contos sol e lua

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terça-feira, 27 de abril de 2010

BRUXAS DO SÉCULO 21.


As bruxas wicca acreditam no poder da mulher e adoram uma antiga deusa pagã. Elas realizam rituais mágicos, celebram a lua e a natureza e encaram a sexualidade sem culpa. A religião tem mais de 12 milhões de adeptos no mundo, foi legalizada nos Estados Unidos e não pára de crescer no Brasil
Os bruxos evocam os guardiões do círculo mágico no sabá de Litha, que comemora o solstício de verão.
Para as bruxas, Deus é mulher. As novas bruxas são feministas, femininas e ecológicas. Acreditam na força da magia e na divindade mais velha do mundo, a Deusa. Senhora da lua, ela regula as marés, os partos, o cio e o humor instável das mulheres e apresenta-se em três aspectos principais: a virgem, associada à lua crescente, aos impulsos e à alegria dos começos; a mãe, grande nutridora associada à plenitude feminina e à lua cheia; e a anciã, que simboliza a velha sábia, representada pela lua minguante. Mas a deusa também é associada à Terra, mãe dos bichos, dos homens e das colheitas —ou dos terremotos e das tempestades devastadoras. A deusa personifica o feminino sagrado, o princípio criativo que ama e conecta tudo, incluindo o bem e o mal.
Altar de bruxa: velas, punhal, cálices e, ao centro, a estrela de cinco pontas.
As bruxas não acreditam em diabo —uma invenção cristã, segundo elas. Nem fazem rituais satânicos. Para o bruxo Claudiney Prieto, “não existe magia do bem e do mal. A magia é uma só. O que define resultados negativos ou positivos é a ação do bruxo. O mesmo remédio pode curar ou matar, dependendo da intenção com que é manipulado”, explica Prieto, primeiro brasileiro a lançar um livro sobre o tema, autor de “Wicca, a Religião da Deusa” (editora Gaia). Segundo ele, o que vale para os bruxos é o princípio da polaridade: “O bem e o mal estão dentro de nós, não fora. Todos os seres contêm o negativo e o positivo, o feminino e o masculino”, conclui.
Para ingressar na religião, as bruxas wicca fazem um juramento e têm que se sujeitar às leis da feitiçaria. O dogma principal reza: “Faça o que quiser, desde que não faça mal a ninguém”. Quem desobedece pode ser expulso do grupo. Outro regulador natural é a “lei tríplice”, que garante que “tudo o que uma pessoa faz de bom ou mal volta para ela triplicado”.
Membros do coven carioca Ceridween.
O movimento wicca, que congrega as feiticeiras modernas no mundo todo, é na verdade um resgate da bruxaria, uma das mais antigas religiões do Ocidente. A deusa que as bruxas cultuam também é conhecida como a Grande Mãe, a mais velha de todas as divindades (cultuada desde o período paleolítico, 25 mil a.C.), e se manifestou em várias civilizações, com formas e nomes diferentes —como Ishtar, Ísis ou Ártemis — antes que o poder feminino fosse soterrado pelo patriarcado e que as bruxas fossem condenadas à fogueira.
Segundo os estudiosos, o arquétipo da deusa é a fonte original de todas as divindades, incluindo Nossa Senhora (freqüentemente representada num pedestal com a lua crescente). Mas para a deusa pagã (não-cristã), a sexualidade é reverenciada como um poder criador, desvinculado da noção de pecado. Seu parceiro, o deus Cornífero, é símbolo da natureza intocada e dos animais selvagens. Representa a fertilidade e o vigor sexual.
No caldeirão, a sacerdotisa prepara poção mágica com ervas
A bruxaria moderna é baseada na mitologia celta (povo que vivia em 700 a.C. onde hoje é a Escócia, Irlanda e norte da Inglaterra) mas utiliza elementos de várias civilizações primitivas e muitas vezes recorre às teorias do psiquiatra Carl Jung, que utilizou a mitologia para explicar a psique humana.
Uma das maiores habilidades da bruxa é saber direcionar a energia inesgotável da natureza a seu favor —como indica a origem da palavra wicca, do inglês arcaico wicce, que significa girar, dobrar, moldar. Os feitiços não utilizam sangue ou animais, mas símbolos mágicos e invocações aos deuses da natureza. Com esse caráter libertário, a bruxaria seduziu as feministas americanas nos anos 70.
Foram elas que deram o maior impulso ao movimento depois de a religião ter sido resgatada da clandestinidade pelo bruxo inglês Gerald Gardner, que ousou publicar um livro em 1949, dois anos antes de cair a última lei contra a bruxaria na Inglaterra. No Brasil, as bruxas —identificadas pelos seus colares e amuletos com uma estrela de cinco pontas— estão sobretudo no Rio de Janeiro, São Paulo e Brasília. Elas se reúnem nos chamados covens, grupos organizados que ensinam e praticam a Arte, um dos muitos nomes da bruxaria, também chamada de Antiga Religião ou Religião da Deusa.
F.Wikepédia.

