Imagine o mundo mesopotâmico por volta de 3.000 AC. é exatamente neste ambiente que o homem encontrou na vastidão do céu um poderoso instrumento de orientação e observação. O princípio básico do que conhecemos hoje como Astrologia.
Mistério para alguns, fonte de pesquisas e estudos para outros e pura “crendice” para outros tantos, o estudo Astrológico segue seu caminho como uma poderosa ferramenta de auto conhecimento através de milênios.
A astrologia nos ensina que existe simetria e harmonia no universo e que somos parte de um todo. Sendo assim devemos tentar entendê-la como uma filosofia que ajuda a explicar a vida. O propósito básico da astrologia é ordenar o aparente caos de experiências do homem, é ajudá-lo a conquistar o seu grau mais elevado de integração, estabelecendo uma abordagem da vida humana e a compreensão do seu comportamento vital.
Na Idade Média os sábios matemáticos daquela época (entre eles, Hipocrátes, Ptlomeu, Copérnico, Albert Einstein) não desejavam de forma alguma enfrentar as fogueiras da inquisição ou serem confundidos por compactuar com outros estudiosos que enxergavam nos céus e no posicionamento dos planetas correspondências com o destino do homem.
A Astrologia leva em consideração as coordenadas de tempo e espaço de um indivíduo – dia, mês, ano e hora do nascimento e local (cidade, estado, país) onde o mesmo nasceu. E o astrólogo tem a função de um consultor que traduz para seu cliente quais são os caminhos mais seguros para determinadas finalidades e mostrar através do “Mapa Astral” elementos básicos sobre uma personalidade – como sente; como percebe o mundo em sua volta; como lida com o mundo material; com a família, com os amigos, com o par amoroso, com os estudos, com o trabalho. Quais são as suas formas de ação, de retração; quais são seus medos e suas virtudes.
Na época em que foi criada a astrologia, acreditava-se em características divinas destes astros ( deuses), daí a crença de influenciarem nos desígnios da Terra e das pessoas. Atualmente, com as descobertas científicas sobre estrelas ,planetas, suas constituições físicas e leis do movimento tratam-se de uma incoerência imensa associar características pessoais, predestinação, ou outras influências nas vidas das pessoas.
Neste século Dane Rudhyar denomina a Astrologia como uma álgebra da vida, e outros autores vêem nela uma interpretação do mundo da psique.
Caixa de texto: Dane Rudhyar (1895- 1985) grande astrólogo e humanista O debate “Astrologia ciência ou pseudociência” vem ocorrendo há pelo menos três séculos, contando com renomados cientistas em ambos os lados do “muro”. Einstein, por exemplo, não acreditava na possibilidade quântica; no entanto, o avanço do campo científico provou que ele estava errado.Em sua Teoria da Sincronicidade, Jung coloca que todos os fenômenos da natureza (phisys e psyché) têm como pano de fundo a manifestação de um arranjo sem causa, se as pessoas cuja instrução deixa a desejar, acharam que poderiam até hoje, zombar da Astrologia, considerando-a uma pseudociência há tempos liquidada, esta Astrologia, ressurgindo das profundezas da alma popular, novamente apresenta-se hoje, ás portas de nossas universidades, que ela deixou há três séculos.
Tipo de percepção e temperamento pela Astrologia.
Os quatro elementos: Fogo, Terra, Ar e Água: correspondem ao plano emocional, mental, material, espiritual, respectivamente.
Fogo (Leão, Áries, Sagitário).
A vida é um oceano de infinitas possibilidades a explorar. Tirem-lhe as chances e eles entram em pânico. Segurança demais lhe sufoca. Fama de irresponsável, porque não gosta de ser aprisionado nem gosta de dar explicações.Para ele o importante é SER.
Terra (Capricórnio, Touro, Virgem).
É prática, concreta, vê a utilidade das coisas. Como a lei da gravidade atrai objetos para a Terra, onde o chão é sólido e seguro.
A Terra só acredita no que vê. Ignora todas as visões, os sonhos, o grandioso.
Ar (Libra, Aquário, Gêmeos).
É igual a pensar. Descartes disse: penso logo existo. Ar é o elemento mais humano, capaz de criar sociedades, fazer uniões e relações. Tem como característica a objetividade, capaz de ver o ponto de vista do outro mesmo quando zangado, por isso sabe lidar com as decepções de maneira filosófica.
Água (Escorpião, Câncer, Peixes).
É o sentimento. Às vezes indica um comportamento ambíguo, irracional e mágico. Sua linguagem é a do coração, tem dificuldade de explicar algo racionalmente e se pressionado ou silencia ou fala absurdos.
Signos
Libra (Ar) 23 de setembro a 22 de outubro
Busca constante da harmonia e do equilíbrio entre o eu e o outro. Cooperação, senso de justiça, busca pelo Bom, o Belo e o Verdadeiro. São encantadores, apreciam a vida social ativa, para eles é muito importante serem apreciados. Tendem ser ingênuos (principalmente na adolescência) querendo ser tudo para todos. Possuem um senso de cor e equilíbrio bastante desenvolvido, talvez por isso que gostem de tudo que seja refinado.
Leão (Fogo) 22 de julho a 22 de agosto
Auto-estima positiva, infelizmente se for exagerada pode tornar-se egoísta e arrogante. Luta para ser o centro das atenções, afinal é um rei, tem a sua dignidade e o seu orgulho, não pode ser comparado com qualquer um esta aí para ser admirado e aplaudido. Por isso vai se sentir bem numa posição de destaque: a glória é mais importante que dinheiro. Dinheiro qualquer trabalhador consegue, a glória é para eleitos. Extrovertido e radiante é capaz de injetar vida onde toca, porém quando o Leão se reprime, significa doença séria para esse signo. Esse Leão tem medo, é impotente, se sente literalmente achatado, tornado-se um fracassado sentindo vergonha do vazio da sua existência e da mediocridade em que se colocou.
Virgem (Terra) 23 de agosto a 22 de setembro
Organização, busca pela perfeição, crítica e funcionalidade. Uma das suas dificuldades é a manifestação de sentimentos pessoais, por esse motivo precisam de amor, afirmação e aceitação. Nasceu para servir, seu papel pode ajudar o líder, mas não para enfrentar ou se expor. Não suporta pressões e prefere se adaptar ás circunstâncias. Sabe seguir regulamentos, corrigir situações, ter senso de valor de economia. É seu grande mérito pegar algo feio e transformar em brilhante. É seu grande defeito achar que sabe mais que todo o mundo.
Câncer (Água) 21 de junho a 21 de julho
Sensibilidade, intuição, imaginação. Eles absorvem qualquer energia e sentimentos que existirem no ambiente: eles sentem o que os outros estão sentindo. A ligação com o lar ou a família é muito grande.Câncer é SENTIR. Precisa ter preenchimento emocional, sentir-se parte de alguma coisa ou se rodear de coisas materiais para manter essa segurança.
Gêmeos (Ar) 21 de maio a 20 de junho
Curiosidade, esperteza, versatilidade. São brilhantes, rápidos e ativos. Com eles, não existe um minuto de tédio. Não conseguem prestar atenção em uma única coisa por muito tempo, mas absorvem tudo com muita rapidez. As coisas são muito complicadas, para isso, Gêmeos vai usar sua habilidade intelectual para pensar, analisar e concluir, sejam concretas ou abstratas. Gêmeos é CONHECER. A energia positiva aparece na necessidade de se comunicar, a má aplicação desta, pode ocasionar um aprisionamento em si mesmo: sem movimento.
Sagitário (Fogo) 22 de novembro a 21 de dezembro
Expansão, estratégia, visionarismo. Encaram a vida de forma direta, são honestos não hesitando em revelar o que estão pensando. Raramente são tímidos. Seu lema é “não me prenda”. A melhor forma de lidar com eles é permitir que eles assumam o comando sempre que possível. Sagitário não se contenta com pouco, seu propósito na vida é atirar a seta numa distância e perseguir esse alvo. Capaz de aventurar-se numa viagem cheia de novidades, tendo oportunidades para se arriscar e ousar. Quando chega no esperado, não há mais interesse, partindo para novas descobertas. Por isso a dificuldade de prender-se aos laços familiares e as obrigações. Adoram viagens e esportes e principalmente a liberdade, portanto, não seja ciumento.
Capricórnio (Terra) 22 de dezembro a 20 de janeiro
Capricórnio é socialmente orientado: o mundo define o que é certo, seguindo sempre essas regras e a tradição. É a ordem estabelecida, o que é real, a prática e não a teoria. Por isso é considerado o pilar da sociedade, onde o respeito á autoridade é imprescindível. Considera as situações e faz deduções, jamais adivinha. Quando alguma coisa vai mal se retira. Disciplinado, introvertido, com um humor sutil, leva a vida como um negócio muito sério, se importando com ás opiniões alheias. É um idealista com uma visão de quem quer melhorar o mundo. Recusar seu conselho é ofende-lo gravemente.
Escorpião (Água) 23 de outubro a 21 de novembro
Magnetismo, desconfiança, perspicácia. Não gostam de demonstrar fraqueza. Tendem a ser vingativos, portanto, ensine-os a perdoar. Não tentem engana-los, iludi-los ou manipula-los. Transforme-os em aliados e você será protegido por sua força e terá sua lealdade por toda a vida.
Aquário (Ar) 21 de janeiro a 19 de fevereiro
Radicalismo, originalidade, intempestividade. Agem com a lógica e o intelecto. São independentes e não precisam de aprovação. Isso faz com que se sintam bem fazendo as coisas á sua maneira, sem se preocuparem com o que os outros pensam. Têm idéias próprias a respeito de quase tudo, você terá que ser criativo para eles mudarem de opinião. São autênticos e curiosos. As mulheres são encantadoras ao lado das librianas, são as mais bonitas do zodíaco. O que ela diz acaba se tornando verdade, sendo talvez um pouco de mágica.
Aries (Fogo) 21 de março a 20 de abril
Liderança, coragem, fidelidade, precipitado, entusiasmo. Áries é por natureza impaciente, destemido e agressivo. É direto, franco e rude. Como o ariano não gosta de rotina, você terá de encontrar constantemente novas maneiras de fazer as coisas. Para conviver com ele, é preciso amar o que ele ama, e odiar o que ele odeia sem meio termo.
Touro (Terra) 21 de abril a 20 de maio
Obstinação, fixação, posse e paciência. Taurinos podem ser ciumentos, possessivos e ambiciosos. São também materialistas
Sensuais e apreciam o conforto. O taurino pode conseguir o que quer através da fala, pois é convincente e persistente. Discutir com ele pode ser um desafio. A melhor maneira de vence-lo é pela ação indireta, afaste-se e dê-lhe tempo. Touro é, portanto, TER. O indivíduo em busca de sua estabilidade.
Peixes (Água) 20 de fevereiro a 20 de março
Sonhadores! São emotivos, sensíveis e intuitivos. Magoam-se e choram com facilidade. Podem fugir do mundo real e desperdiçar o tempo com devaneios e fantasias. São muito compreensivos e precisam de tempo para ficar sozinhos para sonhar...
O zodíaco está dividido em doze zonas do céu, cada uma com o nome da constelação que originalmente se encontrava nessa zona (Touro, Leão, etc.). Devido à precessão dos equinócios, os pontos de equinócio e solstício moveram-se cerca de 30 graus para oeste nos últimos 2000 anos. Ou seja, as constelações zodiacais referidas nos tempos antigos já não correspondem aos segmentos do zodíaco representados pelos seus signos. As órbitas aparentes do sol, lua e principais planetas caem dentro do zodíaco.Wikepédia
sábado, 19 de dezembro de 2009
NUMEROLOGIA – O segredo dos números.
