Oh! na flor da beleza arrebatada,
Não há de te oprimir tumba pesada;
Em tua relva as rosas criarão
Pétalas, as primeiras que virão,
E oscilará o cipreste em branda escuridão.
E junto da água a fluir azul da fonte
Inclinará a Tristeza a langue fronte
E as cismas nutrirá de sonho ardente;
Pausará lenta, e andará suavemente,
Como se com seus passos, pobre ente!
Os mortos perturbasse, mesmo levemente!
Basta! sabemos nós que o pranto é vão,
Que a morte, à nossa dor, não dá atenção.
Isso fará esquecer-nos de prantear?
Ou que choremos menos fará então?
E tu, que dizes para eu me olvidar,
Teu rosto acha-se pálido, úmido esse olhar.
(Lord Byron)
sexta-feira, 17 de julho de 2009
Olhos da Alma
A alma viu através dos olhos do céu
O império da terra
Não há mais nada para perceber
Espero ajuda para escapar desta existência
Eu estou me afogando em um mar de visões abusadas e sonhos despedaçados
Em uma ilusão sonolenta...
Estou paralisada
Distração da infinidade
Uma desordem humana piedosa
Cega à passagem de almas
Conclusão a partir de um momento
Transfixo...eu olho o mundo pela minha janela
Deitada sobre o chão frio
Em um delírio solitário
Sinto o queimar de olhos que me observam
Embora ninguém esteja aqui.
Destacada da realidade, no saber dos sonhos
Sei que a entidade da agonia certeira
Espera para me abraçar em seu peito frio
Em um quarto vazio.
Eu sonhei com a morte do sol
Acordei para uma manhã triste.
No vazio eu contemplei o destino
E a luz morta é uma premonição do que acontecerá...
Eu vi uma alma mergulhar da vida, através da morte
E chegar nos campos Elíseos
Com uma canção de boas vindas.
E eu ainda permaneço em um quarto
Preenchido pelos vultos que me rodeiam...
E não há nenhuma canção...
Apenas uma ilusão do silêncio.
Fernanda.C.
O império da terra
Não há mais nada para perceber
Espero ajuda para escapar desta existência
Eu estou me afogando em um mar de visões abusadas e sonhos despedaçados
Em uma ilusão sonolenta...
Estou paralisada
Distração da infinidade
Uma desordem humana piedosa
Cega à passagem de almas
Conclusão a partir de um momento
Transfixo...eu olho o mundo pela minha janela
Deitada sobre o chão frio
Em um delírio solitário
Sinto o queimar de olhos que me observam
Embora ninguém esteja aqui.
Destacada da realidade, no saber dos sonhos
Sei que a entidade da agonia certeira
Espera para me abraçar em seu peito frio
Em um quarto vazio.
Eu sonhei com a morte do sol
Acordei para uma manhã triste.
No vazio eu contemplei o destino
E a luz morta é uma premonição do que acontecerá...
Eu vi uma alma mergulhar da vida, através da morte
E chegar nos campos Elíseos
Com uma canção de boas vindas.
E eu ainda permaneço em um quarto
Preenchido pelos vultos que me rodeiam...
E não há nenhuma canção...
Apenas uma ilusão do silêncio.
Fernanda.C.
Ao Meu Anjo Caído
Enquanto dreno meu fôlego E a prata enche meus olhos Eu ainda o beijei imóvel Pois ele nunca mais se erguerá Em meu fraco corpo Descansa a tua moribunda mão Através dos prados Celestes Onde corremos Como um ladrão à noite O vento sopra tão suave Eu guerreio com minhas lágrimas Que não secarão por muitos anos O amor é uma flecha dourada Até ele, deveria ter voado E não a flecha negra da Morte para feri-lo mortalmente. E.Darklunacy. |
SOMOS SERES DE SENTIMENTOS ESCUROS,
FANTASMAS NOTURNOS QUE CHORAM,
PELAS TRISTEZAS QUE OS DEVORAM,
NOS PENSAMENTOS OBSCUROS
NOSSAS ALMAS MELANCOLICAS,
VAGAM PELA NOITE SOMBRIA,
EM BUSCA DA ALEGRIA ILUSORIA,
PERDIDA NAS SOMBRAS EXOTICAS
VIDA DESTRUIDA POR DESILUSÕES...
POR FAVOR NÃO TENHA MEDO
DE UMA ALMA Q E TRISTE E
AMALDIÇOADA
TRAJANDO QUASE SEMPRE LUTO,
SOMOS O ESTRANHO FRUTO,
DO MUNDO FELIZ Q NÃO EXISTE.
Wilson.
FANTASMAS NOTURNOS QUE CHORAM,
PELAS TRISTEZAS QUE OS DEVORAM,
NOS PENSAMENTOS OBSCUROS
NOSSAS ALMAS MELANCOLICAS,
VAGAM PELA NOITE SOMBRIA,
EM BUSCA DA ALEGRIA ILUSORIA,
PERDIDA NAS SOMBRAS EXOTICAS
VIDA DESTRUIDA POR DESILUSÕES...
POR FAVOR NÃO TENHA MEDO
DE UMA ALMA Q E TRISTE E
AMALDIÇOADA
TRAJANDO QUASE SEMPRE LUTO,
SOMOS O ESTRANHO FRUTO,
DO MUNDO FELIZ Q NÃO EXISTE.
Wilson.
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