quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011
Set e Kundalini, a magia Egípcia
Set, é uma divindade egípcia muitíssimo conhecida e cultuada.Seu culto remonta desde 5000 a.C.,mas com bases mais conhecidas a partir de 3200 a.C. Em sua trajetória Set sofreu períodos de rejeição e de total culto ao longo da História Egípcia. No período pré-dinástico este não era associado a nenhuma visão negativa,e sim a uma estética positivista. Era associado as metamorfoses decorrentes no ser Humano e das expansões deste, ou seja ao rompimento dos limites e idas além do véu fronteiriço limitante de cada um.
A primeira área onde existe registro do culto a Set foi, muito provavelmente, Pelosium. Mas o culto, posteriormente, acabou disseminado-se ao longo de todo Delta do rio Nilo. Sendo até mesmo cultuado com outras nomenclaturas como Ash, na cidade de Ombos na Segunda Dinastia, por exemplo.
O declínio ao culto de Set ocorreu graças a visão de culto ao Sol e a figura de Rá ter-se disseminado como uma peste negra em sórdidas ruas medievais, ao início da Quarta Dinastia até assumir uma posição de culto supremo. Desde a ascensão da idéia funerária de pirâmides-solares, Set começou a ser posto em descrédito. A última estrutura no qual analisa-se correlações funerárias dos faraós com Set foi a pirâmide de Gizé, onde um orifício no cume desta era exatamente colocado abaixo donde ocorria o ápice luminoso de Alpha Draconis - Estrela associada a Set.
Durante o Médio-Império é que surgiu a primeira visão de Set como um indivíduo "maléfico".Este foi acusado da execução de Osíris, sendo que originalmente Osíris nem era um deus egípcio e havia morrido afogado. Com a invasão dos Hicsos no Egito ocorreu uma renovação do culto setiano, com uma nova capital sendo estabelecida em Avaris, antigo lugar famoso pelo culto de tal divindade.Set foi então associado ao antigo Deus Asno dos Hicsos, e por tal, ganhou enorme projeção.
Mas o maior florescimento de Set, posteriormente quando seu culto disseminou-se largamente, ocorrendo até mesmo a entrada de um grupo de sacerdotes setianos na linha de sucessão faraônica. Por tal pode-se vislumbrar faraós com nomes com alusões a Set (vide o faraó Seti por exemplo) drapejar aqui e acolá.
Na vigésima segunda dinastia, Set tornou-se impopular ao extremo, a decadência egípcia mostrava fortes sinais e muitos sacerdotes rivais aos sacerdotes de Set, acusaram o culto da divindade como responsável direto de tal. Set tornou-se uma figura de ojeriza e ficou relegado a pequenos cultos na cidade de Tebas onde por fim este fundiu-se ao deus Montu tebano.
Com a invasão helênica no Egito, a figura de Set como ideal de liberdade voltou a espalhar-se pelo Egito. Mas isto durou pouco,pois com a posterior entrada de conceitos cristãos no Egito,este foi associado a Satã e tornou-se "mais um bode-expiatório da pútrida Igreja".
Bem,quanto a parte mitológica de Set,já é sabido por todos,que este foi o destruidor de Osíris e por sua vez aquele que acarretou o nascimento de Hórus, indiretamente e diretamente, permitindo que Hórus trouxesse assim o Novo Aeon.Como dito por Crowley:"Hórus carrega em seu interior Set".
A Kundalini é a Serpente que localiza-se em seu períneo e por sua vez hei de elevar-se e acender todos os seus chacras empreendendo,desta feita,um processo de elevação da sua condição atual a uma condição de maior gama de poder e conhecimento. Pode ser associada a um catalisador se não o próprio como muitos versam,incluindo eu, do SAG ou Azoth (vide Liber Cordis Cincti Serpente de Aleister Crowley).Então o processo de elevação da Kundalini seria um processo de também auto-encontro e auto-conhecimento.
Set, é sua Kundalini. Pois o Xeperu setiano pode muito bem ser correlato a elevação da Kundalini em alguns estágios do acendimento dos chacras. O conceito de Xeperu advém da Lenda dos Dois Irmãos.Este mito retrata como Set, indentificado no conto como o deus Bata, tendo em análise que na época este era uma deidade perseguida, portanto era cultuado com outro nome,sofre uma série de metamorfoses denominadas Xeperu. Set, sendo apenas um colono na Lenda, através de seu "Trabalho Árduo","Aptidões Mágicas" e uso da "Resistência de Mundo" sofre o Xeperu e torna-se Alpha Draconis(uma Estrela Brilhantíssima na Constelação de Ursa Maior) e "Dei-Ascendido".
O processo de Elevação da Kundalini dá-se da mesma maneira,com o fim do processo transformando o indivíduo em um ser transmigrado e numa condição impreterivelmente superior que seu paupérrimo status anterior.
