domingo, 3 de janeiro de 2010
A Ira De Um Anjo.
Quando sinto um vento ao redor de min
Anjos,indecisos,aonde querem ir?
Um vento brusco e mais forte que você
Mas ninguém sabe como um anjo pode sofrer
A ira de um anjo é pior do que pensamos
A sua raiva se manifesta em nossos sonhos
A fúria de um anjo é causado pelos meus erros
Eu os sinto, mas eu não os vejo!
Um anjo que esta sofrendo
Quando alguém que você mais gosta se vai
E deixa um buraco vazio em
qualquer lugar que você olhar
Mesmo sabendo que ele sempre te amou
Pra você é apenas passado e tudo isso acabou
A ira de um anjo é pior do que pensamos
A sua raiva se manifesta em nossos sonhos
A fúria de um anjo é causada pelos meus erros
Eu os sinto,mas não os vejo!
Um anjo que esta sofrendo
Quando os anjos estão te vendo!
E uma lagrima escorre ao vento
Um momento de silencio
Parece aquele anjo que esta sofrendo
Em um vento
Que rebate em você pra reconhecer
Que esse anjo te quer feliz
Mas quem se ama não pode esquecer
Não que eu queira resistir
Mas não consegui sobreviver
A ira de um anjo é pior do que pensamos
A sua raiva se manifesta em nossos sonhos
A fúria de um anjo é causada pelos meus erros
Eu os sinto,mas não os vejo!
Um anjo que esta sofrendo.
Comp/Jonathan/Nancore.
Felicidade, que sensação é essa?
Felicidade é qualidade ou estado de feliz; ventura, contentamento.
Feliz é o ser ditoso, afortunado, venturoso. Contente, alegre, satisfeito. Que denota, ou em que há alegria, satisfação, contentamento.
A conquista da felicidade vem no aprendizado diário de viver sabendo aceitar e expressar os desejos e sentimentos, construindo os próprios projetos de vida e empenhando-se para realizá-los.
UM sentimento que expressa de alguma forma, satisfação em ter uma necessidade saciada, um projeto realizado.
Compreender essa sensação, é saber individualizar no universo pessoal, pois o que é motivo de felicidade para uns, pode ser de infelicidade para outros. É um sentimento que pode diferenciar em cada instante tendo significados diferentes.
Depende de cada um, sabendo que só conta consigo mesmo para realizar seus desejos, vontades e projetos. A procura do auto conhecimento ajuda na transformação de desejos em vontade e da vontade em projeto de vida. Aprendendo a ser responsável pelas próprias escolhas, assumindo o sofrimento dos erros e fracassos e o gosto das conquistas e vitórias.
A teoria do psicodrama mostra que desenvolvendo respostas criativas e corajosas no sentido de expressar os seus sentimentos e de realizar a sua vontade própria, ajuda na busca dessa sensação. Construindo-se enquanto indivíduo, realizando e sentindo a felicidade.
Alguns aprenderam a não ter vontade própria. Só sabem realizar a vontade dos outros, projetos pelos outros, não têm suas próprias respostas, mostram-se carentes e inseguros. Só conseguem agir quando tem garantia, segurança e estabilidade do resultado.
Os acomodados, conformam-se com o porto seguro, na falsa certeza de não arriscar, porque a busca do desconhecido, é sempre arriscada e menos estática. E assim, vivem uma felicidade aparente, deixando de buscar e conhecer a sensação da felicidade pela vitória. São derrotados por si mesmo, deixando de assumir novos papeis, conformam-se com a monotonia.
Por não suportar a frustração pela derrota, por um objetivo não alcançado, por um sonho não realizado..., não compete, não tem objetivos, não sonha. Tem ainda aquele que inicia sua meta sendo um faxineiro, mas decide conquistar a presidência. E se consegue alcançar, na sua busca, a vice-presidência, já é motivo de frustração e infelicidade, por não ter chegado ao ponto mais alto.
Os invejosos destroem, menosprezam a vitória do outro, porque assim, deixam de olhar para si, e ver que para eles faltou a coragem e a força do outro.
