sábado, 12 de dezembro de 2009

O Dragão na Mitologia.

o dragão não é um conceito apenas dos chineses. Ele ocupa um lugar de destaque nas lendas e literatura da maior parte dos países da Europa. Cicero em seu” de Divinatione ” Capítulo, parágrafo 30), Euripides em seu ‘Thilostratus”(Capítulo I, parágrafo 2), e Homero em “Íliada” (Capítulo II, parágrafo 309), todos mencionam dragões. A Bíblia, tem vinte e duas referências no Velho Testamento e trinta no Novo Testamento, e se refere ao dragão tanto alegoricamente ou como um animal real; entretanto, em muitos destas passagens, especialmente no Novo Testamento, a palavra “dragão” é um conceito infeliz, pois é evidente que em muitas das citações os autores das Escrituras evidentemente tinham a concepção de um animal que muito provavelmente se tratava do jacal.
os mitos e lendas da Europa tem lugar para diversas estórias de dragão com o qual somos mais ou menos familiares. Entre outras está a lenda de Perseu, que salvou Andrômeda de um dragão e a estória de São Jorge e o Dragão; o conto de Sigfried, que matou um dragão em Worms e a estória de Beowulf, que no primórdios da História, despachou um dragão depois de matar Grendel.
o Rei Artur que foi chamado de temível Pendragon,” é descrito por Tennyson, em seu “Idills of the King”, sentado em um autêntico trono de dragão o qual rivalizaria em esplender àqueles do imperadores Manchu. A imaginação vívida do poeta nos deu essa descrição:
"A coroa real o dragão dourado sustentava
E embaixo no seu manto o dragão contorciam-se em ouro
E do entalhe atrás do trono surgem
Dois dragões ornados, deslizando para fazer
Braços para seu trono, enquanto o resto deles
Através de laços e fitas e dobraduras inumeráveis
Passando sobre os entalhes até se encontrarem
A nova forma na qual eles se perdiam.”
Muitas cidades costeiras e localizadas perto de rios na Inglaterra, França, Itália, Egito ainda recontam orgulhosamente suas lendas locais de dragões crués que foram mortos, após batalhas amgníficas, perto de bancos de rios ou do mar. Nós podemos ler sobre o Dragão Verde de Mordiford, o Dragão de Norwich, o Grande Dragão de Pittempton, o Dragão de Naples, o Dragão de Aries, o Dragão de Lyons, o Dragão de Marselha, Sebec, o Dragão do Nilo e muito mais. Estas estórias são orgulhosamente guardadas como tradições sagradas de suas cidades e países.
A concepção chinesa dos dragões apresenta uma criatura muito diferente destas nações na fronteira do Mediterrâneo e Atlântico. É verdade que há alguns pontos de semelhança, mas vamos chamar a atenção de apenas um, aquele à respeito sua visão aguçada. Ambos os tipos são dotados com uma ótima visão. O dragão chinês é surdo e isso explica, porque seus olhos, através de uma compensação natural, tenham alcançado um poder extraordinário. Sua visão é tão boa que ele pode facilmente distinguir um pedaço de grama milhas adiante. Em adição a isso é interessante lembrar que a palavra “dragão” em inglês é derivado do grego “drakon”, que significa “encarar” ou “ver”, e os clássicos mais que uma vez se referem ao animal como “dotado de aguda visão”. Nós não sabemos quem primeiro ligou o nome inglês “dragon” à concepção chinesa de dragão, lung, mas é dificilmente aceitável ao mestre Oriental dos mares ser identificado com o estigma que acompanha o seu companheiro inglês. Desde a recente revolução, muitos religiosos tem sido ouvidos para expressar sua grande satisfação em ver que a bandeira do dragão desapareceu para sempre.
