento acalmou-se e desistiu de soprar.

Logo após, o sol saiu de trás da nuvem e sorriu bondosamente para a mulher.

Imediatamente ela esfregou o rosto e tirou o lenço do pescoço.

O sol disse, então, ao vento:

- Lembre-se disso:

"A gentileza e a amizade são sempre mais fortes que a fúria e a força."

[D. A.]

Forças de Períodos Diferentes.


No Período Lunar, o contato da esfera ardente com o Espaço frio gerou umidade e a batalha dos elementos começou em toda sua violência. A ardente bola de fogo tentava evaporar a umidade, empurrá-la para fora e criar um vácuo no qual preservasse sua integridade e ardesse tranqüila. Mas não há nem pode haver nenhum vazio na natureza, assim o vapor escapado condensou-se a uma certa distância da bola ardente e foi novamente enviado para dentro pelo frio do Espaço, para ser novamente evaporado e lançado para fora em um incessante vai e vem por eras e eras, como um volante entre as separadas Hierarquias de Espíritos que compõem os vários Reinos da Vida, representados na Esfera de Fogo e no Espaço Cósmico, que é uma expressão do Espírito Absoluto Homogêneo. Os Espíritos de Fogo estão, diligentemente, lutando para atingir um aumento de consciência. Mas o Absoluto repousa, sempre envolto na invisível roupagem do Espaço Cósmico. "Nele" todas as forças e possibilidades estão latentes e Ele procura desencorajar e impedir qualquer tentativa de desperdiçar forças latentes, como a energia dinâmica que é necessária para a evolução de um sistema solar. A água é o agente que Ele usou para extinguir o fogo de espíritos ativos. A zona entre o centro quente do separado Espírito da Esfera e o ponto onde sua atmosfera individual encontra o espaço Cósmico, é um campo de batalha de espíritos em desenvolvimento, em vários estados de evolução.

Os Anjos atuais eram humanos no Período Lunar e o mais graduado Iniciado é o Espírito Santo.

A nossa humanidade e os outros Reinos de Vida na Terra são diversamente afetados pelos elementos atuais e assim como alguns gostam de calor e outros preferem o frio, como alguns desenvolvem-se na umidade e outros necessitam de ambiente seco, assim também no Período Lunar, entre os Anjos, alguns tinham afinidades pela água, outros a detestavam e amavam o fogo.

Do ponto de vista ou ângulo Cósmico notamos que o Templo de Salomão é o Universo Solar, e Hiran Abiff, o Grande Mestre, é o Sol que viaja ao redor dos l2 Signos do Zodíaco, desempenhando aí o drama místico da Lenda Maçônica. No Equinócio da Primavera, o Sol deixa o aquoso Signo de Peixes, (no hemisfério norte) que é também feminino e dócil, pelo belicoso, marcial vigoroso e ígneo signo de Áries, o carneiro ou cordeiro, onde é exaltado em poder. Enche o Universo com um fogo criador que é imediatamente absorvido pelos inumeráveis bilhões de Espíritos da Natureza que, com isso, constróem o Templo do ano vindouro em florestas e pântanos. As forças de fecundação aplicadas às intocáveis sementes que dormitam no solo, fazem com que elas germinem e encham a terra de vegetação luxuriante, enquanto os Espíritos-grupo acasalam os animais e as aves que estão a seus cuidados, para que eles possam procriar e aumentar suficientemente, para conservar a fauna de nosso planeta na normalidade.

A Consciência Objetiva pela qual adquirimos conhecimento do mundo externo, depende do que percebemos por meio dos sentidos. A isto chamamos real, em contraposição aos nossos pensamentos e idéias que nos vêm através de nossa consciência interna: sua realidade não é aparente para nós da mesma maneira que o é de um livro, de uma mesa, ou de outros objetos visíveis ou tangíveis no espaço. Pensamentos e idéias parecem vagos e irreais, por isso falamos de um "mero" pensamento, ou de "apenas" uma idéia.

Contudo, as idéias e pensamentos de hoje têm diante de si uma evolução; estão destinados a tornarem-se tão reais, claros e tangíveis como quaisquer dos objetos do mundo externo que agora percebemos através dos sentidos físicos. Atualmente, quando pensamos em uma coisa ou uma cor, o quadro ou a cor apresentadas pela memória à nossa consciência interna, não é mais do que uma vaga sombra comparada com a coisa pensada.

No princípio do Período de Júpiter haverá uma notável mudança a este respeito. Depois, os quadros oníricos do Período Lunar voltarão, mas estarão sujeitos ao chamado do pensador, e não serão meras reproduções dos objetos externos. Assim, haverá uma combinação dos quadros do Período Lunar e dos pensamentos e idéias desenvolvidos conscientemente durante o Período Terrestre, isto é, será uma consciência pictórica consciente de Si.

Quando um homem do Período de Júpiter diz "vermelho", ou profere o nome de um objeto, uma reprodução clara e exata do determinado tom de vermelho sobre o qual está falando ou do objeto ao qual se refere, será apresentada à sua visão interna e será também perfeitamente visível a seu ouvinte. Não haverá interpretação errada sobre o significado das palavras proferidas. Pensamentos e idéias serão vivas e visíveis, portanto a hipocrisia e a bajulação serão inteiramente eliminadas. As pessoas serão vistas exatamente como são. Haverá o homem inteiramente bom e o completamente mau, e um dos maiores problemas dessa época será como lidar com estes últimos. Os Maniqueus, uma Ordem de espiritualidade ainda mais elevada do que a dos Rosacruzes, estão atualmente estudando esse exato problema. Uma idéia da situação prevista pode ser formada por um rápido resumo de sua lenda. (Todas as ordens místicas têm uma lenda simbolizando seus ideais e aspirações).

N lenda dos Maniqueus há dois reinos, o dos Duendes da luz e o dos Duendes das Trevas. Os últimos atacam os primeiros, são vencidos e devem ser punidos. No entanto, como os Duendes da Luz são inteiramente bons e como os Duendes das Trevas são inteiramente maus, os primeiros não podem infligir o mal a seus inimigos, portanto estes devem ser punidos com o Bem. Em decorrência disto, uma parte do reino dos Duendes da Luz é incorporada com a dos Duendes das Trevas e, desta maneira, o mal será no tempo devido dominado. O ódio que não se submeter ao ódio deve sucumbir ao Amor.

Os quadros internos do Período Lunar eram uma certa manifestação do ambiente externo do homem. No período de Júpiter os quadros serão expressados de dentro; serão uma conseqüência da vida interna do homem. Ele também possuirá a capacidade adicional, que ele cultivou no Período Terrestre, de ver coisas no espaço fora dele próprio. No Período Lunar ele não via as coisas concretas, mas apenas as suas qualidades de alma. No Período de Júpiter ele verá ambas, e assim terá uma total percepção e compreensão do que o cerca. Em um estágio posterior, no mesmo Período, esta qualidade de percepção será seguida de uma fase ainda mais superior. Seu poder de formar nítidas concepções mentais de cores, objetos ou tons, capacitá-lo-á a contatar e influenciar seres supersensitivos de várias ordens e assegurar sua obediência, empregando as forças deles, como desejar. Terá a capacidade de emanar de si as forças com as quais realizará seus propósitos e estará sob a dependência do auxílio destes seres suprafísicos, que, então, estarão às suas ordens.

Ao aproximar-se do Período de Vênus estará capacitado a usar sua própria força para dar vida a seus quadros e manifestá-los de si mesmo, como objetos no espaço. Ele possuirá, então, um conhecimento criador objetivo e consciente de Si.Max Heindel.