A maneira de ser de muitos, é pura representação.
É muito bom que as pessoas saibam quem são, reconheçam sua vocação, sua capacidade, e não queiram vestir uma máscara, quando, na verdade, a vontade é de jogar tudo para o alto e tentar outra forma de vida.
Se o indivíduo conseguir identificar sua vocação e habilidade, buscar suas realizações com essa base conhecerá a sensação de ser feliz. Pessoas felizes chamam atenção, são admiradas, tem um brilho diferente.
Mas, isso não significa que enquanto é aplaudido, admirado e chama atenção, é feliz. Pode estar ai, a defesa contra uma auto avaliação. Contentar e agradar aos outros, não é o mesmo que agradar e contentar a si mesmo. A vocação e habilidade são individuais. Assim como a sensação de felicidade também é individual.
A felicidade plena e absoluta não existe. Também não existe receita, manual que possa dar garantia plena de viver 100% feliz.
A busca é por mais momentos e sensação de felicidade.
Descobrindo suas necessidades, suas metas, como e quando alcançá-las, saber reconhecer limite, respeitando e se fazendo respeitar, sabendo diferenciar você do outro, é um começo. E nessa busca, cabe a você criar a sua receita e escrever o seu manual, do que é a SUA sensação de felicidade.Wikepédia.
'24 HORAS'.
Não é sempre que os fãs têm a chance de ficar cara a cara com Jack Bauer (ok, Kiefer Sutherland) e os criadores e produtores de "24 Horas" para perguntar o que quiserem. Isso aconteceu no painel da série da Comic Con - a maior feira de quadrinhos e seriados do mundo - e a gente estava lá, claro.
Entre os temas das perguntas dos fãs estavam, claro, tortura, vilões, armas e.vai, quando é que Jack Bauer faz xixi? "Um dia chegamos a gravar uma cena em que Jack ia ao banheiro e voltava nove segundos depois, bem mais feliz… Mas a cena foi cortada. Então, considerem que, toda vez que a série mostra a Casa Branca, Jack Bauer está comendo ou no banheiro", contou um bem-humorado Kiefer Sutherland, arrancando risos da platéia, que uma hora e meia antes já se amontoava numa fila que dava voltas nos corredores da feira.
Motivos não faltaram para os seguidores de Jack Bauer saírem do salão com um imenso sorriso no rosto. Logo no começo do painel, foi exibida uma cena de "24: Exile", o filme que será exibido na TV americana em novembro e que introduzirá o sétimo ano da série. Seqüência barra pesadíssima, com Bauer na África escoltando crianças rumo à embaixada americana.
Em um momento, um menino tenta fugir e, emocionado - sim! -, Bauer abraça o garoto e diz a ele que nada de mal acontecerá. De supetão surge então um tiroteio. Não demora para o personagem de Kiefer Sutherland matar um inimigo e, quando está prestes a liqüidar outro, nota que é um menino que lhe aponta uma metralhadora. Pausa na tela. Silêncio. Fim do trailer. Aplausos e gritos dos presentes. Que começo!
O encerramento do filminho foi a deixa ideal para a entrada em cena dos componentes da mesa: primeiro, chega um time de produtores; em seguida, Kiefer Sutherland; e por último, o responsável por boa parte da atenção já despertada pelo novo ano de "24 Horas": Carlos Bernard, intérprete de Tony Almeida, o amigo e parceiro de Jack que parecia ter morrido (a gente até ficou de luto por ele!), mas que vai voltar vivinho... e do lado dos malvados.
"Desde a primeira temporada sabíamos que haveria um vilão na CTU. Na época eu já considerava que poderia ser eu. Sempre pensei nessa possibilidade", comentou Bernard. E Sutherland não poderia ter completado de forma melhor: "O jeito com que Tony irá voltar e o que ele andou fazendo enquanto esteve foragido são espetaculares", prometeu. E a gente acredita.
A badalação em torno da volta de Tony Almeida deu um tempinho para se falar de um outro atrativo da nova temporada: as filmagens na África. "Foi ótimo poder trabalhar com vários atores africanos, e nada melhor do que ir a uma locação tão distante e adaptá-la para contar uma história", avaliou Sutherland, que também produz "24 Horas".
