contos sol e lua

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sábado, 28 de setembro de 2013

O Santo Graal.

A palavra Graal, etimologicamente, vem do latim tardio “gradalis” ou “gratalis”, que deriva do latim clássico, “crater”, vaso é este vaso, tomado como símbolo do coração e substituindo-se na ideografia egípcia, o coração foi figurado por um só emblema: o vaso. O coração do homem não é o vaso onde a sua vida se elabora continuamente com o seu sangue? Pensamos imediatamente no Santo Graal, considerado sob os seus dois aspectos – divino e humano, uma vez que erroneamente tentamos separar o corpo da alma. Mesmo cristianizado, o Graal ultrapassa largamente o espectro cristão. O Graal representa um símbolo universal e transversal ao gênero humano. Na associação do Graal a outros símbolos lendários, encontramos a Lança. No mito de Adónis (o Senhor), quando o herói é ferido de morte por uma presa de um javali (substituindo aqui a lança), o seu sangue, espalhando-se pela terra, provoca o nascimento de uma flor. Os paralelos simbólicos entre a “seiva” da Árvore da Vida e o sangue divino que é bombeado pelo Sagrado Coração. Segundo a tradição católica, é bem sabido que quem come do fruto da Árvore da Vida partilha da “Vida Eterna”, que não é outra coisa senão o “sentido da eternidade”. No centro do Jardim do Éden, onde estava a Árvore da Vida, nasciam os quatro rios que se espalhavam nas quatro direções do jardim: o Ghion, o Pison, o Tigre e o Eufrates. Esses rios, emanando da “fonte” que é a Árvore da Vida, são os canais por onde escorrem as “águas da vida”, que são facilmente assemelháveis aos canais sanguíneos por onde corre o sangue sagrado simbolizando a eterna juventude ou “fonte da Juventude.” Oferece para quem nele sacia sua sede a integração ao centro do mundo, portanto, as duas primeiras dimensões, onde encontramos a energia de Gaia e os elementais sendo que a interpretação profunda do regresso à juventude. O sangue do amor, sangue da abundância, o sangue que cura a terra. Os mistérios do sangue recordam o imenso poder da mulher, o poder do sangramento. Quando sangra na terra (na realidade ou o fantasia) há o reencontro com o poder. É o único sangue derramado que não está associado à morte e sim à vida. É o sangue sagrado que nutre a terra e simboliza a eterna juventude. Os mistérios do sangue ensinam que o sangue menstrual e o sangue do nascimento é o mesmo sangue, é o sangue universal, sangue do poder, sangue curativo. Os mistérios do sangue revelam que o sangue menstrual e o sangue do nascimento são universais, cheios de potencial, cheios de vácuo, que devem ser usados para curar. Santo Graal seria, afinal, não um objeto em concreto como uma taça, mas sim uma metáfora para o “sangue” de Cristo entendido como a sua linhagem ou descendência. O significado secreto do Graal, ou seja, que ele representaria fisicamente o útero de Maria Madalena ou a dita “linhagem sagrada”, teria sido oculto pelo zêlo destruidor de uma Igreja Católica aterrorizada em ver a destruição de todos os medos que levavam a humanidade a permanecer nas trevas e sob o seu julgo. Nas sociedades matrifocais as sacerdotisas ofereciam seu sangue menstrual à deusa Gaia e faziam suas profecias durante os estados de extrema sensibilidade psíquica da fase menstrual. Entretanto a Inquisição atribuía a esse poder oracular a prova da ligação da mulher com Lúcifer, punindo e perseguindo as mulheres “videntes”. E assim originaram–se os tabus, as proibições, as crendices e as superstições referentes ao sangue menstrual. Quando existem dois campos de poder, o com menor força flui em direção ao de maior força. Quando uma mulher está menstruando, com a carga de poder maior, e numa situação cerimonial, em que haja muita liberação de emoções, as cargas emocionais iriam em direção a ela. Além disso, ela cria um campo de rotação de força da vida no sentido anti-horário o que impossibilita sua participação em cerimônias em que integra-se o sentido dinâmico da terra e das forças solares no sentido horário, o que pode interferir no poder da cerimônia. O fato de a mulher menstruada não participar de algumas cerimônias pode parecer preconceituoso ou discriminatório, mas não é. Entretanto a mulher menstruada deve participar como administradora de energia em todas as cerimônias, pois tem a capacidade de detecção da manipulação. A ativação da paixão, ou a elevação da kundalini, quando ativada pela elevação da consciência, torna-se fogo alquímico dos deuses. Os homens ao senti-lo, hipnotizados com seu potencial, erram ao pensar que precisam sair do corpo, separar o corpo do espírito, se afastar de uma realidade mundana, associação essa promovida pela Igreja Católica. É exatamente nesse momento que corremos para os templos quando deveríamos permanecer fazendo a magia sexual (maituna), para ancorarmos nessa