quinta-feira, 20 de agosto de 2009
PERSONAGENS PRINCIPAIS.
Personagens Principais
Arthur - Com a proeza de retirar Excalibur, conhecida como "a espada do poder", de uma sólida rocha, sagra-se rei da Grã-Bretanha, lutando por sua unificação e contra a invasão dos Saxãos até o fim de seus dias. Reinou com justiça e nobreza espiritual.
Guinevére - Esposa de Arthur, casou-se por determinação do pai. Mais tarde, cai de amores e é correspondida por Sir Lancelot, o mais valente cavaleiro da Távola Redonda. Não consegue dar um herdeiro a Arthur. Importante por sua formação cristã que empurra o marido em direção ao cristianismo.
Morgana - Irmã de Arthur, conhecida como Fada Morgana ou Bruxa Morgana, versada em magia negra, se empenha em destruir o reino do irmão. Para muitos, junto com Merlin, simboliza o mundo da magia no embate entre paganismo x cristianismo.
Merlin - Mago branco, avesso à companhia dos homens, conhecedor dos segredos da natureza, sabe se comunicar com os animais e prevê o futuro. Usa seus poderes para o bem, contribuindo para a formação do reino de Arthur.
DO PAGANISMO AO CRISTIANISMO.
Arthur é considerado por muitos um deus solar, graças à sua espada Excalibur "que reluz como trinta archotes" e por sua personalidade honesta e luminosa.
O mundo de Arthur é mágico e pagão e, não obstante, considerado uma porta de entrada para a afirmação do cristianismo. Sua Távola Redonda onde todos os cavaleiros sentavam-se em cadeiras iguais e onde não havia lugares especiais, ajudava a consolidar a crença de que todos eram iguais perante seu rei e perante Cristo. A bandeira de Camelot era simbolizada pela cruz cristã e tinha a Ave Maria como protetora.
Ao recusar a bandeira de Pendragon, seu antigo domínio, em favor de um símbolo cristão, Arthur contribui para instituir uma religião única por toda a antiga Grã-Bretanha, traindo os ideais da antiga religião pagã de Avalon e do povo das fadas.
O SANTO GRAAL.
Materialmente simboliza o cálice que Jesus usou na Última Ceia. Após a crucificação, o bom fariseu José de Arimatéia teria se aproximado do corpo do Cristo e, com o cálice, recolhido 3 gotas de seu sangue. Fugindo da perseguição aos seguidores do Cristo, escapa para a Bretanha, levando o objeto consigo.
A tradição diz que quem beber do Santo Cálice, ganhará a imortalidade.
No ciclo arturiano, o Graal tem um significado mais simbólico. Representa a busca de um sentido interior, da própria recuperação da Fé.
Ferido e sem acreditar em seu destino, Arthur ordena a todos os cavaleiros que procurem o Graal, o cálice perdido, símbolo do poder e do amor de Deus, coisas que seu povo parece ter esquecido. Graças à sua pureza de coração, Percival, o cavaleiro sem pecados, recupera o cálice, restaurando a paz a Camelot e ao coração de seu rei.
A ORIGEM DE AVALON.
Avalon deve muito de seu mistério às lendas celtas que a consideram uma porta de passagem para outro nível de existência.
Uma existência povoada de magia e amplitude espiritual.
Também era chamada de "Ynis Vitrin" ou Ilha de Vidro, onde seres mágicos, isolados do mundo mortal, desfrutam a eternidade.
O nome tem origem no semi-deus celta Avalloc.
Pesquisas arqueológicas atestam que os campos de Glastonbury, há milhares de anos, foram pântanos drenados, ou seja, a cidade já foi uma ilha, o que reforça sua proximidade com as lendas de Avalo
Uma existência povoada de magia e amplitude espiritual.
Também era chamada de "Ynis Vitrin" ou Ilha de Vidro, onde seres mágicos, isolados do mundo mortal, desfrutam a eternidade.
O nome tem origem no semi-deus celta Avalloc.
Pesquisas arqueológicas atestam que os campos de Glastonbury, há milhares de anos, foram pântanos drenados, ou seja, a cidade já foi uma ilha, o que reforça sua proximidade com as lendas de Avalo
O FOLCLORE.
Avalon, esse reino perfeito de amor e beleza, continua sendo a busca constante de todo o ser humano que, apesar de todas as desilusões, ainda tem a esperança de fazer deste mundo uma lenda real, ou seja, um lugar melhor para se viver.
