contos sol e lua

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domingo, 16 de agosto de 2009

RENASCIMENTO.


Aparentemente, a reencarnação é, na atualidade, um dos mais controversos tópicos da espiritualidade. Centenas de livros sobre o tema são publicados, como se o mundo ocidental tivesse apenas recentemente descoberto esta antiga doutrina.
A reencarnação é uma das mais valiosas lições da Wicca. A ciência de que esta vida é apenas uma entre muitas, de que não deixamos de existir quando o corpo físico morre, mas sim renascemos em outro corpo, responde a um grande número de perguntas, mas gera outras tantas.
POR quê? Por que reencarnamos? Assim como muitas outras religiões, a Wicca ensina que a reencarnação é o instrumento pelo qual nossas almas são aperfeiçoadas. Uma vida não basta para atingir tal objetivo; portanto, a consciência (alam) renasce inúmeras vezes, cada vida englobando um grupo diferente de lições, até que a perfeição seja atingida.
É impossível determinar quantas vidas são necessárias para tanto. Somos humanos e é fácil aderir a comportamentos não-evolucionários. A cobiça, a ira, o ciúmes, a obsessão e todas as nossas emoções negativas inibem nosso crescimento.
NA Wicca, buscamos fortalecer nossos corpos, mentes e almas. Certamente, vivemos vidas terrenas plenas e produtivas, mas tentamos fazê-lo sem prejudicar ninguém, numa antítese à competição, à intimidação e à busca pelo primeiro lugar.
A alma não tem idade, sexo ou físico, possuindo a centelha divina da Deusa e do Deus. Cada manifestação da alma (por exemplo, cada corpo que habita a Terra) é diferente. Não existem dois corpos ou vidas exatamente iguais. Não fosse assim, a alma estagnaria. Sexo, raça, local de nascimento, classe econômica e todas as outras individualidades da alma são determinadas por suas ações em vidas passadas e pelas lições necessárias à vida presente.
ISTO é de suma importância para o pensamento wiccano: nós decidimos o desenrolar de nossas vidas. Não há deus, maldição, força misteriosa ou destino sobre o qual possamos atirar a responsabilidade pelos fatos de nossas vidas. Nós decidimos o que precisamos aprender para evoluir e, então, espera-se, durante essa encarnação, trabalhamos em busca desse progresso. Caso contrário, regressamos às trevas.
EXISTE um fenômeno que atua como auxiliar no aprendizado das lições de cada existência, o qual é chamado de carma. O carma é geralmente mal-compreendido. Não é um sistema de recompensas e punições, mas sim um fenômeno que orienta a alma em direção a ações evolutivas. Destarte, se uma pessoa pratica ações negativas, receberá ações negativas em troca. O bem atrai o bem. Com isto em mente, sobram poucos motivos para praticar atos negativos.
CARMA significa ação, e é desta forma que atua. Como uma ferramenta, não uma punição. Não há como "apagar" o carma, assim como nem todos os eventos aparentemente terríveis de nossas vidas são um subproduto do carma.
SÓ aprendemos com o carma quanto temos ciência dele. Muitos buscam em suas vidas passadas a descoberta de seus erros, para solucionar os problemas que estão inibindo seu progresso nesta vida. Técnicas de transe e meditação podem ser úteis, mas o verdadeiro autoconhecimento é o melhor meio para atingir este fim.
A regressão a vidas passadas pode ser perigosa, pois envolve uma grande carga de autodesilusão. É impossível contabilizar quantas Cleópatras, Reis Artur, Merlins, Marias, Nefertitis e outras pessoas famosas do passado existem por aí usando tênis e jeans. Nossas mentes conscientes, que buscam encarnações passadas, agarram-se facilmente a esses ideais românticos.
SE isto é um problema; se não deseja conhecer suas vidas passadas, ou não tem como fazê-lo, observe esta existência. Pode descobrir qualquer dado sobre suas vidas passadas ao observar esta vida. Se solveu seus problemas em vidas passadas, estes não mais lhe dizem respeito. Caso contrário, os mesmos problemas ressurgirão; portanto, concentre-se nesta vida.
À noite, analise seus atos do dia, atentando tanto para ações e pensamentos positivos, bem como para os negativos. Analise a seguir a semana que se passou, o ano, a década. Consulte agendas, diários ou antigas cartas em seu poder para refrescar sua memória. Você continuamente comete os mesmos erros? Em caso positivo, jure nunca mais repeti-los, num ritual concebido por você mesmo.
EM seu altar, você pode escrever tais erros num pedaço de papel. Podem ser inclusas emoções negativas, medos, prazeres desmedidos, permissão que outros controlem sua vida, intermináveis obsessões amorosas para com homens/mulheres indiferentes a seus sentimentos. Enquanto escreve, visualize-se agindo dessa forma no passado, não no presente.
A seguir, acenda uma vela vermelha. Segure o papel sobre a chama e atire-o num caldeirão ou em outro recipiente a prova de fogo. Grite - ou simplesmente afirme para si mesmo - que tais ações do passado não fazem mais parte de você. Visualize sua vida futura livre de tais comportamentos nocivos, limitadores, inibidos. Repita o ritual enquanto for necessário, talvez em noites de lua minguante, para levar a cabo a destruição desses aspectos de sua vida.
SE ritualizar sua determinação em progredir nesta vida, seu juramento liberará sua força. Quando sentir-se tentado a reincidir em seus velhos modos de agir ou pensar, lembre-se do ritual e sobreponha essa necessidade com seu poder.
O que acontece após a morte? Apenas o corpo fenece. A alma sobrevive. Alguns wiccanos dizem que ela viaja para um reino conhecido como Terra das Fadas, Terra Brilhante ou Terra dos Jovens. Esses são nomes Celtas. Alguns wiccanos chamam a esse lugar de Summerland (Terra do Verão), a qual é uma nomenclatura teosófica. Simplesmente, é - uma realidade não-física, muito menos densa do que a nossa. Algumas tradições da Wicca o descrevem como uma terra de verão eterno, com campos gramados e doces rios, talvez como a terra antes do advento da raça humana. Outros o vêem vagamente como um local sem formas, onde fluxos de energia coexistem com as energias maiores - a Deusa e o Deus em suas identidades celestiais.
DIZ-SE que a alma revê a última vida, talvez de um modo misterioso, com as deidades. Isto não é um julgamento, uma pesagem da alma de uma dada pessoa, mas sim uma revisão encarnatória. Lança-se luz sobre as lições aprendidas ou ignoradas.
APÓS um período apropriado, quando as condições da Terra estiverem favoráveis, a alma reencarna e reinicia-se a vida.
A pergunta final: o que ocorre após a última encarnação? Os ensinamentos da Wicca foram sempre vagos quanto a isso. Basicamente, os wiccanos dizem que após subir a espiral da vida, morte e renascimento, as almas que atingiram a perfeição liberam-se para sempre desse ciclo e coabitam com a Deusa e o Deus. Nada é desperdiçado. A energia residente em nossas almas retornam à fonte divina da qual se originou.
POR aceitar a reencarnação, os wiccanos não temem a morte como um mergulho no esquecimento, com seus dias de vida terrena para sempre perdidos no passado. A morte é vista como a porta para o renascimento. Portanto, nossas próprias vidas estão simbolicamente ligadas aos infindáveis ciclos das estações que moldam nosso planeta.
NÃO tente forçar-se a acreditar na reencarnação. Conhecer é muito superior a acreditar, pois o acreditar é próprio dos mal-informados. Não é muito sábio aceitar uma doutrina importante como a reencarnação sem estudá-la para saber se ela realmente lhe atrai.
ALÉM disso, apesar de poderem existir fortes conexões com os que amamos, acautele-se quanto à noção de almas companheiras, como, por exemplo, pessoas que tenha amado em outras vidas e que você esteja destinado a amar novamente. Por mais sinceros que seus sentimentos e crenças possam ser, eles nem sempre se baseiam em fatos. Durante o desenrolar de sua vida você pode encontrar cinco ou seis pessoas com as quais sinta a mesma ligação, apesar de seu envolvimento atual. Será que todas são almas gêmeas?
UMA das dificuldades deste conceito é a de que, se estamos intrinsicamente ligados às almas de outras pessoas, ao continuarmos a encarnar com elas não estaremos aprendendo absolutamente nada. Assim, anunciar que encontrou sua alma companheira tem o mesmo efeito de dizer que você não está progredindo na espiral encarnacional.
UM dia você saberá, e não só acreditará, que a reencarnação é tão real quanto uma planta que dá botões, floresce, espalha sua semente, seca e gera outra planta à sua imagem. A reencarnação foi provavelmente intuída pelos povos antigos quando estes observavam a natureza.
ATÉ que tenha chegado a uma conclusão própria, você pode desejar refletir sobre e considerar a doutrina da reencarnação.