Previsões de nossas vidas, destinos, karmas, números favoráveis, propensões a doenças, carreira profissional, e o que o nosso nome e data nascimento tem a ver com isso? Segundo a numerologia tudo isto está escrito desde que nascemos e ganhamos nossos nomes. Muitas vezes não sabemos disto, ou não se saberia do que se trata a numerologia.
Atualmente a numerologia não é mais vista, por algumas pessoas, como arte divinatória ou magia, mas como ciência, mesmo a ciência não a aceitando. Em vários países do mundo, já existem institutos de pesquisa numerológica, que realizam estudos e pesquisas sobre numerologia. Embora não seja possível determinar qual é a origem certa da numerologia, a maior parte dos conhecimentos que chegaram até os dias de hoje tiveram origem nos estudos de Pitágoras, que desenvolveu o sistema de numerologia baseando-se nos sons de letras.
A numerologia não prevê o que vai acontecer no futuro, como algumas pessoas pensam, mas indica algumas possibilidades. Como já dizia Hermes Trimegisto, "no Universo. tudo vibra!”.
Segundo estudiosos, Pitágoras teve grande influência na sua descoberta. Onde ele pode desenvolver os conceitos da influência dos números na vida humana. Sendo a partir destes estudos, chamados de vibrações numéricas. Além de estudar pela observação como as vibrações numéricas atuam e influenciam a vida humana, criou também a Tabela Pitagórica, que transforma as letras do nome em vibrações numéricas. Após estudar e desenvolver estas influências elaborou as técnicas para o cálculo do mapa numerológico.
Para uma pessoa interessada em numerologia ideal seria fazer um mapa numerológico. Nele contem informações distintas que determinam diversas coisas em relação ao indivíduo, como caráter, personalidade, propensão a doenças, nº de filhos etc. Se for real ou não, a numerologia acredita que sim. A real atração da numerologia, sobre, por exemplo, a leitura da mão ou outros métodos não numéricos, é que os números dão ao charlatão uma autoridade cientifica e mística, especialmente se envolvem complexas análises estatísticas. O anuncio mencionado acima de Mr. Goodwin cita Pitágoras como o pai da numerologia. É certo que os pitagóricos tinham um culto com noções esotéricas do universo e dos números, incluindo a noção da harmonia das esferas. E encontraram algo místico nas relações entre os lados do triângulo, que viemos a conhecer como teorema de Pitágoras. Mas não há qualquer indicação de que tenham pensado que podiam analisar a personalidade de alguém atribuindo números às letras dos nomes e às suas datas de nascimento. Por um lado veria a irrazoabilidade de tal noção. Diferentes línguas têm diferentes alfabetos; diferentes culturas usam diferentes calendários. Não é razoável pensar que o universo está ordenado de acordo com transcrições numéricas de nomes, mas pensar que existem diversas transcrições equivalentes para acomodar diferenças culturais estica os limites do credível ao infinito. Mesmo se o universo fosse tão loucamente desenhado, como saberíamos que "leitura" dos números de uma pessoa era a "correta"? O conceito de "leitura correta" tem significado nesta chamada disciplina?Wikepédia.
QUIROLOGIA – A leitura das mãos.
A quirologia é outro ramo importante da pseudociência, que estuda as mãos, interpretando-as para entender fatos do passado, presente e futuro. Não parte de um princípio adivinhatório, mas sim do modo em que um comportamento do presente se sucederá no futuro.
"O homem pensa com as mãos” já dizia Anaxágoras 500 a.C.. A quirologia era praticada pelos povos do Egito, Babilônia e Caldéia. Foram encontradas inúmeras citações sobre essa prática na Grécia antiga, que se tornou conhecida com a invasão dos templos da Índia, mas ainda não se conseguiu identificar a origem exata.
Segundo estudos mais recentes quem levou essa prática para o Oriente Médio e Ocidente foi Alexandre Magno, fiel estudioso da quirologia.
A quirologia tem influência em muitos povos, um exemplo é na Índia, que ao nascerem as crianças são levadas a uma quiróloga para saber o que deverão fazer durante sua vida.
Para poder fazer a leitura das mãos as quirólogas lêem as duas mãos, se a pessoa é destra lê-se a mão direita como seu mapa natal, aquilo que ela recebeu ao nascer, e a mão esquerda é o que ela está fazendo com o que recebeu em seu mapa natal; se a pessoa for canhota a ordem é o oposto.
Um dos estudos dentro da quirologia é a quirognomonia que vê as características das pessoas pelo formato da palma da mão, pelo tamanho dos dedos, formato das unhas e até o ângulo que se forma entre o polegar e a palma da mão, por exemplo: se a pessoa tem a palma da mão quadrada ela é uma pessoa organizada, analisa as coisas antes de faze-las, pragmáticas – encaram o mundo como um lugar para conquistar um espaço – isso tudo envolvendo a questão material e emocional, outro exemplo é a pessoa de dedos longos que tem a característica de ser sonhadora, idealista e preguiçosa já a de dedos curtos uma pessoa ágil que não precisa dormir, descansar muito, pois capta energia mais facilmente.
Uma característica, considerada pelos consulentes, bastante interessante da quirognomonia é o fato de conseguir saber quem uma pessoa é pelo seu polegar se esse for bastante inclinado é de uma pessoa mentirosa e corrupta, já as pessoas que inclinam o polegar em um ângulo médio tem uma preocupação grande com as outras pessoas e as de polegar reto são teimosas, egoístas e nem um pouco flexível.
Ao olharmos para nossas mãos vemos diversas linhas e, segundo a quirologia, são nelas que estão marcados nosso passado, presente e futuro. A linha de Saturno nasce no punho e deve ir reta até o dedo médio, cada ramificação significa dificuldades que a pessoa terá ou teve na área de trabalho, a linha do coração está ligada ao emocional da pessoa se nessa linha formarem-se correntes a pessoa tem grande fragilidade emocional. A ciência discorda completamente, pois não até hoje a quirologia não conseguiu provar que essas linhas têm alguma relação com a pessoa, embora acreditem nisso piamente.
De acordo com a quirologia, todas as marcas que temos nas mãos tem um significado, por exemplo, as pintas indicam alguma coisa ruim em determinada área da vida, essas marcas podem estar nos dedos e cada dedo da mão está ligado a um planeta, o polegar sofre influência de Vênus e está ligado a pessoa, a seu eu, por isso é único dedo que se mover independente dos outros, o dedo indicador é influenciado por Júpiter e está ligado a área de estudos e espiritualidade o dedo médio está ligado a Saturno e interfere na área profissional, o dedo anelar recebe influência do sol e tem relação com a família e por ultimo o dedo mínimo que tem influencia de mercúrio está ligado a comunicação
Linha do Coração.
Estudos científicos revelam que os sinais eletromagnéticos de uma estação de rádio a 1Km de distância ou de uma conversa ao celular são muito mais intensos que os sinais eletromagnéticos de qualquer estrela, por isso da contestação científica no fato de que as pessoas sofrem interferências dos planetas. Uma característica da Leitura Fria é que todas as afirmações iniciais são vagas ("estou a ter uma sensação na área da perna") ou em forma de pergunta ("Sinto que pensa em alguém que está ausente. Estou certo?") Muitas das respostas são dadas pelo próprio sujeito.
As ocasiões em que o psíquico errou acerca do sujeito serão esquecidas por ele e pela audiência. O que será recordado são os hits aparentes, dando a sensação de que "como é que ele podia adivinhar se não fosse psíquico. " Este fenômeno de supressão da evidência contrária é tão predominante nas demonstrações psíquicas que parece estar relacionado com o velho principio psicológico: uma pessoa só vê o que quer ver.
Pela quirologia tudo está escrito em nossas mãos, mas não podemos afirmar isso e devemos estudar mais pseudociências para chegar a uma conclusão: acreditar ou não acreditar? Wikepédia
BÚZIOS – O jogo das conchas.
Outro ramo da pseudociência é O Jogo de Búzios.Búzios são pequenas conchas marinhas que em outras épocas foram usados como dinheiro, hoje são empregados como enfeites, inclusive em pulseiras, colares e braceletes ou como amuletos.
Nos cultos afro-brasileiros os búzios também são empregados para adivinhações. Sete, doze, treze, dezesseis ou vinte e um búzios são preparados pelo babalorixá: para se saber alguma coisa, eles são fechados na mão direita, a qual, sendo aberta a seguir, deixa escapar os búzios que são atirados sobre a mesa; formam, então, várias figuras, que são interpretadas pelo babalorixá. Segundo os estudiosos de Búzios, este jogo tem por finalidade identificar nosso orixá (ori= cabeça, (física e astral) + Ixa=guardião; ou seja, Anjo Da Guarda). Problemas astrais, espirituais, materiais e suas soluções . Como ninguém fala nada aos nossos ouvidos, nem Exu e nem Oxún, os quais supõe-se ter forte influência sobre o jogo, então se tenta adivinhar.
É uma leitura esotérica adivinhatória ligada diretamente a òrunmìlía cujos babalorixás são os porta-vozes.
Outras lendas africanas mostram a ligação do jogo de búzios com Oxú, Oxúm e Oxalá. O jogo de búzios é exclusivo dos candomblecistas praticantes e reconhecidamente iniciados.
A concepção do fenômeno adivinhatória nos leva a admitir que o jogo de búzios, enquanto instrumento utilizado para adivinhação, constitui uma força de presentificação de eventos passados ou futuros sem evidenciação do seu conteúdo temporal.
Poderia esse jogo ser uma ciência? Por maior que seja o esforço de interpretação das mais diversas jogadas das conchinhas, não é vista, pela ciência, a menor possibilidade de se ter uma interpretação científica. O jogo não tem uma constante. Os fenômenos científicos seguem uma linha de ação que podemos identificá-la sempre em determinadas situações.
A ciência resulta de inúmeras observações e comprovações de determinados fenômenos científicos ou não, mas nunca de jogo somado com adivinhações.
O jogo de búzios tem nomes diversos para as conchinhas ou Coquinhos de Dendezeiro e pré-requisitos básicos para as leituras adivinhatória competente: conhecimento e aprendizado; autorização, através de ritual próprio, o qual é ministrado por sacerdote responsável, tendo o iniciado passado por completo, com seriedade e conhecimento, seu período de iniciação, que são no mínimo sete anos; seriedade do consultor e consulente.
Quem responde ao jogo de búzios é o orixá do consulente. É ele quem determina a formação dos búzios para serem avaliados, uma espécie de permissão do orixá para que a situação do seu protegido seja exposta. É óbvio que cada caso é um caso. Muitas vezes são feitas várias jogadas para o babalorixá fazer uma leitura mais completa.
Os consulentes querem saber o seu futuro, mas as respostas não vêm exatas, ou detalhadas. São sempre baseadas em probabilidades.
O futuro depende muito dos nossos atos presentes, o exercício dos nossos livres arbítrios é constante. A cada decisão que tomamos podemos estar modificando nosso futuro. Em uma visão mais cética se ficarmos muito doentes e não procurarmos um médico, teremos um futuro, mas se recorremos à medicina com certeza nosso futuro será diferente.
O jogo de búzios não é uma ciência exata, mesmo que sua leitura tente expressar uma realidade presente ou não. Cada orixá corresponde a um estereótipo de caráter e personalidade que ao relatar não pode errar ou fugir das suas principais características.
