quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

Aquecendo o coração.


Um coração aquecido encontra os melhores caminhos, cria felicidade,
Faz bem a todo mundo, deixa seu dono em paz e tranqüilidade.
Como está o seu coração?
Aquecido ou geladão?
Frio? Gelado? Desesperançado?Assustado?
Cheio de dor? Frustrado?Acabrunhado?
É preciso, urgente, processar-lhe o aquecimento,
E isso começa pelo esquecimento.
Esquecimento do quê?
Daquilo que gela você.
Que são as emoções e situações mal vividas
Que foram ficando fixadas, endurecidas.
O coração está frio, pois emoção cristalizada
É muito gelada.
Só se vê a ponta do iceberg emocional,
Mas ele é uma geleira descomunal!
Vem crescendo pela rememoração da dor, da frustração
Que acaba com o calor e a vida, gera doença e obsessão...
Sorte o gelo ter um predador
Que, você sabe, é o calor.
Calor derrete geleira, iceberg e emoções congeladas
Aquelas que sendo sempre relembradas
Acabam virando mania:
Ai... se eu tivesse feito... se fosse hoje eu faria...
Num processo de auto tortura
Levando a alma à loucura.
Esses fatos tão frustrantes
Ficam parecendo mais importantes
Do que realmente são
Por serem avivados e cristalizados na emoção.
Se quer acabar com isso, se não quer se destruir

Uma firme atitude é preciso construir.
Ela se faz, veja bem, processando o esquecimento
Como? Num bom exercitamento!
Todo dia, toda hora que aquela lembrança voltar
E você tiver a tentação de se torturar,
Lembre do Hans e num momento
Já tem algo p'ra mudar o pensamento,
Assim, de pouco em pouco, ocupando a cabeça,
Vai conseguindo que desapareça
A cristalização
E renovando a emoção.
Recordar, reviver, é manter.
Mudar o que pensa, fazer outra coisa, é esquecer.
Arranje jeitos, do seu jeito, de largar de lado,
E p'ra lá,
Esquecido,murchando como maracujá
Que ficou no fundo da fruteira
Tudo o que torna sua vida, seu coração uma geladeira.
Quando a lembrança da emoção, da situação, voltar,
Cuidado com a desculpa esfarrapada
De que é p'ra ficar preparada,
Para dar certo na próxima ocasião.
Ou, de que é preciso preencher o prazer frustrado, com ilusão.
Acorde! Fique esperto! Evite futuro arrependimento.
Esquecer, esquecer tudo é o melhor procedimento.
E logo o gelo derreterá
Seu coração, claro, se aquecerá
Trazendo vida de novo e o encanto de viver
Descobrindo em cada dia, ao alvorecer
Uma nova e rica oportunidade
De um momento de felicidade.
Hans/ Sandra Bitt/ Cris.

Borboletas no Jardim.


"uitas vezes, passamos um longo tempo de nossas vidas correndo desesperadamente atrás de algo que desejamos, seja um amor, um emprego, uma amizade, uma casa, etc.

Muitas vezes, a vida usa símbolos, acontecimentos que são sinais para que possamos entender que, antes de merecer aquilo que desejamos, precisamos aprender algo de importante, precisamos estar prontos e maduros para viver determinadas situações.

Se isto está acontecendo na sua vida, pare e reflita sobre a seguinte frase: 'Não corra atrás das borboletas. Cuide do seu jardim e elas virão até você!'

Devemos compreender que a vida segue seu fluxo e que este fluxo é perfeito. Tudo acontece no seu devido tempo.

Nós, seres humanos, é que nos tornamos ansiosos e estamos constantemente querendo 'empurrar o rio'. O rio vai sozinho, obedecendo o ritmo da natureza. Se passarmos todo o tempo desejando as borboletas e reclamando que elas não se aproximam da gente, mas vivem no jardim do nosso vizinho, elas não virão.

Mas se nos dedicarmos a cuidar de nosso jardim, a transformar o nosso espaço (a nossa vida) num ambiente agradável, perfumado e bonito, será inevitável... as borboletas virão até nós!

Dê o que você tem de melhor e a vida lhe retribuirá...!"[D.A]

Amar.


"Pergunte ao Sol, se é bom brilhar
Apenas para uma flor.
Pergunte ao mar que tal ficar
Com o amor de um só pescador.
Peça então ao vento, p'ra ele assoprar
Bem arrumadinho e com uma nuvem só...brincar
Ah! Ah! Ah!

Você vai ver, não é natural, amar assim não é legal
O amor não é tão pessoal, é só um grande dom
Que você ganhou para ensinar que amar não é ter
É libertar, Ah! Ah! Ah!