A MORTE.


É comum wiccanos se referirem ao mundo espiritual como "Summerland", ou ainda, Terra do Verão. Summerland é um termo geralmente empregado na Wicca como referência ao "Outro Mundo" para o qual as almas dos mortos se encaminham após o término da vida física.
A Terra do Verão pode ser vista como uma espécie de paraíso pagão não muito diferente dos conhecidos "Alegres Campos de Caça" de algumas tradições dos índios nativos norte-americanos. A Terra do Verão dos wiccanos existe no Plano Astral e é experimentada de modos diferentes por cada indivíduo, de acordo com a vibração espiritual que ele leve a esse plano de existência.
O período em que alguém permanece na Terra do Verão depende da habilidade do indivíduo de libertar e retomar o material que a alma carrega vida após vida, o que pode fazer com que essa alma renasça na dimensão física.
A existência na Terra do Verão dá a um indivíduo a oportunidade de estudar e compreender as lições da vida anterior e como estas se relacionam a outras vidas pelas quais a alma tenha passado. Na teologia wiccana, este é conhecido como período de descanso e recuperação. Uma vez encerrado esse período de tempo, o plano elemental começa a atrair o indivíduo para o renascimento em qualquer dimensão que se harmonize à sua natureza espiritual naquele momento. A alma a reencarnar é então submetida ao plano das forças e pode ser atraída pelo vértice de uma união sexual em curso na dimensão física. Segundo os Ensinamentos Misteriosos, a alma é atraída pelos aspectos da vida físicas que melhor a preparem para as lições necessárias para assegurar sua evolução e conseqüente liberação do Ciclo do Renascimento.
DE acordo com os Ensinamentos Misteriosos, um aborto natural ou um recém-nascido morto indica uma alma que não mais precisava retornar à dimensão física, necessitando apenas uma breve imersão em matéria densa para equilibrar as propriedades elementais etéreas necessárias a seu corpo espiritual. A outra razão para tais ocorrências é que os pais precisavam aprender a lição da perda para a própria evolução espiritual, caso no qual isso foi possibilitado por uma alma que não necessitava mais de uma existência física. Os serviços dessas almas elevadas é geralmente notado não só nesses cenários, mas também nos ensinamentos acerca da reencarnação de avatares como Buda ou Jesus.

DEUSES PAGÃOS.


A Dama Branca - Conhecida em todos os países celtas, era identificada como Macha, Rainha dos Mortos, a forma idosa da Deusa. Simbolizava a morte e a destruição. Algumas lendas chamam-na de Banshee, aquela que traz a morte.