Sendo inúmeros os consulentes, bem como os leitores de búzios, todos susceptíveis a falhas humanas, fica praticamente impossível levar isso a sério e concluir que a investigação tem bases científicas.
A ciência atual não considera o jogo de búzios uma ciência.
Búzios é uma forma de leitura adivinhatória, que não massifica, isto é, uma situação vale para muitos, como no caso do horóscopo, mas usada de forma individual, como exemplo, o caso de gêmeos, dois ou mais, nascem no mesmo dia e, no entanto, caráter e personalidade em muitos casos, totalmente diversos.
O jogo de Búzios, assim como outros tipos de candomblés ou as religiões em geral pode-se dizer que são pseudociências na mesma proporção em que a verdadeira ciência é mal compreendida.
A seletividade do espírito humano não para. Escolhemos os dados que recordaremos e que tem significado para nós. Em parte fazemos isso porque já acreditamos ou queremos acreditar. Por outro lado fazemos isso para pôr ordem naquilo que experimentamos. Não somos manipuláveis por sermos sugestionáveis, ou porque os dados são ambíguos. Mesmo com dados claros e sendo céticos podemos ser manipulados. De fato, pode-se dar o caso de pessoas particularmente inteligentes serem mais facilmente manipuladas quando a linguagem é clara e eles estão a pensar logicamente. Para fazer os raciocínios que o manipulador pretende, tem de pensar logicamente. Devemos lembrar que tal como os cientistas podem estar errados nas suas predições, também os psíquicos podem estar algumas vezes certos nas suas.
Todas as subdivisões da pseudociência apresentam um amplo desenvolvimento teórico, e também não se pode ignorar que muitas pessoas fizeram profundos estudos sobre essas, portanto é de se respeitar cada um desses ramos.
Entretanto o respeito é diferente da aceitação, não é porque foram escritos vários livros sobre búzios que se deve aceita-lo como verdade.Wikepédia
TARÔ – O poder das cartas.
O tarô é outro ramo da pseudociência que tem sua origem questionada, estudiosos de taro acreditam que sua origem veio da convocação de todos os sábios sacerdotes do Egito, para que junto pudessem achar um meio de preservar da destruição os ensinamentos iniciáticos, permitindo assim, seu uso as gerações de um futuro distante.
O mais sábio entre os presentes disse que devido ao declínio moral da humanidade, o vício iria prevalecer por toda parte e sugeriu então que as Verdades Eternas fossem perpetuadas através do vício até a época em que novamente poderiam ser ensinadas. Assim foi feito o grandioso sistema simbólico da Sabedoria Esotérica – o Tarô – foi dado a humanidade sob a forma de um baralho de 78 cartas, que, desde milhares de anos, servem para satisfazer a curiosidade humana a respeito do seu futuro ou para distrair-se e matar o tempo, jogando. Nessas lâminas, os sábios egípcios encerraram toda a sabedoria que tinham herdado, todos os conhecimentos que possuíam, toda a verdade que lhe eras acessível a respeito de DEUS, do UNIVERSO e do HOMEM. Ainda hoje em dia permanece uma fonte de sabedoria para quem possui olhos para ver e ouvidos para escutar sua linguagem silenciosa. Embora muito estudado o significado do taro e sua origem ainda são obscuros e muito vagos.
As 78 lâminas que compõem o Tarô são instrumentos de captação energética levando, a quem as manuseiam e decifra suas linguagens simbólica ao autoconhecimento e conseqüente conscientização cósmica.
O Tarô completo é composto de 22 Arcanos Maiores e 56 Arcanos Menores. O termo "Arcano" significa um dos 78 pilares que sustentam o Templo do Grande Mistério que, por sua vez, é formado por um conjunto de Segredos. Então temos que os segredos (algo que só alguns escolhidos conhecem) formam o arcabouço do Templo do Grande Mistério que é sustentado pêlos Arcanos, seus pilares.
O Tarô coloca, a quem o procura, em contato com seu próprio inconsciente que, por sua vez, tem acesso ao oceano cósmico que contém todas as respostas e toda a energia, em forma latente. Como o tempo é uma ilusão comum a terceira dimensão, acredita-se que o tarô possua a capacidade de ultrapassar esta barreira, indo do passado ao futuro sem problemas. É que ele tem acesso ao oceano cósmico do inconsciente coletivo, ficando liberto desta dimensão em que estamos aprisionados pela rede cósmica das reencarnações.
É de grande importância também esclarecer que o Tarô trabalha no campo das probabilidades, uma vez que o chamado futuro vai se formando de acordo com os eventos que estão sendo criados no aqui e agora, assim como a quirologia, que parte do mesmo princípio. O único momento que realmente importa é o chamado ponto zero onde presente, passado e futuro coexistem. Segundo a tarologia nada é estático ou inflexível no universo. Todas as coisas estão em constante movimento, coexistindo dentro de uma rede de eventos interligados e interdependentes entre si.
No parecer da tarologia, a linguagem do tarô é exclusivamente simbólica e, quando compreendida num plano mais elevado, pode oferecer a chave para os mistérios da existência humana e do universo. O tarô permite determinar certas leis da sorte, que torna aplicável à adivinhação, um dos motivos que a ciência atual não aceita o tarô, porque como a maioria das pseudociências é aplicável à adivinhação.
ARCANO III – A IMPERATRIZ: Este Arcano expressa, no mundo físico, a Natureza em elaboração, a germinação dos atos que devem nascer da vontade. O Arcano III é representado pela imagem de uma mulher sentada no centro de um sol radiante, é coroada por doze estrelas e seus pés pousam sobre a lua.
ARCANO IV – O IMPERADOR: é representado por um homem vestido de capacete remontado por uma coroa. Esta assentada sobre uma pedra cúbica. Figura do sólido perfeito, que significa a obra humana realizada.
As cartas de taro são lidas, normalmente, por um "profissional", embora nestes dias da Nova Era, qualquer um pode comprar baralhos com instruções sobre como descobrir o seu eu real e atualizar o seu potencial. Geralmente quem deita cartas é uma mulher. Não há nada de sexista nisto: as mulheres nada podem fazer se são mais psíquicas que os homens. Pelo menos é um preconceito corrente. Nem há provas de que as mulheres possam predizer o futuro melhor que os homens. Porque é que o fado de alguém está contido em cartas é um mistério. Mas, como as ciências ocultas são misteriosas, não precisamos de nos preocupar com questões de origem, causalidade ou lógica desinteressante.Wikepédia
A Origem do Tarot.
A origem do Tarot continua em questão e são muitas as teorias propostas. Na verdade, porém, nada existe de idêntico em outras culturas, pintado ou impresso em cartões, que pudesse ter estabelecido um modelo direto para o jogo de 78 cartas que vem à luz, na Europa, no final do séc. 14. E os desenhos mais antigos de cartas que chegaram até nós são coerentes com a iconografia cristã dessa época. Se essa afirmação vale particularmente para os 22 arcanos maiores, não cabe inteiramente para o conjunto das 56 ou 52 cartas do baralho sarraceno, já mencionado no séc. 14.
Apesar desses dois indícios mais próximos cabe investigar a possível influência de outras culturas desse período histórico e, igualmente, o material resgatado de civilizações anteriores.
Alguns estudiosos mostram as analogias entre o Tarot e o antigo jogo indiano do Chaturanga, ou jogo dos Quatro Reis, que correspondem aos quatro naipes das cartas de jogar. A quadruplicidade, no entanto, é a representação de uma realidade universal que transcende os dois jogos em questão.
O Chaturanga, que data do séc. V ou VI, antecessor do moderno jogo de xadrez, originalmente tinha o Rei, o General (a Rainha moderna), seu Cavaleiro e os peões ou soldados comuns. Não há, porém, indicações consistentes de como poderia ter ocorrido um caminho entre esse jogo e o Tarot.
Cruzados ou árabes?
Há quem acredite que as cartas de jogar foram levadas para a Europa pelos cruzados. Contudo, a última Cruzada terminou mais ou menos em 1291 e não existem referências que comprovem a presença de cartas de jogar na Europa até pelo menos cem anos mais tarde.
Uma justificativa para a origem sarracena das cartas é o nome espanhol e português naipe, que derivaria do árabe naibi. Também a palavra hebraica naibes se assemelha a naibi, o antigo nome italiano dado às cartas e, em ambas as línguas, a palavra indica bruxaria, leitura da sorte e predição. No entanto, não se encontram na história dos árabes e judeus referências ao jogo de cartas, anteriores aos século 15.
Esse tipo de restrição histórica, no entanto, não invalida a hipótese de uma criação ou re-criação “multi-tradicional” do Tarot. Sabemos que, em especial na Penísula Ibérica, sábios cristãos, árabes e judeus, mantiveram uma criativa convivência durante o período em que o Tarot dá sinal de vida.
Do ponto de vista das provas históricas, o que se pode afirmar com segurança é que os árabes utilizavam, já em meados do séc. 14, um baralho de 52 cartas, com estrutura idêntica aos que hoje conhecemos como “arcanos menores” ou “baralho”.
Origem cigana?
Igualmente discutível é a hipótese que associa as cartas de ler a sorte com os ciganos originários do Hindustão. Apenas no começo do século XV começaram a entrar na Europa. Em 1417, um bando de ciganos chegou às proximidades de Hamburgo, na Alemanha; outros relatos situam os ciganos em Roma, no ano de 1422 , e em Barcelona e Paris, em 1427. Há, porém, claras evidências de que a raça cigana só estendeu suas peregrinações para o interior da Europa depois que as cartas já eram conhecidas ali há algum tempo.
Povo nômade, recorria aos mais variados expedientes para sobreviver. As mulheres particularmente utilizavam diversos recursos para “ler a sorte” dos habitantes das comunidades que visitavam, em especial a quiromancia (predição do futuro segundo as linhas e sinais das mãos) e, bem mais tarde, a cartomancia (utilização dos baralhos impressos na Europa). É esse um dos motivos pelos quais os ciganos ficam intimamente associados às cartas, ao baralho, no imaginário popular. Tiveram um grande papel na circulação e na difusão da cartomancia popular, mas estavam longe da tradição escrita e do conhecimento técnico de impressão das cartas.
Origem egípcia?
A hipótese da origem egípcia do Tarot foi aventada por Court de Gebelin em sua obra, Le Monde Primitif analysé et comparé avec le monde moderne, publicada a partir de 1775.
Gebelin foi um apaixonado estudioso da mitologia antiga e estabeleceu inúmeras correlações entre os ensinamentos tradicionais e as cartas do Tarot que, segundo ele, seriam alegorias representadas em antigos hieróglifos egípcios.
Um ponto, no entanto, não pode ser esquecido: embora existam necessariamente similaridades entre as linguagens simbólicas mais consistentes, isso não quer dizer que tenha existido influência direta de uma sobre a outra.
O significado das correspondências entre linguagens simbólicas constitui um tema delicado. Nem sempre é possível chegar a uma conclusão, pois similaridades e correspondências não querem dizer, necessariamente, que tenha havido cópia ou simples adaptação de uma cultura nacional para outra.
A favor da correção intelectual de Court de Gebelin, é importante lembrar que as cartas utilizadas por ele continuaram a ser as do Tarot clássico. Ele não falsificou nem inventou um “baralho egípcio” para justificar suas hipóteses. Sómente após a publicação de seus estudos é que começaram a aparecer baralhos desenhados com os motivos egípcios, descompromissados com a história comprovável desse desafiador jogo de cartas.