Antigos manuscritos irlandeses evocam alguns nomes para Avalon, são eles: Tir na Nog, o País da Juventude; Tir Innambeo, o País dos Viventes; Tir Tairngire, o País da Promessa; Tir Naill, o Outro Mundo; Mag Mar, a Grande Planície ou Mag Mell.
Entre as populações de origem céltica, a maçã representa o conhecimento, a revelação e a magia. Existem vários relatos referentes às viagens célticas ao Além, Immram, as jornadas místicas, nas quais um herói é atraído por uma fada, que lhe entrega um ramo de maçã e o convida para ir para o Outro Mundo, como em A Viagem de Bran, Filho de Febal. Num outroImmram, A Viagem de Maelduin, que trata da busca do herói pelos assassinos de seu pai, ele passa por uma ilha onde encontra uma macieira e dela corta um ramo com três maçãs. Estes frutos são capazes de saciar a sua fome e a de seus companheiros por quarenta dias sem ingestão de qualquer outro alimento.
A Ilha das Maçãs também recebe o nome de Ilha Afortunada porque ali há todo tipo de vegetação natural. As colheitas são abundantes e os bosques estão cobertos de maçãs e uvas. Avalon era governada por Morgana e suas nove irmãs, que também possuíam o dom da imortalidade. Avalon está associada a Caer Siddi, o Outro Mundo ou Annwn, a Terra dos Mortos e da Eterna Juventude.
Existia em Caer Siddi uma fonte onde jorrava vinho doce e onde envelhecimento e doença eram desconhecidos. Entre os seus tesouros havia um caldeirão mágico, tema diretamente ligado à abundância existente na Ilha das Maçãs. (Ellis, 1992: 25; Geoffroy de Monmouth, Vita Merlini e Jean Markale, L'épopée Celtique en Bretagne).
Na mitologia céltica existem dois tipos de caldeirão: o caldeirão do renascimento e o caldeirão da abundância. Dagda, pai de todos os Deuses, possuía um caldeirão proveniente da cidade de Múrias. Ao provar dele, ninguém passava fome, (Ellis, 1992:77). Já Matholwch recebera o caldeirão do renascimento do Deus Bran e com ele era possível ressuscitar um morto, mas que perdia a capacidade de falar.
Havia ainda um terceiro caldeirão entre os celtas, o caldeirão do sacrifício, no qual os maus monarcas eram jogados. É possível observar aqui, um sentido totalmente diferente dado à figura régia, que tem principalmente a tarefa de estabilizar a sociedade e que é descartada quando não cumpre bem suas funções. O monarca é mais um “moderador ou distribuidor de riquezas que um detentor de poderes civis e militares”. Representa um garantidor da abundância, sendo o rei que sobrecarrega os súditos de impostos, sacrificado, afogado numa tina de cerveja ou hidromel.
O tema do caldeirão, mais tarde, deu origem ao mito do Graal, inicialmente nas obras de Chrétien de Troyes. Com a sua cristianização em fins do século XII, o conteúdo do cálice passou a ser o sangue de Cristo na cruz. Sangue, o conhecimento, o alimento da alma.
POEMA CANALIZADO POR VIOLETA VITÓRIA.
...Brumas de Avalon... na noite ela... entorpecida pelas águas vermelhas: que na distancia do tempo ele a deixou no Portal da Esperança houve um digito errado na matemática de Pitágoras vocês se afastaram: na imensidão do tempo se alongando na separação e só agora se encontrando entre a Lemúria e as pastagens do verde e encapado vestígios que a memória renascentista abriu neste tempo : o uivo e o murmúrio das lágrimas azuis que derramaram nas Brumas de Avalon!
O tempo se passou, foram resgatados pelos Mestres do Apocalipse ,numa nave eles vieram... acolheram vocês e dando-lhes um anel de nabelungo a musica suave cobriu-lhes o ápice da eternidade nos comandos de um tempo que a velocidade atingiu nos gravitos das esferas: E... no tempo que se escoa hoje, pobres homens que não enxergaram a gravidade do resumo das sonoras palavras do tempo que marcados pelas vozes dos anjos escaparam no ritmo do aveludado poema eterno que nós espíritos entoamos com nossas sonoras e silvestres palavras emudecidas pelo raio!
AVALON.
Essas cinco Deusas sao muito mais do que os escritos dizem delas. Quando suas
lendas foram finalmente, elas ja tinham sido reduzidas
em tamanho - elas nao eram mais Deusas, mas sim mulheres mortais, rainhas,
criaçoes de magos, e pertencentes ao folclore das fadas.
O patriarcado nao foi bondoso com elas tb, pois suas estorias sao contadas mais
em relaçao aos homens em suas vidas.