O produtor-executivo Jon Cassar acrescentou: "Foi um desafio filmar por lá, pois tivemos que reunir uma nova equipe. Mas tudo correu bem".
As cenas de tortura em "24 Horas" - assunto que já andou causando polêmica na série - também foram assunto do painel. E o produtor David Fury não teve medo de dar uma forte opinião: "Usamos tais seqüências como um elemento dramático e é assim que são tratadas. Estas cenas são necessárias para se fazer um bom drama". E ainda na mesma praia, Sutherland matou a curiosidade de um fã que queria saber se as armas usadas na série são reais. "São sim, mas todas têm um mecanismo contra disparos", disse.
Assuntos meio pesados? Sim, mas sem clima ruim. Até porque isso parecia impossível, pois as gozações aconteciam toda hora, de todos os lados. Carlos Bernard fazia gracinhas a todo instante. Do tipo: "Voltar a trabalhar com esses caras. é difícil. Voltar a trabalhar com Kiefer. é difícil!". Sutherland também brincou, chegando a gritar "Damn It! Não vire as costas para mim!" para um fã que havia acabado de fazer uma pergunta.
Um pouco mais sério, e minutos antes do fim do painel, Kiefer Sutherland pediu a palavra para fazer um mini-discurso que soou muito sincero: "É a primeira vez que venho a este evento e quero agradecer a todos os fãs pelo carinho, paciência e imenso apoio. Vocês são o máximo!", disse.
E na despedida de "24 Horas" da Comic-Con, mais um trailer de "24: Exile", com cenas entremeadas pelos seguintes dizeres: "Neste ano, a história será feita / Um novo inimigo surge / E a única esperança para salvá-los desapareceu… até agora!". Surgem então Jack Bauer, o que parece ser um poderoso vilão africano... mas logo o vídeo acaba, prometendo mais para novembro.
L onga espera? É seguro dizer: os admiradores de Jack Bauer podem aguardar. E, pelo que foi mostrado nesta Comic-Con, a paciência e a fidelidade dos fãs de "24 Horas" deverão ser recompensadas.Wikepédia.
Almas gêmeas de 'Lost":
O final da segunda temporada de "Lost" - "Live Together, Die Alone" (viva junto, morra sozinho)- pode ser um bom lema para os homens que o escreveram.
Os produtores executivos e antigos amigos Carlton Cuse e Damon Lindelof estão no centro do sucesso da terceira temporada do drama da rede ABC (que estreará no dia 4 de outubro nos Estados Unidos). A forma como narram a história dos sobreviventes da queda de um avião em um mundo isolado, e como entregam a conta-gotas de pistas sobre os mistérios da ilha, encantam milhões.
A parceria criativa -formada por um telefonema para Cuse quando o co-criador da série, J.J. Abrams, teve que reduzir seu envolvimento para dirigir "Missão Impossível III"- funciona devido aos contrastes entre eles em muitos níveis.
Cuse, 47 anos, que deu a Lindelof seu primeiro trabalho como roteirista para TV em "Nash Bridges", é o mentor -alto, camisa oxford e jeans, com uma voz autoritária perfeita para locuções. Lindelof, no escritório de Cuse enquanto revisavam um roteiro, é mais jovem (33 anos) e mais baixo -o protegido trajando jeans, camiseta roxa e boné dos Yankees. Ele tem o que chama de natureza "hiperbólica", compensada pela tranqüilidade de Cuse.
Cuse, pai de três, é o pássaro matinal, determinando suas tarefas ao nascer do sol. O coruja Lindelof, privado de sono como pai estreante de recém-nascido, trabalha de madrugada. Ambos escrevem, freqüentemente juntos.
Lindelof gosta de passar três horas dividindo as cenas na sala de edição. Cuse é o solucionador de problemas, acertando detalhes com os produtores no Havaí, onde "Lost" é filmada.