Seja como for, é com Gebelin que se inicia a divulgação de textos e de estudos que assinalam um sentido mais alto para o Tarot, como uma linguagem simbólica, como um meio de transmissão dos conhecimentos esotéricos, espirituais, que vai muito além de sua utilização como jogo de baralho.
Múltiplas influências.
A maior parte dos estudiosos reconhece uma origem iniciática do Tarot, ou seja, ele traduziria o significado e as propriedades do Cosmo, bem como o do papel do homem na Criação. Seria produto de uma Escola (escola dos criadores de imagens da Idade Média, como sugere Oswaldo Wirth). Nessa direção de pensamento, o Tarot seria uma criação de Escolas francesas e/ou italianas, no final do séc. XII, sem qualquer relação com indianos ou chineses. A favor desse ponto de vista pesa o fato de que não se encontram, em particular, jogos iguais aos arcanos maiores em qualquer outra civilização.
Há muitos estudos que apontam as relações entre o Tarot e Cabala. De fato, as 22 lâminas dos “trunfos”, ou “Arcanos Maiores”, são em igual número ao das letras do alfabeto hebraico e ao dos 22 “caminhos” ou conexões entre os sefirot do desenho simbólico denominado “Árvore da Vida”. As 40 cartas numeradas, dos Arcanos Menores, representam o mesmo número de sefiroth da “Escada de Jacó″, esquema resultante da superposição de quatro “Árvores da Vida”.
Tal constatação, porém, não exclui a hipótese de contribuições árabes, que tiveram um forte e prolongado impacto, através do sufismo, sobre a mística cristã, em particular na Península Ibérica.
Um período de ouro.
Não é implausível, para alguns autores, imaginar o nascimento do Tarot por volta de 1180, período de grande força criativa na Europa, embora as primeiras menções registradas ocorram apenas duzentos anos após, em 1391. A razão para isso, segundo eles, seria simples: na origem, o Tarot não tinha a função lúdica de jogo de paciência ou de apostas em dinheiro, mas desempenhava o papel de estimular a reflexão pessoal sobre o caminho espiritual. Desse modo, ele não poderia ser mencionado como jogo de lazer nas crônicas da época.
“A essência do Tarot – escreve Kris Hadar – se funde maravilhosamente à mística que fez do séc. XII um século de luz, de liberdade e de profundidade da qual não temos mais lembrança. Nessa época, a mulher era mais liberada que hoje.”
É no correr desse período que são erigidas as catedrais góticas, em memória da elevação do espírito, e que aparece igualmente a busca de um ideal cavalheiresco que alcançará sua perfeição graças aos trovadores e o Fin’Amor, que colocará em evidência a arte de crescer no amor.
Para corroborar tal ponto de vista, pode ser lembrado que nesse mesmo período se desenvolvem os primeiros romances iniciáticos sobre os cavaleiros da Távola Redonda, a lenda do Rei Artur e a Demanda do Santo Graal.
Contemporâneo dos primeiros romances, o Tarot poderia ser considerado como um dos livros sem palavras (comuns na alquimia) para a reflexão e a meditação sobre a salvação eterna e a busca de Si, mesmo para quem não soubesse ler. Era uma porta aberta à verdade, tal como as catedrais, que permitiam aos pobres e aos ricos crescerem na comunhão com Deus.
“O Tarot” – afirma Kris Hadar – “é uma catedral na qual cada um pode orar para descobrir, no labirinto de sua existência, o caminho da Salvação”.
Paralelos do Tarot com outros jogos.
Quando deixamos de lado as tentativas – algumas delas forçadas – de encontrar para o Tarot uma origem necessariamente fora da Europa, em outras culturas e povos, abre-se um outro campo muito atraente para os estudos simbólicos.
Tal como foi mencionado mais acima, a propósito da similaridades entre o Tarot e o jogo indiano do Chaturanga, os estudos comparativos permitem reconhecer princípios básicos e universais que estão presentes em diferentes jogos criados em culturas diversas sem que houvesse um contato próximo entre elas, sem que uma expressão em dado contexto cultural tenha sido necessariamente copiado de outro. Podemos encontrar provas de que o conhecimento das leis primordias se revela por caminhos criativos e renovados.
Por Constantino K. Riemma.
A origem do Tarot continua em questão e são muitas as teorias propostas. Na verdade, porém, nada existe de idêntico em outras culturas, pintado ou impresso em cartões, que pudesse ter estabelecido um modelo direto para o jogo de 78 cartas que vem à luz, na Europa, no final do séc. 14. E os desenhos mais antigos de cartas que chegaram até nós são coerentes com a iconografia cristã dessa época. Se essa afirmação vale particularmente para os 22 arcanos maiores, não cabe inteiramente para o conjunto das 56 ou 52 cartas do baralho sarraceno, já mencionado no séc. 14.
Apesar desses dois indícios mais próximos cabe investigar a possível influência de outras culturas desse período histórico e, igualmente, o material resgatado de civilizações anteriores.
Alguns estudiosos mostram as analogias entre o Tarot e o antigo jogo indiano do Chaturanga, ou jogo dos Quatro Reis, que correspondem aos quatro naipes das cartas de jogar. A quadruplicidade, no entanto, é a representação de uma realidade universal que transcende os dois jogos em questão.
O Chaturanga, que data do séc. V ou VI, antecessor do moderno jogo de xadrez, originalmente tinha o Rei, o General (a Rainha moderna), seu Cavaleiro e os peões ou soldados comuns. Não há, porém, indicações consistentes de como poderia ter ocorrido um caminho entre esse jogo e o Tarot.
Cruzados ou árabes?
Há quem acredite que as cartas de jogar foram levadas para a Europa pelos cruzados. Contudo, a última Cruzada terminou mais ou menos em 1291 e não existem referências que comprovem a presença de cartas de jogar na Europa até pelo menos cem anos mais tarde.
Uma justificativa para a origem sarracena das cartas é o nome espanhol e português naipe, que derivaria do árabe naibi. Também a palavra hebraica naibes se assemelha a naibi, o antigo nome italiano dado às cartas e, em ambas as línguas, a palavra indica bruxaria, leitura da sorte e predição. No entanto, não se encontram na história dos árabes e judeus referências ao jogo de cartas, anteriores aos século 15.
Esse tipo de restrição histórica, no entanto, não invalida a hipótese de uma criação ou re-criação “multi-tradicional” do Tarot. Sabemos que, em especial na Penísula Ibérica, sábios cristãos, árabes e judeus, mantiveram uma criativa convivência durante o período em que o Tarot dá sinal de vida.
Do ponto de vista das provas históricas, o que se pode afirmar com segurança é que os árabes utilizavam, já em meados do séc. 14, um baralho de 52 cartas, com estrutura idêntica aos que hoje conhecemos como “arcanos menores” ou “baralho”.
Origem cigana?
Igualmente discutível é a hipótese que associa as cartas de ler a sorte com os ciganos originários do Hindustão. Apenas no começo do século XV começaram a entrar na Europa. Em 1417, um bando de ciganos chegou às proximidades de Hamburgo, na Alemanha; outros relatos situam os ciganos em Roma, no ano de 1422 , e em Barcelona e Paris, em 1427. Há, porém, claras evidências de que a raça cigana só estendeu suas peregrinações para o interior da Europa depois que as cartas já eram conhecidas ali há algum tempo.
Povo nômade, recorria aos mais variados expedientes para sobreviver. As mulheres particularmente utilizavam diversos recursos para “ler a sorte” dos habitantes das comunidades que visitavam, em especial a quiromancia (predição do futuro segundo as linhas e sinais das mãos) e, bem mais tarde, a cartomancia (utilização dos baralhos impressos na Europa). É esse um dos motivos pelos quais os ciganos ficam intimamente associados às cartas, ao baralho, no imaginário popular. Tiveram um grande papel na circulação e na difusão da cartomancia popular, mas estavam longe da tradição escrita e do conhecimento técnico de impressão das cartas.
Origem egípcia?
A hipótese da origem egípcia do Tarot foi aventada por Court de Gebelin em sua obra, Le Monde Primitif analysé et comparé avec le monde moderne, publicada a partir de 1775.
Gebelin foi um apaixonado estudioso da mitologia antiga e estabeleceu inúmeras correlações entre os ensinamentos tradicionais e as cartas do Tarot que, segundo ele, seriam alegorias representadas em antigos hieróglifos egípcios.
Um ponto, no entanto, não pode ser esquecido: embora existam necessariamente similaridades entre as linguagens simbólicas mais consistentes, isso não quer dizer que tenha existido influência direta de uma sobre a outra.
O significado das correspondências entre linguagens simbólicas constitui um tema delicado. Nem sempre é possível chegar a uma conclusão, pois similaridades e correspondências não querem dizer, necessariamente, que tenha havido cópia ou simples adaptação de uma cultura nacional para outra.
A favor da correção intelectual de Court de Gebelin, é importante lembrar que as cartas utilizadas por ele continuaram a ser as do Tarot clássico. Ele não falsificou nem inventou um “baralho egípcio” para justificar suas hipóteses. Sómente após a publicação de seus estudos é que começaram a aparecer baralhos desenhados com os motivos egípcios, descompromissados com a história comprovável desse desafiador jogo de cartas.
Seja como for, é com Gebelin que se inicia a divulgação de textos e de estudos que assinalam um sentido mais alto para o Tarot, como uma linguagem simbólica, como um meio de transmissão dos conhecimentos esotéricos, espirituais, que vai muito além de sua utilização como jogo de baralho.
Múltiplas influências
A maior parte dos estudiosos reconhece uma origem iniciática do Tarot, ou seja, ele traduziria o significado e as propriedades do Cosmo, bem como o do papel do homem na Criação. Seria produto de uma Escola (escola dos criadores de imagens da Idade Média, como sugere Oswaldo Wirth). Nessa direção de pensamento, o Tarot seria uma criação de Escolas francesas e/ou italianas, no final do séc. XII, sem qualquer relação com indianos ou chineses. A favor desse ponto de vista pesa o fato de que não se encontram, em particular, jogos iguais aos arcanos maiores em qualquer outra civilização.
Há muitos estudos que apontam as relações entre o Tarot e Cabala. De fato, as 22 lâminas dos “trunfos”, ou “Arcanos Maiores”, são em igual número ao das letras do alfabeto hebraico e ao dos 22 “caminhos” ou conexões entre os sefirot do desenho simbólico denominado “Árvore da Vida”. As 40 cartas numeradas, dos Arcanos Menores, representam o mesmo número de sefiroth da “Escada de Jacó″, esquema resultante da superposição de quatro “Árvores da Vida”.
Tal constatação, porém, não exclui a hipótese de contribuições árabes, que tiveram um forte e prolongado impacto, através do sufismo, sobre a mística cristã, em particular na Península Ibérica.
Um período de ouro
Não é implausível, para alguns autores, imaginar o nascimento do Tarot por volta de 1180, período de grande força criativa na Europa, embora as primeiras menções registradas ocorram apenas duzentos anos após, em 1391. A razão para isso, segundo eles, seria simples: na origem, o Tarot não tinha a função lúdica de jogo de paciência ou de apostas em dinheiro, mas desempenhava o papel de estimular a reflexão pessoal sobre o caminho espiritual. Desse modo, ele não poderia ser mencionado como jogo de lazer nas crônicas da época.
