contos sol e lua

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segunda-feira, 2 de novembro de 2009

CONFIO NA SOMBRA.




Coizas acontecem que,não sabemos de onde vêm e como.
Estou em mundo que não é meu.Um sonho?não sei.
Ando por lugares sombrios.Sempre aconpanhada por uma sombra.
Que mais parece a morte.Derrepente me vejo em um túnel.
Não encontro o caminho de volta,o desepero a dor,minha
são minhas companheiras.Tento voltar.Mais me aprofundo mais.
Derreepente,essa mesma sombra que me seguia,adentra o túnel.
E com ele saio do túnel,pois não mais tinha forças.
A dor da morte me consumia.Me vejo fora desse túnel.
A confusão toma conta de meu ser,atordoada me vejo
em tribunal.A sombra é meu defensor.Terei de ser julgada.
Para ter direito a vida novamente.Transcorre o julgamento.
Essa sombra me dá novamente o direito a vida.É um renascer.
Aisha Jalilah.

ANJO.


Um rosto de anjo sorri para mim
Debaixo de uma manchete de tragédia
Aquele sorriso costumava me trazer calor
Adeus - sem palavras pra dizer
Ao lado da cruz sobre a sua sepultura
e aquelas velas que queimam eternamente

Necessários em toda parte
Para nos lembrar da rapidez do nosso tempo
Lágrimas derramadas por eles
Lagrimas de amor, lagrimas de medo
enterre meus sonhos,
desenterre minhas tristezas
Oh Deus, por que
os anjos caem primeiro?

Não revivido pelos pensamentos do Shangri-La
Nem iluminado pelas lições de Cristo
Eu nunca entenderei o significado do que é certo
Ignorância me carregue para a luz

Necessários em toda parte

Me cante uma canção
da sua beleza
do seu reino
que as melodias de suas harpas
consolem aqueles de quem ainda precisamos

Ontem, nós apertamos as mãos
Meu amigo
Hoje um raio de luar ilumina meu caminho
Meu guardião.A.D.

A ROSA VERMELHA.


Quando você catar a flor
Para me trazer e se cortar,
Colha também duas lágrimas
Brancas para me dar.
Sei que sou pior
Que meu cabelo,
Mas você é meu espelho
Só por dizer
Que sempre vai me amar.
Não tenha medo de ser linda
E ficar nua para mim,
De deixar os meus toques
Te seduzir.
Que eu sou o vento forte,
O tufão que lhe invade
E lhe possui.
Eu sou o espinho da rosa
Que lhe machuca
E depois lhe lambe a carne.
Suga o teu sangue.
Não tenha medo,
Eu também te desejo
E você sabe apreciar isso.
Somos os lençóis da noite
Escondidos do inimigo.
Somos negros e estamos de castigo,
Acorrentados um ao outro
Apanhando do destino.
Amanhã vamos morar juntos
E vamos ter um filho
Que nos vai trazer a paz.
Eu vou ninar você e ele
Com uma pomba branca,
E trazer-lhe a esperança
Que eu roubei lá no canteiro.
Vai ser eterna a sua noite
De alegria.
No nosso quarto exclusivo e fechado
Um colchão e um copo d’água
E eu sendo só seu,
Seu namorado.
Vai ser linda minha possuída,
Com uma rosa vermelha
E o dedo sangrado.[D.A.]