energia. Nesse momento, alguns correm para os templos em profunda meditação, deixando suas famílias, achando mais excitante ser alquimista. Nossas famílias constituem o laboratório perfeito para nossa transformação. A real cegueira gerada pela Bíblia Hebraica e em especial o Vaticano foi a destituição da soberania da energia feminina, soberania de seus corpos, conferindo ao Santo Graal apenas e sentido da procriação. Entretanto o pênis humano é um órgão ingurgitado de sangue – a lança – regulados pelo fluxo sanguíneo e não pela energia kundalinica, embora essa ative o fluxo de sangue em seus corpos, em que o medo da morte, incita a destruição, através da força, honrando assim apenas o compromisso da perpetuação genética. Portanto, aos homens fora dessa paixão, coube apenas a busca do Santo Graal e torná-lo algo mitológico. A real divindade, ou seja, a monada de cada um, especialmente quando falamos do sangue divino, criador, a fonte da juventude, já foi manipulada por demais por tantas sociedades. Estamos em uma era em que devemos ressonar com todas as energias de Gaia e do cosmo. O feminino sagrado é sutil, encantador, sedutor e amoroso. O sangue é o mais potente conector que existe no ser humano. Nele carregamos toda carga de informações e códigos da terceira dimensão. Nele estão contidos toda memória cristalina, o desejo da perfeição, beleza e liberdade. É a nossa parte telúrica e alquímica. Portanto ao consagrar o sangue humano como sujo, pegajoso, símbolo do pecado e da morte, a sociedade das trevas afastou o homem da ativação de seu conhecimento e de seu poder na decodificação de sua sabedoria cósmica, sua matriz cristalina do Santo Graal. Cristo, após inseminar Maria Madalena, demonstrou a alquimia com o próprio sangue, transformando uma planta quirótica – as mais potentes ativadoras do etéreo, sol/uva/vinho, em seu sangue – A eucaristia – que levantou o reino telúrico que por sua vez agitou o sangue humano. Esse ato despertou toda linhagem dimensional Crística e seus discípulos cambalearam pela ativação da kundaline que se elevava em seu corpos – o Pentecostes. Entretanto para assumir o controle, a Igreja Católica Romana apagou esses registros – Maria Madalena e para afastar qualquer menção, determinou o celibato a seus sacerdotes. Pensando em controle, a retirada do real poder da Eucaristia acharam que mesmo que o DNA Crístico sobrevivesse, eliminaria a possibilidade de sua credibilidade. A deusa, guardiã dos lugares, pelo seu conhecimento intuitivo, sobre o propósito real dos lugares, do lar e das guerras, foi destituída pelo patriarcado, afastando assim o real conhecimento do Santo Graal da humanidade, passando a ser consideradas inferiores. Sua alquimia superior, dado o contato com as lunações, que ativam sua glândula pineal todos os meses, liberando elementais poderosos em seu sangue, estimula a abertura da criatividade e da sensibilidade que permite a detecção de atos onde a pura intenção é substituída pela dinâmica de controle, provocaram assim no patriarcado o medo da morte pela total possibilidade da deusa agir dentro de elementais e reinos que somente ela pode conduzir e sustentar. Por causa dos resquícios da tradição pagã, como a dos druidas, Hildegard von Bingen (1.100 d.C. Scivias Conhecer o Caminho) acreditava que Deus não seria apenas homem, não teria apenas características masculinas, Deus seria Pater–Mater. O Ser Supremo teria também um lado feminino, ou uma “natureza feminina” (a deusa, adorada pelos druidas). Afinal, a mulher teria sido também criada à Sua imagem e semelhança, ainda que os padres torcessem o nariz para tal pensamento e culpassem a mulher pela vinda do pecado ao mundo. Em grego, a palavra para o lado feminino de Deus é Sophia, e significa sabedoria. A crença sobre a natureza materna de Deus também estava presente entre os cristãos primitivos, antes de Roma obter a hegemonia sobre os rumos da Igreja. Mas ela manteve-se na Igreja do Oriente, a chamada Igreja Ortodoxa, e entre os judeus durante a Idade Média, mas caiu em completo esquecimento na Europa ocidental (graças ao machismo romano). Portanto o Santo Graal aí está e sempre esteve sob um manto de lendas e realmente podemos mantê-lo assim ou não. Manter o manto é conveniente e confortável. Apenas lembraremos de forma lúdica e descomprometida.Algo acima de nossa capacidade e ponto. Fácil. Entretanto encontrar o Santo Graal em nossas monadas mais sutis é uma mudança de nosso comportamento, de atitude, de pensamento de emoções e virtudes, que nada tem haver com gênero e sim com a fusão, fusão corpo e alma, fusão corpo, alma e cosmo, fusões com todas as dimensões do ser divino que é o humano. Fusão esperma e óvulo, fusão do tempo e espaço, na qual assim mantemos viva a fonte de nossa eterna juventude.revista Universo maçônico.Publicado na Edição 10.14 de Junho de 2010.