O erro do uso da palavra dragão fez com que as pessoas confundisse o monstro maligno mencionado no livro das Revelações com o animal tão reverenciado pelos chineses. O dragão chinês da idéia ocidental generalizada em três pontos principais: na aparência, na personalidade e em consideração ao que se acredita. Na aparência, a concepção européia varia muito pouco da criatura da qual é o seu provável protótipo, salvo pela adição de um par de asas. As espécies chinesas estão em um patamar mais alto. O último tem uma cabeça maciça de onde emergem dois chifres galhados. Estas espécies, com a exceção de Chib Lung, ou Li Lung, não tem asas mas viagem de lugar em lugar pelas nuvens. Ainda, umas das grandes diferenças entre as duas variedades está na personalidade. O europeu é geralmente retratado com um monstro cruel, a personificação de tudo que é mal e inimigo do homem. A arte cristã o representa como o oposto da lei, harmonia e progresso e símbolo do pecado e paganismo. Nesse sentido alegórico, ele é retratado lutando contra São Jorge, São Miguel e São Silvestre, o qual personificavam a cristandade e a iluminação. Santos e mártires são retratados no ato de esmagar dragões sob seus pés. Ao passo que os dragões chineses, são sua antítese. É uma criatura benéfica, um amigo do homem. Ela traz a chuva que produz as colheitas e que por sua vez, traz comida. O terceiro ponto de distinção entre os dois dragões reside na consideração dispensada a eles. As espécies ocidentais eram criaturas horríveis, abjetas, evitadas e temidas pelos mortais, enquanto que os dragões asiáticos são objetos de reverência e mesmo culto pelos chineses. Esta criatura é de fato tão reverenciada que um dos mais sagrados títulos concedidos aos imperados era “O Dragão Verdadeiro”.Wikepedia.

MAGIA DRACONIANA. DRAGON MAGICK


Dragon Magick, a magia com a elaboração dos dragões, é um ramo de magia não ligado à Wicca que, como o próprio nome diz, lança mão do contato e da energia mágica dos dragões. Os praticantes da Dragon Magick usam a magia de modo totalmente diferente de nós dos wiccanos.
Antes de mais nada, é preciso sublinhar que existem pouquíssimas fontes disponíveis sobre o tema e, até o momento, nenhuma em português.
Dragões são seres que habitam um dos muitos planos astrais com os quais temos contato e que tocam nosso mundo de alguma maneira. Se os dragões alguma vez tiveram existência física neste plano é algo que não se pode afirmar, mas a universidade das lendas e mitos sobre esses seres nos leva a deduzir que eles fazem visitas freqüentes ao nosso plano desde a aurora da humanidade.
Existe uma lenda segundo qual, quando os dragões encontraram o ser humano pela primeira vez, ainda nos primórdios da espécie humana, em sua sabedoria, eles decidiram cuidar da criança que nascia, essa nova espécie, a fim de ajudá-la a se desenvolver. Mas os seres humanos se mostraram tão cruéis uns com os outros que os dragões começaram a achar que não valia a pena cuidar da humanidade e por isso foram se retirando mais e mais para seu próprio plano, até não serem mais avistados neste mundo.
No entanto, a mudança de comportamento de alguns humanos, que possibilitaram a volta da Deusa e o fortalecimentos dos movimentos ecológicos, fez com que alguns dragões se disputassem a se aproximar da humanidade novamente, desde que a iniciativa partisse de nós.
Como habitam um plano que consideramos astral, os dragões podem assumir qualquer forma e tamanho que desejam, mas costumam assumir a forma humana para se comunicar melhor com o homem.
Desde a aurora dos tempos, os dragões são atraídos pela magia, pois é por meio dela que essas criaturas criam vida nesta dimensão. É por isso que os praticantes de Magia podem entrar em contato com os dragões.
Os dragões são seres sábios e poderosos, que possuem um código de ética extremamente rígido e elevam muito a sério os compromissos que assumem ou que são assumidos com eles. Costumam reagir com extrema violência quando sentem que foram usados ou traídos de alguma maneira. A prática da Dragon Magick, portanto, exige disciplina, comportamento ético em todas as áreas da vida, respeito pelo livre-arbítrio de outros seres e respeito e reverência pela vida e pelos compromissos assumidos
Antes de qualquer outra coisa, é preciso saber por que você quer praticar esse tipo de magia. Se sua motivação básica é o respeito e o amor pelos dragões e pela magia, vá em frente. Mas, se seu objetivo é ganhar poder para impressionar os outros, desista enquanto é tempo.