Danu / Dana / Dannan - Principal Deusa Mãe dos irlandeses, às vezes identificada com Anu. Mãe dos Tuatha de Dannan, Povo de Dana, o Povo Mágico, descendente dos deuses, que se escondeu com a chegada dos cristãos às terras celtas. Outro aspecto da Morrigu, Danu é a patrona dos feiticeiros, dos rios, das águas, dos poços, da prosperidade e abundância, da sabedoria e da magia.

Druantia - "Rainha dos Druidas", deusa ligada à fertilidade, às atividades sexuais, às árvores, à proteção, ao conhecimento e à criatividade.

Dylan - Filho da Onda, Dylan era o deus do mar para os antigos galeses, sendo filho de Gwydion e Arianrhod. Seu símbolo era um peixe prateado.

Elaine - Aspecto virginal da Deusa no panteão galês.

Epona - Seu nome significa "grande cavalo", sendo homenageada em Gales como deusa dos cavalos. Seus atributos incluíam ainda a fertilidade, a maternidade, a prosperidade, os animais, a cura e a colheita.

Eriu / Erin - Filha do Dagda, Erin era uma das três rainhas dos Tuatha de Dannan da Irlanda.

Flidais - Deusa da floresta, dos bosques e criaturas selvagens do povo irlandês. Viajava numa carruagem puxada por veados e tinha a capacidade de mudar de forma.

Goibniu / Gofannon / Govannon - Era o Grande Ferreiro do povo irlandês, semelhante a Vulcano. Foi ele quem forjou todas as armas dos Tuatha de Dannan. Estas armas sempre atingiam o alvo e toda ferida provocada por elas era fatal. Deus dos ferreiros, dos fabricantes de armas, da ourivesaria, fabricação da cerveja, fogo e trabalho com metais em geral.

Gwydion - O Grande Druida dos galeses. Feiticeiro e bardo do Norte de Gales, seu símbolo era um cavalo branco. Rege a ilusão, as mudanças, a magia, o céu e as curas.

Gwynn ap Nud - Rei das fadas e do submundo na tradição galesa.

Gwythyr - Oposto de Gwynn ap Nud, Gwythyr era o senhor do mundo superior, também no folclore galês.

Herne - O Caçador, era associado a Cernunnos, o Deus Cornudo, e acabou sendo, também, associado à floresta de Windsor.

O Homem Verde (Green Man) - O Homem Verde tinha os mesmos atributos de Cernunnos, sendo igualmente uma divindade cornuda que habitava as florestas. Deus dos bosques, seu nome, em galês antigo, é Arddhu (O Escuro) ou Atho.

Llyr / Lear / Lir - No folclore galo-irlandês, Llyr era o deus do mar e da água, sendo considerado, ainda, senhor do mundo subterrâneo. Llyr era pai de Manawyddan, de Bran e de Branwen.

Lugh / Luga / Lamhfada / Llew / Lug / Lug Samildanach / Llew Llaw Gyffes / Lleu / Lugos - Na Irlanda e em Gales, Lugh era chamando O Brilhante. Deus do Sol e da guerra, era associado aos corvos, tendo por símbolo, em Gales, um veado branco. Sua festividade é Lughnasadh, outra festa da colheita. Era filho de Cian e de Ethniu. Tinha uma espada e uma funda mágica. Lugh era carpinteiro, pedreiro, ferreiro, harpista, poeta, druida, médico e ourives. Seu domínio incluía a magia, o comércio, a reencarnação, o relâmpago, a água, as artes e ofícios em geral, viagens, curas e profecias.

Macha - O Corvo. Rainha da Vida e da Morte no panteão irlandês. Um dos aspectos da Morrigu, era reverenciada também em Lughnasadh. Após uma batalha, os irlandeses cortavam as cabeças dos vencidos e ofereciam a Macha, sendo este costume chamado de A Colheita de Macha. Deusa protetora da guerra, e da paz, Macha regia também a astúcia, a força física, a sexualidade, a fertilidade e o domínio sobre os machos.

Manannan mac Lir / Manawyddan ap Llyr / Manawydden - Filho do deus do mar, Llyr, era homenageado como uma das principais divindades do mar pelos irlandeses. Reverenciado ainda como protetor dos navegadores, deus das tempestades, da fertilidade, da navegação, dos mercadores e do comércio. Tinha uma armadura mágica que se dizia ser impenetrável.

Math Mathonwy - Deus da feitiçaria, da magia e do encantamento no folclore galês.

Merlin / Merddin / Myrddin - Figura já conhecida do círculo da mitologia arturiana, este era o Grande Feiticeiro, o Druida Supremo dos galeses. Dizia-se que aprendeu sua magia (que não era pouca) com a própria Deusa, sob os nomes de Morgana, Viviane, Nimue ou Rainha Mab. A tradição diz que Merlin dorme numa caverna de cristal depois de enganado por um encantamento de Nimue. Merlin era o senhor da ilusão, da profecia, da adivinhação, das previsões, dos artesãos e ferreiros. Diz-se ainda que tinha grande habilidade de mudar de forma.

Morrigu / Morrigan / Morrighan / Morgan - A Morrigu era tida como a Grande Rainha, Senhora Suprema da Guerra, Rainha dos Fantasmas e Rainha Espectro, pois possuía uma forma mutável. Reinava sobre os campos de batalha, ajudando com sua magia. Representa o aspecto idoso da Deusa Tríplice, sendo associada aos corvos e gralhas. Patrona das sacerdotisas e feiticeiras.

Nuada / Nuda / Nodons / Nodens / Lud / Llud Llaw Ereint - No folclore galo-irlandês, era reverenciado como o senhor dos deuses, como Júpiter. Possuía uma espada invencível, guardada pelos Tuatha de Dannan. Nuada era o deus da cura, da água, dos oceanos, da pesca, da navegação, dos carpinteiros, ferreiros, harpistas, poetas e narradores de histórias.