ME ENCANTE.

Me encante da maneira que você quiser,como você souber. Me encante para que eu possa me dar. Me encante nos mínimos detalhes. Saiba me sorrir, aquele sorriso malicioso e gostoso, inocente e carente. Me encante com suas mãos, gesticule quando for preciso, me toque, quero correr esse risco. Me acarinhe se quiser, vou fingir que não entendo, que nem queria esse momento. Me encante com seus olhos, me olhe profundo, mas só por um segundo,depois desvie o seu olhar, como se o meu olhar, não tivesse conseguido te encantar....e então, volte a me fitar, tão profundamente, que eu fique perdida sem saber o que falar. Me encante com suas palavras, me fale dos seus sonhos, dos seus prazeres, me conte segredos, sem medos. ...e depois me diga o quanto eu te encantei, pode até não ser verdade, mas me faça acreditar, eu vou gostar. Me encante com serenidade, mas não se esqueça, também tem que ser com simplicidade, não pode haver maldade. Me encante com uma certa calma, não tenha pressa, tente entender a minha alma. Me encante como você fez com a primeira namorada, sem subterfúgios,sem cálculos,sem dúvidas, com certezas. Me encante na calada da madrugada, na luz do sol ou embaixo da chuva. Me encante sem dizer nada ou até dizendo tudo, sorrindo ou chorando, triste ou alegre...mas me encante de verdade, com vontade...que depois, eu te confesso que me apaixonei e prometo te encantar todos os dias, do resto das nossas vidas!! Pablo Neruda!!

segunda-feira, 23 de setembro de 2013

A história dos signos.

"Para ti ÁRIES, dou a primeira semente, para que tenhas a honra de plantá-la. Para cada semente que plantares, mais outro milhão de sementes se multiplicará em tuas mãos. Não terás tempo de ver a semente crescer, pois tudo o que plantares criará cada vez mais e mais para ser plantado. Tu serás o primeiro a penetrar o solo da mente humana levando Minha Idéia. Mas não cabe a ti alimentar e cuidar dessa Idéia, nem questioná-la. Tua vida é ação, e a única ação que te atribuo é a de dar o passo inicial para tornar os homens conscientes da Minha Criação. Por esse trabalho, Eu te concedo a virtude do Respeito por Ti Mesmo". Silenciosamente Áries, retornou ao seu lugar. "A ti, TOURO, Eu dou o poder de transformar a semente em substância. É grande a tua tarefa, e requer paciência, pois tens de terminar tudo o que foi começado, para que as sementes não sejam dispersadas pelo vento. Não deves, assim, questionar, e também não deves mudar de idéia no meio do caminho, nem depender dos outros para a execução do que te peço. Para isso Eu te concedo o Dom da Força. Trata de usá-la sabiamente". E Touro voltou lentamente ao seu lugar. "A ti, GEMEOS, Eu dou as perguntas e as respostas, para que possas levar a todos um entendimento daquilo que o homem vê ao seu redor. Tu nunca saberás por que os homens falam ou escutam, mas em tua busca pela resposta encontrarás o Meu Dom, reservado para ti: o Conhecimento". E Gêmeos voltou rapidamente ao seu lugar. "A ti CANCER, atribuo a tarefa de ensinar aos homens a emoção. Minha idéia é que provoques neles risos e lágrimas, de modo que tudo o que eles vejam e sintam desenvolva uma plenitude desde dentro. Para isso Eu te dou o dom da Família, para que tua plenitude possa multiplicar-se." E Câncer voltou ao seu lugar. "A ti LEO, atribuo a tarefa de exibir ao mundo Minha Criação em todo o seu esplendor. Mas deves ter cuidado com o orgulho, e sempre lembrar que é Minha Criação, e não tua. Se o esqueceres, será desprezado pelos homens. Há muita alegria em teu trabalho, basta fazê-lo bem. Para isso te concedo o Dom da Honra." E Leo voltou, majestosamente ao seu lugar. "A ti, VIRGO, peço que empreendas um exame de tudo o que os homens fizeram com a Minha Criação. Terás de observar com perspicácia os caminhos que percorrem, e lembrá-los de seus erros, de modo que através de ti, Minha Criação possa ser aperfeiçoada. Para que assim o faças, Eu te concedo o dom da Pureza de Pensamento". E Virgo, voltou pensativamente ao seu lugar. "A ti LIBRA, dou a missão de servir, para que o