quinta-feira, 12 de novembro de 2009
CREDO DE UM GUERREIRO .(Samurai Anônimo séc. XV)
Superação e Força.
Espirito de um Tigre.
Não tenho país: fiz do céu e da terra meu país.
Não tenho lar: fiz da percepção o meu lar.
Não tenho vida ou morte: fiz do fluir e do refluir da respiração a minha vida e minha morte.
Não tenho poder divino: fiz da honestidade o meu poder divino.
Não tenho recursos: fiz da compreensão os meus recursos.
Não tenho segredos mágicos: fiz do meu caráter o meu segredo mágico.
Não tenho corpo: fiz da resistência o meu corpo.
Não tenho olhos: fiz do relâmpago os meus olhos.
Não tenho ouvidos: fiz da sensibilidade os meus ouvidos.
Não tenho membros: fiz da diligência os meus membros.
Não tenho estratégia: fiz da mente aberta a minha estratégia.
Não tenho perspectivas: fiz de "agarrar a oportunidade por um fio" as minhas perspectivas.
Não tenho milagres: fiz da ação correta os meus milagres.
Não tenho princípios: fiz da adaptabilidade das circunstâncias os meus princípios.
Não tenho táticas: fiz do pouco e do muito as minhas táticas.
Não tenho talentos: fiz da agilidade mental os meus talentos.
Não tenho amigos: fiz da minha mente o meu amigo.
Não tenho inimigos: fiz do descuido o meu inimigo.
Não tenho armadura: fiz da benevolência e da imparcialidade a minha armadura.
Não tenho castelo: fiz da mente imutável o meu castelo.
Não tenho espada: fiz da ausência do ego a minha espada.
O poço dos desejos.
O jovem Samurai Yuzo completava naquele dia dezesseis anos. Olhou pela janela do Castelo Daimyo e avistou a imensa paisagem verde e as montanhas de Kobe que contornavam a paisagem da manhã. O menino guerreiro habitava a torre central e mais alta da residência aonde se instalavam os cavaleiros cujo ofício e meta de vida era a defesa do Clã. A luz em forma de espada atravessava o corredor do quarto, o que denunciava que há muitas horas o dia amanhecera. O Silêncio nos alojamentos que ladeavam o quarto era grito aos ouvidos: Um Samurai só se entrega ao sono da morte.
Enquanto todos os jovens soldados espalhavam-se entre os jardins, templos e ruelas, Yuzo detinha-se diante do reflexo de seu rosto no prato de água sobre a mesa de pedra. Afundou as mãos na água e as trouxe ao rosto. As gotas desciam dos dedos em movimento rápido e sentiu a umidade fria o despertando para o dia. Há semanas uma voz interior o incomodava. Há dias os rituais do templo se apresentavam sem as cores habituais do arco-íris. Não havia mais sabor no arroz cozido, não havia nenhum sentido na disciplina dos exercícios de guerra. Para ele todas as chamas da casa iluminavam unicamente a porta do calabouço aonde eram guardadas as provisões de inverno.
O rapaz desceu as escadas estreitas aonde a luz ia findando-se à medida que avançava. O menino Samurai não soube quanto tempo esteve sentado nos degraus gelados do subsolo do castelo. As pupilas se misturavam ao escuro e acostumadas à pouca luz lhe davam a nítida impressão que este era seu real habitat. Olhou sobre os ombros a pequena abertura na parede perto do teto e lá fora estava o caminho das nuvens. A estreita porção do céu oferecia uma nesga de luz ao quarto escuro. O jovem continuava sentado na base alta dos degraus e as pernas balançando frente à parede de pedra. Com o arrastar das horas já não via a luz da manhã. Ergueu os olhos sobre os ombros e descobriu na pequena abertura a pouca luminosidade da lua. A voz que lhe vinha do peito era um uivo de lobo em noite de lua. Sentia o sangue descendo em abundância sob a armadura, mas o Jovem Yuzo não sabia o tamanho da espada que o cortara. As lembranças estavam se tornando branquinhas como areia entre os dedos e distante como um canto de infância. Um novelo embaraçado de pensamentos e sentimentos lhe contornava a alma e o arrastavam para o fundo. O rapaz sentia-se preso entre os degraus de pedras e o brilho da lua.
