quarta-feira, 10 de novembro de 2010
NEITH, A SENHORA DO OESTE.
Neith era a Abridora de Caminhos, a Caçadora, Senhora do Oeste, deusa guerreira e protetora. Seu nome significa "Eu venho de mim mesma", ou autoconcebida. De acordo com a lenda Neith emergiu das águas primevas. Seguiu o curso do rio Nilo em direção ao mar, até alcançar o Delta, dando forma à cidade de Sais. Ela se autogerou e como a "Mãe Original", uma divindade andrógina, englobava tanto o feminino como o masculino. Criar matéria para existir e viver é uma das naturezas primárias desta Deusa no processo da Criação.
Sua função mais antiga parece haver sido uma Deusa guerreira e da caça, embora também foi Deusa da Sabedoria. No período pré-dinástico tinha a forma de escaravelho e posteriormente, seus atributos foram o arco e flecha cruzadas sobre o escudo, que constituíam seu emblema. Também levava uma coruja na mão direita e uma lança na esquerda. Foi por isso, que Heródoto a associou a Atenas.
De acordo com registros egípcios, seu culto era muito antigo, sendo que duas rainhas da Primeira Dinastia receberam seu nome. Ela usava a coroa vermelha do Baixo Egito e em suas mãos segurava um arco e duas flechas. O abutre era o animal sagrado de Neith e de outras deusas. O símbolo hieroglífico para "mãe" era um abutre. Ele come os cadáveres e lhes dá novamente a vida, simbolizando o ciclo da perpétua transmutação morte-vida. Nos textos das pirâmides, foi identificado com a deusa Ísis. As misteriosas palavras de Ísis, as que conferem vida devem ser conhecidas pelos defuntos:"A posse da oração do abutre te será benfazeja na região dos mil campos".
A partir do Reino Antigo, Neith, protegia Osíris, Rá e o faraó e era identificada com a abelha. Símbolo real e solar, a abelha era asssociada ao raio e nascera das lágrimas de Rá caídas na terra. No plano social ela representa o Mestre da Ordem e da prosperidade e também o ardor guerreiro ou a coragem. Seu simbolismo estabelece a ordem e a harmonia, tanto pela sabedoria como pela lança.
No Reino Novo era chamada de "Deusa-Mãe" e teria dado à luz a Rá, enquanto se lavava nas águas de Nun, por isso assumiu a posição de Deusa Primordial e é a "iniciadora do nascer, depois de não haver nascido", adquirindo deste modo os atributos da deusa Nut.
Todas as Deusas partenogenéticas criadas por si mesmas sem a ajuda da inseminação do varão, gradualmente se transformaram em noivas, esposas e filhas, como resposta ao sistema patriarcal e patrilinear e com a Deusa Neith, não foi diferente.
Em Sais, de onde procedia, era esposa de Sobek, enquanto em textos de Reino Antigo, tinha a Seth como marido e era mãe de Sobek, com o Título de "Amamentadora de Crocodilos". Outro centro do culto era Esna, onde era conhecida como "Aterradora", aqui era esposa de Jnum e mãe de Apofis.
Como "Dama do Ocidente" era a protetora dos mortos e velava o defunto junto com Ísis, Neftis e Selket. No famoso túmulo de Tutankamon foi encontrado quatro estatuetas douradas pequenas de quatro deusas são elas: Aset (Isis), Nebt-Het (Nephtys), Serqet (Selket) e Nit (Neith). Neste contexto, podemos identificar Neith, como protetora dos mortos, é mencionada no "Livro dos Mortos", como aquela que assegura a passagem do defunto para a outra vida. Também, o linho que envolvia a múmia eram tecidos por Neith. Desta forma, as múmias ficavam sob sua proteção. Sendo assim, Neith é uma das Deusas tutelares da morte e exerce função no renascimento da alma.
Em alguns textos aparece como uma "Vaca Celestial" (igual a Hathor), que surge do caos primordial e ajuda o nascer do Sol. Nessa forma, associada ao tempo primário e a recriação diária, abria os caminhos do Sol. Muitas referências feitas ao renascimento do Sol nos vários pontos do céu durante as mudanças sazonais demonstram os diferentes aspectos de Neith, que reina em forma de Deusa celeste.
Em um mito, Neith é convidada por outros deuses para julgar no conflito entre Seth e Hórus sobre quem deveria herdar o trono do Egito, em função de sua grande sabedoria. É reconhecida aqui como a "Mãe Anciã". Ela sugeriu que Hórus fosse feito rei e que Seth deveria receber duas Deusas semíticas como prêmio de consolação. E, assim foi feito.
Plutarco visitou o grande templo de Neith em Sais, chamado Sapi-meht, e lá leu a inscrição:"Sou tudo o que já existiu, existe e que virá a existir. Nenhum mortal até hoje foi capaz de erguer o véu que me cobre". Parte desse santuário era uma escola de medicina chamada "A Casa da Vida" Essa escola era cuidada pelos sacerdotes de Neith, que eram médicos, especialistas em obstetrícia.