As sete leis da Bruxaria.


A bruxaria na sua forma mais pura segue a algumas leis, que são tão antigas quanto a própria bruxaria, são as leis herméticas, assim intituladas pela física.
1 – Lei da Causa e Efeito
Segundo a lei da causa e efeito tudo que fazemos resulta em determinado acontecimento em nossa própria vida, ou seja, toda ação tem uma reação, segundo essa lei ficamos cientes que todo bem ou mal que fazemos volta para nós. É uma cadeia circular e infinita de causas e conseqüências. Essa lei age independente da nossa vontade quer tenhamos consciência dela ou não.
2 – Lei da Correspondência
Segundo essa lei o que está em cima está em baixo, assim como está no macrocosmo está no microcosmo, A característica de um é de certa forma a característica do outro e vice-versa. Como macrocosmo podemos compreender todo Universo e como microcosmo nosso próprio corpo, e um tem correspondência com o outro.
3 – Lei do Gênero
Tudo no Universo tem o lado feminino e masculino, assim ele é formado destes dois princípios. Dentro de tudo e de todos existem esses dois princípios, todos nós temos o masculino e o feminino dentro de nós. E esses dois elementos devem estar em harmonia um com o outro. O terno chinês yin-yang parte desde principio de dualidade onde o masculino e o feminino estão em harmonia e equilíbrio.
4 – Lei da Polaridade
Segundo essa lei tudo tem o seu oposto para o perfeito equilíbrio e funcionamento contínuo do ciclo do Universo. Somente os lados opostos uns aos outros conseguem se unir, transformando-se em uma parte do conjunto do Universo. Na minha opinião essa lei e bem semelhante a lei do gênero.
5 – Lei do Mentalismo
Segundo essa lei tudo que existe no Universo faz parte de um todo. Tudo faz parte da criação de uma mente suprema, de um poder supremo, que assim como cria todo universo cria nossa própria existência, A essa mente dê o nome que preferir, Deus , Deusa ou o que achar melhor porque na realidade o nome é o que menos importa e sim o objetivo.
"Assim como tudo no universo partiu de uma mente, e nós somos imagem e semelhança a essa mente, logo somos tão capazes e poderosos quanto Ela”.
6 – Lei da Vibração
Segundo essa lei nada neste mundo está em repouso, tudo está em constante movimento e vibração, mesmo os objetos que parecem sólidos e estáveis suas moléculas estão sempre em vibração, afinal tudo no Universo é energia e a energia está sempre vibrando.
7 – Lei do Ritmo
Segundo essa lei, muito similarmente a anterior, todas as coisas estão em constante movimento e esta lei explica o ritmo desses movimentos. É através da seqüência circular e repetida de um mesmo movimento ou caminho que se compõe o resultado da transformação.
Essa é a lei antiga e aceita, tal como se prescreveu.
F.Wikepédia.