"Nós temos talentos complementares", disse Cuse. Mas "vemos a série de forma semelhante. Há pouco em que não concordamos, seja a direção da série, a estética ou as histórias que queremos contar".
A perspectiva de trazer um mundo à vida antes assustou Lindelof. Agora, ambos disseram, a série se tornou uma entidade com vida própria. Cuse disse que ela os guia como A Força em "Star Wars". "Lost" é "maior do que nós", disse Lindelof. "Quando um de nós tem uma idéia, nós sentimos como se fosse o que a série deseja que façamos."
A Força obviamente está com eles:
-"Lost" conquistou status de cult, contando com vários livros e sites de fãs na Internet, com apelo abrangente o bastante para atrair uma média de 15,4 milhões de espectadores (uma queda de 4% em relação à primeira temporada) enquanto enfrentava o programa de maior sucesso nos Estados Unidos, "American Idol", durante parte do ano passado. Ela conquistou um Emmy e um Globo de Ouro de melhor série dramática; Abrams conquistou um Emmy de direção.
-É a série mais popular da ABC no iTunes, com mais de 8,5 milhões de downloads. As vendas do DVD da primeira temporada chegou a 1,6 milhão de cópias, atrás apenas da primeira temporada de "24 Horas" entre as séries dramáticas, e a segunda temporada esteve em primeiro lugar em vendas durante toda a primeira semana de setembro. Nos últimos meses, "Lost" experimentou uma caçada multimídia pela Internet chamada "The Lost Experience".
-A série gerou uma onda de séries de mistério com grandes elencos, união de estranhos ou abordando temas de outro mundo: "Invasion", "Surface" e "Threshold" no ano passado; "Jericho", "Heroes", "Vanished" e "The Nine" neste ano.
Para permanecer um sucesso, Lindelof e Cuse disseram que precisam assegurar que os personagens venham em primeiro lugar. Até o momento foram bem-sucedidos, disse o escritor Stephen King, cujo apocalíptico "A Dança da Morte" influenciou "Lost".
"Eles são grandes contadores de histórias", disse King, um fã. "Muito poucos criadores de séries de TV parecem capazes de transmitir um senso de admiração em nós e prender nossa imaginação."
Da concepção à sensação.
O conceito de "Lost" -uma drama de ilha com elementos de "Náufrago" e "Survivor" (o "reality show" "No Limite" exibido no Brasil)- foi planejado no final da temporada de desenvolvimento 2004-05. J.J. "Alias" Abrams, talentoso em ação e suspense, seria o responsável. Devido às limitações de tempo, Lindelof, um roteirista novato com interesse em ficção científica e quadrinhos, ingressou na equipe.
Ele estava "completamente em sintonia" com Abrams, disse Bryan Burk, um antigo associado de Abrams que comanda a extensa pós-produção de "Lost" em um estúdio da Disney. Na primeira reunião, "ele chegou vestindo uma camiseta de fã clube de 'Star Wars'. O sentimento foi, 'Ei, como já não somos grandes amigos?'"
"Damon tem um senso incrível de narrativa", disse Abrams. "Nós nos entendemos imediatamente em termos da importância dos personagens e emoção." Presumindo que "Lost" teria muito pouca chance de sucesso, a dupla decidiu fazer o piloto que queriam, rompendo as regras tradicionais de elenco e trama.
A resposta do público e da crítica confirmou que outros queriam o mesmo. Mas Abrams estava assumindo sua primeira direção de um longa metragem, supervisionando "Alias" e mais pilotos. E Lindelof estava assustado diante do grande desafio. "Eu abandonei a série três vezes", ele disse.
Cuse o convenceu a continuar e no final se juntou à série.
Lindelof "estava repentinamente, na minha ausência, sitiado por todas estas coisas. Carlton deu o apoio que ele necessitava desesperadamente", disse Abrams, que escreveu o primeiro episódio desta temporada com Lindelof e espera poder dirigir um episódio. "Eles assumiram a série que criamos e a continuaram de uma forma que realmente admiro."