Ogma / Oghma / Ogmios / Grianainech / Cermait - Herói semelhante a Hércules, Ogma tinha uma enorme maça com a qual defendia seu povo, os Tuatha de Dannan, sendo eleito seu campeão. A tradição diz que foi ele quem inventou o alfabeto ogham, utilizado pelos antigos druidas, baseado em árvores consideradas mágicas. Ogma rege a eloquência, os poetas, escritores, a inspiração, a força física, a linguagem, a literatura, as artes, a música e a reencarnação.

Rhiannon - Grande rainha dos galeses, Rhiannon era a protetora dos cavalos e das aves. Rege os encantamentos, a fertilidade e o submundo. Aparece sempre montando um veloz cavalo branco.

Scathach / Scota / Scatha / Scath - Seu nome traduzia-se como A Sombra, Aquela que combate o medo. Deusa do submundo, Scath era a deusa da escuridão, aspecto destruidor da Senhora. Mulher guerreira e profetisa que viveu em Albion, na Escócia, e que ensinava artes marciais para os guerreiros que tinham coragem suficiente para treinar com ela, pois era tida como dura e impiedosa. Não foi à toa que o adestramento do herói Cu Chulainn foi levado a cabo por ela mesma, considerada a maior guerreira de toda a Irlanda. Scath era ainda a patrona dos ferreiros, das curas, magia, profecia e artes marciais.

Taliesin - Taliesin o Bardo, foi o druida chefe da corte de Arthur, um dos maiores reis da Inglaterra. Dominava a arte da escrita, a poesia, a sabedoria, a magia e a música. Taliesin é tido como patrono dos druidas, bardos e menestréis.

PRINCIPAIS DEUSES E DEUSAS,POR EXEMPLO,DO PANTEÃO CELTA SÃO:

Angus Mac Og - Deus da Juventude, do Amor e da Beleza na Irlanda Antiga. Um dos Tuatha de Dannan, Angus possuía uma harpa dourada que produzia música de irresistível doçura. Os seus beijos transformavam-se em pássaros que transportavam mensagens de amor.

Anu / Annan / Dana / Dannan - Deusa Mãe, da Abundância, sendo a maior de todas as deusas do panteão irlandês. Aspecto virginal da Deusa Tríplice, formada com Badb e Macha, guardiã do gado e da saúde. Deusa da Fertilidade, da Prosperidade e do Conforto.

Arawn - Regente do Inferno, Annwn, o Submundo na tradição galesa. Representa a vingança, o terror, a guerra.

Arianrhod - Seu nome significa Roda de Prata ou Grande Mãe Frutuosa. Arianrhod é a Face Mãe da Deusa Tríplice para os povo de Gales. Honrada em especial na Lua Cheia, ela é a guardiã da Roda de Prata, símbolo do tempo e do karma. Senhora da Reencarnação.

Badb - Seu nome, que se pronuncia Baid, foi traduzido como Corvo de Batalha, ou Gralha Escaldada, que representaria o caldeirão da vida, conhecido em Gales como "Cauth Bodva". Badb, deusa da Guerra, é esposa de Net, também deus da Guerra. Irmã de Macha, a Morrigu, e de Anu. Aspecto Maternal da Deusa Tríplice irlandesa. Associada ao caldeirão, aos corvos e às gralhas, Badb rege a vida, a sabedoria, a inspiração e a iluminação.

Banba - Deusa irlandesa que, juntamente com Fotia e Eriu, usava a magia para repelir os invasores.

Bel / Belenus / Belenos / Belimawr - Seu nome significa "brilhante", sendo o Deus do Sol e do Fogo dos irlandeses. Belenos dá seu nome ao festival de Beltane, ou Beltain, festa de purificação e fertilidade comemorada em 1 de maio no hemisfério norte. Belenos era ainda ligado à ciência, cura, fontes térmicas, fogo, sucesso, prosperidade, colheita e à vegetação.

Blodeuwedd - Seu nome foi traduzido como "flor branca", sendo representada, muitas vezes, com um lírio branco nas cerimônias de iniciação celtas de Gales. Criada por Math e Gwydion, o Druida, para ser esposa de Lleu, foi transformada em coruja por causa do seu adultério e da conspiração para a morte do marido. Aspecto virginal da Deusa Tríplice dos galeses, Blodeuwed tinha por símbolo uma coruja. Seu domínio é o das flores, sabedoria, mistérios lunares e iniciações.

Boann / Boannan / Boyne - Deusa do rio Boyne, na Irlanda, mãe de Angus mac Og com o Dagda.

Bran - O Abençoado. Bran era irmão do poderoso Manawydan ap Llyr e de Branwen, sendo filho de Llyr, do folclore galês. Associado aos corvos, Bran é o deus das profecias, das artes, dos chefes, da guerra, do Sol, da música e da escrita.

Branwen - Irmã de Bran e esposa do rei irlandês Matholwch. Vênus dos Mares do Norte, filha de Llyr, uma das três matriarcas da Grã-Bretanha. Branwen é chamada Dama do Lago, sendo a deusa do amor e da beleza no panteão galês.

Brigit / Brid / Brigid / Brig - Seu nome significa "flecha de poder". Brigit era filha do Dagda, sendo chamada A Poetisa. Outro aspecto de Danu, associada a Imbolc. Tinha uma ordem dedicada a ela, formada só por mulheres, em Kildare, na Irlanda, que se revezavam para manter o fogo sagrado sempre aceso. Deusa do fogo, fertilidade, lareira, todas as artes e ofícios femininos, artes marciais, curas, medicina, agricultura, inspiração, aprendizagem, poesia, adivinhação, profecia, criação de gado, amor, feitiçaria, ocultismo.

