terça-feira, 4 de maio de 2010
A Noite de todas as almas.
Fogueiras pontuam as encostas onduladas.
Espectros dançam ao redor e ao redor.
Tambores pulsam para longe os ecos da escuridão,
Movimentando ao som pagão.
Em algum lugar dentro de uma memória oculta,
Imagens flutuam diante dos meus olhos.
Das perfumadas noites das palhas e das fogueiras
E dançando até o próximo nascer do Sol
Eu posso ver luzes na distância,
Tremulantes no manto escuro da noite.
Velas e lanternas estão dançando, dançando,
Uma valsa pela Noite de Todas as Almas.
Figuras de talos de trigo curvam-se nas sombras
Sustentando-se bem alto como as enormes chamas a pulsarem
O cavaleiro verde adentra a mata sagrada
Para indicar por onde o ano velho vai nos deixar.
Eu posso ver luzes na distância,
tremulantes no manto escuro da noite.
Velas e lanternas estão dançando, dançando,
uma valsa pela noite de todas as almas.
Fogueiras pontuam as encostas onduladas.
Espectros dançam ao redor e ao redor.
Tambores pulsam para longe os ecos da escuridão,
E movimentando ao som pagão.
Na ponte por onde passa
O rio que vai-se embora para o mar.
O vento está saturado de milhares de vozes.
Elas caminham próximas à ponte e a mim.
Eu posso ver luzes na distância,
tremulantes no manto escuro da noite.
Velas e lanternas estão dançando, dançando,
uma valsa pela noite de todas as almas.
Loreena Mckennitt.
Assinar:
Postagens (Atom)