Neith era a divindade das ervas, magia, cura, conhecimentos místicos, rituais e meditação. Era a patrona das artes domésticas, tecelagem, caça, medicina, guerra e armas. Era também considerada a protetora das mulheres e do casamento.
As egípcias conheceram um mundo em que a mulher não era nem adversária, nem serva do homem. O segredo de viverem a plenitude como esposas, mães, trabalhadoras, ou como iniciadas nos mistérios do templo, sem renunciar a sua identidade em favor do homem, reside na forte presença das Deusas, que lhes davam um modelo claro de comportamento para todas as mulheres.
Se todos nós humanos, fomos criados à imagem e semelhança de um criador e só há um deus masculino, baseada em que imagem foram criadas as mulheres? Sabemos que os meninos, fazem de seus pais modelos de comportamento. Se vives em uma cultura onde só há um deus masculino e nenhuma Deusa, aonde está o modelo feminino? Como podem as meninas aprender a ser mulheres sem a Deusa?
Neith chega até nós para nos dizer que é hora de levantarmos nossos véus e nos conhecermos verdadeiramente. Quando você se olhar no espelho, poderá ver-se com a cabeça de uma górgona coberta de serpentes. Entretanto se olhar novamente com os olhos do discernimento poderá visualizar sua própria beleza imortal.
Hoje, nós mulheres, somos obrigadas a desenvolver os aspectos masculinos e patriarcais, para sermos aceitas no mundo dos homens. Entretanto, isso não implica em desistir do seu "ser" feminino. A própria Mãe Natureza se encarrega de nos lembrar quem somos quando damos à luz a uma nova vida, experiência tão profunda ancorada em nossa existência biofísica, que somente em casos muito raros passa desapercebida. É neste mágico momento, que a mulher pode experimentar a si mesma como criadora e como fonte de vida, irrefutavelmente e em uma profundidade que torna superficiais todas as atitudes equivocadas da sua consciência. Mas, até nesta hora, a mulher moderna, pode permanecer oculta entre véus, por medo profundo do Feminino, com medo dela própria, com medo da sua incompreensível natureza feminina.
Experienciar a si mesma, com a ajuda da Deusa, nos fará ver com clareza a totalidade da humanidade como uma unidade dos aspectos masculinos e femininos.
SIMBOLISMO
Os símbolos e imagens sagradas das Deusas, seus animais e pássaros, eram mais verdadeiros que os sucessos reais do cotidiano. São símbolos que nos dão acesso a esta vigorosa cosmovisão centrada na Terra e na adoração da Vida, através dos quais nós podemos deduzir o tipo de sociedade que criou estas imagens. Jung dizia que estes símbolos são"os frutos da vida anterior que fluem para fora do inconsciente".
A Deusa em todas as suas manifestações é símbolo da Unidade de toda a vida na Natureza. Seu poder é encontrado nas águas, nas pedras, nas tumbas e covas, nos animais e pássaros, nas serpentes e nos peixes, nas colinas, nas árvores e nas flores. Eis aqui a percepção holística da santidade e do mistério de tudo que há na Terra.
Devemos ter em mente também, que o símbolo natural, sem que estejamos suficientemente conscientes do fato, é idêntico à realidade do mundo natural que aparece para nós, pois cada objeto da natureza é ao mesmo tempo uma realidade simbólica. A psique com certeza não usa um objeto da natureza como símbolo, mas a experiência de um objeto já é sempre uma experiência simbólica. A montanha ou a árvore dentro de nós não é menos simbólica nem menos real que a experiência corpórea. Pois cada possibilidade de experiência ou pressupõe uma atividade espiritualmente formadora, isto, é simbólica, ou idêntica a ela. Explicando melhor, tudo aquilo que é espiritual aparece para nós primeiramente não apenas na natureza, mas como natureza. Por esta razão, a imagem como um símbolo natural sempre se refere a um objeto da natureza que era venerado como o numinoso, fosse ele mineral, vegetal ou animal, água ou raio, sol ou lua, ou algo mais abrangente, como o céu e a terra. O espiritual e simbólico é idêntico a tudo aquilo que é dado na natureza.
A cultura do Egito Antigo, tomou como deleite os portões naturais desse mundo e construiu magníficos santuários, templos, tumbas, pirâmides, criações soberbas, tão conhecidas por todos nós. Esta época, foi portanto, um período de estabilidade e criatividade notáveis, um tempo livre de contendas.
A cultura deste povo era a cultura da Arte.