Cernunnos - Seu nome deve ser pronunciado como se tivesse um "k": kernunnos. Deus Cornudo, Consorte da Grande Mãe, deus da Natureza, Senhor do Mundo. Comumente representado por um homem sentado na posição de lótus, cabelo comprido e encaracolado, de barba, nú, usando apenas um torque (colar celta) ao pescoço, ou ainda por um homem de chifres, sendo, por isso, erroneamente comparado ao diabo dos cristãos. Os seus símbolos eram o veado, o carneiro, o touro e a serpente. Deus da virilidade, fertilidade, animais, amor físico, natureza, bosques, reencarnação, riqueza, comércio e dos guerreiros.

Cerridwen / Ceridwen / Caridwen - Deusa da Lua do panteão galês, sendo chamada de Grande Mãe e A Senhora. Deusa da natureza, Cerridwen era esposa do gigante Tegid e mãe de uma linda donzela, Creirwy, e de um feio rapaz, Avagdu. Os bardos galeses chamavam a si mesmos de Cerddorion, filhos de Cerridwen. Há uma lenda que diz que o grande bardo Taliesin, druida da corte do rei Arthur, nascera de Cerridwen e se tornara grande mago após tomar algumas gotas de uma poderosa poção de inspiração que Cerridwen preparava no seu caldeirão. Cerridwen é ainda a deusa da Morte, da fertilidade, da regeneração, da inspiração, magia, astrologia, ervas, poesia, encantamentos e conhecimento.

Dagda - No folclore irlandês, o Dagda era chamado de O Bom Deus, Grande Senhor, Pai dos deuses e dos homens, o Arquidruida, deus da magia, da terra. Rei supremo dos Tuatha de Dannan, mestre de todos os ofícios, senhor de todos os conhecimentos. Teve vários filhos, entre eles Brigit, Angus, Midir, Ogma e Bodb, o Vermelho. O Dagda tinha uma harpa de carvalho vivo que fazia com que as estações mudassem quando assim o ordenasse. Deus dos magos e sacerdotes, senhor dos artesãos, da música e das curas.

DEIDADES PAGÃS.


Os nomes dos Deuses variam de panteão para panteão, de acordo com a cultura de um povoado ou nação. Para os egípcios, por exemplo, ísis seria a personificação da Grande Mãe, da Senhora, da Deusa, enquanto que, para os celtas, ela seria Cerridwen.
O mesmo acontece com os nomes dos deuses: Hermes é o deus mensageiro dos gregos, enquanto que Mercúrio responderia pela mesma "pasta" para os romanos. Ou Hélio seria o deus-sol dos gregos, enquanto que, para os celtas, esse seria chamado de Lugh.
A bruxa é muito particular na sua crença. Ela pode sentir maior afinidade pelo panteão e a tradição egípcia, por exemplo, e cultuar ísis, Bastet, Hathor, Thoth, Osíris, etc, ou se identificar mais com a história greco-romana e reverenciar os deuses deste panteão. A afinidade e atração por divindades de vários panteões é algo muito particular.

PRECE PARA MÃE TERRA.


Abençoado seja o Filho da Luz que conhece sua Mãe Terra,
Pois é ela a doadora da vida.
Saibas que a sua Mãe Terra está em ti e tu estás Nela.
Foi Ela quem te gerou e que te deu a vida,
E te deu este corpo que um dia tu lhe devolverás.
Saibas que o sangue que corre nas tuas veias
Nasceu do sangue da tua Mãe Terra.
O sangue Dela cai das nuvens, jorra do ventre Dela,
Borbulha nos riachos das montanhas,
Flui abundantemente nos rios das planícies.
Saibas que o ar que respiras nasce da respiração da tua Mãe Terra.
O alento Dela é o azul celeste das alturas do céu
E os sussurros das folhas da floresta.
Saibas que a dureza dos teus ossos foi criada dos ossos de tua Mãe Terra.
Saibas que a maciez da tua carne nasceu da carne de tua Mãe Terra.
A luz dos teus olhos, o alcance dos teus ouvidos,
Nasceram das cores e dos sons da tua Mãe Terra,
Que te rodeiam feito as ondas do mar cercando o peixinho,
Como o ar tremelicante sustenta o pássaro.
Em verdade te digo, tu és um com tua Mãe Terra,
Ela está em ti e tu estás Nela.
Dela tu nasceste, Nela tu vives e para Ela voltará novamente.
Segue portanto as suas leis,
Pois teu alento é o alento Dela,
Teu sangue o sangue Dela,
Teus ossos os ossos Dela,
Tua carne a carne Dela,
Teus olhos e teus ouvidos são Dela também.
Aquele que encontro a paz na sua Mãe Terra,
Não morrerá jamais.
Conhece esta paz na tua mente,
Deseja esta paz ao teu coração,
Realiza esta paz com o teu corpo.
Evangelho dos Essênios

LEI WICCANA.


A Lei Wiccana respeita,
Perfeito amor, confiança perfeita.
Viva e deixa viver,
Dá o justo para assim receber.
Três vezes o círculo traça
E assim o mal afasta.
E para firmar bem o encanto
Entoa em verso ou em canto.
Olhos brandos, toque leve,
Fala pouco, muito ouve.
Pelo horário a crescente se levanta
E a Runa da Bruxa canta.
Pelo anti-horário a minguante vigia
E entoa a Runa Sombria.
Quando está nova a lua da Mãe,
Beija duas vezes Suas mãos.
Quando a lua ao topo chegar,
Teu coração se deixará levar.
Para o poderoso vento norte,
Tranca as portas e boa sorte.
Do sul o vento benfazejo,
Do amor te traz um beijo.
Quando vem do oeste o vento,
Vêm os espíritos sem alento.
E quando do leste ele soprar,
Novidades para comemorar.
Nove madeiras no caldeirão,
Queima com pressa e lentidão.
Mas a árvore anciã, venera,
Se queimares, o mal te espera.
Quando a Roda começa a girar
É hora do fogo de Beltane queimar.
Em Yule, acende tua tora,
O Deus de chifres reina agora.
A flor, a erva, a fruta boa,
É a Deusa que te abençoa.
Para onde a água correr,
Joga uma pedra para tudo ver.
Se precisas de algo com razão,
À cobiça alheia não dá atenção.
E a companhia do tolo, melhor evitar,
Ou arriscas a ele te igualar.
Encontra feliz e feliz despede,
Um bom momento não se mede.
Da Lei Tríplice lembre também,
Três vezes o mal, três vezes o bem.
Quando quer que o mal desponte,
Usa a estrela azul na fronte.
Cultiva no amor a sinceridade,
Para receber igual verdade.
Ou um resumo, se assim preferes estar:
faz o que tu queres,
Sem nenhum mal causar.