O primeiro passo é o do "Trabalho Árduo",que no processo de elevação da Kundalini trata-se do estágio preparatório onde o ser começa a desenroscar sua Serpente do períneo e deixá-la ativa para a escalada através do canal de Ida e Pingala permitindo assim o acendimento ou despertar dos chacras.Na preparação,à Ioga assume uma forma importantíssima,principalmente como processo de conhecimento do próprio corpo e de seu funcionamento: "Aquele que conhece os outros é sábio.Aquele que conhece à si mesmo é Iluminado" - Máxima Tao-te-King. O processo de preparação pode ser empreendido solitariamente ou em comunhão com outro Ser de extrema afinidade(que tenha o "Encaixe de Vatsyayana Perfeito" ou seja sua Alma-Gêmea) através do Ioga Tântrico.
Depois chega-se ao o estágio de psicometabolismo, onde o indivíduo após ter todo o conhecimento do corpo passa a controlá-lo através de Magick("Aptidões Mágicas") de forma que este torna-se Senhor de si("Aquele que Vence os outros é Potente.Aquele que vence à si mesmo é Forte" - Máxima Tao-te-King)e apruma-se para a Elevação próxima.
Através das "Aptidões Mágicas" gera-se a Alquimia Sexual Real ou Ioga Verdadeiro,levando o Ser a elevar à Serpente em direção dos primeiros chacras(Chacras Básicos).O processo mágico é único e adaptável à cada Ser de forma diferenciada.Por sua vez quaisquer quantidade ou miríade de Fórmulas ditas são fúteis.Pois cada Grande Obra é feita diferenciadamente e sem utilizar nenhuma outra como paradigma.
E em derradeiro,a "Resistêcia do Mundo".No último Estágio(tendo em vista que a Kundalini já acendeu os chacras menores),o indivíduo coloca-se em oposição ao Meio Ilusório(utilizando as contradições deste a seu favor ou meramente opondo-se de forma desveladora ao mesmo)para deste modo ascender sua Kundalini aos chacras elevados( e,obviamente,"despertando-os" com este ato)
Ao fim do Processo Todo,o Chumbo tornou-se Ouro;o antigo "Meng"(Inexperiente) tornou-se "Fêng-Hêng-Li"(Plenitude-Duração-Luz ou Plenitude Durável na Luz);um ser que pronunciou a Palavra Eterna(o cerne de Xeperu):"Xeper"("Eu crio a mim mesmo")!
F.P.Wikepédia.
Magia Egpcia.
Tal como a magia wicca ou outra religião, a bruxaria egípcia é baseada na tradição do país, mitos, lendas, rituais, teatro, poesia, música, dança, oração, magia e vivem em harmonia com a terra.
Os praticantes da magia egípcia homenageam os antigos deuses e deusas egípcios, incluindo a Tríplice Deusa, plena e o Deus Cornudo deuses da lua e do sol.
As fases da lua tem um lugar importante na magia egípcia, pois tanto os homens como as mulheres, nas cidades de todo país, reúnem-se nas luas e Festejam todas ocasiões e vários motivos, para aumentar a energia e harmonizar-se com as forças naturais.
Congregações em magia egípcia, são artesanais e legiadas de covens e templos onde os bruxos e bruxas são iniciadas em aprender a magia. A mudança de padrões de repetidas temporadas têm grande importância na magia egípcio. Rituais e festivais evoluíram para comemorar estes ciclos sazonais mais especialmente durante de épocas de sementeira e colheita.
Os Egípcios,usam em magia uma orientação por uma imagem da “Roda do Ano” com seus oito raios, que simbolizam os quatro agrícola e pastoril e os quatro festivais solares festivais sazonais, comemorando equinócios e solstícios. Tal como os antigos Pagãos e bruxas, os feiticeiros egípcios consideram o dia que começa no pôr do sol e terminando no pôr do sol no dia seguinte.
Os Bruxos Egípcios têm mediunidade adivinhatória aprimorada por suas habilidades no aumento da luz da lua e à medida que o Inverno começa, eles trabalham com os aspectos positivos das marés.
Portanto vésperas 31 outubro, é o período mais propício para o egípcio bruxo entrar em contato com energias sutis, e aumentar seus poderes em magia. Este prazo permite que os mortos voltem ao mundo dos vivos quando os seus amigos e parentes são bem-vindos e festejados em rituais.
Egípcios executam magias em encontros chamados Lua Celebrações ou Esbats que coincidem com as fases da lua. Práticas de cura mágica, a de proteção, a de visão e a canalização da energia para desenvolverem-se espiritualmente.
Eles criam meios para trabalhar magia. O principal instrumento que eles usam para trabalhar é um ritual mágico chamado uma faca ou Athame Sagrado Blade. O sagrado athame fica carregada com a energia do proprietário e é utilizada para definir espaço, como um desenho sagrado do círculo onde o proprietário da vontade e da energia trabalha. Uma tigela de água é utilizada para simbolizar o elemento da água e as suas propriedades: limpeza, regeneração, e emoção.
Outras ferramentas importantes identificar os elementos terra, ar, fogo e água. Um pentagrama traçado sobre um disco, como um pequeno prato, é freqüentemente utilizado para simbolizar a terra e as suas propriedades, a estabilidade, a riqueza material e prática dos assuntos. Alternativamente, um pequeno prato de sal pode ser utilizado para simbolizar o elemento terra.F.P.Wikepédia.
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