terça-feira, 28 de dezembro de 2010

Alma Selvagem de um Celta.


Meus versos brotam da Alma
São versos druidas de origem
Silvestres flores que cingem
A Lira celta do bardo...

Meus versos: corcéis fogosos
(Ruidosos em seu tropel...)
E em tempos de desventura
(Contrapontos da amargura!)
Meus versos têm a textura
Do Pão, do Vinho, do Mel!

E a Pena-Azul do poeta
Vai construindo a Ilusão:

Arranha-céu de palavras
Às vezes, claras - prateadas
Outras - hermeticamente veladas...

Vitrais doirados de Sóis
Místicas Luas sombreadas...

(Cavalgo o Alazão-dos-Sonhos
Laço Estrelas e Arrebóis!)

Meus versos nascem no Agora
Mas têm o sabor de Outrora
E o Estigma da Dor...

Meus versos vencem Distâncias
Contêm meus ais - Velhas Ânsias:
Selvagens rimas de Amor!
J.J. Oliveira Gonçalves.

Storm Born.


Livro 1 –
Eugenie Markham é uma poderosa shaman que ganha à vida banindo espiritos que cruzam o mundo
mortal. Mercenária, sim, mas uma garota precisa comer. O seu caso mais recente, no entanto, foi o
bastante para arruinar seu apetite. Contratada para encontrar uma adolescente que foi levada para o
Outro mundo, Eugenie fica cara a cara com uma profecia – uma que revela segredos sobre o passado
dela e alega que o primeiro filho de Eugenie irá ameaçar o futuro do mundo como ela conhece.
Agora Eugenie é o alvo de cada demônio ambicioso, e os que não querem engravidar ela a querem
morta. Euguenie lida com uma Glock tão suavemente quando com uma varinha, mas ela precisa de
uns aliados formidáveis para um serviço assim. Ela encontra em Dorian, um rei fada sedutor com
gosto para escravidão, e Kiyo, um lindo transmorfo, que redefine a atração animal. Mas com os
inimigos crescendo e o tempo se esgotando, Eugenie percebe que o maior perigo ainda está por vir, e
está no poder negro que está se agitando a vida dentro dela…

Livro 2 – Thorn Queen.
Eugenie Markham é uma shaman por profissão, paga para banir ciraturas para o Outro Mundo. Mas depois da sua última batalha, ela também se tornou rainha da Terra Thorn. Dificilmente uma vida para se invejar, não com suas terras em farrapos, sua vida amorosa um caos e Eugenie está ansiosa para evitar a profecia sobre seu primogênito destruir a humanidade. E Agora jovens garotas estão desaparecendo do Outro Mundo e ninguém, exceto Eugenir, parace disposta a descobrir porquê.

Eugenie já derramou muito sangue nessa vida, mas esse inimigo é astuto, sutil e nutre um ressentimento muito pessoal. E o homem da sua vida não está facilitando as coisas. Seu namorado, Kiyo, está preocupado com sua ex que está gravida e o sexy Rei fada Dorian sempre representa uma distração prerigosa, com ou sem a ajuda deles, Eugenie deve se aventurar nas profundesas do Outro Mundo e confiar em um poder imprevisível que ela mal pode controlar. Reluante rainha, ou não, Eugenie jutou cumprir seu dever mesmo que isso signifique enfrentar os lados osbcuro e mortal de sua natureza…Richelle Mead.

Succubus Blues.


Livro 1 –
Quando se trata de trabalhos no inferno, ser uma Succubus parece bastante glamoroso.
Uma garota pode ser qualquer coisa que quiser. O Wardrobe é assassino, e os homens mortais farão qualquer coisa apenas por um toque.
Mas a vida da Succubus Georgina Kincaid de Seattle é muito menos exótica. O seu patrão é um demónio de média-gerência com uma “coisa” pelos filmes de John Cusack. Seus melhores amigos não pararam de arreliá-la sobre o tempo quando mudou de forma para a Deusa Demónio completa com o chicote e as asas.
E não pode ter um encontro decente sem sugar a alma da vida dos rapazes. Pelo menos o seu trabalho do dia é numa livraria-livre, com todo o café com chocolate branco que pode beber e fácil acesso ao bestselling, escritor sexy, Seth Mortensen, também chamado por “Aquele que dariam qualquer coisa para tocar mas não podem”.
Mas sonhar sobre Seth terá que esperar. Algo está mau no trabalho no submundo dos demónios de Seattle.
E por uma vez, todos os seus encantos quentes não a vão ajudar porque Georgina está prestes a descobrir que há algumas criaturas lá fora que tanto o céu como o inferno querem negar…