A existência humana hoje, repousa em um equilíbrio precário. Nosso dever é preservar o que já existe, mas devemos velar para que os momentos de "passagem" se desenrolem corretamente. Nestas horas, quem virá em nosso auxílio será nossa querida Deusa-Mãe. Só Ela conhece todos os segredos da Criação. Só Ela "refaz tal como foi feito no começo", coloca no presente "a primeira vez", restitui o mundo "àquele tempo".
RITUAL.
Deve ser realizado na Lua Crescente
Objetos necessários:
- Uma vela branca ou azul bem claro
- Incenso de lavanda
Após lançar o círculo e invocar os quadrantes, erga seus braços e diga:
Caçadora obscura, abridora de caminhos
Eu chamo seu nome.
Você que é tudo o que já foi, é e virá a ser
Ensina-me os mistérios obscuros e sagrados
Pois sem compreender os sonhos que me conduzem a estradas internas
Não sou completo
Os sonhos ensinaram aos antigos, e me ensinam hoje
Ensine-me, grande Neith!
Cruze suas mãos sobre seu peito e espere pelas bênçãos de Neith. Erga seus braços em movimento mais uma vez e diga:
Caçadora prateada que cavalga pelas pálidas nuvens da meia-noite
Eu saúdo sua luz celeste com alegria.
Bela dama da noite, eu aguardo os sonhos que me enviará,
Visões e magia fazem parte de seu poder.
Ensina-me os mistérios da Deusa Tríplice,
Mãe da cura e da sabedoria antiga, me abençoe!
Fite a luz da vela. Observe atentamente o trepidar da chama e associe ao trabalho de seu cérebro, que neste momento busca trajetos, pontes que se conectem com sua memória ancestral. São memórias muito antigas que esperam ser descobertas por você. Nós somos nossos antepassados, pois suas experiências e memórias ainda vivem dentro de nós. Nós somos as filhas da Deusa e cada uma de nós veio para este mundo com uma missão especial.
Rosane Volpatto.
DEUSA HATOR.
A reliogiosidade estava presente em todos os atos da vida cotidiana dos egípcios antigos. Divinizavam as forças da natureza, igual a todos os povos da Antiguidade. A cultura egípcia concebia, entretanto, o mundo físico como uma simples passagem e evolução do homem imortal, sujeito à lei da reencarnação. Era uma cultura essencialmente baseada nos mistérios da morte e toda referida ao futuro. Por isso sua influência no mundo Ocidental foi escassíssima: um povo que tinha posto seus ideais num mundo ultratumba nada podia ensinar à cultura grega, destinada a afirmar a mais alegre e luminosa glorificação da vida ativa, colorida e presente, completamente alheia à história e despreocupada com o futuro. Na cultura egípcia tudo é simbólico, desde as pirâmides e a esfinge até as pinturas e arquiteturas do império médio e novo, todas as manifestações do espírito egípcio são portadoras de significado místico e religioso.
A consciência do poder regenerativo da Natureza se refletia no culto que os egípcios rendiam as suas forças e a toda uma série de deuses e deusas zoomórficos.
A deusa Hator, por exemplo, é adorada na forma de uma mulher com chifres de vaca e um disco solar na cabeça, como uma mulher com cabeça de vaca ou simplesmente uma vaca, cujo ventre salpicado de estrelas formava o céu. A serpente e o corvo entram na composição dos emblemas que acompanham a sua imagem. Hator é uma das deusas mais veneradas, conhecida como “dama da embriaguez”. Na mitologia Egípcia é a deusa do céu, filha do deus Sol, Ra, deusa da fertilidade, protetora das mulheres, da astrologia, do casamento, dos vivos e dos mortos, também era deusa do Amor e da Beleza, muito semelhante a deusa grega Afrodite ou à Vênus dos romanos. Muitos elementos na maquiagem da deusa Afrodite é modelado no estilo do Egito de Hator.
É freqüentemente descrita como a mãe de todos os Faraós do Egito.
A deusa Hator representava o amor e sexualidade e é associada com os aspectos eróticos do vinho e da dança. O Faraó era o filho de Hator e portanto, todas as sacerdotisas do Faraó eram automaticamente sacerdotisas de Hator. É considerada também como sendo uma divindade da Batalha além de ser identificada com a Estrela Sírius. Os Egipcios acreditavam que Sirius detinha o destino de nosso planeta. É para lá que iam as almas dos Faraós e sacerdotes após a morte para "receberem instruções" e ganhar conhecimento. Alguns historiadores pensam que à partir desta estrela chegaram ao Egito os Deuses que ensinaram toda a sua sabedoria a este povo, cuja a forma é de uma novilha, doce e maternal. A novilha celeste, a deusa Hator e o fiel cão de guarda Anúbis, lembram sem dúvida as crenças duma população camponesa cujas idéias e cujos trabalhos se associavam intimamente aos animais da fazenda e da casa.