Aprenda assim, que é bom amar as flores todas do jardim
Ë pedir demais pr'um coração eternamente ele gostar
Só de ti,oh!,oh!. Só de mim, oh!,oh! Oh! Só de um."
Marcelo Cláudio.

Que terei feito no passado para... ?


É bem provável que muitos de nós carreguemos essa pergunta angustiante, em busca de razões para as situações complicadas e difíceis que permeiam a vida.
A Doutrina Espírita nos diz das causa presentes e passadas das aflições e também ensina que cada nova reencarnação põe uma espécie de véu sobre os detalhes do passado, mas deixa-o muito tenuamente aparente.
Essas duas lições, estudadas e analisadas, podem apresentar uma resposta mais satisfatória para a questão: o que fizemos para criar as barreiras do presente?
As causas não estão, na maioria das vezes, nos atos errados que devemos ter cometido. Em primeiro lugar porque nem tudo que hoje achamos errado foi errado, no passado, pois cada Espírito tem seu tempo próprio de maturação e sempre, só fazemos o que é do nosso grau evolutivo e conforme as nossas possibilidades de entender e vivenciar as coisas. Em segundo lugar, porque a verdadeira causa de nossos atos é a forma como pensamos sobre o assunto.
A Lei de Causa e Efeito, funcionando sobre nossos pensamentos e atos, ou seja, sobre o nosso Livre Arbítrio, está na dependência do quanto e do como podemos e queremos usar essa capacidade de optar e decidir. E, a bem da verdade, esse arbítrio não é livre verdadeiramente, já que todas as circunstâncias, leis, situações, o próprio discernimento e o amadurecimento de cada um, determinam e limitam essa liberdade. Todavia, mantemos o arbítrio, dentro desses naturais limites, como capacidade inalienável de escolher, decidir e optar como pensar, agir e ser.
E aí está, a origem de nossos atos: os pensamentos.
A maneira de pensar é de cada um, e obedece as escolhas que vão se fazendo no decorrer das existências mas, sobretudo nesta.
O passado está na memória passiva, mas não está morto. Ele "sobe", invisivelmente, muitas e muitas vezes, durante esta encarnação, motivado por situações, pessoas e comportamentos que são seqüência, conseqüência ou quebra de atitudes que já tivemos; quando algo se assemelha ao que já existiu ou mesmo, quando voltamos a agir da mesma forma. Pode também aflorar durante o sono do corpo e ficar como sensações ou cenas, ao acordarmos. E pode ser ativado pela aproximação de Espíritos com os quais tivemos vínculos ou mesmo pela ação daqueles que querem nos manter numa certa forma de ser, pois lhes é conveniente.
Essas "subidas" não são más, são a revivescência, em forma de sensações, emoções, vagas lembranças e sentimentos, de situações que não estão resolvidas ou que têm sido muito cultivadas e que fazem parte natural de nosso íntimo. Afinal, cada encarnação é uma seqüência, sem quebra, da anterior e em tudo e por tudo prosseguimos sendo nós mesmos, por mais que mudemos a personalidade, em cada nova vida ou nas várias etapas de uma vida.
É através do processo de observação que podemos perceber o quanto os pensamentos que cultivamos estão determinando nossos atos, pois a partir de um certo nível de envolvimento com determinados pensamentos, parece-nos lógico e certo que as ações sejam conforme eles são. E dificilmente paramos para examinar se há uma verdadeira lógica ou se estamos apenas prosseguindo numa só linha de pensar, ignorando outras facetas da situação ou do assunto.
Sendo, então, os pensamentos, a forma de pensar, que gera os atos, não basta mudar de encarnação, orar muito, ter as melhores intenções, esquecer o passado, perdoar, ser caridoso, pedir ajuda aos bons Espíritos... para que as situações da vida passem a ser menos pesadas e mais administráveis. É preciso rever, o enfoque dos pensamentos, como eles estão formulados, de onde vieram, se estão considerando os vários lados de uma questão, se baseiam-se nos Princípios Espíritas(para quem adota o Espiritismo como filosofia de vida), se foram contemporanizados, se estão coerentes com o seu íntimo.
É você que escolhe os pensamentos e é você que recebe os efeitos deles, tenham ou não sido materializados sob a forma de atos.
É bem provável que muitos de nós carreguemos essa pergunta angustiante, em busca de razões para as situações complicadas e difíceis que permeiam a vida.
A Doutrina Espírita nos diz das causa presentes e passadas das aflições e também ensina que cada nova reencarnação põe uma espécie de véu sobre os detalhes do passado, mas deixa-o muito tenuamente aparente.