Livro 2 – Succubus on Top (Succubus Nights in UK).
O amor dói, e ninguém sabe disso melhor do que Georgina Kincaid. Se ela beijar seu novo namorado, ela drenará a sua força de vida. Georgina é uma súcubo – um demônio que retira seu poder do prazer de outros homens. Confessadamente, os bônus de transformação e imortalidade são ótimos, e sim, Georgina escolheu mesmo se juntar aos soldados do inferno há séculos. Mas parece completamente injusto que uma demônia cujo propósito é a sedução não pode ir até o fim com o único mortal que a conhece e a aceita como ela é.
Não é só sua vida pessoal que está um caos. Doug, o colega de trabalho de Georgina na livraria local, está exibindo um comportamento bizarro, e Georgina suspeita que algo bem mais demoníaco que expressos duplos está agindo. Ela podia ter uma ajudinha para descobrir, mas Bastien, o incubus irresistivelmente charmoso e seu melhor amigo imortal, está ocupado nos subúrbios corrompendo uma estrela de entrevistas de rádio ultra-conservadora – e dando a Georgina umas vibrações sedutoras altamente distraidoras. Georgina vai ter que agir só nessa – e rápido, porque logo a vida de Doug não será a única em perigo…

Livro 3 – Succubus Dreams.
“Alguns dias, uma garota apenas não consegue um descanso… especialmente quando a garota em questão é Georgina Kincaid, uma súcubos metamorfa que pega sua energia seduzindo homens. Primeiro há seu relacionamento com o deslumbrante escritor de bestsellers Seth Mortensen, que é insatisfatório em vários níveis. Isso não é só porque eles não podem fazer sexo no caso de Georgina inadvertidamente matar ele (geralmente é só um apagão para a maioria dos caras). Ultimamente, até mesmo passar um tempo juntos é um desafio. Seth está obcecado em terminar seu último romance, e Georgina está sob ordens de demônios para instruir a nova (e surpreendemente absurda) súcubos nas dificuldades. Então há os sonhos. Alguém, ou alguma coisa, está perturbando Georgina à noite, drenando sua energia, e plantando misteriosas visões do seu futuro. Georgina procura respostas de Dante, um intérprete de sonhos com ligações no submundo, mas seu charmoso flerte apenas a deixa mais confusa – especialmente quando a situação com Seth atinge o ponto de crise. Agora, Georgina encara um duplo desafio – as rédeas da sua vida amorosa estão fora de controle, e ela vai ficar cara a cara com um inimigo capaz de provocar sérias destruições entre a raça humana. Caso contrário, Georgina, e todo o mundo mortal, talvez nunca durmam tranqüilos de novo…”

Livro 4 – Succubus Heat.
“Georgina Kincaid tem sido uma súcubos muito, muito má…

… O que deveria ser uma coisa boa. Mas ultimamente, graças a seu péssimo humor por ter terminado seu namoro com o escritor de Best-Sellers, Seth Mortensen, ela tem sido tão inconveniente que o arquidemônio de Seattle, Jerome, decidiu “terceirizar” Georgina para um rival – e pede para que ela o espione durante o processo.

Ser exilada no Norte congelante – tá certo, Vancouver – e deixar Seth confortavelmente nos braços de sua nova namorada já era desagradável o suficiente. Então Jerome é raptado, e todos os imortais sob seu comando misteriosamente perdem seus poderes. Digno de nota: sem sua habilidade de sugar vidas, não há nada que impeça Georgina de deitar e rolar com Seth – nada, a não ser sua namorada. Agora, com a população sobrenatural tendo que se virar por conta própria, a recém-mortal Georgina deve resgatar seu chefe e descobrir quem os está enganando – ou o Inferno se desintegrará.Livro 1 – Succubus Blues
Quando se trata de trabalhos no inferno, ser uma Succubus parece bastante glamoroso.
Uma garota pode ser qualquer coisa que quiser. O Wardrobe é assassino, e os homens mortais farão qualquer coisa apenas por um toque.
Mas a vida da Succubus Georgina Kincaid de Seattle é muito menos exótica. O seu patrão é um demónio de média-gerência com uma “coisa” pelos filmes de John Cusack. Seus melhores amigos não pararam de arreliá-la sobre o tempo quando mudou de forma para a Deusa Demónio completa com o chicote e as asas.
E não pode ter um encontro decente sem sugar a alma da vida dos rapazes. Pelo menos o seu trabalho do dia é numa livraria-livre, com todo o café com chocolate branco que pode beber e fácil acesso ao bestselling, escritor sexy, Seth Mortensen, também chamado por “Aquele que dariam qualquer coisa para tocar mas não podem”.
Mas sonhar sobre Seth terá que esperar. Algo está mau no trabalho no submundo dos demónios de Seattle.
E por uma vez, todos os seus encantos quentes não a vão ajudar porque Georgina está prestes a descobrir que há algumas criaturas lá fora que tanto o céu como o inferno querem negar…