Deitado sobre o braço direito, tendo o esquerdo sobre a testa, viu na pequena luminosidade o inseto rodopiando a estreita janela. A pequena borboleta dava voltas em torno de si como um beija-flor em movimento. O menino olhou demoradamente o bailado da borboleta. Seria uma borboleta ou um grande inseto de luz perdido do grupo? O bichinho alado entrou no calabouço e percorreu os sacos de mantimentos. Passou sobre a cabeça do jovem, rodopiou-lhe os ombros. Yuzo levantou-se rápido tentando alcançar o que era realmente uma borboleta luminosa. O animal inquieto avançou sobre os degraus estreitos que conduziam à saída do Depósito de alimentos. O rapaz corria agora atrás da borboleta pelos corredores do palácio. O inseto corria entre as árvores do Jardim e o jovem guerreiro esqueceu-se da ferida e do sangue que lhe encharcara as roupas durante todo o dia. A branda luminosidade da lua mesclava com a neblina da madrugada. O menino caminhava devagar, pois que já não via a borboleta e nem mesmo as árvores. A luz do sol chegava entre a vegetação da planície, vinda lá das altas montanhas que contornavam o lugar. A luz em forma de espada terminava para Yuzo em um poço de pedra. O menino lembrou-se da estória do poço que seu avô sempre contava à Hora do Chá. Ali estava O Poço dos Desejos dos primeiros Samurais. Há muitos anos o Imperador mandara cobrir o poço sem água, pois que com o passar dos anos servira apenas de berço às aves mortas e meninos desatentos. O jovem aproximou-se do Poço e sentiu a serenidade úmida da água em sua imagem refletida. A palidez do rosto denunciava a falta de alimentação e a tristeza. Deteve-se por alguns instantes diante do reflexo que balançava lentamente entre o contorno das pedras. O avô contara que os primeiros Guerreiros Samurais quando dirigiam-se para uma grande batalha olhavam, antes nas águas do poço, sua imagem refletida. Se não conseguissem visualizar o reflexo seria o caminho inevitável da morte o que era tão honrado quanto a volta vitoriosa. O Soldado Samurai lançava então sobre as águas um desejo de que qualquer que fosse o seu destino haveria de ser coberto pelo manto da Honra. Buscava pela segunda vez a imagem. Na verdade, explicava o velho avô, o poço refletia o destino da alma de um guerreiro, pois que a Morte não é eterna, a Honra sim. O menino olhou mais uma vez seu rosto na água. O brilho da luz do sol em forma de espada estendia-se verticalmente sobre os ombros e a armadura ganhara uma cor dourada. Seu rosto roubara do arco-íris o tom róseo e seus cabelos desciam negros e brilhantes sobre a armadura de guerra. O menino avançou a ponta dos dedos em direção ao poço de pedra na tentativa de alcançar a imagem do valente guerreiro.
É você Yuzo!Wikepédia.
Enquanto todos os jovens soldados espalhavam-se entre os jardins, templos e ruelas, Yuzo detinha-se diante do reflexo de seu rosto no prato de água sobre a mesa de pedra. Afundou as mãos na água e as trouxe ao rosto. As gotas desciam dos dedos em movimento rápido e sentiu a umidade fria o despertando para o dia. Há semanas uma voz interior o incomodava. Há dias os rituais do templo se apresentavam sem as cores habituais do arco-íris. Não havia mais sabor no arroz cozido, não havia nenhum sentido na disciplina dos exercícios de guerra. Para ele todas as chamas da casa iluminavam unicamente a porta do calabouço aonde eram guardadas as provisões de inverno.
O rapaz desceu as escadas estreitas aonde a luz ia findando-se à medida que avançava. O menino Samurai não soube quanto tempo esteve sentado nos degraus gelados do subsolo do castelo. As pupilas se misturavam ao escuro e acostumadas à pouca luz lhe davam a nítida impressão que este era seu real habitat. Olhou sobre os ombros a pequena abertura na parede perto do teto e lá fora estava o caminho das nuvens. A estreita porção do céu oferecia uma nesga de luz ao quarto escuro. O jovem continuava sentado na base alta dos degraus e as pernas balançando frente à parede de pedra. Com o arrastar das horas já não via a luz da manhã. Ergueu os olhos sobre os ombros e descobriu na pequena abertura a pouca luminosidade da lua. A voz que lhe vinha do peito era um uivo de lobo em noite de lua. Sentia o sangue descendo em abundância sob a armadura, mas o Jovem Yuzo não sabia o tamanho da espada que o cortara. As lembranças estavam se tornando branquinhas como areia entre os dedos e distante como um canto de infância. Um novelo embaraçado de pensamentos e sentimentos lhe contornava a alma e o arrastavam para o fundo. O rapaz sentia-se preso entre os degraus de pedras e o brilho da lua.