Se sua motivações forem dignas e seu desejo sincero, comece a aprofundar seu conhecimento e sua conexão com os elementos. Compre estatuetas e jóias de dragões, uma vez que eles são atraídos por pessoas que gostem deles e exibem com orgulho esse amor.
O ideal é que você tenha um altar exclusivo para a prática da Dragon Magick, com instrumentos consagrados apenas para esse fim. Você vai precisar dos instrumentos básicos, athame, bastão, cálice e pentagrama, e mais: um espelho, um caldeirão e, se possível, uma espada.
O primeiro passo é estabelecer contato com os dragões. Pode-se ter sucesso na primeira vez que tentar ou pode levar vários meses. Esse primeiro contato é feito por meio de um ritual. Primeiro, faça uma meditação com Tiamat, a Grande Mãe Dragão primordial. Converse com ela, dizendo que você deseja se aproximar dos dragões e pedindo as bênçãos da Deusa. Uma vez que tenha obtido a bênção da Deusa, componha você mesmo um ritual no qual seja se aproximar e pedindo a um deles que seja seu companheiro mágico e guardião.
Ofereça incenso diariamente aos dragões, pois eles estão associados ao elemento fogo, e cante e dance com eles.
Quando um dragão se apresentar, criem um laço de amizade, amor e respeito mútuo com ele (ou ela). Passe algum tempo apenas estreitando esse laços. Convide-o a participar dos seus rituais, para que ele comece a fazer parte da sua vida mágica.
Quando sentir que sua conexão com ele está firme e plena, é hora de dar o passo seguinte. Peça a ele que o ajude a encontrar os instrumentos mágicos que você usará na prática da Dragon Magick.
Quando tiver os quatro principais, componha um ritual para sagrá-los. Trace o círculo, evoque a presença de seu Dragão Guardião e apresente-se às direções e aos dragões dos elementos, pedindo que eles o auxiliem em sua nova jornada mágica.
Consagre, então seus instrumentos dentro desse círculo.
A partir daí, comece a estreitar seu contato com os dragões associados a cada elemento. Medite com eles, dance e cante para eles. Procure acender velas em seu altar todas as noites, como uma homenagem aos dragões. Comece a evocá-los sempre que fizer magia, pedindo que eles acrescentem sua energia a seus feitiços e rituais. Você verá que eles começarão a lhe ensinar coisas , a propor trabalhos e novas idéias mágicas e a ajudá-lo a encontrar livros e outras fontes que auxiliem no seu desenvolvimento mágico. Eles estarão sempre presentes na sua vida, desde que você tenha atitudes coerentes e permaneça fiel ao seu próprio código de ética.
Os dragões são protetores fantásticos! Se você conseguir fazer amizade com um deles, terá um protetor leal para toda a vida. Mas eles também são seres dotados de pouquíssima paciência quando se trata de pessoas indisciplinadas, preguiçosas, hipócritas e falsas , e tendem a demonstrar seu desagrado de maneiras bastante evidentes.
HÁá quem acredite que a amizade com um dragão é para sempre. Não apenas para esta vida, mas para todas as futuras, por toda a eternidade e além. Por isso, pense muito bem antes de se decidir a trabalhar com eles. Os dragões já se decepcionaram uma vez com os seres humanos. Não vamos deixar que isso aconteça outra vez.Wikepédia

Dragâo.O Espirito.


Para todos os efeitos explicativos, o Dragão resume em si toda a força criadora e destrutiva do Universo. Esta força, vezes chamada de Chi, é a junção da Deusa e seu Consorte, em êxtase Divino.
Desde tempos imemoriais, o Dragão tem sido o símbolo do poder espiritual em diversas culturas. Mesopotâmia, extremo oriente, Europa.
Para os sumerianos e babilônicos, o Dragão encarnou a figura arquetípica da Deusa Criadora, e também destruidora, chamada Tiamat.
Sendo o Dragão uma força absoluta e libertária, é óbvio que atraiu inúmeros inimigos. Na cultura celta era celebrado como a força ancestral e primitiva dos Deuses, a bandeira do Dragão era a Bandeira do Rei, um sinônimo de nobreza e honradez, levando ao surgimento de várias lendas. Na Heráldica o Dragão significa defesa da própria terra, a fúria com que o portador do brasão reagiria em caso de invasão. Para os chineses, o Dragão é ainda um componente de suas crenças, quer seja representando a intervenção divina, quer seja como um arauto de conhecimentos milenares, sorte, ou brincadeiras.