Livro 2 – Succubus on Top (Succubus Nights in UK)
O amor dói, e ninguém sabe disso melhor do que Georgina Kincaid. Se ela beijar seu novo namorado, ela drenará a sua força de vida. Georgina é uma súcubo – um demônio que retira seu poder do prazer de outros homens. Confessadamente, os bônus de transformação e imortalidade são ótimos, e sim, Georgina escolheu mesmo se juntar aos soldados do inferno há séculos. Mas parece completamente injusto que uma demônia cujo propósito é a sedução não pode ir até o fim com o único mortal que a conhece e a aceita como ela é.
Não é só sua vida pessoal que está um caos. Doug, o colega de trabalho de Georgina na livraria local, está exibindo um comportamento bizarro, e Georgina suspeita que algo bem mais demoníaco que expressos duplos está agindo. Ela podia ter uma ajudinha para descobrir, mas Bastien, o incubus irresistivelmente charmoso e seu melhor amigo imortal, está ocupado nos subúrbios corrompendo uma estrela de entrevistas de rádio ultra-conservadora – e dando a Georgina umas vibrações sedutoras altamente distraidoras. Georgina vai ter que agir só nessa – e rápido, porque logo a vida de Doug não será a única em perigo…

Livro 3 – Succubus Dreams
“Alguns dias, uma garota apenas não consegue um descanso… especialmente quando a garota em questão é Georgina Kincaid, uma súcubos metamorfa que pega sua energia seduzindo homens. Primeiro há seu relacionamento com o deslumbrante escritor de bestsellers Seth Mortensen, que é insatisfatório em vários níveis. Isso não é só porque eles não podem fazer sexo no caso de Georgina inadvertidamente matar ele (geralmente é só um apagão para a maioria dos caras). Ultimamente, até mesmo passar um tempo juntos é um desafio. Seth está obcecado em terminar seu último romance, e Georgina está sob ordens de demônios para instruir a nova (e surpreendemente absurda) súcubos nas dificuldades. Então há os sonhos. Alguém, ou alguma coisa, está perturbando Georgina à noite, drenando sua energia, e plantando misteriosas visões do seu futuro. Georgina procura respostas de Dante, um intérprete de sonhos com ligações no submundo, mas seu charmoso flerte apenas a deixa mais confusa – especialmente quando a situação com Seth atinge o ponto de crise. Agora, Georgina encara um duplo desafio – as rédeas da sua vida amorosa estão fora de controle, e ela vai ficar cara a cara com um inimigo capaz de provocar sérias destruições entre a raça humana. Caso contrário, Georgina, e todo o mundo mortal, talvez nunca durmam tranqüilos de novo…”

Livro 4 – Succubus Heat
“Georgina Kincaid tem sido uma súcubos muito, muito má…

… O que deveria ser uma coisa boa. Mas ultimamente, graças a seu péssimo humor por ter terminado seu namoro com o escritor de Best-Sellers, Seth Mortensen, ela tem sido tão inconveniente que o arquidemônio de Seattle, Jerome, decidiu “terceirizar” Georgina para um rival – e pede para que ela o espione durante o processo.

Ser exilada no Norte congelante – tá certo, Vancouver – e deixar Seth confortavelmente nos braços de sua nova namorada já era desagradável o suficiente. Então Jerome é raptado, e todos os imortais sob seu comando misteriosamente perdem seus poderes. Digno de nota: sem sua habilidade de sugar vidas, não há nada que impeça Georgina de deitar e rolar com Seth – nada, a não ser sua namorada. Agora, com a população sobrenatural tendo que se virar por conta própria, a recém-mortal Georgina deve resgatar seu chefe e descobrir quem os está enganando – ou o Inferno se desintegrará.Richelle Mead.