Deitado sobre o braço direito, tendo o esquerdo sobre a testa, viu na pequena luminosidade o inseto rodopiando a estreita janela. A pequena borboleta dava voltas em torno de si como um beija-flor em movimento. O menino olhou demoradamente o bailado da borboleta. Seria uma borboleta ou um grande inseto de luz perdido do grupo? O bichinho alado entrou no calabouço e percorreu os sacos de mantimentos. Passou sobre a cabeça do jovem, rodopiou-lhe os ombros. Yuzo levantou-se rápido tentando alcançar o que era realmente uma borboleta luminosa. O animal inquieto avançou sobre os degraus estreitos que conduziam à saída do Depósito de alimentos. O rapaz corria agora atrás da borboleta pelos corredores do palácio. O inseto corria entre as árvores do Jardim e o jovem guerreiro esqueceu-se da ferida e do sangue que lhe encharcara as roupas durante todo o dia. A branda luminosidade da lua mesclava com a neblina da madrugada. O menino caminhava devagar, pois que já não via a borboleta e nem mesmo as árvores. A luz do sol chegava entre a vegetação da planície, vinda lá das altas montanhas que contornavam o lugar. A luz em forma de espada terminava para Yuzo em um poço de pedra. O menino lembrou-se da estória do poço que seu avô sempre contava à Hora do Chá. Ali estava O Poço dos Desejos dos primeiros Samurais. Há muitos anos o Imperador mandara cobrir o poço sem água, pois que com o passar dos anos servira apenas de berço às aves mortas e meninos desatentos. O jovem aproximou-se do Poço e sentiu a serenidade úmida da água em sua imagem refletida. A palidez do rosto denunciava a falta de alimentação e a tristeza. Deteve-se por alguns instantes diante do reflexo que balançava lentamente entre o contorno das pedras. O avô contara que os primeiros Guerreiros Samurais quando dirigiam-se para uma grande batalha olhavam, antes nas águas do poço, sua imagem refletida. Se não conseguissem visualizar o reflexo seria o caminho inevitável da morte o que era tão honrado quanto a volta vitoriosa. O Soldado Samurai lançava então sobre as águas um desejo de que qualquer que fosse o seu destino haveria de ser coberto pelo manto da Honra. Buscava pela segunda vez a imagem. Na verdade, explicava o velho avô, o poço refletia o destino da alma de um guerreiro, pois que a Morte não é eterna, a Honra sim. O menino olhou mais uma vez seu rosto na água. O brilho da luz do sol em forma de espada estendia-se verticalmente sobre os ombros e a armadura ganhara uma cor dourada. Seu rosto roubara do arco-íris o tom róseo e seus cabelos desciam negros e brilhantes sobre a armadura de guerra. O menino avançou a ponta dos dedos em direção ao poço de pedra na tentativa de alcançar a imagem do valente guerreiro.
É você Yuzo!Wikepédia.
A vida pela espada.
Com um estilo de vida que combinava conduta irrepreensível, treinamento árduo e aperfeiçoamento constante, os samurais foram os unificadores do Japão e marcaram para sempre o modo de ver o mundo da sociedade nipônica.
Roupa tradicional: Os samurais possuíam quimonos que tinham gravados os brasões da família à qual pertenciam, os Montsuki hakama.
Em um Japão de guerras, dividido em feudos e alvo constante de disputas de terras entre os séculos X e XI, surgiu uma espécie de guerreiro que mudou para sempre a história do país. Mais que isso, ajudou a unificar o arquipélago e fazer dele uma nação. Esses guerreiros eram os samurais.