"Inicialmente eu pensei que Damon seria um puro escritor-artista-autor, e Carlton traria a experiência de ter comandado tantas séries com sucesso", disse Steve McPherson, o chefe de entretenimento da ABC. "Mas é como se tivessem se tornado uma só pessoa. Eles parecem fazer tudo juntos."
Elaborando a trama.
Na sala dos roteiristas, decorada com fotos do Havaí e do elenco da série -com um quadro exibindo fotos dos personagens que partiram, anotados com "R.I.P" (descanse em paz)- Lindelof gosta de conversar, dando aos demais roteiristas uma atualização sobre seu filho de um mês, Van, e o quanto ele interfere em seu sono: "Eu só reajo cinco minutos após as coisas acontecerem".
Após alguns poucos minutos de papo, Cuse tenta fazer com que a equipe se concentre no oitavo episódio da temporada.
"Crianças não são ótimas?", disse o roteirista Adam Horowitz, provocando risadas ao zombar gentilmente da transição de Cuse para o trabalho.
Enquanto Edward Kitsis expõe o episódio, dividido em cinco atos em uma lousa, são praticamente Lindelof e Cuse que falam. Lindelof faz mais associações livres enquanto Cuse cristaliza os pontos de discussão. O episódio faz parte de uma temporada que os produtores dizem que oferecerá mais romance e aventura, examinará a dinâmica de Nós contra Eles e -em uma de suas muitas referências enigmáticas- brincará com nossa concepção de tempo.
Durante a reunião de uma hora, referências literárias e de cultura pop são apresentadas. A discussão passa por "Peggy Sue -Seu Passado a Espera", "Um Incidente na Ponte de Owl Creek", "Jornada nas Estrelas -A Nova Geração", "Um Conto de Natal", "De Olhos Bem Fechados" e barras de chocolate Wonka.
Lindelof é uma fonte de detalhes da cultura pop; Cuse conhece fatos científicos. "Carlton é o sujeito com o qual você gostaria de estar em uma ilha", disse Lindelof. "Eu forneceria entretenimento ao redor da fogueira."
Em uma cena, um problema difícil é repentinamente resolvido por uma mudança de personagem que tanto provoca um novo romance quanto provoca ciúme. Cuse disse posteriormente, voltando à metáfora da Força: "Enquanto buscávamos uma solução, a série nos disse o que precisava acontecer".
Como as abundantes referências religiosas de "Lost" podem sugerir, ambos buscam um significado espiritual. Lindelof tem formação judia, Cuse tem formação católica.
Naquele dia, Lindelof e Cuse estavam tratando de elementos de sete episódios, incluindo revisões de um roteiro que estão escrevendo juntos. Enquanto seguiam para a sala de edição para avaliar uma cena do segundo episódio, um coordenador de efeitos especiais entrou com um laptop para mostrar uma seqüência do primeiro episódio da temporada. Abrams saiu de uma sala onde estava revendo cenas de sua nova série, "Six Degrees", e os três assistiram atentos. "Que legal. É uma loucura", disse Abrams.
Posteriormente no escritório de Cuse -que conta com dois antigos assentos do Dodger Stadium, com números 15 e 16 (da famosa seqüência 4, 8, 15, 16, 23, 42)- eles revisaram seu roteiro, então discutiram outro com o produtor Jeff Pinkner.
Na maioria dos dias eles ficam juntos apenas metade do tempo, dividindo as tarefas. "Ele confia no que faço, eu confio nele", disse Lindelof, cujo escritório próximo é um minimuseu "Lost", com o "cajado de Jesus" de Mr. Eko, um poster de concerto da banda de Charlie, a Driveshaft, e um modelo do Vôo 815 da Oceanic -em ângulo de mergulho.
A confiança se estende aos colegas experientes. "Da mesma forma que Damon, Carlton e Bryan confiam em mim para supervisão da selva e execução da série, eu confio neles para a edição final", disse Jack Bender, que supervisiona as operações no Havaí.
Mas a organização tem limitações, como elaborar a trama de uma série sem data para acabar. Cuse e Lindelof, contratados até o final desta temporada, dizem que conseguem ver a série chegar ao fim após cinco temporadas, mas sabem que poderia ir além considerando o interesse financeiro da TV.