DEUSAS CELTAS.


Abnoba: Deusa da Floresta negra (Forêt-Noire, Schwarzwald).

Aine: Aine é uma deusa primária da Irlanda, soberana da terra e do sol, associada ao Sostício de Verão, que sobreviveu na forma de uma Fada Rainha. Seu nome significa: prazer, alegria, esplendor. Ela é irmã gêmea de Grian, a Rainha dos Elfos e era também considerada um dos aspectos da Deusa Mãe dos celtas Ana, Anu, Danu ou Don. Juntas Grian e Aine, alternavam-se como Deusas do Sol Crescente e Minguante da Roda do Ano, trocando de lugar a cada solstício.

Os pagãos acreditam que na entrada do Solstício de Verão, todos os Povos pequenos vêm a Terra em grande quantidade, pois é um período de equilíbrio entre Luz e Trevas. Se estiver em paz com eles, acredita-se que, ao ficar de pé no centro de um anel-das-fadas é possível vê-los. É um período excelente para fazer amizade com as fadas e outros seres do gênero.

Rainha dos reinos encantados e mulher do Lado, ela é a Deusa do amor, da fertilidade e do desejo. É filha de Dannann, e esposa e algumas vezes filha de Manannan Mac Liir, e mãe de Earl Gerald. Como feiticeira poderosa, seus símbolos mágicos são "A égua vermelha", plantações férteis, o gado e o ganso selvagem.

Existem duas colinas, perto de Lough Gur, consagradas à Deusa, onde ainda hoje ocorrem ritos em honra a fada Aine. Uma, a três milhas a sudoeste, é chamada Knockaine, em homenagem a esta deusa. Nessa colina possui uma pedra que dá inspiração poética a seus devotos meritórios e a loucura à aqueles que são por Ela rejeitados.

Esta é uma Deusa-Fada que segundo a tradição celta ajudava os viajantes perdidos nos bosques irlandeses. Diziam que para chamá-la bastava bater três vezes no tronco de uma árvore com flores brancas. Sempre que se sentir "perdido", faça o mesmo, chame por Aine batendo três vezes no tronco de uma árvore de flores brancas. Ela não vai tardar em ajudar.

Andrasta: Deusa guerreira. Aparece com a rainha Budica. Tinha um esposo de que foi identificado com Marte (deus da guerra) romano.

Arduina: Deusa de Ardennes. Foi identificada pelos romanos como Diana, a Ártemis grega.

Arianrhod: Ela é a guardiã da "roda de prata" que circunda as estrelas, considerada símbolo do tempo e do carma. É igualmente deusa da reencarnação, da Lua Cheia dos namorados e a Grande mãe Frutuosa.

Arianrhod aparece no Mabinogion, uma coleção de relatos escritos entre o século XI e XIII d.C., como filha do deus Don e mãe dos gêmeos Lleu Llow Gyffes e Dylan.

Esta deusa é a figura primal de poder e autoridade feminina, considerada a Deusa dos Ancestrais Celtas. Vive em um reino estelar, Caer Arianrhod, na constelação Corona Borealis, com suas sacerdotisas e de lá decide o destino dos mortos, carregando-os para a Lua ou para a sua constelação.

É também uma deusa da fertilidade e de tudo que é eterno. O espírito de Arianrhod é símbolo de profecia e sonhos. Ela controla a dimensão do tempo. O viajante que a seguir deve estar com o coração e a mente aberta para seus ensinamentos. Convide-a para ajudar-lhe com dificuldades passadas e para contatar o povo das estrelas.

Na Tradição Avalônica ela corresponde ao elemento Fogo e seu chakra correspondente é o cardíaco. Já na tradição celta esta deusa apresenta três aspectos: donzela, mãe e crone, representando os três estágios da vida de uma mulher.

A Arianrhod é atribuído os poderes da coruja, que através de seus olhos vê o subconsciente da alma humana. A coruja é um pássaro nocturno que simboliza a morte, renovação, sabedoria, a magia da lua e as iniciações.

Armid:Airmid é a Deusa da Cura dos celtas. É filha de Daincecht, avô de Lugh, e possuía quatro irmãos: Miach, Cian, Cethe e Cu.