A imagem de Hator está presente em muitos dos antigos templos egípcios, como na cidade de Dendera. Seu templo, neste local, foi erguido no período de dominação grega e romana, embora também conservem tumbas das primeiras dinastias faraônicas. As paredes de seu templo estão cobertas de gravações dos Imperadores romanos Tibério, Calígula, Cláudio e Nero.No templo da cidade de Dendera, dedicado a Hátor, as colunas das duas salas hipóstilas têm capitéis em forma de sistro, que era o instrumento musical sagrado da divindade. No centro de uma das paredes exteriores, que era dourada, havia também um relevo representando um sistro, demonstrando a importância deste instrumento no culto da deusa, enquanto o dourado evocava outro epíteto de Hátor: o ouro dos deuses.
Hator, a Dourada, é uma das mais antigas deusas do Egito e uma espécie de deusa-mãe. Conhecida como a face do céu, a profundeza, a dama que vive num bosque no fim do mundo, era uma divindade de muitas funções e atributos. A maternidade e o dom do aleitamento eram suas propriedades principais desde os primórdios e assim permaneceram ao longo dos tempos. Entretanto, em Mênfis ela é conhecida pela designação de senhora do sicômoro, e em outras localidades ela é também a senhora das turquesas e a padroeira dos mineiros, e ainda senhora dos países longínquos e protetora dos viajantes.
Os símbolos da deusa Hator são são a cana de papiro, leões e a cobra.
Rosane Volpatto.
A consciência do poder regenerativo da Natureza se refletia no culto que os egípcios rendiam as suas forças e a toda uma série de deuses e deusas zoomórficos.
A deusa Hator, por exemplo, é adorada na forma de uma mulher com chifres de vaca e um disco solar na cabeça, como uma mulher com cabeça de vaca ou simplesmente uma vaca, cujo ventre salpicado de estrelas formava o céu. A serpente e o corvo entram na composição dos emblemas que acompanham a sua imagem. Hator é uma das deusas mais veneradas, conhecida como “dama da embriaguez”. Na mitologia Egípcia é a deusa do céu, filha do deus Sol, Ra, deusa da fertilidade, protetora das mulheres, da astrologia, do casamento, dos vivos e dos mortos, também era deusa do Amor e da Beleza, muito semelhante a deusa grega Afrodite ou à Vênus dos romanos. Muitos elementos na maquiagem da deusa Afrodite é modelado no estilo do Egito de Hator.
É freqüentemente descrita como a mãe de todos os Faraós do Egito.
A deusa Hator representava o amor e sexualidade e é associada com os aspectos eróticos do vinho e da dança. O Faraó era o filho de Hator e portanto, todas as sacerdotisas do Faraó eram automaticamente sacerdotisas de Hator. É considerada também como sendo uma divindade da Batalha além de ser identificada com a Estrela Sírius. Os Egipcios acreditavam que Sirius detinha o destino de nosso planeta. É para lá que iam as almas dos Faraós e sacerdotes após a morte para "receberem instruções" e ganhar conhecimento. Alguns historiadores pensam que à partir desta estrela chegaram ao Egito os Deuses que ensinaram toda a sua sabedoria a este povo, cuja a forma é de uma novilha, doce e maternal. A novilha celeste, a deusa Hator e o fiel cão de guarda Anúbis, lembram sem dúvida as crenças duma população camponesa cujas idéias e cujos trabalhos se associavam intimamente aos animais da fazenda e da casa.
A imagem de Hator está presente em muitos dos antigos templos egípcios, como na cidade de Dendera. Seu templo, neste local, foi erguido no período de dominação grega e romana, embora também conservem tumbas das primeiras dinastias faraônicas. As paredes de seu templo estão cobertas de gravações dos Imperadores romanos Tibério, Calígula, Cláudio e Nero.No templo da cidade de Dendera, dedicado a Hátor, as colunas das duas salas hipóstilas têm capitéis em forma de sistro, que era o instrumento musical sagrado da divindade. No centro de uma das paredes exteriores, que era dourada, havia também um relevo representando um sistro, demonstrando a importância deste instrumento no culto da deusa, enquanto o dourado evocava outro epíteto de Hátor: o ouro dos deuses.
Hator, a Dourada, é uma das mais antigas deusas do Egito e uma espécie de deusa-mãe. Conhecida como a face do céu, a profundeza, a dama que vive num bosque no fim do mundo, era uma divindade de muitas funções e atributos. A maternidade e o dom do aleitamento eram suas propriedades principais desde os primórdios e assim permaneceram ao longo dos tempos. Entretanto, em Mênfis ela é conhecida pela designação de senhora do sicômoro, e em outras localidades ela é também a senhora das turquesas e a padroeira dos mineiros, e ainda senhora dos países longínquos e protetora dos viajantes.
Os símbolos da deusa Hator são são a cana de papiro, leões e a cobra.
Rosane Volpatto.
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