Procure pelo que esta escrito, mas olhe alem das palavras. Esses sao os
simbolos a serem explorados, atributos a serem
compreendidos, e se voce pesquisar profundamente... as Deusas por Elas mesmas
irao revelar Suas VERDADEIRAS estorias para voce...
OutrasDeusas que possuem relaçoes com Avalon sao Brigit, Anu, Danu, Morgan, e
e outras incontaveis Deusas locais trazidas a Ilha
pelas mulheres que eram treinadas como sacerdotisas. Existem aqueles que dizem
que as mulheres eram trazidas de todas as Ilhas
Britanicas, das Terras Celticas continentais, e ate de lugares distantes como a
Grecia para estudar em Avalon. Seguramente, elas
traziam suas tradiçoes locais para a Ilha.
É conhecido por nos entao que essas cinco - Blodeuwedd, Arianrhod, Rhiannon,
Cerridwen e Branwen, sao as Guardias da Sagrada Ilha de
Avalon...
...TODAS AS DEUSAS SãO UMA SÓ DEUSA...
DEUSA BRANWEN.
E Ela foi uma das Tres Matriarcas nessa ilha Linda Donzela no mundo Ela era
- O Mabinogion
Incrivel Branwen, a Personificaçao da Soberania, e a Deusa Suprema de Avalon.
Apesar de haver um capitulo inteiro do Mabinogion que carrega seu nome,
BRANWEN, DAUGHTER OF LLYR (Branwen, Filha de Llyr - o unico
capitulo nomeado para uma mulher), a estoria apenas mostra a importancia e o
dominio dessa Deusa.
Significando"Corvo Branco", a Irma de Bran o Abençoado (Bran the Blessed), se
torna Rainha da Irlanda e e extremamente maltratada
por seu marido. Enviando estorninhos (se nao me falha a memoria e uma especie
de passaro) que Ela mesmo treinou, Ela chama Seu
Irmao, que era Rei da Ilha da Bretanha, para socorre-la.
Depois das batalhas,do aparecimento do Caldeirao da Abundancia, que restaura a
vida, e a decaptaçao de Seu Irmao, Branwen retorna
para a Bretanha onde Ela morre de tristeza por tanta morte e destruiçao.
Ela é muito preocupada com a prosperidade de Seu Reino, e é uma Deusa muito
profunda e complexa.
CERRIDWEN
Eu obtive minha inspiraçao
Do Caldeirao de Cerridwen
- Hanes Taliesin
CERRIDWEN, a "Porca Branca" (as comparaçoes aos animais nao tem de maneira
alguma uma finalidade ofensiva), e reverenciada em
Avalon como a Deusa Ancia - Ela que e a Escuridao da Lua, cujo caldeirao
devemos adentrar para renascer. Ela e a Lavadeira no Rio, a
Feiticeira Negra, a Cailleach. Aqueles que nao a entendem, temem-na. Ainda que
Dela vem Awen - Inspiraçao.
O grande Bardo Taliesin recebeu seu dom, entretanto, em um periodo de testes
desse aspecto da Deusa.
Certa vez, um jovem servo chamado Gwion roubou tres gotas de uma poçao que
Cerridwen estva preparando para seu filho Avagdu. Com
essa poçao, obtinha-se toda o Conhecimento, e sabendo que ela iria puni-lo, ele
fugiu da furiosa Deusa.
Uma perseguiçao repleta de mudanças de forma teve inicio, ate que finalmente
Gwion, na forma de um grao, se escondeu no chao na
dispensa. Cerridwen transformou-se em uma galinha e comeu o grao consumindo por
sua vez Gwion. Nove meses depois, Taliesin, o Bardo,
emergiu de seu utero, e Ela jogou-o no mar em Samhain, onde ele foi encontrado
em uma rede de pescar.
DEUSA RHIANNON.
Eos Passaros de Rhiannon
Cantavam para Eles do OutroMundo
Trazendo a eles alegria...
- O Mabinogion
A Deusa Rhiannon, "A Grande Rainha", e outra face da Mae. Ela que a Egua
Branca, a Rainha do OutroMundo, cujos Passaros poderiam
confortar as almas dos mais perturbados mortais. Ela e a Mae educadora, devota
a seus filhos, que amavelmente nos ensina que devemos
aprender as liçoes a nossa frente.
Rhiannon aparece em dois trechos do Mabinogion, PWYLL, PRINCE OF DYFED (Pwyll,
Principe de Dyfed) e MANAWYDDAN, SON OF LLYR
(Manawyddan, Filho de Llyr). Como e dito nessas historias, Ela entende miseria
e dor, separaçao e perda. Mas sempre, embora Ela
tenha sido enganada, Seu amor era implacavel, e Sua dignidade inabalavel.