Exímios praticantes de artes marciais e dotados de controle sobre seu corpo e mente, os samurais tiveram como função primordial defender os senhores feudais a quem serviam. Mais tarde, tornaram-se tão poderosos que ultrapassaram os limites dos feudos e acumularam influência política e militar.
Made in Japan conta a história dos samurais e do rígido código de conduta que seguiam (bushido), destacando o mais famoso deles, Miyamoto Musashi, e os três maiores xoguns do Japão, os samurais Oda Nobunaga, Toyotomi Hideyoshi e Tokugawa Ieyasu.
Espírito Samurai.
Welison CalandriaSamurai no logotipo: O logo da Mitsubishi surgiu na era Meiji, como junção do brasão da família de Yotaro Iwasaki (o sankaibishi - três losangos), samurai de Tosa, e do brasão da família Yamauchi (o mitsukashiwa - três folhas de carvalho), senhor feudal de TosaO termo samurai significa literalmente “aquele que serve” e designa o compromisso vitalício desses guerreiros com seus senhores nos tempos do Japão feudal. Inseparáveis de suas katanas (espadas longas), alguns samurais ainda utilizavam uma wakizashi (espada curta). O duplo conjunto de espadas, chamado de dai-shô, era um privilégio exclusivo dessa classe social. Se sua honra era ferida ou se a missão falhava por sua culpa, o samurai cometia o harakiri ou seppuku, o suicídio ritual com a própria espada, cortando o ventre. A vida era entregue, pois sem honra não havia porque um samurai viver.
Na sociedade japonesa, esses guerreiros dispunham de imenso poder. Tinham o direito de executar qualquer pessoa hierarquicamente inferior - fazendeiros, artesãos e comerciantes - que incomodasse os samurais ou que não se mostrasse respeitosa com seus superiores. Por isso, eram figuras bastante temidas. Apesar da violência associada a esses guerreiros, ser um samurai era muito mais que ter habilidade para decepar cabeças. Era preciso também ter um espírito puro para servir o seu senhor e lutar.
O hakama, calças largas que se estendem para os lados, era utilizado apenas por eles. É que, além de servir para esconder os pés do lutador e impedir que o inimigo conhecesse seus movimentos, cada prega do hakama simboliza uma das sete virtudes que um samurai deve ter: a honestidade, a lealdade, a coragem, a perseverança, a benevolência, a compaixão e a sinceridade. Por isso só um samurai de verdade poderia utilizá-lo.
O verdadeiro samurai era aquele pertencente à classe social dos samurais. Muitos dos guerreiros japoneses já nasceram em uma família de militares. Isso significa que, desde crianças, eram introduzidos ao código de conduta samurai (o bushido) e aos treinamentos em artes marciais e com a espada.
Na época das grandes guerras não havia nenhuma regra sobre segurar a espada com a mão direita ou a mão esquerda. Um exemplo famoso é de Musashi Miyamoto, que lutava com duas espadas. Alguns estudiosos afirmam que ele era canhoto.Embora os primeiros samurais tenham surgido no século X, sua importância na sociedade japonesa foi marcante a partir do início do século XI, quando o clã que comandava o Japão na época, o Fujiwara, começou a perder poder. Por conta disso, a segurança das terras ficou comprometida, fazendo com que vários proprietários contratassem samurais para se defender. Mais tarde surgiram os clãs militares e os samurais ganharam notoriedade nacional.
Na era Heian, no século XII, duas famílias, Minamoto e Taira, tornaram-se poderosas no império nipônico. Os Taira assumiram os cargos na administração imperial e os Minamoto lutavam em guerras para dominar o território do norte da ilha de Honshu. Na era Muromachi, o poder dos guerreiros japoneses cresceu. O período foi marcado pela guerra civil, que ficou conhecida como Sengoku Jidai. Um dos motivos da guerra, que teve início em 1463 e terminou em 1573, foi o fato de o então xogum Ashikaga Takaushi não ter pago o que havia prometido para os samurais que lutaram por ele. Nessa época, a demanda por samurais aumentou muito. A organização social rígida na qual os guerreiros tinham de escolher entre ter uma vida rural, nas fazendas, ou servir nos castelos começou com o xogum Toyotomi Hideyoshi, em uma tentativa de unificar o país. Foi instaurada uma lei que permitia somente a samurais utilizar espadas. No período Edo, a classe dos samurais era a mais alta. Eles eram forçados a morar em cidades ao redor de castelos, sob o comando dos xoguns. A fase áurea dos guerreiros se deu no xogunato dos Tokugawa, quando os samurais tornaramse notáveis pela eficiência na administração nacional. Com a queda do castelo de Osaka, em 1615, o último grande rival dos Tokugawa foi morto, e uma relativa paz perdurou no Japão por 250 anos, fazendo com que os samurais entrassem em desuso. Em 1868, com a restauração Meiji, o sistema feudal japonês foi derrubado e a classe de samurais foi abolida. O uso das espadas foi proibido, mas o espírito samurai sobreviveu. Até hoje, os valores de lealdade, aperfeiçoamento, dedicação e outras virtudes dos samurais estão presentes na sociedade nipônica e são parte da identidade nacional.