PAGANISMO.


O Neo-Paganismo é um movimento religioso / espiritualista / ecológico que vem crescendo consideravelmente nos últimos anos por todo o mundo, e principalmente nos Estados Unidos. A palavra Pagão vem do latim Paganus, que quer dizer "aquele que vive no campo", ou "aquele que vive do campo".
Chamamos de povos Pagãos, aqueles que na Antigüidade tinham nos campos e plantações seu sustento, a base de sua vida. A Terra era, portanto, sagrada para eles. Toda a sua cultura e religião giravam em torno da Natureza: a época das colheitas, as estações, os Solstícios, etc. Muitos dos povos Pagãos eram politeístas, atribuindo aos deuses faces da Natureza com que conviviam. Assim, havia o deus do Sol, a deusa da Lua, o deus da caça, a deusa da fertilidade, etc. Foram Pagãos os povos Gregos, Romanos e Celtas, por exemplo. Uma característica muito marcante da religião Pagã é a existência de deuses e deusas, às vezes com igual poder, e muitas vezes tendo-se a figura feminina como dominante.
Tomemos os povos Celtas por exemplo. Antes de serem influenciados pelo Cristianismo, sua cultura era totalmente matriarcal. As cerimônias religiosas eram conduzidas por sacerdotisas, a medicina era praticada pelas curandeiras, as decisões tomadas pelas Sonhadoras, e o deus não passava do Consorte da Deusa, a Grande Mãe. Como religião, o Paganismo busca, portanto, o equilíbrio, o casamento perfeito entre masculino e feminino, tanto no mundo exterior como dentro de cada indivíduo.
O Neopaganismo busca reviver o modo de vida desses povos. Paganismo porque retoma suas crenças a práticas, e Neo porque tem que se adaptar ao novo modo de produção Capitalista, e muitas vezes à vida urbana. Milhares de pessoas em todo o mundo passam a olhar para a Lua de uma maneira diferente, e a celebrar as estações mais uma vez. As árvores voltam a ser sagradas, e as fogueiras da Primavera são reacesas. Ser Neopagão é estar na Terra, e tê-la dentro de si mesmo.

CHAMA VIOLETA.


A LUZ DA TRANSMUTAÇÃO, DO PERDÃO, DA COMPAIXÃO

A CHAMA VIOLETA é a essência de um dos "sete raios". Como um raio de sol passando através de um prisma é refratado nas sete cores do arco-íris, assim também a luz se manifesta nos sete raios. Cada raio tem uma cor, freqüência e qualidade específica da consciência de Deus. O violeta é conhecido como o sétimo raio. Quando você o invoca, ele desce como um raio de energia espiritual, explodindo em seu coração, com as qualidades de compaixão, perdão, e transmutação.

A CHAMA VIOLETA é a ferramenta ideal para nos ajudar na vida física, emocional e espiritual, pois, através do seu atributo de transmutação, podemos eliminar de nossa realidade tudo aquilo que não está nos fazendo feliz.

A CHAMA VIOLETA representa a vibração do Espírito Santo. Quando invocada, a sua ação cósmica é completa: transmuta o nosso carma, cura o nosso corpo, nosso espírito, nossa alma, e eleva a nossa consciência. Esta energia possui alta freqüência vibratória, penetra o nosso sistema nervoso, nosso coração, nosso cérebro. Penetra no núcleo do átomo, atravessa nossas células, transmuta estados mentais e regenera células envelhecidas ou doentes.

A CHAMA VIOLETA dissolve toda energia mal qualificada, ou seja, dissolve tudo o que é escuro, o que está em desequilíbrio, permitindo assim que a Luz possa entrar, aumentando a nossa energia, e assegurando-nos uma vida melhor. Este solvente espiritual inigualável tem condições de eliminar as causas da enfermidade e purificar o nosso sistema de todo tipo de problemas emocionais e físicos. Transmuta tudo o que é negativo em positivo.

Portanto, a CHAMA VIOLETA pode ser usada para transmutar:

1. Corpo físico;
2. Emoções e pensamentos;
3. Situações negativas e indesejáveis;
4. Sua casa e ambiente de trabalho;
5. Relações desarmoniosas;
6. O Planeta Terra.

E ainda, se você quer ajudar uma pessoa que está doente, desempregada ou em situações negativas, peça permissão a ela, e envolva-a na CHAMA VIOLETA, mentalizando o que se quer ver transmutado.

As modificações acontecem. Experimente-a! Estas modificações são graduais e seus resultados são surpreendentes.

Como fazer isso? Basta que você mentalize e envolva o que quer transmutar na LUZ VIOLETA. Faça isso diariamente e espere os resultados. T. Resende

OS SETE RAIOS DIVINOS.

Primeiro Raio: Azul

Dia da Semana: Domingo
Chohan: El Morya
Arcanjo: Miguel
Elohim: Hércules
Principais Atributos: Vontade Divina, Fé, Poder Divino, Proteção.