Essas duas lições, estudadas e analisadas, podem apresentar uma resposta mais satisfatória para a questão: o que fizemos para criar as barreiras do presente?
As causas não estão, na maioria das vezes, nos atos errados que devemos ter cometido. Em primeiro lugar porque nem tudo que hoje achamos errado foi errado, no passado, pois cada Espírito tem seu tempo próprio de maturação e sempre, só fazemos o que é do nosso grau evolutivo e conforme as nossas possibilidades de entender e vivenciar as coisas. Em segundo lugar, porque a verdadeira causa de nossos atos é a forma como pensamos sobre o assunto.
A Lei de Causa e Efeito, funcionando sobre nossos pensamentos e atos, ou seja, sobre o nosso Livre Arbítrio, está na dependência do quanto e do como podemos e queremos usar essa capacidade de optar e decidir. E, a bem da verdade, esse arbítrio não é livre verdadeiramente, já que todas as circunstâncias, leis, situações, o próprio discernimento e o amadurecimento de cada um, determinam e limitam essa liberdade. Todavia, mantemos o arbítrio, dentro desses naturais limites, como capacidade inalienável de escolher, decidir e optar como pensar, agir e ser.
E aí está, a origem de nossos atos: os pensamentos.
A maneira de pensar é de cada um, e obedece as escolhas que vão se fazendo no decorrer das existências mas, sobretudo nesta.
O passado está na memória passiva, mas não está morto. Ele "sobe", invisivelmente, muitas e muitas vezes, durante esta encarnação, motivado por situações, pessoas e comportamentos que são seqüência, conseqüência ou quebra de atitudes que já tivemos; quando algo se assemelha ao que já existiu ou mesmo, quando voltamos a agir da mesma forma. Pode também aflorar durante o sono do corpo e ficar como sensações ou cenas, ao acordarmos. E pode ser ativado pela aproximação de Espíritos com os quais tivemos vínculos ou mesmo pela ação daqueles que querem nos manter numa certa forma de ser, pois lhes é conveniente.
Essas "subidas" não são más, são a revivescência, em forma de sensações, emoções, vagas lembranças e sentimentos, de situações que não estão resolvidas ou que têm sido muito cultivadas e que fazem parte natural de nosso íntimo. Afinal, cada encarnação é uma seqüência, sem quebra, da anterior e em tudo e por tudo prosseguimos sendo nós mesmos, por mais que mudemos a personalidade, em cada nova vida ou nas várias etapas de uma vida.
É através do processo de observação que podemos perceber o quanto os pensamentos que cultivamos estão determinando nossos atos, pois a partir de um certo nível de envolvimento com determinados pensamentos, parece-nos lógico e certo que as ações sejam conforme eles são. E dificilmente paramos para examinar se há uma verdadeira lógica ou se estamos apenas prosseguindo numa só linha de pensar, ignorando outras facetas da situação ou do assunto.
Sendo, então, os pensamentos, a forma de pensar, que gera os atos, não basta mudar de encarnação, orar muito, ter as melhores intenções, esquecer o passado, perdoar, ser caridoso, pedir ajuda aos bons Espíritos... para que as situações da vida passem a ser menos pesadas e mais administráveis. É preciso rever, o enfoque dos pensamentos, como eles estão formulados, de onde vieram, se estão considerando os vários lados de uma questão, se baseiam-se nos Princípios Espíritas(para quem adota o Espiritismo como filosofia de vida), se foram contemporanizados, se estão coerentes com o seu íntimo.
É você que escolhe os pensamentos e é você que recebe os efeitos deles, tenham ou não sido materializados sob a forma de atos.Cristina Helena Sarraf.

Um dia especial.


"Quadro escuro, velho, feio, retrato da vida que ficou para trás
Hoje o novo verde da esperança, o vermelho da coragem,o azul da firmeza, da certeza, trazendo a vontade de ousar.
Viver agora este instante único e importante
Reciclar o velho, reaproveitar no novo!
Como saber o que se quer, sem experimentar?
Certo ou errado é necessário provar
Sem pressa de resultados.
Será eu, será você, que tem a coragem de tentar
Recomeçar, pintar, falar, escrever, querer o novo quadro desenhar.
Tudo vale a pena quando se tem a coragem de acreditar.
De verde, amarelo, azul, vermelho e branco, vamos pintar uma tela para a vida enfeitar
Sem medo de errar, tudo vira, tudo volta, gira e nós vamos recomeçar.
A alegria de estar enchendo o ar de flores e cores, que bom é caminhar!
Passo a passo vou desenhando, pintando nova tela no ar.
Está pronto, tenho certeza.
Hoje e amanhã, é hora de recomeçar."J. M. de Assis.