Conhecida tambem como Epona pelos Gauleses, e Macha para
os Irlandeses (Tanto Epona como Macha, assim como a propria Rhiannon sao
associadas com cavalos), essa querida Deusa e a Grande
Rainha Mae dos Celtas. Rhiannon pode ser associada a Virgem Maria.
DEUSA ARIANRHOD.
A Deusa Arianrhod, e uma das faces da Deusa Mae em Avalon. Ela era a Mae de
Llew (Deus do Sol) e Dylan (Deus do Mar). Seu nome
literalmente significa "Roda Prateada", e Sua morada, Caer Arianrhod, nada mais
e do que a Via Lactea.
Ela é tambem retratada em MATH, SON OF MATHONWY, e novamente devemos olhar alem
do que Sua
lenda conta. Ela e chamada a corte de Math por Seu irmao Gwydion, e convocada a
ser 'Math's Footholder' (algo como: A que segurara o
pe de Math - isso, e estranho mesmo). Para realizar essa tarefa, Ela deveria
provar Sua virgindade, pois Math, exceto durante a
guerra, si poderia viver se mantivesse seus pes no ventre de uma virgem.
Pede-se que Ela pise na varinha de Gwydion para verificar
se Ela e de fato virgem. Ela pisa sobre a varinha, e imeditamente da a luz a
Seus dois filhos. Dylan rasteja-se e escapa para o Mar, enquanto a outra
criança e capturada por Gwydion. A furiosa Arianrhod jura a
Seu irmao que a criança em seus braços nunca tera um nome, nunca empunhara uma
espada e nunca possuira uma mulher da Terra - e que
essas coisas so poderiam ser concedidas pela Mae da criança. Com o passar do
tempo, atraves de mentiras, Gwydion consegue enganar
Arianrhod, e da um nome e arma Seu filho, mas apenas com a criaçao de
Blodeuwedd que o jovem Llew pode ter uma esposa.
Arianrhod e a representaçao da Mae que e sempre virgem ... Aquela Que Da A Luz,
ainda que Nao Pertença A Homem Algum. De seu Trono
astral, Ela coloca tarefas a nossa frente enquanto a Roda da nossa vida vai
girando...
DEUSA BLODEUWEDD.
Nove poderes de nove flores,
Nove poderes em mim combinados,
Nove botoes de plantas e arvores.
Longos e brancos sao meus dedos
Como a nona onda do mar.
- Hanes Taliesin
BLODEUWEDD e a Deusa Virgem galesa, reverenciada em Avalon como a Deusa dos
novos começos, independencia e capacidade. A estoria que
o patriarcado tem para contar de Bloudewedd pode ser achada no trecho do
Mabinogion chamado MATH, SON OF MATHONWY (Math, Filho de
Mathonwy). Ela e feita de nove flores pelos grandes magos Math e Gwydion, para
ser a noiva de Llew, o Deus Sol gales. Ela escolhe
outro amante, que tenta assassinar seu marido, mas Llew porem se transformou em
uma aguia. Llew foi encontrado e trazido de volta a
sua forma original por Gwydion, que transformou Blodeuwedd em uma coruja como
puniçao. Existe muito mais nessa estoria do que os
olhos podem ver... observe alem do que esta escrito e veras a verdade.
OBLODEUWEDD nome "Blodeuwedd" significa "Rosto de Flor", que se refere a suas origens nas
flores assim como sua associaçao com a coruja... que
no Pais de Gales, ainda traz seu nome: blodeuwedd.
AS DEUSAS DE AVALON.
As Deusas de Avalon
As Deusas de Avalon
Todos os Deuses sao Um Deus
Todas as Deusas Uma Deusa...
Em Avalon, existiam cinco faces da Deusa com que as sacerdotisas trabalhavam,
embora varias delas continuarem a venerar as Deusas de
suas terras junto com essas cinco Matronas. Nos achamos vestigios Delas nos
registros escritos posteriores dos Celtas, e por causa
de muitas lendas terem sido escritas depois da Nova Religião ter se firmado
e tomado conta da Bretanha, devemos olhar alem das
palavras e ver as antigas verdades que estão ocultas nelas.
De fontes como o Mabinogion e os poemas de Taliesin, damos inicio a nossa busca
pelas Deusas de Avalon. Vir a conhece-las é um
processo para toda a vida - essa resumida compilaçao visa servir como
introduçao - a informaçao nao esta de maneira nenhuma
completa, mas servira como um indicador para direcionar o estudante em seu
caminho...
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