Segundo Raio: Amarelo Dourado

Dia da Semana: Segunda-feira
Chohan: Lanto
Arcanjo: Jofiel
Elohim: Cassiopéia
Principais Atributos: Sabedoria Divina.

Terceiro Raio: Rosa

Dia da Semana: Terça-feira
Chohan: Rowena
Arcanjo: Samuel
Elohim: órion
Principais Atributos: Amor Divino.

Quarto Raio: Branco Cristalino

Dia da Semana: Quarta-feira
Chohan: Serapis Bey
Arcanjo: Gabriel
Elohim: Claire
Principais Atributos: Ascensão e Purificação.

Quinto Raio: Verde

Dia da Semana: Quinta-feira
Chohan: Hilarion
Arcanjo: Rafael
Elohim: Vista
Principais Atributos: Verdade, Cura, Preciptação.

Sexto Raio: Rubi Dourado

Dia da Semana: Sexta-feira
Chohan: Nada
Arcanjo: Uriel
Elohim: Tranquilitas
Principais Atributos: Amor Devocional, Paz e Serenidade.

Sétimo Raio: Violeta

Dia da Semana: Sábado
Chohan: Saint Germain
Arcanjo: Ezequiel
Elohim: Arcturus
Principais Atributos: Transmutação, Perdão, libertação.

O QUE SÃO RAIOS DIVINOS.


Os Raios Divinos são energias provenientes do Cosmo, que se originam da própria Fonte Criadora e que se manifestam através de um efeito prisma, refratando-se em várias vibrações diferentes. Assim, a Luz se manifesta para nós em diferentes tons.

Os sete primeiros Raios são os mais conhecidos e ativos na Terra, pois relacionam-se com o mundo tridimensional e às primeiras iniciações no Caminho da Luz, atuando nos sete principais chacras do homem.

Com a elevação das vibrações do planeta, outros Raios já estão também ancorados no planeta e são chamados Raios Sutis.

Sendo assim, cada raio tem uma cor, freqüência e qualidade específica da consciência de Deus.

Na Terra, os Raios estão sempre presentes, mas, dependendo das necessidades do ciclo evolutivo e da intenção consciente do indivíduo, podem ter sua influência ampliada.

Para cada um dos Raios Divinos, a Grande Fraternidade Branca delegou Supervisores para monitorar e direcionar a atividade destes Raios no planeta.

Estes Supervisores são os Mestres Ascensos (também chamados de Chohans dos Raios), os Anjos, os Arcanjos, que atuam também dentro das qualidades de cada um dos Raios. T.Resende

E ASSIM.CHEGOU AISHA.AOS VOSSOS TEMPOS.ÀS VOSSAS DIMENSÕES.


Não preciso mais continuar esta história porque, de agora em diante, em vez de narrada, será vivida por vós mesmos – Aisha desta historia.
Entretanto , posso dizer-vos que estes tempos já estão concluídos. Todos já fizeram a sua escolha. Neste momento, estamos vivendo um êxodo desta para uma nova dimensão. Estamos num êxodo desta para uma nova terra; para terra de Canaã dos hebreus; para Salem de Melquizedek; para o outro lado do sol,e da lua – para o REINO DO SENHOR!

Por isso eu vos peço, que neste momento, numa apoteose a esta dimensão, no clímax deste “exodus”, cantai comigo este poema de amor:

“UM DIA PISAREI A TERRA DO SENHOR!”Esta postagem toda a respeito de Aisha,é de autoria de Pedro d'Alcantara Freire Neto.

A LUZ MAIOR,EXPRESSADA NA LUZ MENOS,ERA CONTEMPLADA.


Aisha chorou pela primeira vez. Ela não podia entender, mas podia sentir. Era o parto dolorido da espécie humana; era a primeira lágrima que rolava sobre um rosto.
Era a sua e a vossa segunda prece!
Aisha sentiu, pela primeira vez, o Amor; mas sentiu também quão difícil seria a sua jornada para encontrar aquela luz que se escondia por detrás daquele disco.
Seu interior fremia de contentamento; suas lágrimas de dor e de alegria fundiam-se numa só emoção porque, em cada dor, surgia a alegria de uma nova vivência, de uma nova experiência.
Em cada período de repouso, ela contemplava a sua obra e partia para novas dimensões. Era mais uma etapa vencida na direção do grande destino que a aguardava. E, assim, Aisha, nesta nova morada, nesta nova forma de expressão acelerava o caminhar. Era a forma humana que se aprimorava. Porém, dada a complexidade dessa expressão, surgiu aquilo a que chamamos o “bem” e o “mal”.
Era a ciência dos opostos que ela conscientizava.
Foi aí que Aisha percebeu que o mal existia para que o bem se evidenciasse. Era uma lei que surgia, oriunda dos conjuntos, para, através desta mais alta forma de vida, usando da liberdade que lhe foi conferida para lhe facilitar a obra, dar a ela o direito de escolha.

ESTA FOI ,A VOSSA PRIMEIRA PRECE.