Lugh foi o guerreiro que tinha uma lança mágica que disparava fogo e rugia e libertou o rei Nuada e os Tuatha Dé Danann das mãos dos Formori, os demônios da noite que tinham um só olho. Nuada perdeu sua mão direita durante um combate e, para que pudesse continuar a ser rei, ele precisava estar inteiro, então, o médico Dianchecht construiu uma maravilhosa prótese de prata, o que rendeu a Nuada o apelido de "Mão de Prata".

A estória da Deusa Airmid inicia-se quando faz uma visita ao castelo do rei Nuada.

Conta-se que os portões do castelo do rei Nuada era guardado por um homem que não tinha um dos olhos e trazia escondido em sua capa um gato. Quando Airmid e seu irmão Miach, em visita ao castelo, apresentaram-se como curandeiros, o tal homem pediu-lhes para reconstituir o olho perdido. Os deusemédicos concordaram e transplantaram o olho do gato para o espaço do olho vazio do porteiro. Entretanto, não tinham como mudar as características do olho do animal. Sendo assim, a noite ele ficava aberto em busca de caça e durante o dia fechava-se exausto. Mas o porteiro ficou muito feliz por ter novamente os dois olhos.


Banba, Eriu e Fodla:Trio de deusas filhas de Fiachna que personificam o Espírito da Irlanda.

Blodeuwedd: Seu nome foi traduzido como "flor branca", sendo representada, muitas vezes, com um lírio branco nas cerimônias de iniciação celtas de Gales. Criada por Math e Gwydion, o Druida, para ser esposa de Lleu, foi transformada em coruja por causa do seu adultério e da conspiração para a morte do marido. Aspecto virginal da Deusa Tríplice dos galeses, Blodeuwed tinha por símbolo uma coruja. Seu domínio é o das flores, sabedoria, mistérios lunares e iniciações.

Boann:Deusa da água e da fertilidade, seu animal sagrado é a vaca branca.

Branwen: Irmã de Bran e esposa do rei irlandês Matholwch. Vênus dos Mares do Norte, filha de Llyr, uma das três matriarcas da Grã-Bretanha. Branwen é chamada Dama do Lago, sendo a deusa do amor e da beleza no panteão galês.

Brigit: Irmã do deus Oengus, o Cupido irlandês, divindade do amor. Brigit é uma deusa tríplice, a menos que haja três irmãs com o mesmo nome. É venerada pelos poetas, ferreiros e pelos médicos. Enquanto deusa das estações do ano, seu culto se celebrava no
primeiro dia de fevereiro, dia do Imbolc, a grande festa de purificação.

Cerridwen / Ceridwen / Caridwen: Deusa da Lua do panteão galês, sendo chamada de Grande Mãe e A Senhora. Deusa da natureza, Cerridwen era esposa do gigante Tegid e mãe de uma linda donzela, Creirwy, e de um feio rapaz, Avagdu. Os bardos galeses chamavam a si mesmos de Cerddorion, filhos de Cerridwen. Há uma lenda que diz que o grande bardo Taliesin, druida da corte do rei Arthur, nascera de Cerridwen e se tornara grande mago após tomar algumas gotas de uma poderosa poção de inspiração que Cerridwen preparava no seu caldeirão. Cerridwen é ainda a deusa da Morte, da fertilidade, da regeneração, da inspiração, magia, astrologia, ervas, poesia, encantamentos e conhecimento.

Cliodna: Deusa da beleza e do Outro mundo, mais tarde se tornou uma Rainha-fada.

