contos sol e lua

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quinta-feira, 21 de janeiro de 2010

Vishnu.


VISHNU é o deus principal da trindade hindú, representa SATTVAGUNA, o modo da bondade, e é responsável pela sustentação, proteção, e manutenção do universo. VISHNU é a fonte original de todos os Avatares e deuses. Ele está Presente em cada átomo da criação, bem como no coração de todos os seres.
A palavra Vishnu significa "aquele que tudo penetra", ou "aquele que tudo impregna".
É apresentado de duas formas principais:
Deitado em uma serpente de mil cabeças, flutuando num oceano de leite. Neste caso é chamado de Narayana, aquele que mora nas águas cósmicas. De seu umbigo sai um lótus onde está Brahma, o criador. A seus pés está Lakshmi, representando a beleza e a riqueza que devem se curvar diante do Absoluto. Envolvendo o lótus está uma serpente, Shesha, ou Ananta, que simboliza a eternidade. Ela possui mil cabeças voltadas para o Senhor Vishnu, representando o ego
com seus mil desejos e pensamentos que reconhecem o Absoluto.
Vishnu é representado também em pé, sobre um lótus ou uma serpente. Representa o sábio indicando a busca do conhecimento. Apresenta quatro braços, tendo em cada mão um lótus (o conhecimento que sustenta a pureza da mente), um disco (a destruição da ignorância e dos apegos), uma concha (a origem da existência, os cinco elementos) e uma arma, a massa (o poder do conhecimento, o poder do tempo).
Vishnu é tido como o preservador do universo, enquanto os dois outros deuses maiores, Brahma e Shiva, são considerados os criadores e destruidores do universo, respectivamente. Os seguidores de Vishnu são chamados Vaishnavites.
Como preservador do cosmos, Vishnu mantém as leis do universo. Ao contrário de Shiva, que freqüentemente busca refúgio na floresta para meditar, Vishnu constantemente participa de conquistas amorosas.
Enquanto a ordem prevalece no universo, Vishnu dorme. Assim como Shesha flutua através do oceano cósmico dando sustentação à Vishnu, o universo surge do sonho de Vishnu. Mas quando há desequilíbrio no universo, Vishnu se utiliza de seu veículo, Garuda, e guerreia com as forças do caos, ou ele envia um de seus avatares (ou encarnações) para salvar o mundo.
Acredita-se que Vishnu teria dez avatares, sendo os mais populares Rama e Krishna. A lista completa dos dez avatares é a seguinte:
1. O peixe Matsya
2. A tartaruga Kurma
3. O urso Varaha
4. O homem-leão Narasimha
5. O anão Vamana
6. O padre guerreiro Parashurama
7. O príncipe Rama
8. O pastor de animais Krishna
9. Buddha-Mayamoha
10. O cavaleiro Kalki
Sua Shakti, ou seja, seu aspecto feminino, sua consorte é Lakshmi, deusa da prosperidade, riqueza e da beleza.Wikepédia.

George Hensley e o culto da serpente.


Extrair um versículo de seu contexto pode ser um pretexto para se criar uma heresia. O estudo das Escrituras Sagradas sem uma hermenêutica correta gerou diversos absurdos, e um deles é o culto à serpente, que teve início com George Hensley, no Estado do Tennessee (EUA), em 1908, ano estimado.
Segundo consta, Hensley se sentiu chamado por Deus depois de ler Marcos 16.18, que diz: “Pegarão nas serpentes; e, se beberem alguma coisa mortífera, não lhes fará dano algum; e porão as mãos sobre os enfermos, e os curarão”
Após a leitura, Hensley entendeu que não deveria temer as serpentes, pois a Bíblia lhe garantia o seguinte: se ele tivesse fé, poderia segurá-las que elas não lhe fariam dano algum, ainda que fosse picado.
Então, para dar início à seita, foi até as montanhas de White Oak e capturou uma cascavel, a fim de apresentá-la em seu primeiro culto, do qual participaram alguns conhecidos seus. Na ocasião, leu a passagem de Marcos para seus amigos e segurou a serpente, para exibir sua fé.
Como aquele gesto parecia um ato de coragem e confiança em Deus, a iniciativa de Hensley incitou os participantes a fazerem o mesmo. Assim teve início o culto às serpentes.
As reuniões eram realizadas nas casas dos seguidores do grupo, quando não, no meio das florestas ou em lugares desertos, previamente combinados. Os participantes freqüentavam os rituais com suas Bíblias e os mais corajosos já se antecipavam levando uma cobra em uma das mãos. As orações tinham de ser acompanhadas pelo suposto dom de línguas que os adeptos diziam possuir.
Durante dez anos, não houve nenhuma ocorrência de mordida nas reuniões. Certo dia, porém, Garland Defriese, um dos adeptos, foi picado por uma cascavel durante um ritual e caiu com as presas do réptil cravadas no corpo. O homem não morreu, mas esse fato assustou os fiéis e, por conta disso, houve um pequeno êxodo dos “fiéis”.
Como já era de se esperar, Defriese foi acusado, pelos adeptos de Hensley, de ter pouca fé.
Após esse episódio, o fundador do grupo decidiu mudar de região, iniciando o culto às serpentes na montanha de Pine, no Kentucky. Ali, o templo tinha uma construção rústica e o grupo recebia, no máximo, cinqüenta pessoas em cada reunião.
Na década de 40, do século passado, a liderança do grupo ficou a cargo de Tom Harden, filho de um dos primeiros seguidores de Hensley. Como líder, Harden foi picado quatro vezes, mas se recuperou de todos os “acidentes”.
O beijo da serpente.
Em um dos rituais do culto à serpente, os adeptos, em transe, são separados por uma corda. Aqueles que têm fé para segurar as serpentes ficam de um lado e os que não têm, do outro. Como se pode perceber, trata-se de um critério sem nenhuma lógica.
Em dado momento, as serpentes são apresentadas, reunidas em uma única caixa. Então, cada adepto é desafiado a colocar a mão dentro da caixa e retirar a “sua” serpente. O risco de ser picado é muito grande, pois, geralmente, as cobras são manipuladas sem nenhum cuidado e, por conta disso, ficam extremamente irritadas.
Conta-se que uma fiel, conhecida como “irmã Minnie Parker”, costumama enrolar uma enorme cascavel no pescoço e dançar com o animal durante o culto. Quando não, andava, descalça, por entre dezessete cascavéis sem ser picada por nenhuma delas.
A explicação do líder é que esse ato nada mais é do que uma forma de dominar o mal. Todavia, esse procedimento não é, segundo a seita, a única maneira de demonstrar fé em Deus. Uma demonstração mais contundente é levantar a serpente até a altura da cabeça e deixar o réptil passar a língua no rosto. É o beijo da serpente.
Os relatos mais absurdos também encerram testemunhos de adeptos que tomavam venenos das próprias víboras sem quaisquer conseqüências malévolas.
Essa comunidade permaneceu desconhecida pelo povo americano até 1945, quando Lewis Ford morreu depois de ter sido picado. O caso foi divulgado por alguns jornais da região e a notícia causou a prisão dos líderes e de alguns adeptos. Mas, ao contrário do que se poderia pensar, as prisões renderam mais adeptos ao grupo.Wikepédia.