Cada espécie criada por Aisha se tornava o “habitat” da vida.
De missão cumprida, continua seu caminho e, de repente, mais uma página foi virada. Com sua experiência, percebeu Aishá que novas moradas estavam no grande projeto e, com os elementos tirados da experiência , ela gerou uma nova dimensão: surgira a primeira célula vivente. E das águas da Terra com as águas do Céu nascera o primeiro “coacervado” - o unicelular que, com o sacrifício de si mesmo, num verdadeiro “dar-se”, dividia-se em dois; e assim, nessa progressão geométrica, começava Aishá a povoar as esferas suspensas no infinito universo.
Aisha podia mover-se e, por onde caminhava, levava a sua espécie.
Em sua nova morada, sentiu que, unindo cada célula, poderia construir novas dimensões de si mesma, num trabalho extenuante e penoso.
Nascera, então, o primeiro invertebrado!
Era a vida que aumentava sua movimentação e, com cuidados especiais, começa Aisha a formar os pequenos filetes que, conduzindo sensações para um centro, dava ao pequenino ser a possibilidade de sentir o exterior de si mesmo na pequena consciência de seu interior.
O trabalho de Aisha acelerava, e criando e habitando, assim, novas dimensões da vida, com que ela povoou as esferas celestes.
Surgiram agora os primeiros vertebrados!
Pelas enormes dimensões de suas estruturas, necessitavam de um órgão que mantivesse a sua forma com maior movimentação e de novas janelas de seu interior para o exterior. E Aishá deu nome a todas essas formas, vivendo-as uma a uma, diante do universo!
Aisha contemplava sua obra!
Em cada período de repouso, ela procurava sentir a vontade Daquele que determinara a criação.
Sofrida, cansada, continuava o seu trabalho; com as águas da Terra e com as águas do Céu ela havia povoado os mares e a floresta; porém, sentia que faltava alguma coisa. Precisava criar uma nova morada que fosse mais perfeita que tudo que havia habitado. Então, criou ela a primeira semente que geraria a forma pré-humana. E, de dentro de sua nova dimensão, de sua nova manifestação, levantando os braços, Aisha começava a rever, através dos símbolos de seu interior, a primeira luz que, em forma de disco, parecia ser uma de suas expressões.

ELA HAVIA DECIDIDO E NÃO SABIA.

Ela era a própria Luz que devia refletir cada página, cada ciclo evolutivo das formas da criação. E assim teve origem a sua jornada, como também tiveram origem os primeiros acordes da sinfonia das esferas. Eram as notas graves de um teclado universal que Aisha deveria aprender, nota por nota, para que, com esse conhecimento, pudesse cumprir sua missão. Sim, a sua missão como a divina compositora desse grande concerto que encerra, em cada partitura, as notas vibratórias que, desdobradas pela experiência, manifestariam o pensamento primordial Daquele de quem estava esquecida, mas que continuava vivo em seu impulso interior!
Depois de imensa jornada em imensurável tempo, ela acorda para uma nova etapa. Conseguira colocar cada partitura em seu devido lugar. E, no aprimoramento de cada nota, Aisha conseguira manifestar o primeiro mistério – A VIDA!.
Pela primeira vez, sentiu que era uma alma vivente. E, assim, dentro de sua natureza, usando das águas do Céu e das águas da Terra, surgiram as primeiras flores em seu caminho.
O espaço entre os pequeninos vegetais, sua então morada, ela o preenchia dos mais variados perfumes, como uma prece, uma oferenda ÀQUELE que lhe determinara a criação!

DEUS DISSE:


“No princípio, criou Deus o céu e a Terra. A terra, porém, estava vazia nua; e as trevas cobriam a face do abismo; e o espírito de Deus era levado por cima das águas...” “Faça-se a Luz”...a Luz que deveria refletir a criação, a Alma do universo – Aisha – a alma do Homem.
Escutai o cântico do mistério...a vossa história, vivida no pensamento de Deus.
Vou contar-vos uma história.
Dentro das imagens que possam encontrar dimensões em vossa compreensão.
Esta história é simples, mas encerra, em seu contexto, um profundo significado que, espero, consiga unir-nos neste encontro de amor".
- Era uma vez uma alma que habitava o Divino Éter: pura como uma columba – sem a consciência de si mesma.
Sua morada chamava-se “Shamain” e seu nome era Aisha.
Faltava-lhe um atributo: a compreensão.
Um dia pôde contemplar toda a beleza da criação arquetipada por Deus e, por ela fascinando-se, no desejo imenso de conhecê-la, projetou-se nos abismos em trevas dos espaços imensos. E caindo de esfera em esfera, foi esquecendo a sua origem, mergulhando profundamente na mais densa morada da matéria informe. Lá, nas profundezas desse abismo, começa ela a caminhar, a chamar pelo nome de todas as formas primitivas de energias caóticas. Parecia que tudo era um começo.
Sozinha, esquecida das origens, inconsciente de sua escolha, começa um caminho de sofrimento e dor!
Desorientada, sentiu a necessidade de coordenar essas energias dentro de um princípio que lhe pareceu melhor. E, aí, começou a entoar o seu primeiro cântico! O cântico das pequeninas esferas: era o mundo atômico, material, com que começava Aisha a construir o primeiro degrau da escada experimental das formas.

A HISTÓRIA DE AISHA.


O drama e a glória de vosso Ser.
O Cósmico dotou nossa mente de uma fértil imaginação, que é tanto maior quanto maior for a nossa inteligência. Com a imaginação, podemos viajar no tempo e no espaço se as estreitas limitações no mundo material, no qual, vivemos num fastidioso cotidiano. Para este, trazemos os enfeites pictóricos das mais variadas cromias encontradas nas imagens, também formadas pela imaginação daqueles que, num passado longínquo, desejosos de enriquecer as mensagens que devemos atravessar os milênios e chegarem até nossos dias – a salvo das garras felinas da ignorância – legaram para nós, cunhadas na pedra, criptografadas em papiros ou sonorizadas pela palavra , as lendas que hoje constituem um acervo de sabedoria, que é o SÍMBOLO.
O iniciado, valendo-se desse dom que imaginação lhe proporcionou, pode escutar, com o devido cuidado, o distante susurro de nossos antigos sábios, transmitindo as verdades eternas.
Esta imaginação não é pura fantasia, mas a arte de criar imagens e trazê-las |à realidade. Tudo o que podeis ver, tanto no mundo de hoje como no passado, foi antes imaginado na mente daqueles que o projetou.
A história de Aisha, sois vós na eternidade.Nela estão narrados todo o drama e toda a glória de vosso Ser...encenados no pensamento do Universo.Pedro d'Alcantara freire neto.