Cuchulainn: As aventuras de Cuchulainn (diz-se Cu-hu-lim) constituem a epopéia principal do ciclo heróico de Ulster. Ao nascer, chamava-se Setanta; era filho de Dechtiré, irmã do rei Conchobar, casada com Sualtan, o profeta. Seu pais verdadeiro, porém, era o deus Lug, mito solar dos Tuatha Dê Danann. Foi criado entre os demais filhos dos vassalos e guerreiros do rei. Com sete anos matou o terrível cão de guarda de Culann, chefe dos ferreiros de Ulster; vem daí o nome Cuchulainn, "Cão de Culann". O menino possuia uma força incrível e, quando dominado pela ira, lançava calor intenso e suas feições transformavam-se, pavorosamente. Algum tempo depois de matar o cão, massacrou três guerreiros mágicos gigantes, que tinham desafiado os nobres do Ramo Vermelho (uma milícia ou ordem primitiva de cavaleria de Usler, provavelmente). Depois, mandam-no para Scâthach, a Rainha das Trevas, epônima da ilha Skye, onde conclui sua educação. A feiticeira ensina a ele a arte da magia. Antes de voltar para casa, decide matar uma inimiga de sua professora, a amazona Aiffé, uma mortal. Não só a derrota mas deixa-a grávida. Volta, assim, para Ulster, munido de armas prodigiosas. Pouco tempo passado, se apaixona por Emer (diz-se Avair), filha de Forgall Manach, mágico poderoso. Este não permite o relacionamento; Cuchulainn, então, rapta-a, depois de ter matado toda a guarnição e o pai da moça. Neste período é que as grandes batalhas e aventuras tomam lugar.

Dama Branca:Conhecida em todos os países celtas, era identificada como Macha, Rainha dos Mortos, a forma idosa da Deusa. Simbolizava a morte e a destruição. Algumas lendas chamam-na de Banshee, aquela que traz a morte.

Dana: Segundo uma lenda, Dana nasceu em uma Clã de Dançarinos que viviam ao longo do rio Alu. Seu nome foi escolhido por sua avó, Kaila, Sacerdotisa do Clã. Foi ela que sonhou com uma barca carregando seu povo por mares e rios até chegarem em uma ilha, onde deveria construir um Templo, para que a paz e a abundância fossem asseguradas. Ao despertar, Danu relatou seu sonho ao conselho e a grande viagem começou então a ser planejada.

Também conhecida como Danu, é a maior Deusa Mãe da mitologia celta. Seu nome "Dan", significa conhecimento, tendo sido preservada na mitologia galesa como a deusa Don, enquanto que outras fontes equipararam-na à deusa Anu. Na Ibéria, a divindade suprema do panteão celta é considerada a senhora da luz e do fogo. Era ela que garantia a segurança maetrial, a proteção e a justiça. Dana ou Danu também é conhecida por outros nomes: Almha, Becuma, Birog, ou Buan-ann, de acordo com o lugar de seu culto.

O "Anuário da Grande Mãe" de Mirella Faur, nos apresenta o dia 31 de março como o dia de celebrar esta deusa da prosperidade e abundância. Conta ainda, que os celtas neste dia, acreditavam que dava muito azar emprestar ou pegar dinheiro emprestado, por prejudicar os influxos da prosperidade. Uma antiga, mas eficaz simpatia, mandava congelar uma moeda, fazendo um encantamento para proteger os ganhos e evitar os gastos.

Os descendentes da Dana e seu consorte Bilé (Beli) eram conhecidos como os "Tuatha Dé Dannan" (povo da Deusa Dana), uma variação nórdica de Diana, que era adorada em bosques de carvalhos sagrados.O nome "Dana"é derivado da Palavra Céltica Dannuia ou Dannia. É significativo que o rio Danúbio leve seu nome, pois foi no Vale do Danúbio, que a civilização Celta se desenvolveu. A ligação Celta com o vale do rio Danúbio também é expressa em seu nome original. "Os filhos de Danu", ou "Os filhos de Don".

Dana é irmã de Math e seu filho é Gwydion. Sua filha é Arianrhod, que tem dois filhos, Dylan e Llew. Os dois outros filhos de Dana são Gobannon e Nudd.

É certo que Dana deveria ser considerada a Mãe dos Deuses, depois de ter lhes dado seu nome. Há várias interpretações do seu nome, sendo que uma delas é "Terra Molhada" e o mais poética, "Água do Céu".

Danu é uma das Dea Matronae da Irlanda e a Deusa da fertilidade. Seu símbolo mágico é um bastão.

Seu personagem foi cristianizado na figura de Santa Ana, mãe da Virgem Maria, pois sua existência é proveniente de uma antiga divindade indo-européia. Também é conhecida na Índia, como o nome de "Ana Purna" e em Roma toma o nome de "Anna Perenna".

Druantia: Na mitologia britânica, Druantia era a deusa druida do nascimento, sabedoria, morte e metempsicose. É a mãe do alfabeto das árvores irlandês.