homem esteja ciente de seus deveres para com os outros, para que ele possa aprender a cooperação assim como a habilidade de refletir o outro lado das suas ações. Hei de levar-te aonde quer que haja discórdia, e por teus esforços te concederei o Dom da Paz". E Libra retornou ao seu lugar. "A ti, SCORPIO, darei uma tarefa muito difícil. Terás a habilidade de conhecer a mente dos homens, mas não te darei a permissão de falar sobre o que aprenderes. Muitas vezes te sentirás ferido por aquilo que verás e em tua dor te voltarás contra Mim, esquecendo que não sou Eu, mas a perversão da Minha Idéia que te faz sofrer. Verás tanto e tanto do ser humano, que chegarás a conhecer o homem enquanto animal, e lutarás tanto com os instintos animais de ti mesmo, que perderás o teu caminho; mas, quando finalmente voltares a mim, Scorpio, terei para ti o Dom supremo da Finalidade". E SCORPIO retornou ao seu lugar. "SAGITÁRIO, a ti Eu peço que faças os homens rirem, pois entre as suas distorções da Minha Idéia, eles se tornam amargos. Através do riso, darás ao homem a esperança, e através da esperança voltarás os seus olhos novamente para Mim. Chegarás a ter muitas vidas, ainda que só por um momento, e em cada vida que atingires, conhecerás a inquietação. A ti, Sagitário, darei o dom a Infinita Abundância, para que te possas expandir o bastante até atingir cada recanto onde haja escuridão e levar até ele a esperança e a Fé". E Sagitário voltou ao seu lugar. "De ti, CAPRICORNIO, quero o suor da tua fronte, para que possas ensinar aos homens o trabalho. Não é fácil a tua tarefa, pois sentirás todo o labor dos homens cair sobre os teus ombros; mas, pelo jugo de tua carga, ponho em tuas mãos a Responsabilidade sobre o caminho do homem." E Capricórnio tornou pensativamente ao seu lugar. "A ti, AQUARIUS, dou o conceito do futuro, para que através de ti o homem possa ver outras possibilidades. Terás a dor da solidão, pois não te permito personalizar o Meu amor. Mas, para que possas voltar os olhares humanos em direção a novas possibilidades, eu te concedo o dom da Liberdade, de modo que, livre, possas continuar a servir a humanidade onde quer que ela necessite de ti". E Aquárius retornou ao seu lugar. “A ti, PISCES, dou a mais difícil tarefa de todas. Peço-te que reúnas todas as tristezas dos homens e as tragas de volta para Mim. Tuas lágrimas serão, no fundo, Minhas lágrimas. A tristeza e os padecimentos que terás de absorver, são o efeito das distorções impostas pelo homem à Minha Idéia, mas cabe a ti levar até ele a Compaixão, para que ele possa tentar de novo. Por essa tarefa supremamente difícil, Eu te faço o dom mais alto de todos. Tu serás o único de Meus doze filhos que Me compreenderá. Mas este Dom do Entendimento é só para ti, Pisces, pois quando tentares difundi-lo entre os homens, eles não te escutarão". E Pisces voltou pensativo ao seu lugar. E então DEUS disse: "Cada um de vós tem uma parte da Minha Idéia. Não deveis confundir a parte com o todo dessa Idéia, nem podereis negociar vossas partes entre vós. Pois cada um de vós é perfeito, mas não compreendereis isso até que vós Doze sejais Um. Pois então o Todo de Minha Idéia será revelado a cada um de vós" E as Doze crianças foram embora, cada uma determinada a executar seu trabalho da melhor maneira, para poder receber o dom que lhe havia de caber. Mas nenhum entendeu plenamente sua tarefa, e quando voltaram, confusos, Deus disse: "Cada um de vós acredita que o Dom do outro é melhor. Por isso eu permitirei que negocieis entre vós". E, por um momento, cada criança ficou entusiasmada, imaginando as possibilidades da nova missão. Mas Deus sorriu e disse: "Voltareis a Mim muitas vezes, pedindo-me para serdes liberados de vossas missões. E em cada ves que isso acontecer, Eu entenderei vosso pedido. Passareis através de inumeráveis encarnações antes que a missão originária que vos prescrevi esteja completada. Dou-vos um tempo infinito para que a completeis, pois só quando estiver terminada a missão é que podereis estar Comigo". Graziella Marraccini.