Independente disto, eles têm "uma superestrutura" estabelecida, que acreditam que manterá a história nos trilhos, assim como um final definitivo. Mas isto não significa que esta entidade da TV deixará de evoluir. "Nós estamos montando este quebra-cabeça, mas não há imagem dele na tampa da caixa. E as pessoas continuam adicionando novas peças, mas elas ainda assim precisam se encaixar", disse Lindelof.
Tradução: George El Khouri Andolfato.
Lost Experience - Série.
Ao lançar a Lost Experience, em maio deste ano, os realizadores do programa deram um banho em teóricos e práticos da comunicação e definiram um inédito patamar de interação. O que se vê hoje é uma intrincada avalanche de sites, podcasts, comerciais de TV, organizações, entrevistas e livros que subvertem totalmente as fronteiras entre real e ficção – não é à toa que o jogo é definido como “jogo de realidade alternativa” – e deixam para trás todos aqueles que ainda lutam para ser multimídia. Abrindo mão do controle total e semeando detalhes para que fãs desenvolvam análises, teorias e meios, Lost é um triunfo metamídia. Mistura de bom e velho marketing, expansão de narrativa e de solução para manter o interesse aceso até a próxima temporada, o Lost Experience é uma fronteira nova e invenção viciante.
Funciona mais ou menos assim: os criadores da série espalham pistas em diferentes veículos de comunicação – como TV, internet e livros. Uma pista leva a outra e, a cada passo, você vai descobrindo mais sobre a mitologia e os mistérios da série, e formando uma história paralela. Algumas pistas são bem complexas, e é preciso ficar de olho na extensa e solidária comunidade mundial de jogadores/telespectadores para saber a resposta assim que alguém a desvenda. É como uma enorme gincana.
A diferença é que nesta gincana há uma narrativa bem definida. Segundo os realizadores da série, o jogo é uma história em 3 atos fincada na mitologia do programa e explorando personagens periféricos. Em suma, não está na TV, mas todo mundo continua à espera da próxima cena.
Com a promessa – cumprida – de expandir o universo da série, a Lost Experience começou oficialmente no dia 2 de maio no Reino Unido e Austrália. Nos EUA, no dia seguinte, no intervalo da atração, foi veiculado um comercial “real” da Hanso Foundation, a fictícia empresa por trás da Dharma Initiative. Nele, apareceu um número de telefone, daqueles 0800 de empresa. Ao ligar, escondida entre menus eletrônicos e músicas de espera, a hacker Persephone nos esperava com uma senha secreta para o site da Hanso. Era apenas o começo. Desde então, a caça ao tesouro tem tomado proporções inimagináveis: logo após o final da segunda temporada, um dos “executivos” da Hanso, Hugh McIntyre, deu uma entrevista ao programa real da ABC, Jimmy Kimmel Live – onde, entre outras coisas, confirmou que a Dharma Initiative era um projeto da Hanso, mas foi suspenso em 1987 (!). Outras pistas levam ao site de DJ Dan, apresentador de um programa de rádio adepto de teorias conspiratórias e anti-Hanso convicto. E até a um site de pesquisa sobre os poderes paranormais dos labradores, curiosamente dirigido por um certo Dr. Vincent. O volume de pistas e revelações é incrível, e a expectativa do quanto disso terá eco na próxima temporada é grande.
Mas a experiência extrapola também a TV e a internet. Os realizadores de Lost chegaram a lançar nas livrarias um romance que teria sido escrito por um dos passageiros do Oceanic 815 pouco antes de seu desaparecimento no fatídico vôo. Bad Twin, o livro, é aparentemente um romance policial sem grandes ligações com a trama. Mas uma análise detalhada (e como os fãs blogueiros são bons nisso!) mostra uma lista de informações que podem ser relevantes, desde dados sobre a Hanso Foundation até a participação nominal de um dos personagens da série no livro: a aeromoça Cindy, que, aliás, anda sumida.Wikepédia
Assinar:
Postagens (Atom)