contos sol e lua

contos sol e lua

segunda-feira, 8 de março de 2010

Alma cósmica.


sem lugar para se esconder sob a lua cheia.
Sem chance para mentir ou continuar cego.
Eu sou sua semente de verdadeira criação.
Seu filho escolhido, pura interseção.

Entender é apenas o primeiro passo.
No grande caminho para o paraíso astral.
Eu ouvi minha respiração, ouvi meu batimento cardíaco.
Eu sou o seu sorriso, seu amor e ódio.

Por ti, deusa, por ti - o vento fugiu.
Por ti nuvens - nuvens celestes.
Chegaram - por tua vinda.
Teu brilho - ilumina os céus.

Tudo se move em torno de minha emoção estressada.
Esta luta solitária precisa de minha devoção.
Você me deu olhos que podem ver mais.
Além da escuridão do conhecimento perigoso.

À volta eu sinto sua presença mágica.
Seus filhos sagrados, anjos amados.
Meu amor por eles tão forte e infinito.
Vive em minha arte, loucura da própria consciência.


Por mares, montanhas e correntes violentas.
Por casas de pássaros cheias de folhas.
E campos verdejantes.
Inspirando o amor por todos os corações.
Levou adiante cada raça.
Propagando por séculos.
Aisha Jalilah.

Gritos silenciosos.


Olhe para mim, eu estou perseguindo.
Atrás de sonhos deixados na tempestade.

Isso é tudo que sou.
O que realmente importa agora.
É que as mentiras se foram.

Tentando o destino e perdendo.
Amigos que eu amei pelo caminho.
Sem remorso eu me mantenho.
Com uma agulha no meu coração.

Você nunca saberá.
Minha vida significa tudo.
Eu ainda grito porque.
Não há mais nada a fazer até o fim.

O mundo continua.
Com tudo que eu me tornei.
Eu ainda grito por dentro.
Embora toda a dor que eu recebi.
Não tenha mudado.

Nada mudou.
A verdade é como uma corrente.
O paraíso me chama.
O lugar ao qual eu pertenço.
Acabando com a dor.

Fecho meus olhos e um milhão de faces.
Aparecem em minha mente.
Respire e encha minha alma perturbada.
Com toda a humanidade.
Acabando com a dor.

O homem de preto.
Eu estou retornando.
Para lançar meu ódio maldito.

Minha coroa de chifres.
E espinhos sangrentos.
Eu encontro o que você teme.

Eu sou a forma.
Que está em seu quarto.
Que te observa.

Eu sou a agulha.
Em seu coração.
Você é um deus desiludido.
Eu sou destino.
Eu sou todas as coisas que você faz, yeah.

Desde o princípio dos tempos.
Eu fiz um voto.
De trazê-lo para baixo.
Roubar sua alma de pureza.
E assistir você se consumir.

Eu sou puro.
Eu sou correto.
Sou o deus que te faz lutar, yeah.

Eu o persigo em seus sonhos quebrados.
Sua fraqueza me dá forças.
Eu estou rindo de seus gritos silenciosos.
Vou destruir você com meu ódio, yeah.

Você encara tudo isso.
E encara o medo que está aqui.
Até que os gritos silenciosos.
Te deixam sem escolhas para prosseguir.

Você nunca cai.
Quando tudo é dito e feito.
O único grito está aqui.
A jornada nunca acaba.
Ela apenas começou.

As mentiras nunca aprendem.
A agulha está em meu coração.
E as coisas nunca mudarão.
Então toda vez que eu grito.
Eu estou acabando com a dor.
Halford.

Ressurreição.


Eu estou cavando profundamente.
Dentro da minha alma.
Para me tirar.
Desse maldito buraco.
Eu expulsei os demônios do meu coração.
E descobri que a verdade.
Estava comigo desde o começo.

Anjo sagrado, tire-me deste martirio ardente.
Ressurreição me faz completo.
Para minha vingança.
Ressurreição me traz pra casa.

Eu fui sozinho para uma luta.
Não estava mais sob a luz das trevas.
Eu tentei olhar adiante demais.
E ao invés eu vi a estrada ir ao meu passado.

Eu encarei as coisas que eu disse e fiz.
Não sobrou nenhum bastardo para superar.
A paz de espírito.
Que eu pensei estar perdida.
Estava na minha frente.
Nos caminhos que eu cruzei.
Aisha Jalilah.