Épona: "A Cavaleira" ou "A Amazona". É representada sempre a cavalo, sentada de lado, como as amazonas do século passado; na cabeça tras um diadema; ao seu lado vê-se uma jumenta ou um poldro, que, às vezes, é alimetado pela deusa. Seus atributos eram a cornucópia, uma pátera e frutos. Presidia, também, à fecundidade do solo, fertilizado pelas águas.

Elaine: Na mitologia celta, Elaine (Lily-Maid) era a deusa virgem da beleza e da lua.

Eriu / Erin: Filha do Dagda, Erin era uma das três rainhas dos Tuatha de Dannan da Irlanda.

Flidais: Deusa da floresta, dos bosques e criaturas selvagens do povo irlandês. Viajava numa carruagem puxada por veados e tinha a capacidade de mudar de forma.

Mm: Na mitologia celta, Mm era a deusa do pensamento dos povos independentes do Norte.

Morgana: Morgana representa na lenda arturiana, a figura de uma Deusa Tríplice da morte, da ressureição e do nascimento, incorporando uma jovem e bela donzela, uma vigorosa mãe criadora ou uma bruxa portadora da morte. Sua comunidade consta de um total de nove sacerdotisas (Gliten, Tyrone, Mazoe, Glitonea, Cliten, Thitis, Thetis, Moronoe e Morgana) que, nos tempos romanos, habitavam uma ilha diante das costas da Bretanha. Falam também das nove donzelas que, no submundo galês, vigiam o caldeirão que Artur procura, como pressagiando a procura do Santo Graal. Morgana faz seu debut literário no poema de Godofredo de Monntouth intitulado "Vita Merlini", como feiticeira benigna. Mas sob a pressão religiosa, os autores a convertem em uma irmã bastarda do rei, ambígua, freqüentemente maliciosa, tutelada por Merlim, perturbadora e fonte de problemas.

Nenhum personagem feminino foi tão confusamente descrito e distorcido como Morgana ou Morgan Le Fay. A tradição cristã a apresenta como uma bruxa perversa que seduz seu irmão mais novo, Artur, e dele concebe o filho. Entretanto, nesta época, em outras tribos celtas, como em muitas outras culturas, o sangue real não se misturava e era muito comum casarem irmãos, sem que isso acarretasse o estigma do incesto.

Morgana e Artur tiveram um filho fruto de um Matrimônio Sagrado entre a Deusa (Morgana encarna como Sacerdotisa) e o futuro rei.

O "Matrimônio Sagrado" era um ritual, no qual a vida sexual da mulher era dedicada à própria Deusa através de um ato de prostituição executado no templo. Essas práticas parecem, sob o ponto de vista da nossa experiência puritana, meramente licenciosas. Mas não podemos ignorar que elas faziam parte de uma religião, ou seja, eram um meio de adaptação ao reino interior ou espiritual. Práticas religiosas são baseadas em uma necessidade psicológica. A necessidade interior ou espiritual era aqui projectada no mundo concreto e encontrada através de um ato simbólico Se os rituais de prostituição sagrada fossem examinados sob essa luz, torna-se evidente que todas as mulheres devessem, uma vez na vida, dar-se não a um homem em particular, mas à Deusa, a seu próprio instinto, ao princípio Eros que nela existia. Para a mulher, o significado da experiência devia residir na sua submissão ao instinto, não importando que forma a experiência lhe acontecesse.

Morrigan: Morrigan era a deusa celta da guerra e da morte.

Rhiannon: Grande rainha dos galeses, Rhiannon era a protectora dos cavalos e das aves. Rege os encantamentos, a fertilidade e o submundo. Aparece sempre montando um veloz cavalo branco.

Rosmerta: Na mitologia celta gaulesa, deusa do fogo, calor, prosperidade e abundância.

Scathach / Scota / Scatha / Scath: Seu nome traduzia-se como A Sombra, Aquela que combate o medo. Deusa do submundo, Scath era a deusa da escuridão, aspecto destruidor da Senhora. Mulher guerreira e profetisa que viveu em Albion, na Escócia, e que ensinava artes marciais para os guerreiros que tinham coragem suficiente para treinar com ela, pois era tida como dura e impiedosa. Não foi à toa que o adestramento do herói Cu Chulainn foi levado a cabo por ela mesma, considerada a maior guerreira de toda a Irlanda. Scath era ainda a patrona dos ferreiros, das curas, magia, profecia e artes marciais.

Sulis: Na mitologia celta, deusa de profecia, inspiração, sabedoria e morte.