Vênus nos Signos.

VÊNUS EM ÁRIES: Quem possui Vênus nesse signo do zodíaco é ardente e impulsivo, podendo se apaixonar e desapaixonar de maneira quase instantânea! Sabe aquele "fogo de palha'? Bem esse é o amor ariano. As paixões súbitas dos arianos não duram muito, pois numa relação, a conquista é a parte mais estimulante para eles. Depois, quando o fogo da paixão começa a diminuir, eles podem perder o interesse. Quem tem Vênus em Áries, quando se interessa por alguém quer 'sexo já', no primeiro encontro! Incapaz de esperar, não dá muitas voltas para dizer o que quer: vai direto ao assunto, de maneira franca e aberta, sem rodeios. È pegar o largar! Quem se relaciona intimamente com um alguém que tem essa característica astrológica não pode se queixar de falta de sexo (e do bom), mas é muito difícil manter a chama acesa durante muito tempo; portanto, num relacionamento de longo prazo é necessário contar sempre com algo novo e excitante. O amor ariano é inspirado principalmente por Eros e este Deus é caprichoso e inconstante! VÊNUS EM TOURO: Quem possui Vênus neste signo alia o prazer e o conforto ao amor e aos sentimentos. Procura um amor seguro, de longo prazo, que seja aliado a um plano de vida comum. Naturalmente fiel, quem possui Vênus neste signo, além da amabilidade e da sensualidade, expressa seu amor proporcionando conforto e segurança e necessita de demonstrações constantes de fidelidade. Essa necessidade de segurança pode torná-lo excessivamente ciumento e possessivo e por essa razão, quem possui Vênus em Touro costuma controlar cada passo do ser amado, não suportando 'não saber' onde o ouro está! Quem possui Vênus em Touro é usualmente bonito, atraente, gosta de se vestir bem, com conforto e luxo. Quem possui essa Vênus aprecia o luxo e pode gastar muito com seus cuidados pessoais, podendo até exceder no luxo para ostentar suas posses. O amor taurino é um amor de Terra, portanto inspirado por Pragma: bem 'pé no chão', mas caloroso e sensual. VÊNUS EM GÊMEOS: Quem possui Vênus em Gêmeos precisa de estimulo intelectual para se expressar num relacionamento. Expressa seu amor de forma raciocinada, e explica constantemente aquilo que sente. Quem possui essa Vênus adora conversar com seu parceiro manifestando curiosidade sobre emoções e sentimentos alheios. O amor geminiano é 'pensada', racional, mas não por isso é menos intenso. Se ele sente necessidade de expressar aquilo que sente e o faz com muita sinceridade, diretamente e sem rodeios e quer a mesma sinceridade de seu parceiro. Tendo uma mente refinada e artística, a pessoa com essa característica perderá o estimulo se o parceiro for do tipo caseiro, possessivo, ou, pior ainda, grosseiro. O amor geminiano é inspirado por Ludo, portanto não pode haver rotina nem mesmo no ato sexual. O amor geminiano precisa ser leve e divertido e pode parecer muito superficial, por essa razão não é difícil encontrar geminianos envolvidos com dois parceiros ao mesmo tempo. VÊNUS EM CÂNCER: Quem possui Vênus em Câncer é, antes de mais nada, um 'cuidador'! Sonha com uma casa aconchegante, cheia de filhos, mesa posta, comida farta. Quem possui essa característica tem necessidade de se sentir amparado e procura sempre o conforto de seu lar, pois é naturalmente tímido e sentimental, apegado às lembranças do passado. As relações amorosas de quem possui essa Vênus não são muito fogosas, mas românticas, e podem proporcionar muito prazer quando estiverem envolvidos sentimentos sinceros. Existe certa carência afetiva (carência do útero materno) neste tipo de amor canceriano. Por causa disso, quem tem Vênus em Câncer nutre e cativa com pequenos cuidados maternais a pessoa amada, tornando-a dependente de seus cuidados. Porém, a sua fragilidade emocional exagerada pode causar estragos num relacionamento, especialmente quando o parceiro não perceber a fragilidade de seus sentimentos magoando-os, por exemplo, pulando preliminares e indo 'direto ao ponto' sem demonstrações de afeto ou envolvimento emocional. VÊNUS EM LEÂO: Quem possui Vênus em Leão é sem dúvida muito ardente nas relações amorosas e precisa da admiração do seu parceiro para se sentir realmente amado. O seu afeto é sincero, leal e fiel, mas requer atenções sem limites, mimos e presentes que o façam sentir exclusivos e únicos. Essa Vênus de Fogo se inflama facilmente, mas também pode se apagar com a mesma rapidez se o outro não conseguir corresponder às altas expectativas. Quem possui essa Vênus sente atração pelo luxo e pelo belo, e se apaixona por pessoas que demonstram força e autoridade. Não podem amar sem admirar. Pode demonstrar uma vaidade exagerada e gostar demais dos prazeres mundanos, parecendo frívola e superficial. Exigente, irá se render somente àquele amor que se ajoelhar aos seus pés. Em compensação, dedicará um amor generoso, devotado e fiel; fará de tudo para oferecer o melhor de si ao seu parceiro, defendendo sua toca com unhas e dentes! VÊNUS EM VIRGEM: Quem possui Vênus neste signo é prestativo e devotado e terá necessidade de relacionamentos estáveis e duradouros, onde a mútua compreensão e os pequenos cuidados diários são sinais de um amor racional e pragmático. A meu ver, a Vênus deste signo revela o amor mais pragmático de todos. Cheio de bom senso, raciocina e analisa cada gesto e cada palavra do parceiro e não se deixa encantar por arroubos de afeto que sabe serem fogo de palha. Cuida, alimenta, promove a segurança do parceiro e dele deseja fidelidade e sinceridade. Pode fazer qualquer sacrifício para melhorar a vida do casal, tendo prazer nas pequenas coisas do dia-a-dia. Seu afeto é sincero, mas pode parecer frio