“A essência do Tarot – escreve Kris Hadar – se funde maravilhosamente à mística que fez do séc. XII um século de luz, de liberdade e de profundidade da qual não temos mais lembrança. Nessa época, a mulher era mais liberada que hoje.”
É no correr desse período que são erigidas as catedrais góticas, em memória da elevação do espírito, e que aparece igualmente a busca de um ideal cavalheiresco que alcançará sua perfeição graças aos trovadores e o Fin’Amor, que colocará em evidência a arte de crescer no amor.
Para corroborar tal ponto de vista, pode ser lembrado que nesse mesmo período se desenvolvem os primeiros romances iniciáticos sobre os cavaleiros da Távola Redonda, a lenda do Rei Artur e a Demanda do Santo Graal.
Contemporâneo dos primeiros romances, o Tarot poderia ser considerado como um dos livros sem palavras (comuns na alquimia) para a reflexão e a meditação sobre a salvação eterna e a busca de Si, mesmo para quem não soubesse ler. Era uma porta aberta à verdade, tal como as catedrais, que permitiam aos pobres e aos ricos crescerem na comunhão com Deus.
“O Tarot” – afirma Kris Hadar – “é uma catedral na qual cada um pode orar para descobrir, no labirinto de sua existência, o caminho da Salvação”.
Paralelos do Tarot com outros jogos
Quando deixamos de lado as tentativas – algumas delas forçadas – de encontrar para o Tarot uma origem necessariamente fora da Europa, em outras culturas e povos, abre-se um outro campo muito atraente para os estudos simbólicos.
Tal como foi mencionado mais acima, a propósito da similaridades entre o Tarot e o jogo indiano do Chaturanga, os estudos comparativos permitem reconhecer princípios básicos e universais que estão presentes em diferentes jogos criados em culturas diversas sem que houvesse um contato próximo entre elas, sem que uma expressão em dado contexto cultural tenha sido necessariamente copiado de outro. Podemos encontrar provas de que o conhecimento das leis primordias se revela por caminhos criativos e renovados.
Por Constantino K. Riemma
Apesar desses dois indícios mais próximos cabe investigar a possível influência de outras culturas desse período histórico e, igualmente, o material resgatado de civilizações anteriores.
Alguns estudiosos mostram as analogias entre o Tarot e o antigo jogo indiano do Chaturanga, ou jogo dos Quatro Reis, que correspondem aos quatro naipes das cartas de jogar. A quadruplicidade, no entanto, é a representação de uma realidade universal que transcende os dois jogos em questão.
O Chaturanga, que data do séc. V ou VI, antecessor do moderno jogo de xadrez, originalmente tinha o Rei, o General (a Rainha moderna), seu Cavaleiro e os peões ou soldados comuns. Não há, porém, indicações consistentes de como poderia ter ocorrido um caminho entre esse jogo e o Tarot.
Cruzados ou árabes?
Há quem acredite que as cartas de jogar foram levadas para a Europa pelos cruzados. Contudo, a última Cruzada terminou mais ou menos em 1291 e não existem referências que comprovem a presença de cartas de jogar na Europa até pelo menos cem anos mais tarde.
Uma justificativa para a origem sarracena das cartas é o nome espanhol e português naipe, que derivaria do árabe naibi. Também a palavra hebraica naibes se assemelha a naibi, o antigo nome italiano dado às cartas e, em ambas as línguas, a palavra indica bruxaria, leitura da sorte e predição. No entanto, não se encontram na história dos árabes e judeus referências ao jogo de cartas, anteriores aos século 15.
Esse tipo de restrição histórica, no entanto, não invalida a hipótese de uma criação ou re-criação “multi-tradicional” do Tarot. Sabemos que, em especial na Penísula Ibérica, sábios cristãos, árabes e judeus, mantiveram uma criativa convivência durante o período em que o Tarot dá sinal de vida.
Do ponto de vista das provas históricas, o que se pode afirmar com segurança é que os árabes utilizavam, já em meados do séc. 14, um baralho de 52 cartas, com estrutura idêntica aos que hoje conhecemos como “arcanos menores” ou “baralho”.
Origem cigana?
Igualmente discutível é a hipótese que associa as cartas de ler a sorte com os ciganos originários do Hindustão. Apenas no começo do século XV começaram a entrar na Europa. Em 1417, um bando de ciganos chegou às proximidades de Hamburgo, na Alemanha; outros relatos situam os ciganos em Roma, no ano de 1422 , e em Barcelona e Paris, em 1427. Há, porém, claras evidências de que a raça cigana só estendeu suas peregrinações para o interior da Europa depois que as cartas já eram conhecidas ali há algum tempo.
Povo nômade, recorria aos mais variados expedientes para sobreviver. As mulheres particularmente utilizavam diversos recursos para “ler a sorte” dos habitantes das comunidades que visitavam, em especial a quiromancia (predição do futuro segundo as linhas e sinais das mãos) e, bem mais tarde, a cartomancia (utilização dos baralhos impressos na Europa). É esse um dos motivos pelos quais os ciganos ficam intimamente associados às cartas, ao baralho, no imaginário popular. Tiveram um grande papel na circulação e na difusão da cartomancia popular, mas estavam longe da tradição escrita e do conhecimento técnico de impressão das cartas.
Origem egípcia?
A hipótese da origem egípcia do Tarot foi aventada por Court de Gebelin em sua obra, Le Monde Primitif analysé et comparé avec le monde moderne, publicada a partir de 1775.
Gebelin foi um apaixonado estudioso da mitologia antiga e estabeleceu inúmeras correlações entre os ensinamentos tradicionais e as cartas do Tarot que, segundo ele, seriam alegorias representadas em antigos hieróglifos egípcios.
Um ponto, no entanto, não pode ser esquecido: embora existam necessariamente similaridades entre as linguagens simbólicas mais consistentes, isso não quer dizer que tenha existido influência direta de uma sobre a outra.
O significado das correspondências entre linguagens simbólicas constitui um tema delicado. Nem sempre é possível chegar a uma conclusão, pois similaridades e correspondências não querem dizer, necessariamente, que tenha havido cópia ou simples adaptação de uma cultura nacional para outra.
A favor da correção intelectual de Court de Gebelin, é importante lembrar que as cartas utilizadas por ele continuaram a ser as do Tarot clássico. Ele não falsificou nem inventou um “baralho egípcio” para justificar suas hipóteses. Sómente após a publicação de seus estudos é que começaram a aparecer baralhos desenhados com os motivos egípcios, descompromissados com a história comprovável desse desafiador jogo de cartas.
Seja como for, é com Gebelin que se inicia a divulgação de textos e de estudos que assinalam um sentido mais alto para o Tarot, como uma linguagem simbólica, como um meio de transmissão dos conhecimentos esotéricos, espirituais, que vai muito além de sua utilização como jogo de baralho.
Múltiplas influências.
A maior parte dos estudiosos reconhece uma origem iniciática do Tarot, ou seja, ele traduziria o significado e as propriedades do Cosmo, bem como o do papel do homem na Criação. Seria produto de uma Escola (escola dos criadores de imagens da Idade Média, como sugere Oswaldo Wirth). Nessa direção de pensamento, o Tarot seria uma criação de Escolas francesas e/ou italianas, no final do séc. XII, sem qualquer relação com indianos ou chineses. A favor desse ponto de vista pesa o fato de que não se encontram, em particular, jogos iguais aos arcanos maiores em qualquer outra civilização.
Há muitos estudos que apontam as relações entre o Tarot e Cabala. De fato, as 22 lâminas dos “trunfos”, ou “Arcanos Maiores”, são em igual número ao das letras do alfabeto hebraico e ao dos 22 “caminhos” ou conexões entre os sefirot do desenho simbólico denominado “Árvore da Vida”. As 40 cartas numeradas, dos Arcanos Menores, representam o mesmo número de sefiroth da “Escada de Jacó″, esquema resultante da superposição de quatro “Árvores da Vida”.
Tal constatação, porém, não exclui a hipótese de contribuições árabes, que tiveram um forte e prolongado impacto, através do sufismo, sobre a mística cristã, em particular na Península Ibérica.
Um período de ouro.
Não é implausível, para alguns autores, imaginar o nascimento do Tarot por volta de 1180, período de grande força criativa na Europa, embora as primeiras menções registradas ocorram apenas duzentos anos após, em 1391. A razão para isso, segundo eles, seria simples: na origem, o Tarot não tinha a função lúdica de jogo de paciência ou de apostas em dinheiro, mas desempenhava o papel de estimular a reflexão pessoal sobre o caminho espiritual. Desse modo, ele não poderia ser mencionado como jogo de lazer nas crônicas da época.
“A essência do Tarot – escreve Kris Hadar – se funde maravilhosamente à mística que fez do séc. XII um século de luz, de liberdade e de profundidade da qual não temos mais lembrança. Nessa época, a mulher era mais liberada que hoje.”
É no correr desse período que são erigidas as catedrais góticas, em memória da elevação do espírito, e que aparece igualmente a busca de um ideal cavalheiresco que alcançará sua perfeição graças aos trovadores e o Fin’Amor, que colocará em evidência a arte de crescer no amor.
Para corroborar tal ponto de vista, pode ser lembrado que nesse mesmo período se desenvolvem os primeiros romances iniciáticos sobre os cavaleiros da Távola Redonda, a lenda do Rei Artur e a Demanda do Santo Graal.
Contemporâneo dos primeiros romances, o Tarot poderia ser considerado como um dos livros sem palavras (comuns na alquimia) para a reflexão e a meditação sobre a salvação eterna e a busca de Si, mesmo para quem não soubesse ler. Era uma porta aberta à verdade, tal como as catedrais, que permitiam aos pobres e aos ricos crescerem na comunhão com Deus.
“O Tarot” – afirma Kris Hadar – “é uma catedral na qual cada um pode orar para descobrir, no labirinto de sua existência, o caminho da Salvação”.
Paralelos do Tarot com outros jogos.
Quando deixamos de lado as tentativas – algumas delas forçadas – de encontrar para o Tarot uma origem necessariamente fora da Europa, em outras culturas e povos, abre-se um outro campo muito atraente para os estudos simbólicos.
Tal como foi mencionado mais acima, a propósito da similaridades entre o Tarot e o jogo indiano do Chaturanga, os estudos comparativos permitem reconhecer princípios básicos e universais que estão presentes em diferentes jogos criados em culturas diversas sem que houvesse um contato próximo entre elas, sem que uma expressão em dado contexto cultural tenha sido necessariamente copiado de outro. Podemos encontrar provas de que o conhecimento das leis primordias se revela por caminhos criativos e renovados.
Por Constantino K. Riemma.
A origem do Tarot continua em questão e são muitas as teorias propostas. Na verdade, porém, nada existe de idêntico em outras culturas, pintado ou impresso em cartões, que pudesse ter estabelecido um modelo direto para o jogo de 78 cartas que vem à luz, na Europa, no final do séc. 14. E os desenhos mais antigos de cartas que chegaram até nós são coerentes com a iconografia cristã dessa época. Se essa afirmação vale particularmente para os 22 arcanos maiores, não cabe inteiramente para o conjunto das 56 ou 52 cartas do baralho sarraceno, já mencionado no séc. 14.
Apesar desses dois indícios mais próximos cabe investigar a possível influência de outras culturas desse período histórico e, igualmente, o material resgatado de civilizações anteriores.
Alguns estudiosos mostram as analogias entre o Tarot e o antigo jogo indiano do Chaturanga, ou jogo dos Quatro Reis, que correspondem aos quatro naipes das cartas de jogar. A quadruplicidade, no entanto, é a representação de uma realidade universal que transcende os dois jogos em questão.