As eras dos samurais.Alguns chegavam a raspar parte dos cabelos. A área raspada, chamada de sakayaki (lua da testa), servia como um vão de ventilação para evitar o calor na cabeça e prevenir mal-estarHEIAN (794 - 1185)
A nobreza domina o Japão com seus vastos latifúndios. Os camponeses vendem suas terras aos nobres para poder fugir da vida miserável. O governo perde o poder e a família Fujiwara amplia sua influência política.
KAMAKURA (1192 - 1333)
Surge o xogunato em Kamakura e a classe samurai se estabelece.
MUROMACHI (1333 - 1573)
O xogunato de Ashikaga Takauji se fixa em Kyoto. Guerras civis conturbam o período, permitindo a ascenção de senhores feudais mais fortes, mesmo os de classe inferior.
AZUCHI MOMOYAMA (1573 - 1603)
Nobunaga derruba o xogunato, mas não conclui a unificação do Japão, pois morre em 1582. Quem o sucede é Toyotomi Hideyoshi. São construídos castelos. Surgem a cerimônia do chá e o nô.
EDO (1603 - 1868)
Após uma época de guerras, esse período é marcado por dois séculos de paz. Houve o fechamento de portos para nações estrangeiras e a proibição do cristianismo. O Japão se fecha e a família Tokugawa adota medidas rígidas e conservadoras para manter o xogunato, agora em Edo, atual Tokyo. São estabelecidas quatro classes distintas: samurais, agricultores, artesãos e comerciantes, sendo a primeira a mais poderosa. A queda do xogunato se dá após dificuldades internas e a abertura dos portos. É a Restauração Meiji.
Bushido
O caminho do guerreiro.
Welison CalandriaHerança familiar: A família da princesa Masako, esposa do príncipe Naruhito, era de samurais. Owada Shinroku era samurai do senhorio de MurakamiComo se tornar um grande samurai? Espírito guerreiro e força de vontade são essenciais, mas somente isso não formava um samurai no Japão. É preciso saber o que fazer na hora certa, pois não há muito tempo para pensar. O inimigo não espera.
Se a família pertencia à classe samurai, o guerreiro já nascia um deles. Desde a infância sabia que deveria seguir o bushido, o código de conduta dos samurais. Era instruído e treinado para ser um samurai. O bushido era ensinado oralmente, de geração em geração, de mestre para discípulo. Uma das tentativas de colocar em palavras o bushido foi o livro Hagakure, de 1716, que constitui-se de 11 volumes. Nele, Tashiro Tsuramoto recolheu os ensinamentos de Yamamoto Tsunetomo, samurai que deixou a luta para virar monge.
Segundo o bushido, para o samurai, viver é estar preparado para a morte, é saber morrer. Não que o código defenda o suicídio ou a morte por motivos tolos, mas que se o samurai tiver que morrer, que não resista, que o faça com a devida honra. Ele não podia dar sinais de sofrimento até cair morto e devia agüentar a dor sem pestanejar. A virtude suprema para o Bushido era a lealdade. O samurai era educado para servir. Servir com lealdade, prontamente, incondicionalmente. A lealdade é levada a um nível supremo pelos samurais, que dariam a sua vida pelo seu senhor.
Esse ideal pregado pelo bushido não caiu por terra junto com o feudalismo japonês. Seu espiríto faz parte da sociedade nipônica. O orgulho, a palavra e as atitudes são muito importantes para os japoneses. Nas empresas, virtudes como a lealdade são apreciadas e valorizadas até os dias de hoje.