Esta força chamada Dragão, que ora é representada como um réptil alado ou não, é um traço presente tanto na natureza quanto na humanidade, onde se manifesta com rara freqüência e em poucos indivíduos. Quando um raio corta os céus, quando o mar se agita, um vulcão acorda, um furacão varre a terra, etc.
Na humanidade, apresenta-se como um ímpeto avassalador que leva ao extremo da existência. É como se a vida perdesse o sentido e então tudo renascesse, mais colorido, mais vívido, mais intenso. Um humano que abriga um Dragão dentro de sua alma não passa desapercebido, pois sua presença pode incomodar, tal a violência de sua vibração, no sentido de intensidade e inconstância. É um ser de extremos, de emoções intensas, de atitudes radicais e instantâneas. Se você não agradar um Dragão à primeira vista, jamais o fará. Conviver com um humano-dragão é tão difícil quanto se expor à fúria de um vendaval. É preciso paciência e determinação se quiser extrair o que há de melhor nele.
Á primeira vista, o dragão humano pode parecer extremamente sedutor, a vivacidade que brota de suas palavras e do seu olhar encanta, fazendo qualquer um crer que ele é capaz de tudo que desejar. Ou pode mesmo parecer um ser muito tosco, insensível e desagradável. Mas se ao invés de querer agarrar esse dragão como se fosse um troféu para exibir em sua parede, tiver a gentileza de deixá-lo livre, desfrutando apenas de suas habilidades ígneas, ele será sempre uma fonte de energia vital e elemental. A força do Dragão reside na liberdade. É a liberdade que alimenta suas chamas, que endurece suas escamas, que faz suas asas alçarem vôos.
A pessoa que convive, ou que conheceu, um dragão-humano pode atestar a veracidade destas observações. Sabem que é ótimo para emprestar o entusiasmo que lhe falta para começar aquele projeto, tomar aquela atitude, fazer tal escolha. Mas que é incapaz de fazer algo em benefício próprio, a não ser que encontre alguém que saiba como acalmar a furiosa tempestade que vive em um dragão, e a transforme em chuva que rega o campo fértil sem danificá-lo. A imagem que temos dele, um animal grotesco, porém majestoso, assustador e ao mesmo tempo inebriante é uma metáfora perfeita para descrever a natureza de sua psique controversa.
O Dragão, tanto o mítico como o arquétipo psicológico, evoca força, selvageria, nobreza, magia, momentos decisivos. É importante observar que o que parece à primeira instância um rugido mal educado pode ser apenas um modo draconiano de dizer que ele se preocupa com você (coisa rara) e que está ciente de suas necessidades. Requintes intelectuais não são freqüentes em Dragões, pois seu instinto vale mais que mil conjecturas.
Passando para o plano da magia, o Dragão assume o papel de energia catalisadora e ampliadora de qualquer intenção mágica. Sendo uma fonte permanente de mana, é de muita utilidade em feitiços que necessitam de resposta rápida.
Para se conseguir a sintonia de um Dragão é preciso que se torne um deles, pelo simples motivo que os seres draconianos não se afinizam com os ideais humanos, tornando-se arredios a qualquer tentativa de serem usados como meros fazedores de milagres ou babás de caprichos humanos. Tornando-se um Dragão, o humano passa a vibrar em uma sintonia onde a futilidade e o ostracismo não são perceptíveis, envolvendo-se, quase que por uma compulsão, em tarefas que exigem muito desprendimento e espírito altaneiro.
É muito comum que bruxas e bruxos pratiquem a dragon-magick, pois ela foi desenvolvida por bruxas para bruxas. Pela afinidade espiritual e ideológica, bruxas e dragões são parceiros formidáveis em batalhas mágicas, desenvolvimento espiritual e sensorial.
Não importa se a imagem dos Dragões chega aos nossos dias carregada de equívocos, superstições, adaptações ou ignorância. O importante é que eles são reais se os compreendermos da maneira adequada, que vivem normalmente entre humanos e nuvens, e que estão longe, muito longe de serem uma lenda.Wikepédia.