O Chaturanga, que data do séc. V ou VI, antecessor do moderno jogo de xadrez, originalmente tinha o Rei, o General (a Rainha moderna), seu Cavaleiro e os peões ou soldados comuns. Não há, porém, indicações consistentes de como poderia ter ocorrido um caminho entre esse jogo e o Tarot.
Cruzados ou árabes?
Há quem acredite que as cartas de jogar foram levadas para a Europa pelos cruzados. Contudo, a última Cruzada terminou mais ou menos em 1291 e não existem referências que comprovem a presença de cartas de jogar na Europa até pelo menos cem anos mais tarde.
Uma justificativa para a origem sarracena das cartas é o nome espanhol e português naipe, que derivaria do árabe naibi. Também a palavra hebraica naibes se assemelha a naibi, o antigo nome italiano dado às cartas e, em ambas as línguas, a palavra indica bruxaria, leitura da sorte e predição. No entanto, não se encontram na história dos árabes e judeus referências ao jogo de cartas, anteriores aos século 15.
Esse tipo de restrição histórica, no entanto, não invalida a hipótese de uma criação ou re-criação “multi-tradicional” do Tarot. Sabemos que, em especial na Penísula Ibérica, sábios cristãos, árabes e judeus, mantiveram uma criativa convivência durante o período em que o Tarot dá sinal de vida.
Do ponto de vista das provas históricas, o que se pode afirmar com segurança é que os árabes utilizavam, já em meados do séc. 14, um baralho de 52 cartas, com estrutura idêntica aos que hoje conhecemos como “arcanos menores” ou “baralho”.
Origem cigana?
Igualmente discutível é a hipótese que associa as cartas de ler a sorte com os ciganos originários do Hindustão. Apenas no começo do século XV começaram a entrar na Europa. Em 1417, um bando de ciganos chegou às proximidades de Hamburgo, na Alemanha; outros relatos situam os ciganos em Roma, no ano de 1422 , e em Barcelona e Paris, em 1427. Há, porém, claras evidências de que a raça cigana só estendeu suas peregrinações para o interior da Europa depois que as cartas já eram conhecidas ali há algum tempo.
Povo nômade, recorria aos mais variados expedientes para sobreviver. As mulheres particularmente utilizavam diversos recursos para “ler a sorte” dos habitantes das comunidades que visitavam, em especial a quiromancia (predição do futuro segundo as linhas e sinais das mãos) e, bem mais tarde, a cartomancia (utilização dos baralhos impressos na Europa). É esse um dos motivos pelos quais os ciganos ficam intimamente associados às cartas, ao baralho, no imaginário popular. Tiveram um grande papel na circulação e na difusão da cartomancia popular, mas estavam longe da tradição escrita e do conhecimento técnico de impressão das cartas.
Origem egípcia?
A hipótese da origem egípcia do Tarot foi aventada por Court de Gebelin em sua obra, Le Monde Primitif analysé et comparé avec le monde moderne, publicada a partir de 1775.
Gebelin foi um apaixonado estudioso da mitologia antiga e estabeleceu inúmeras correlações entre os ensinamentos tradicionais e as cartas do Tarot que, segundo ele, seriam alegorias representadas em antigos hieróglifos egípcios.
Um ponto, no entanto, não pode ser esquecido: embora existam necessariamente similaridades entre as linguagens simbólicas mais consistentes, isso não quer dizer que tenha existido influência direta de uma sobre a outra.
O significado das correspondências entre linguagens simbólicas constitui um tema delicado. Nem sempre é possível chegar a uma conclusão, pois similaridades e correspondências não querem dizer, necessariamente, que tenha havido cópia ou simples adaptação de uma cultura nacional para outra.
A favor da correção intelectual de Court de Gebelin, é importante lembrar que as cartas utilizadas por ele continuaram a ser as do Tarot clássico. Ele não falsificou nem inventou um “baralho egípcio” para justificar suas hipóteses. Sómente após a publicação de seus estudos é que começaram a aparecer baralhos desenhados com os motivos egípcios, descompromissados com a história comprovável desse desafiador jogo de cartas.
Seja como for, é com Gebelin que se inicia a divulgação de textos e de estudos que assinalam um sentido mais alto para o Tarot, como uma linguagem simbólica, como um meio de transmissão dos conhecimentos esotéricos, espirituais, que vai muito além de sua utilização como jogo de baralho.
Múltiplas influências
A maior parte dos estudiosos reconhece uma origem iniciática do Tarot, ou seja, ele traduziria o significado e as propriedades do Cosmo, bem como o do papel do homem na Criação. Seria produto de uma Escola (escola dos criadores de imagens da Idade Média, como sugere Oswaldo Wirth). Nessa direção de pensamento, o Tarot seria uma criação de Escolas francesas e/ou italianas, no final do séc. XII, sem qualquer relação com indianos ou chineses. A favor desse ponto de vista pesa o fato de que não se encontram, em particular, jogos iguais aos arcanos maiores em qualquer outra civilização.
Há muitos estudos que apontam as relações entre o Tarot e Cabala. De fato, as 22 lâminas dos “trunfos”, ou “Arcanos Maiores”, são em igual número ao das letras do alfabeto hebraico e ao dos 22 “caminhos” ou conexões entre os sefirot do desenho simbólico denominado “Árvore da Vida”. As 40 cartas numeradas, dos Arcanos Menores, representam o mesmo número de sefiroth da “Escada de Jacó″, esquema resultante da superposição de quatro “Árvores da Vida”.
Tal constatação, porém, não exclui a hipótese de contribuições árabes, que tiveram um forte e prolongado impacto, através do sufismo, sobre a mística cristã, em particular na Península Ibérica.
Um período de ouro
Não é implausível, para alguns autores, imaginar o nascimento do Tarot por volta de 1180, período de grande força criativa na Europa, embora as primeiras menções registradas ocorram apenas duzentos anos após, em 1391. A razão para isso, segundo eles, seria simples: na origem, o Tarot não tinha a função lúdica de jogo de paciência ou de apostas em dinheiro, mas desempenhava o papel de estimular a reflexão pessoal sobre o caminho espiritual. Desse modo, ele não poderia ser mencionado como jogo de lazer nas crônicas da época.
“A essência do Tarot – escreve Kris Hadar – se funde maravilhosamente à mística que fez do séc. XII um século de luz, de liberdade e de profundidade da qual não temos mais lembrança. Nessa época, a mulher era mais liberada que hoje.”
É no correr desse período que são erigidas as catedrais góticas, em memória da elevação do espírito, e que aparece igualmente a busca de um ideal cavalheiresco que alcançará sua perfeição graças aos trovadores e o Fin’Amor, que colocará em evidência a arte de crescer no amor.
Para corroborar tal ponto de vista, pode ser lembrado que nesse mesmo período se desenvolvem os primeiros romances iniciáticos sobre os cavaleiros da Távola Redonda, a lenda do Rei Artur e a Demanda do Santo Graal.
Contemporâneo dos primeiros romances, o Tarot poderia ser considerado como um dos livros sem palavras (comuns na alquimia) para a reflexão e a meditação sobre a salvação eterna e a busca de Si, mesmo para quem não soubesse ler. Era uma porta aberta à verdade, tal como as catedrais, que permitiam aos pobres e aos ricos crescerem na comunhão com Deus.
“O Tarot” – afirma Kris Hadar – “é uma catedral na qual cada um pode orar para descobrir, no labirinto de sua existência, o caminho da Salvação”.
Paralelos do Tarot com outros jogos
Quando deixamos de lado as tentativas – algumas delas forçadas – de encontrar para o Tarot uma origem necessariamente fora da Europa, em outras culturas e povos, abre-se um outro campo muito atraente para os estudos simbólicos.
Tal como foi mencionado mais acima, a propósito da similaridades entre o Tarot e o jogo indiano do Chaturanga, os estudos comparativos permitem reconhecer princípios básicos e universais que estão presentes em diferentes jogos criados em culturas diversas sem que houvesse um contato próximo entre elas, sem que uma expressão em dado contexto cultural tenha sido necessariamente copiado de outro. Podemos encontrar provas de que o conhecimento das leis primordias se revela por caminhos criativos e renovados.
Por Constantino K. Riemma
Tarô – Mistério ou Revelação?
Muitas pessoas desejam compreender o que é Tarô. Sua origem, mesmo pesquisada por grandes estudiosos, ainda é controversa e permanece na obscuridade. Tarô é magia? É adivinhação? É doutrina? O Tarólogo possui um dom divino? Um conhecimento oculto? Precisa possuir algum poder sobrenatural? Tarô é a capacidade de prever o futuro? É misticismo? Ou é apenas um jogo de cartas?
As cartas do Tarô são chamadas de Arcanos. A palavra Arcano vem do latim Arcanus, que significa “mistério, segredo, aquilo que está oculto, aquilo que é enigmático”. Se as cartas do Tarô são chamadas de Arcanos, então são chamadas de mistérios. Por si só o Tarô é um mistério na estrutura simbólica de suas lâminas. Diz-se que o simbolismo de suas cartas contém a chave para os mistérios do ser humano, de sua natureza, de sua relação com Deus e com o Universo.
Lista de mistérios referentes ao Tarô, a saber:
- o mistério de sua origem.
- o mistério de seu significado.
- o mistério de seu propósito
- o mistério de seu simbolismo
-o mistério da natureza humana
- o mistério da relação entre Deus e o Homem
Por muitos anos acreditou-se que apenas iniciados poderiam compreender e revelar os mistérios do Tarô. Fundaram-se escolas e entidades herméticas, e através delas surgiram estudiosos que acrescentaram suas opiniões tentando explicar o Tarô através de outros sistemas como a astrologia, a numerologia e a cabala.
O Tarô também é chamado de Arquétipo (do grego arketypon: modelo, exemplo, padrão), suas cartas trazem imagens arquetípicas e símbolos que refletem e exemplificam a nossa psique. Segundo Carl Jung, as imagens do tarô contém os registros primitivos do inconsciente humano. Jung sistematizou a idéia de que os arquétipos são as "imagens primordiais" presentes na psique como "formas" universais existentes no inconsciente coletivo.
Seus estudos trouxeram ordem ao caos do próprio ser humano através da compreensão de seu inconsciente, e conseqüentemente lançou-se luz sobre o mistério dos símbolos do Tarô, e de suas imagens arquetípicas. Não é mais importante saber sobre sua origem, mas sim sobre sua utilidade.
Na medida em que compreendemos que as cartas numa tiragem trazem imagens que são os reflexos, as mensagens e os caminhos do nosso inconsciente, começamos a entender que o Tarô é um instrumento de revelação. Através de seus símbolos defrontamo-nos com nossos medos, anseios, sonhos, consciência etc., e através da análise dessas expressões iniciamos
O Tarô é um instrumento de terapia, de autoconhecimento e de auto-análise, que traz uma direção pessoal àquele que o estuda e interpreta. O Tarô é um veículo de comunicação com o nosso inconsciente, onde podemos analisar nossas reações, conduta, sentimentos e expectativas através de suas imagens num processo de interiorização que Jung chama de “individuação”.
O Tarô nos traz informações sobre nós mesmos. Através de suas cartas, defrontamo-nos com quem realmente somos, o que queremos e o que buscamos. E assim, os mistérios do Tarô se diluem na compreensão de nossa própria consciência, e ele se torna revelação. Valéria Cordeiro.
TONTETRAGRAMMA PENTAGRAMA.