pela ausência de demonstrações passionais, mesmo se é capaz de se expressar nas pequenas coisas do cotidiano. Necessita de rituais nos momentos mais íntimos, mas não tolera exageros. VÊNUS EM LIBRA: A característica principal das pessoas que possuem Vênus em Libra em seu Mapa é o amor incondicional pelo idílio da maneira mais clássica, como descrita na literatura do século 18! Amante da beleza e de qualquer demonstração artística, possui uma necessidade íntima instintiva que o impulsiona a procurar o par ideal nem que isso resulte numa busca eterna. Capaz de uma sedução sutil e diplomática, atrai aquilo que deseja, sem impor-se ao parceiro que escolheu. O amor deste signo deve ser esteticamente belo, doce e amável, cheio de pequenas atenções com o parceiro. Quem tem Vênus em Libra não gosta de arroubos fogosos ou de sexo sem preliminares mas tem necessidade de vivenciar um amor sofisticado e refinado, e adora receber aquelas atenções românticas que parecem tão fora de moda nos dias atuais. Muitas vezes, porém, cede aos caprichos do seu parceiro somente para não desagradar. VÊNUS EM ESCORPIÃO: O amor de quem tem essa Vênus em seu mapa é o mais 'caliente' do zodíaco! Passional, visceral, fogoso, enfim, é o amor paixão por excelência. Arrebatador não conhece limites, nem na cama e nem fora! Ao se apaixonar, quem tem Vênus em Escorpião, requer absoluta dedicação de seu parceiro, já que sua paixão é tão profunda que não quer se arriscar a perder o objeto de seu desejo. Costuma controlar o parceiro com um ciúme doentio, ameaçando e espantando qualquer rival, mesmo que este exista somente em sua imaginação. A sua sensualidade irá se expressar de maneira tão intensa que poderá se exceder nos jogos eróticos mais proibidos. Para manter a chama desta Vênus sempre acesa será necessária muita imaginação, pois sem sexo não haverá relacionamento. VÊNUS EM SAGITÁRIO: Quem possui Vênus em Sagitário está sempre em busca de algo novo para conquistar e manterá acesa a chama do relacionamento somente se o parceiro não se deixar conquistar muito facilmente! Como a aventura é o ponto forte desta Vênus, o amor precisará também ser uma aventura, com desafios, obstáculos e conquistas diárias. Esta Vênus detesta rotina e está sempre em busca de novas sensações, por essa razão o parceiro precisa ser interessante e cheio de recursos, físicos e intelectuais. O fogo que acende a paixão expressa nesta Vênus não se apagará se a vida dos dois for uma constante aventura, excitante e cheia de surpresa. O seu parceiro deverá se manter inatingível, e até distante, caso contrario, a paixão se esvairá tão rapidamente como quando iniciou. As viagens e as aventuras em comum servirão de estimulo para manter a fogueira acesa. VÊNUS EM CAPRICÓRNIO: Quem possui Vênus em Capricórnio ama de forma pragmática, pensada e realista. Pouco romântico e avesso a expressões sentimentais, se expressa através de avaliações e comparações, administrando seus relacionamentos e avaliando riscos, danos e perdas. Quanto mais tempo permanecer numa relação, tanto melhor saberá demonstrar seu afeto, sem grandes efusões. Procurando um comprometimento sério, dentro dos moldes tradicionais, não hesita em investir no relacionamento, mas suas demonstrações de afeto visam sempre pautar a seriedade de suas intenções. Acreditando que as relações se constroem no dia-a-dia, não cria ilusões inúteis e é capaz de investir no longo prazo, visando estabilidade e comprometimento mutuo, sempre em vista de conquistar objetivos comuns. A pessoa com essa Vênus não cai sob as flechas de Cupido, mas prefere um amor pragmático e pratico, capaz de criar alicerces sólidos para o futuro, dentro dos moldes da família tradicional. VÊNUS EM AQUÁRIO: Alguém que tem Vênus em Aquário acredita que o amor significa liberdade e amizade antes de mais nada. Sincera nos relacionamentos, acredita que quando se ama verdadeiramente alguém deve saber respeitar a individualidade, não demonstrando ciúme e nem possessividade, atitudes que ela despreza profundamente. A pessoa com essa Vênus pode amar alguém diferente, de outra classe social e até de outra cultura, ou até alguém do mesmo sexo, pois se sente estimulada ao desafiar o 'status quo', a sociedade tradicional. Rompendo com os padrões, busca amores difíceis e pouco convencionais, conseguindo amar à distância e até mesmo sem sexo! Não que ela não ame o sexo, mas procura intelectualizá-lo, racionalizá-lo, analisá-lo demais. Avessa aos arroubos das paixões, pode romper bruscamente os relacionamentos que procuram cercear sua liberdade. O amor aquariano é o amor de Philia, o amor 'companheiro'. VÊNUS EM PEIXES: Essa é a expressão de Vênus mais romântica e sonhadora do zodíaco. A pessoa que possui esta Vênus se envolve facilmente em paixões impossíveis e fadadas a causar dor e sofrimento! Quando se apaixona, se entrega totalmente, fundindo-se com o outro e colocando-se aos seus pés, anulando-se completamente. Idealizando demais o amor, pode sofrer decepções e frustrações assim que a rotina natural de uma relação duradoura se instalar: os sonhos se desfazem e o príncipe voltará a ser um sapo ao amanhecer! E dá-lhe decepção; dá-lhe sofrimento! Quem possui essa Vênus precisa dar vazão às suas fantasias que são mais sensuais que sexuais, ou seja, precisa de uma união completa com o outro e irá fugir dos relacionamentos passionais que visam somente a satisfação sexual. A anulação da personalidade no intuito de agradar o parceiro pode ser uma armadilha no longo prazo. Essa Vênus inspira o amor universal, com nossos semelhantes e com Deus, e Ágape é o Deus que o inspira. Graziella Marraccini.

