segunda-feira, 14 de janeiro de 2013

SOLIDÃO DE DUENDES.

Enquanto não se cumpre o ditame do destino... Sofro, mantendo a luz dentro de mim, Mesmo na noite A solidão de duendes... O silêncio o vento, invocam ao beijo Que não bebi nos teus lábios. A Lua reflete seu brilho, Avivando suas opiniões que são minhas, Um ou dois, são quantos parecem Aos olhos da alquimia de quem ama. Da mocidade A amargura da cura finda, Ao ver os ídolos todos nus Na dura realidade da mente e, afinal brilha um raio Que ilumina a cegueira... E faz, no silêncio de um olhar, Nos tocarmos... Sonho o que mortal algum sonharia Assim, devolvo a paz ao coração Onde repousa a dor Que flutua quando surge a tua luz E desperto radiante Como a estrela que se ergue em teu olhar. Brindo, a cada alvorecer e, Com o sol a despertar-me Trazendo consigo O desenho perfeito de teu rosto. Brindo, em taças o vinho da vida que renasce, Quando renasço, quando te vejo. Como a um bailado de luzes multicores, Quando por pequenos momentos Estendo minhas mãos E tua face parece que toco. Ana Maria Passos.