O Pentagrama é um símbolo ocultista, sendo seu conhecimento e uso, velado aos seres humanos comuns, ele é composto de símbolos, que juntos irão formar um novo símbolo, chamado pentagrama, nome ocidentalizado.
Seu uso, remonta eras, sabemos de sua utilização em épocas do reino da Atlântida.
Para melhor expor tal assunto, é prioras, que saibamos dês de já, que estamos lidando com Magia Pura, sendo sua utilização positiva ou negativa.
Na magia Branca ou Positiva, as invocações só podem ser realizadas por iniciado, ou mago Branco, pois tais invocações, trabalham diretamente com determinados Devas da Luz, sendo necessário, estar em no mínimo na quarta iniciação.
Na magia demoníaca ou negativa, as invocações só podem ser realizadas por mago demoníaco ou seres que se encontrem em sintonia vibracional negativa e que tenham algum grau de mediunidade latente.
Tentaremos expor de forma simples e objetiva as linhas que se seguem e aos rituais do pentagrama positivo e do pentagrama negativo. Não adentraremos no conteúdo e significado de cada símbolo integrado ao pentagrama, por uma questão de obscuridade segura, ocultismo, mas, poderemos adentrar em algum símbolo, em nossas explicações.
Note na imagem do pentagrama acima, que sua base é uma estrela de cinco pontas, tendo a ponta de cima, sua representatividade como o ser humano, a ponta da direita, girando no sentido horário, temos o reino Elemental da Água, marca vermelha, na ponta subseqüente e em baixo, temos o reino Elemental da Terra, seguindo em sentido horário, temos a representatividade do reino do Elemental do Fogo e em seguida o reino Elemental do Ar.
Note que nossa imagem do pentagrama é baseada na positividade, ou seja, para utilização de rituais de magia Branca.
Note na imagem do pentagrama acima, que temos um circulo a sua volta, este circulo, tem sua representatividade como defesa, proteção, quando sem o circulo em volta, sua representatividade passa a ser o ataque.
Portanto, o pentagrama da magia Branca, virá sempre com o circulo em volta, destacando a natureza da magia como defesa ou proteção, em raros casos, o mago Branco poderá retirar o circulo em algum ritual, para contra-atacar algum mal existente. Na magia demoníaca teremos a apresentação do pentagrama, sempre sem o circulo, pois sua utilização é baseada no ataque.
Tanto o ataque na magia demoníaca, como, a defesa na magia Branca, se operam nos corpos inferiores, mental e emocional, deixando de fora o corpo espiritual e físico, mas é evidente, que quando o mental e o emocional sofrem ataques, isto reflete no todo, causando distúrbios de ordem espiritual e física.
Na magia demoníaca é possível utilizar-se do pentagrama, para isso, o primeiro passo, é inverter sua imagem positiva, é mais ou menos, o que fez o nazismo na Alemanha com a Cruz da Suástica.
Para rituais de magia demoníaca, com o intuito meramente de ilustração, apresentaremos outro pentagrama, de forma invertida, neste caso de cabeça para baixo, com alguns dos símbolos apresentados nesta nova imagem dispostos de maneira incorreta, para impedir seu uso ou aproveitamento total, note que sua imagem não esta circundada pelo circulo.
O pentagrama simboliza o domínio do Espírito Humano sobre os elementos da natureza. Em rituais do pentagrama, utilizamos seres elementais, que são formas de vida diferentes da nossa, são seres formados por energias puras, portanto, é possível, energizar o pentagrama com estas formas de vida, para proteção ou defesa em magia Branca ou ataque em magia demoníaca. Através do pentagrama é possível comandar as criaturas elementais que povoam as regiões do fogo, do ar, da água e da terra, para os fins especificados.
No trabalho da magia Branca, os elementais são formados energeticamente para o fim de defesa ou proteção, dissolvendo-se suas energias quando do dissolvimento do pentagrama. Na magia demoníaca, o pentagrama simboliza o ser humano sendo dominado pelos elementos da natureza, para isso, utiliza-se em seus rituais, o chamamento de seres elementais negativos já existentes, vindos organizadamente em formas de falanges. É possível encontrar seres espirituais desencarnados servindo nestas falanges, depois do trabalho realizado, estarão prontos para continuidade em outros.
Note, o pentagrama da magia Branca é carregado de energias elementais para defesa e proteção, é igual ao principio da formação de um Dim, ou como é mais conhecido no ocidente, gênio. Já no pentagrama da magia demoníaca não ocorre o mesmo fato.
O símbolo positivo do pentagrama, assim como sua energia protetora é bem conhecida das falanges elementais, que evitam ou fogem aterrorizadas, quando se deparam com locais protegidos por este símbolo, pois, seus elementais positivos protetores possuem o poder de neutralizar, congelar e até mesmo dissolver as energias elementais negativas, podendo também segurar e enviar para o tubo de Luz, seres espirituais desencarnados, por sua vontade ou não. É permitida a entrada no local protegido por espíritos desencarnados de índole pacifica e boa, que necessitem de ajuda para encaminhamento.
Nos locais protegidos por este símbolo do pentagrama, é comum os encontrarmos colocados na parte de cima de portas e janelas, colocados ou colados na parte interna, isto é, dentro do local. Na porta principal de acesso, se quisermos expor seu poder de forma mais explicita, poderemos, colocar a imagem energizada do pentagrama na parte superior externa da porta. Poderemos também encontrar pentagramas de proteção ou defesa individuais, isto é, colocados dentro de objetos pessoais, como carteiras ou bolsas. Em casos, de locais, de pessoas que não compreendam a existência ou significado de tal símbolo, poderá o pentagrama ser coberto por uma imagem branca, impedindo sua visão ao olho humano físico. É possível encontrarmos a imagem símbolo do pentagrama em tamanhos diferentes. Seu tamanho não influi no trabalho a ser desenvolvido. É possível até mesmo usar plastificado, para maior durabilidade do pentagrama energizado. É possível também a confecção de medalhões, anéis, desenhos ou pinturas em vidros ou quadros do pentagrama, mas, só terá sua utilidade comprovada, se passar por um ritual realizado por um iniciado da quarta iniciação ou mais, que terá o poder de contatar os Quatro Devas Elementais do pentagrama.
O pentagrama positivo representa o ser humano homem completo. O mestre. Com o pentagrama invertido, ele representa o ser humano homem dominado, ou iniciado caído, serviçal das energias negativas.
Nossa intenção é a de esclarecimento, e não de ensinar os rituais de magia do pentagrama, por isso, omitiremos parte destes rituais. Aos irmãos iniciados, no caminho da senda da Luz, é aconselhável tempo, pois todo o conhecimento está guardado dentro de nós.
O Ritual do Pentagrama na Magia Branca.
O mago Branco, no dias que antecedem o ritual de energização do ou dos pentagramas, é fiel depositário da energia sexual, através do celibato. Antecedendo ao ritual, teremos 24 horas de jejum total. Alimentos e água. No dia do ritual, utiliza-se o mago de um objeto pessoal extremamente energizado, um Dim pessoal, construído na forma de energia elemental, para melhor expor esta visão, é como uma vara de condão.
Com seu Dim, o mago branco traça um circulo imaginário no solo, em sentido horário, definindo as cinco pontas da estrela. Já deverão estar dispostos lado a lado, os pentagramas a serem energizados dentro deste circulo. A cada ponta é recitado um chamado, um mantra ou decreto. O primeiro, na ponta de cima, é um chamado determinante, como representante legitimo das legiões da Luz, o segundo chamado é ao Deva da Água, o terceiro chamado ao Deva da Terra, o quarto chamado ao Deva do Fogo e o quinto chamado ao Deva do Ar.
O ritual deve ser dirigido aos quatro Devas do pentagrama, que são de responsabilidade atualmente de Anjos.
Deva é nome dado aos seres de Luz, encarregados de comandar estas divisões elementais. Existem quatro Devas Superiores, cargos ocupados por Anjos Arcanjos. Em cada divisão elemental, existem vários sub-Devas, que podem ser anjos ou seres elementais a ocupar estes cargos. Existem Devas específicos ligados ao ritual do pentagrama.
Depois do ritual realizado, com os pentagramas energizados, o circulo mágico é desfeito, de forma contrária a que foi construído, isto é, é desfeito com recitação de mantras de agradecimentos em sentido anti-horário em cada ponto da estrela.
O acompanhamento de seres elementais a um pentagrama energizado em ritual de magia Branca, terá a sua durabilidade, ou melhor, a sua existência, até a decomposição ou destruição do símbolo representativo.
O Ritual do Pentagrama na Magia Demoníaca.
Neste Ritual, as diferenças são bem claras.
O circulo é traçado pelo mago demoníaco, este se utiliza, de um Dim pessoal, e de forma contrária traça o circulo imaginário, isto é, em sentido anti-horário.
Em cada ponta da estrela invertida, é realizado um chamamento com auxilio de mantras específicos.
Este ritual é realizado através do chamamento de demônios de abramelin, responsáveis pelos trabalhos de ataques referentes ao pentagrama invertido.
A ponta da estrela, no meio, a sua direita, marcada com uma bolinha preta, na imagem acima, do pentagrama invertido, localiza-se agora o elemento Ar, de forma contrária ao pentagrama positivo, é chamado um demônio dirigente responsável de nome leviatan, seguindo em sentido anti-horário, na primeira ponta de cima, a direita, temos o elemento Fogo, demônio dirigente responsável de nome satanás, seguindo em sentido anti-horário, ainda na parte de cima, na ponta a sua esquerda, temos o elemento Terra, tendo como demônio dirigente responsável de nome lúcifer, depois, ao lado, a sua esquerda, temos o elemento Água, tendo como demônio dirigente responsável belial, e por ultimo, a ponta de baixo da estrela, correspondente ao ser ao qual se dirige o ataque.
Este ritual, quando realizado por seres despreparados, podem e acontece, de sofrerem ataques destas falanges de elementais, pelo motivo de, este ritual ser conduzido de forma inadequada.
Diferentemente do ritual positivo, onde energizamos inúmeros símbolos de pentagrama ao mesmo tempo, no ritual negativo, é energizado apenas um pentagrama invertido, um para cada ataque.
Este pentagrama, poderá passar de tempos em tempos, por novos rituais de energização, sendo que, depois do ritual, ele é guardado em local seguro até a conclusão de seu trabalho, após, ele é destruído pelo seu construtor, mago demoníaco.
Este ritual do pentagrama invertido, não tem outra finalidade a não ser a de ataque a um ser humano encarnado.
O final do ritual, se da através do rompimento do circulo. Poderemos também encontrar em rituais negativos, oferendas, com o sentido de pagamento ao serviço solicitado.
Encerramento:
Sem apontar os símbolos que fazem parte do pentagrama positivo, temos os símbolos, masculino e feminino, o símbolo da personalidade, o símbolo das quatro iniciações, símbolo inserido como exigência no pentagrama positivo, o símbolo da natureza elemental, o símbolo da sabedoria, o símbolo do controle da energia sexual, os símbolos dos corpos inferiores, e outros.
É de vital importância, que todo o estudante ou iniciado da Luz, que se encontre no caminho da ascensão, compreendam, que não é necessário um ritual de ataque através de um pentagrama invertido para atingir seu corpo inferior, visto que, por já ser um iniciado da Luz, por si só, já sofre diariamente ataques de falanges, que procuram desestruturar a sua Base, a sua Fé, a sua perseverança no caminho da Luz.