segunda-feira, 16 de setembro de 2013

Os Contos e os Mitos Celtas.

Os mitos são histórias universais e atemporais que de certa forma, refletem e moldam nossas vidas - exploram os desejos, os medos, os anseios e fornecem narrativas que nos lembram qual é o significado da vida - através das suas simbologias. "Dizem que o que todos procuramos é um sentido para a vida. Não penso que seja assim. Penso que o que estamos procurando é uma experiência de estarmos vivos, de modo que nossas experiências de vida, no plano puramente físico, tenham ressonância no interior de nosso ser e de nossa realidade mais íntima, de modo que realmente sintamos o enlevo de viver. É disso que se trata, afinal, e é o que essas pistas nos ajudam a procurar, dentro de nós mesmos. Os mitos nos ensinam que você pode se voltar para dentro de si para captar a mensagem dos símbolos." Joseph Campbel. Os contos e os mitos do mundo céltico são crenças antigas que estão graficamente preservadas em vários textos ou manuscritos, que vão desde o irlandês "Lebor Gabála Érenn - O Livro das Conquistas" ao Mabinogion - coletânea escrita em prosa, no galês medieval - baseado nas tradições dos primeiros contadores de histórias, conhecidos como bardos, na tradição druídica. As histórias serviam como elemento de educação para os jovens da nobreza céltica, pois seus personagens heróicos forneciam um modelo de comportamento guerreiro, próprio para juventude da época. Contudo, os mitos também forneciam representações lendárias de personagens reais, tão marcantes que foram preservados tanto na poesia bárdica como na memória popular. Mesmo com a chegada do cristianismo, os contos orais não puderam ser destruídos, mas acabaram sendo adaptados ou cristianizados, onde antigos Deuses celtas tornaram-se um único Deus e sacerdotes druidas foram "substituídos" por monges católicos, isso, se restou algum druida vivo depois do século I. Sendo que, o maior prodígio destas histórias são indiscutivelmente o fato de terem sobrevivido, durante séculos afora, fornecendo até os dias de hoje, informações sobre este rico e encantador mundo celta, para que assim, possamos transmiti-los às gerações futuras, preservando um pouco mais da cultura celta. Mas, antes precisamos saber as definições básicas, entre: lendas, mitos e contos. - Lendas: narrativa de caráter maravilhoso, em que fatos históricos são transformados pela imaginação popular ou pela invenção poética. As lendas freqüentemente contêm um elemento real. - Mitos: narrativa popular ou literária, que coloca em cena seres sobrenaturais e ações imaginárias, para as quais se faz a transposição de acontecimentos históricos reais, fabulosos ou fantasiosos. - Contos: como gênero literário de ficção é a narrativa folclórica em prosa, tanto oral como escrita, de menor dimensão das tradições, lendas, canções e costumes populares de um país. Os mitos celtas foram preservados através das tradições orais e através dos registros escritos de monges cristãos, poetas e escribas medievais, a seguir em: Visão geral sobre os mitos celtas. Por fim, a história dos celtas mantêm-se vívida, através da memória ancestral das lendas e dos mitos, contadas em verso e prosa, por séculos afora... Que assim seja! Rowena Arnehoy Seneween. Entre os Mundos . Cruzando os céus de leste a oeste, de norte a sul A alma percorre caminhos por entre as sombras da Lua Onde espíritos da noite, envoltos pela névoa de prata Brindam o entardecer na densidade do tempo que recua Revelações escondidas, abaixo e acima das emoções Nos mitos que vão muito além das espirais do saber Nesta dança frenética sem fim, envolvente e sedutora Refletem belas formas que começam a desaparecer Seguem adiante e mergulham nesse mais belo azul Para despertar nas terras da aurora prometida Raízes ancestrais que circulam por entre os mundos Resgatando a magia das lendas, outrora perdida. Awen! Rowena Arnehoy Seneween.

A Lua dos Ventos - Setembro.

Setembro marca a época da renovação, com o ápice da primavera. Este mês, em gaélico, chama-se Meán Fomhair, é o final da roda escura do ano e o início da roda clara, onde todos os seres começam a vibrar intensamente, em todos os sentidos. Pronúncia em gaélico: Meán Fomhair - Setembro Respirar profundamente e absorver os conhecimentos que despertam a nossa alma... na qual as flores, mais uma vez, se fazem presentes e tudo ao nosso redor ganha um novo colorido, nos inspirando às transformações interiores e às mudanças. Nada é esquecido, apenas se mantém adormecido, até que a semente esteja pronta para reiniciar seu ciclo de evolução. Os ventos promovem o movimento básico deste despertar, o fluxo sagrado da consciência, ou seja, a cada novo movimento sentimos-nos cada vez mais próximos da fonte. Para que essa conexão aconteça, precisamos estar conscientes do agora, para percebermos que aquilo que vivenciamos diariamente nos liga intimamente aos Deuses. Os ventos são umas das formas pelas quais a natureza nos conecta a esses sinais, por exemplo, quando são cálidos, leves, frios ou gelados. Naturalmente, sentimos diferentes sensações que nos transmitem alguma mensagem interior. Para os antigos celtas, o vento era uma grande força da natureza, elementos invisíveis do céu e que nos remete aos Três Reinos Celtas: Terra, Céu e Mar, que representam também o corpo, a mente e o espírito. O fogo era considerado, por eles, o ponto central da vida, um presente dos Deuses, responsável pela Inspiração, o Awen ou Imbas Sagrado.... Um ser vivo, que nasce, cresce, se alimenta, definha e morre. Os três elementos estão interligados e conectados entre si, como se fossem um nó celta. Podemos representá-los, simbolicamente, da seguinte forma: O centro é o equilíbrio, a Bilé ou o fogo sagrado, onde os três reinos estão ligados por uma grande árvore, no caso, representado pela figura de uma árvore com motivos celtas. O ar é invisível - mas sua própria natureza de invisibilidade torna tudo mais profundo. Ele é a consciência do sopro sagrado, que continuamente é mudado. A cada respiração, o mundo exterior é trazido para o nosso espaço interior. Espaços internos de nossos corpos e, portanto, as mentes, sonhos, recordações e até mesmo crenças, são reavivadas. O ar que se movimenta forma os ventos inerentes às quatro direções: Norte, Leste, Sul e Oeste. O centro é representado, novamente, como local sagrado, a Mãe Terra. Aproveitando a atmosfera de renovação e de equilíbrio, proporcionada durante o Equinócio da Primavera, façamos uma meditação invocando a magia dos "Quatros Ventos". Sinta a presença de cada um, trazendo-lhe a força do Norte, a luz do Leste, a inspiração do Sul e a iluminação do Oeste. Coloque no centro do seu espaço sagrado um caldeirão com uma vela branca dentro, simbolizando a sua consciência no momento presente. Medite o tempo que for necessário e sinta a sua energia se harmonizando com todo o universo. Que assim seja!Rowena Arnehoy Seneween.