Luiz Fukushiro. Colaborou: Tsukasa Kurita;
Um descendente de xogum.
O Bushidô Reiki - O Reiki dos Samurais.
Iniciação e treinamento num Estilo de Reiki surpreendente, poderosíssimo, mágico, místico e certamente o mais Forte de todos os estilos de imposição de mãos que conheço:
Há muitos anos buscava ter iniciação em Master é um estilo de Reiki que se utilizasse da força da espada (Kataná) dos guerreiros samurais, das artes marciais, da tradição japonesa de auto-conhecimento. Desde os 15 anos treino ininterruptamente artes marciais com espada e sei da força da mesma. Sou professor de Kung Fu (Vários Estilos), Chi Kung, Tai Chi e treino muito Iai-dô, Karatê-dô, Budô etc. Conheci vários estilos de Reiki com a espada japonesa, mas, nenhum me convenceu até que conheci esse, o ‘Bushidô”, mesmo com a minha longa experiência marcial fiquei admirado com esse estilo.
Bushidô é o código dos Samurais, do poder de ter uma vida honrada vivendo sua missão e saber desapegar de tudo o que causa sofrimento.
Nesse momento planetário de tanta violência e medo, esse estilo de magia, poder pessoal e cura, veio em ótima hora: Ele estimula nossa coragem e o cuidar de nós mesmos, de forma persistente e constante. Você receberá 2 DVD´s para treinar em casa com sua espada.
Em outros estilos de Reiki, já utilizei a iniciação com um a Kataná, mas esse estilo é aprofundado no contato com a espada e toda sua egrégora de poder, seja na magia, cura, celebração e coragem.
“Você sentirá já no primeiro encontro com a espada toda a força da Kataná - a Espada que é o espírito, a alma do Samurai. Cortaremos com a sagrada lâmina, os 5 males: medo, dúvida, confusão, desistência e maldade”.
Teoria - Tópicos Filosóficos:
• Poder Pessoal - A utilização da egrégora dos guerreiros
mais destemidos da terra.
• O Despertar da coragem e o viver seu destino
• A força da palavra e do posicionamento (O samurai não teme nada)
• Ronin, o caminho da liberdade
• O Hagakune - código de honra – o samurai não desiste nunca !
• A busca da iluminação pelo caminho da espada e a perfeição do ser
“Guerreiro, não encontrarás noutro lugar, a não ser no teu próprio coração, a verdade que sustentará a honra”.
Texto dos Samurais”
Práticas Corporais:
• Movimentos mágicos com a espada próxima ao corpo do paciente.
• Os toques corporais dos samurais para saúde e harmonia.
• O caderno de Reiki do Bushidô.
• A força do compromisso.
• Treinamento de energia Ki.
• Exercícios hiper saudáveis de vitalidade.
• Várias práticas corporais com a espada gravadas em 2 DVD´s para sua prática diária.
“Sem pensar, sem fazer, sendo determinado, o caminho ativa-se a si mesmo por todo o universo, os espadachins que compreendem esse princípio estão no caminho”
I Ching.
Práticas com a Espada:
• Batto - O poder de Sacar a Espada. A energia fica a “flor da pele”
• Bogyo – Proteção e confiança.
• Do Chu Sei - Mesmo na correria pode haver Paz de Espírito.
• Gi no - Habilidade de cortar o passado, limpar o duplo Étnico, programar o futuro.
• Jin Kaku - Ativação energética.
• Katsu - Vencer os inimigos e obstáculos físicos ou astrais.
• Ken Chu - Tai - Defesa psíquica e física.
“O samurai eleva sua Alma. Segue o Dharma dos guerreiros de luz de coragem, gratidão, polidez, retidão, sinceridade, buscas com persistência e dedicação todos os dias”. PREM
Símbolos:
Agari - Vencer o nervosismo, Controlar as emoções.
Aisatsu - Bênçãos e Alegrias.
Dô – Aceitação plena.
Ki – Liberdade total e irrestrita.
Stupa – Reorganização Energética.
Ai-Dô – Poderosíssimo símbolo de poder.
Klim – Restauração do poder pessoal.
Agni – Motivação, garra, força e disciplina.
WikepÉdia.
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