Portanto é, possível, necessário, e até mesmo aconselhável, a construção de proteção extra, além das já existentes, como seu anjo da guarda.
ãcãrya.
Seu uso, remonta eras, sabemos de sua utilização em épocas do reino da Atlântida.
Para melhor expor tal assunto, é prioras, que saibamos dês de já, que estamos lidando com Magia Pura, sendo sua utilização positiva ou negativa.
Na magia Branca ou Positiva, as invocações só podem ser realizadas por iniciado, ou mago Branco, pois tais invocações, trabalham diretamente com determinados Devas da Luz, sendo necessário, estar em no mínimo na quarta iniciação.
Na magia demoníaca ou negativa, as invocações só podem ser realizadas por mago demoníaco ou seres que se encontrem em sintonia vibracional negativa e que tenham algum grau de mediunidade latente.
Tentaremos expor de forma simples e objetiva as linhas que se seguem e aos rituais do pentagrama positivo e do pentagrama negativo. Não adentraremos no conteúdo e significado de cada símbolo integrado ao pentagrama, por uma questão de obscuridade segura, ocultismo, mas, poderemos adentrar em algum símbolo, em nossas explicações.
Note na imagem do pentagrama acima, que sua base é uma estrela de cinco pontas, tendo a ponta de cima, sua representatividade como o ser humano, a ponta da direita, girando no sentido horário, temos o reino Elemental da Água, marca vermelha, na ponta subseqüente e em baixo, temos o reino Elemental da Terra, seguindo em sentido horário, temos a representatividade do reino do Elemental do Fogo e em seguida o reino Elemental do Ar.
Note que nossa imagem do pentagrama é baseada na positividade, ou seja, para utilização de rituais de magia Branca.
Note na imagem do pentagrama acima, que temos um circulo a sua volta, este circulo, tem sua representatividade como defesa, proteção, quando sem o circulo em volta, sua representatividade passa a ser o ataque.
Portanto, o pentagrama da magia Branca, virá sempre com o circulo em volta, destacando a natureza da magia como defesa ou proteção, em raros casos, o mago Branco poderá retirar o circulo em algum ritual, para contra-atacar algum mal existente. Na magia demoníaca teremos a apresentação do pentagrama, sempre sem o circulo, pois sua utilização é baseada no ataque.
Tanto o ataque na magia demoníaca, como, a defesa na magia Branca, se operam nos corpos inferiores, mental e emocional, deixando de fora o corpo espiritual e físico, mas é evidente, que quando o mental e o emocional sofrem ataques, isto reflete no todo, causando distúrbios de ordem espiritual e física.
Na magia demoníaca é possível utilizar-se do pentagrama, para isso, o primeiro passo, é inverter sua imagem positiva, é mais ou menos, o que fez o nazismo na Alemanha com a Cruz da Suástica.
Para rituais de magia demoníaca, com o intuito meramente de ilustração, apresentaremos outro pentagrama, de forma invertida, neste caso de cabeça para baixo, com alguns dos símbolos apresentados nesta nova imagem dispostos de maneira incorreta, para impedir seu uso ou aproveitamento total, note que sua imagem não esta circundada pelo circulo.
O pentagrama simboliza o domínio do Espírito Humano sobre os elementos da natureza. Em rituais do pentagrama, utilizamos seres elementais, que são formas de vida diferentes da nossa, são seres formados por energias puras, portanto, é possível, energizar o pentagrama com estas formas de vida, para proteção ou defesa em magia Branca ou ataque em magia demoníaca. Através do pentagrama é possível comandar as criaturas elementais que povoam as regiões do fogo, do ar, da água e da terra, para os fins especificados.
No trabalho da magia Branca, os elementais são formados energeticamente para o fim de defesa ou proteção, dissolvendo-se suas energias quando do dissolvimento do pentagrama. Na magia demoníaca, o pentagrama simboliza o ser humano sendo dominado pelos elementos da natureza, para isso, utiliza-se em seus rituais, o chamamento de seres elementais negativos já existentes, vindos organizadamente em formas de falanges. É possível encontrar seres espirituais desencarnados servindo nestas falanges, depois do trabalho realizado, estarão prontos para continuidade em outros.
Note, o pentagrama da magia Branca é carregado de energias elementais para defesa e proteção, é igual ao principio da formação de um Dim, ou como é mais conhecido no ocidente, gênio. Já no pentagrama da magia demoníaca não ocorre o mesmo fato.
O símbolo positivo do pentagrama, assim como sua energia protetora é bem conhecida das falanges elementais, que evitam ou fogem aterrorizadas, quando se deparam com locais protegidos por este símbolo, pois, seus elementais positivos protetores possuem o poder de neutralizar, congelar e até mesmo dissolver as energias elementais negativas, podendo também segurar e enviar para o tubo de Luz, seres espirituais desencarnados, por sua vontade ou não. É permitida a entrada no local protegido por espíritos desencarnados de índole pacifica e boa, que necessitem de ajuda para encaminhamento.
Nos locais protegidos por este símbolo do pentagrama, é comum os encontrarmos colocados na parte de cima de portas e janelas, colocados ou colados na parte interna, isto é, dentro do local. Na porta principal de acesso, se quisermos expor seu poder de forma mais explicita, poderemos, colocar a imagem energizada do pentagrama na parte superior externa da porta. Poderemos também encontrar pentagramas de proteção ou defesa individuais, isto é, colocados dentro de objetos pessoais, como carteiras ou bolsas. Em casos, de locais, de pessoas que não compreendam a existência ou significado de tal símbolo, poderá o pentagrama ser coberto por uma imagem branca, impedindo sua visão ao olho humano físico. É possível encontrarmos a imagem símbolo do pentagrama em tamanhos diferentes. Seu tamanho não influi no trabalho a ser desenvolvido. É possível até mesmo usar plastificado, para maior durabilidade do pentagrama energizado. É possível também a confecção de medalhões, anéis, desenhos ou pinturas em vidros ou quadros do pentagrama, mas, só terá sua utilidade comprovada, se passar por um ritual realizado por um iniciado da quarta iniciação ou mais, que terá o poder de contatar os Quatro Devas Elementais do pentagrama.
O pentagrama positivo representa o ser humano homem completo. O mestre. Com o pentagrama invertido, ele representa o ser humano homem dominado, ou iniciado caído, serviçal das energias negativas.
Nossa intenção é a de esclarecimento, e não de ensinar os rituais de magia do pentagrama, por isso, omitiremos parte destes rituais. Aos irmãos iniciados, no caminho da senda da Luz, é aconselhável tempo, pois todo o conhecimento está guardado dentro de nós.
O Ritual do Pentagrama na Magia Branca.
O mago Branco, no dias que antecedem o ritual de energização do ou dos pentagramas, é fiel depositário da energia sexual, através do celibato. Antecedendo ao ritual, teremos 24 horas de jejum total. Alimentos e água. No dia do ritual, utiliza-se o mago de um objeto pessoal extremamente energizado, um Dim pessoal, construído na forma de energia elemental, para melhor expor esta visão, é como uma vara de condão.
Com seu Dim, o mago branco traça um circulo imaginário no solo, em sentido horário, definindo as cinco pontas da estrela. Já deverão estar dispostos lado a lado, os pentagramas a serem energizados dentro deste circulo. A cada ponta é recitado um chamado, um mantra ou decreto. O primeiro, na ponta de cima, é um chamado determinante, como representante legitimo das legiões da Luz, o segundo chamado é ao Deva da Água, o terceiro chamado ao Deva da Terra, o quarto chamado ao Deva do Fogo e o quinto chamado ao Deva do Ar.
O ritual deve ser dirigido aos quatro Devas do pentagrama, que são de responsabilidade atualmente de Anjos.
Deva é nome dado aos seres de Luz, encarregados de comandar estas divisões elementais. Existem quatro Devas Superiores, cargos ocupados por Anjos Arcanjos. Em cada divisão elemental, existem vários sub-Devas, que podem ser anjos ou seres elementais a ocupar estes cargos. Existem Devas específicos ligados ao ritual do pentagrama.
Depois do ritual realizado, com os pentagramas energizados, o circulo mágico é desfeito, de forma contrária a que foi construído, isto é, é desfeito com recitação de mantras de agradecimentos em sentido anti-horário em cada ponto da estrela.
O acompanhamento de seres elementais a um pentagrama energizado em ritual de magia Branca, terá a sua durabilidade, ou melhor, a sua existência, até a decomposição ou destruição do símbolo representativo.
O Ritual do Pentagrama na Magia Demoníaca.
Neste Ritual, as diferenças são bem claras.
O circulo é traçado pelo mago demoníaco, este se utiliza, de um Dim pessoal, e de forma contrária traça o circulo imaginário, isto é, em sentido anti-horário.
Em cada ponta da estrela invertida, é realizado um chamamento com auxilio de mantras específicos.
Este ritual é realizado através do chamamento de demônios de abramelin, responsáveis pelos trabalhos de ataques referentes ao pentagrama invertido.
A ponta da estrela, no meio, a sua direita, marcada com uma bolinha preta, na imagem acima, do pentagrama invertido, localiza-se agora o elemento Ar, de forma contrária ao pentagrama positivo, é chamado um demônio dirigente responsável de nome leviatan, seguindo em sentido anti-horário, na primeira ponta de cima, a direita, temos o elemento Fogo, demônio dirigente responsável de nome satanás, seguindo em sentido anti-horário, ainda na parte de cima, na ponta a sua esquerda, temos o elemento Terra, tendo como demônio dirigente responsável de nome lúcifer, depois, ao lado, a sua esquerda, temos o elemento Água, tendo como demônio dirigente responsável belial, e por ultimo, a ponta de baixo da estrela, correspondente ao ser ao qual se dirige o ataque.
Este ritual, quando realizado por seres despreparados, podem e acontece, de sofrerem ataques destas falanges de elementais, pelo motivo de, este ritual ser conduzido de forma inadequada.
Diferentemente do ritual positivo, onde energizamos inúmeros símbolos de pentagrama ao mesmo tempo, no ritual negativo, é energizado apenas um pentagrama invertido, um para cada ataque.
Este pentagrama, poderá passar de tempos em tempos, por novos rituais de energização, sendo que, depois do ritual, ele é guardado em local seguro até a conclusão de seu trabalho, após, ele é destruído pelo seu construtor, mago demoníaco.
Este ritual do pentagrama invertido, não tem outra finalidade a não ser a de ataque a um ser humano encarnado.
O final do ritual, se da através do rompimento do circulo. Poderemos também encontrar em rituais negativos, oferendas, com o sentido de pagamento ao serviço solicitado.
Encerramento:
Sem apontar os símbolos que fazem parte do pentagrama positivo, temos os símbolos, masculino e feminino, o símbolo da personalidade, o símbolo das quatro iniciações, símbolo inserido como exigência no pentagrama positivo, o símbolo da natureza elemental, o símbolo da sabedoria, o símbolo do controle da energia sexual, os símbolos dos corpos inferiores, e outros.
É de vital importância, que todo o estudante ou iniciado da Luz, que se encontre no caminho da ascensão, compreendam, que não é necessário um ritual de ataque através de um pentagrama invertido para atingir seu corpo inferior, visto que, por já ser um iniciado da Luz, por si só, já sofre diariamente ataques de falanges, que procuram desestruturar a sua Base, a sua Fé, a sua perseverança no caminho da Luz.
Portanto é, possível, necessário, e até mesmo aconselhável, a construção de proteção extra, além das já existentes, como seu anjo da guarda.
ãcãrya.
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