Runas - O Oráculo dos Druidas.

O nome RUNA vem do termo gótico que significa sussurro, algo secreto, mistério, segredo. Os símbolos rúnicos eram utilizados antes do advento da escrita sendo, depois, associados ao alfabeto celta. Sabe-se que os povos germânicos, antes de possuírem uma escrita, costumavam desenhar símbolos em rochas. Essas inscrições chamavam-se Hallristninger e datam de 1.300 anos AC. São 24 sinais representando homens, animais, partes do corpo humano, armas, símbolos solares, de transporte, de tempo, da natureza, cujo significado profundo era transmitido secretamente de pai para filho. Esse conjunto de sinais era usado como oráculo, podendo ser gravado somente em substâncias naturais, não manufaturadas, tipo cristais, sementes, couro, ossos, madeira, conchas, seixos etc. Para a utilização do oráculo, os símbolos eram previamente consagrados com as forças da natureza, os quatro elementos: terra, água, ar e fogo. A mitologia dos povos da Escandinávia, região que hoje corresponde à Suécia, Noruega, Islândia e Dinamarca, é repleta de histórias sobre deuses fantásticos, gigantes, dotados de incríveis poderes. A gênese dos nórdicos é relatada no poema Edda Poético do século IX. Conta a lenda que Odin - PROTETOR DAS RUNAS - era um dos maiores deuses nórdicos. Seu nome significa VENTO ou ESPÍRITO. Esse protetor dos exércitos ficou pendurado pelo pé na árvore Yggdrasil (árvore do mundo, que ligava o céu e a terra), passando frio e fome durante 9 dias e 9 noites, ferido por sua própria lança. Após este ritual de sacrifício, teria avistado os caracteres rúnicos. Era ajudado por dois corvos, HUGIN, Espírito e Razão, e MUNIN, Memória e Entendimento, que se posicionavam em seus ombros depois de percorrerem o mundo durante o dia em busca de novidades para o Grande Deus. Odin possuia um cavalo lendário chamado SLEIPNIR, que tinha oito patas, locomovendo-se rapidamente pelos céus entre a esfera humana e a divina. A lança de Odin, GUNGNIR, presente dos anões ferreiros, só se detinha após atingir o alvo. Sentado em seu trono de onde podia avistar o mundo inteiro, o deus ficava em companhia dos mais valorosos guerreiros mortos em campos de batalha, recolhidos no derradeiro minuto de vida pelas WALKIRIAS, as doze virgens aladas com plumas de cisne. Esse exército espiritual do Bem mantinha-se em alerta para entrar em ação contra as forças do mal, por ocasião do Crepúsculo dos Deuses - RAGNAROKK, o Apocalipse Os antropologistas afirmam que ODIN-homem era um paranormal, possuidor de poderes psíquicos, que mantinha contato com o mundo dos espíritos, conseguindo detectar doenças e localizar pessoas e objetos à distância. Esse homem, chefe de uma comunidade tribal da Ásia, com conhecimentos xamânicos, teria emigrado para a Escandinávia e lá instalado uma religião primitiva baseada nesse código secreto de mensagens mágicas. Odin-homem, após a sua morte, teria sido elevado à condição de divindade local, sendo seus ensinamentos difundidos por sacerdotes. Os celtas eram adoradores da natureza. Os templos eram situados nas grandes florestas e sempre possuíam fontes de água subterrânea. A Catedral de Chartres foi construída numa região da antiga Beócia, sede de um complexo pré-histórico, que reunia aldeias celtas e um templo pagão da religião dos Druidas. No subsolo correm vários veios de água que, segundo especialistas em radiestesia, formam na superfície campos de energia telúrica excepcionalmente poderosos. Hoje em dia é permitido ao turista levar água dessa fonte que contem propriedades curativas. Conclui-se que os celtas já eram conhecedores da radiestesia. Os Mestres das Runas eram identificados pelo manto que usavam com pedras na bainha, e por manterem a cabeça sob um capuz de pele branca. Eram muito respeitados pela comunidade em virtude do trabalho espiritual, jurídico e do apoio material que prestavam. No século I de nossa era, o hábito de consultar as Runas já havia se espalhado pela Europa. O jogo de Runas sempre revestiu-se de um caráter mágico e sagrado. Usado como oráculo, chama a atenção para as forças ocultas que podem estar agindo. É o consulente, com base nessas informações, que decide o que fazer para que as tendências reveladas pelas Runas se concretizem ou não. Deve manter-se receptivo para acessar o que houver de positivo e transmutar o que existe de negativo. Mestre interior é a serenidade que vem da certeza de que sempre existirá uma passagem que leve do escuro profundo para a luz clara do dia, sempre ... Sua orientação dá-se quando a intuição se faz mais forte do que as dúvidas da razão, dizendo que esta é a hora e aquela é a direção.