contos sol e lua

contos sol e lua

sábado, 31 de outubro de 2009

Sou fada, sou bruxa.


Sou mulher,
Sou flor
Um lado bruxa
Um lado fada

O meu lado bruxa
Enfeitiça
Meu lado mulher
Atiça
Meu lado fada
Te conquista

No amor sou fada
Sou mulher
Mas sou bruxa
Que lhe encanta
Sou flor que nunca murcha
Sou mulher
Que simplesmente ama
Um lado fada, um lado bruxa.

Se estou triste
O meu lado fada
Acalma meu coração
Se apaixonada
O meu lado bruxa
Usa o feitiço da sedução
Mas sou simplesmente mulher
Magia, amor e dedicação.
S L. Passolongo

sexta-feira, 30 de outubro de 2009

Um Poema Gótico para o Halloween.


Ela adora se mover sozinha sobre a água fria.
Ela gosta de jogar uma moeda na água fria e escura.
Para saber se está perdido debaixo da água.
Sob a cidade, no escuro, Sob uma cidade, no escuro,
A água corre sobre a rocha eterna.
Ela sabe que sua torre está acima da cidade.
Ela ama a pairar sobre a cidade, para VER.
O pulso de medula e brilho, sabe.
A morte gemido da cidade, como Jewles.
A Cidade da Morte gemido Jewles.
Como ela conta, como ela se estende sobre as províncias fechadas.
Para os mais distantes das fronteiras.
Sob a cidade, no escuro.
Aágua corre sobre a rocha eterna.
Ela é um fantasma no ar, um Ariel;
Ela diz a screamers até há silêncio.
Ela silêncios do lobo e do selo, o cavalo sujou;
Ela olha o oco de remorso.
Lembre-se do frio, no escuro, ela adora.
Lembre-se do frio, no escuro, ela ama.
Para mover-se sozinha com a água fria e escura.
Sob o grito de-campo, o quarto de ferramentas,
Sob a cidade, no escuro, Sob uma cidade, no escuro,
A água corre sobre a rocha eterna.
A água corre sobre uma rocha Perpétua
Albatroz.

Telefone.


Alô? - Lembra de mim?? - Quem é? - Consegui seu número!
Oh não não! - Eu voltei para assombrar você! - Não! Vá Embora!

É Sexta feira à noite, tão assustador lá fora
Está trovejando e relampejando
Não há ninguém em casa, estou totalmente sozinho
É assustador e apavorante

O som dos sapatos
Uma sombra que se mexe
Algo estranho está fazendo tic-tac
Alguém está aqui e estou morrendo de medo
O Telefone está tocando

Agora eu posso ver você - Oh não por favor não!
Agora eu posso tocar você - Oh deus, por favor não!
Estou aqui agora - Oh, por favor diga-me onde!
Hahahahahaha - Estou em um pesadelo!
é melhor você correr, eu voltei para caçá-la

Halloween, na calada da noite, escute meu grito
Estou indo, estou indo
Halloween, é o medo que luto em meus sonhos
Continue correndo, Continue correndo

apenas continue correndo, continue correndo, garota
apenas continue correndo

O inferno se libertou nesta sexta-feira à noite,
os zumbis passando
Meu homem do doce da terra da recomensa
está vindo aqui para me pegar

Rangendo e fazendo barulhos, ando silenciosamente na noite
Poderia ser o garoto vizinho, ela nunca saberá meu disfarce
Bastões e calafrios hoje à noite
Abóboras e luzes de vela
Você pode ser o escolhido do colegial hoje à noite!Aqua.

Adeptos (na maioria, mulheres) da bruxaria aumentam no Brasil e preparam-se para celebrar o Halloween, ou Samhain, segundo os celtas.


Halloween no Brasil - A bruxaria está em moda, e é possível encontrar cada vez mais adeptos em cidades como São Paulo, Rio de Janeiro, Curitiba e Belo Horizonte. Suas fileiras exibem advogados, contadores, engenheiros, que guardam vassouras de palha no armário enquanto trocam receitas mágicas.
As feiticeiras modernas não gostam de ser chamadas de bruxas. Preferem o termo medieval "wicca" (pronuncia-se uíca), que deu origem a palavra witch (bruxa, em Inglês). A palavra vem do alemão arcaico wic, que significa dobrar, porque a mágica teria a função de mudar ou dobrar, os acontecimentos. O essencial da wicca é a harmonização com a natureza e o autoconhecimento.
Muitas pessoas são atraída para a wicca pelo destaque concedido à mulher, além da ausência do sentimento de culpa. Não existe confissão, purgatório ou coisas do gênero, comum nas religiões cristãs. A wicca é uma religião neopagã, inspirada nos rituais das tribos que viviam no norte da Europa antes do advento do cristianismo - e que, durante a Inquisição, foram perseguidas e acusadas de satanismo, dando origem à imagem da bruxa dos contos de fada. Por isso mesmo, muita gente ainda tem medo das wiccas. A wicca não possui divisão oficial entre o clero e os fiéis, como em outras religiões. Cada pessoa realiza os próprios rituais. Num grupo, os que possuem maior conhecimento assumem o papel de sacerdotes. Os bruxos acreditam em reencarnação e seguem uma "regra de três", segundo a qual qualquer energia enviada retorna três vezes mais forte para quem a enviou.
A bruxaria moderna é um conjunto de práticas em parte recuperado e em parte inventado pelo inglês Gerald Gardner, que publicou em 1954 o livro "Bruxaria Hoje". Cultua uma divindade, que se apresenta em dois gêneros - o deus e a deusa. A deusa, porém, é mais invocada nas cerimônias. Existem rituais, os sabás e esbats, em função das estações do ano e da posição dos astros. A prática busca a harmonização do indivíduo com a natureza e com o sagrado. O que, em tese, proporciona sucesso e felicidade.
"Tecnicamente podemos dizer que é uma religião, porque tem uma doutrina, um corpo sacerdotal e fiéis que mantêm e expandem a tradição", explica o antropólogo da PUC Silas Guerriero. É uma religião da nova era. A wicca forma um conjunto de práticas emocionalmente consistente, que favorece a experiência pessoal em oposição à religião institucional, a qual chegou ao Brasil no movimento de contracultura dos anos 60. Não há números definidos no Brasil, mas o grupo vem aumentando a olhos vistos, especialmente com a onda mística da virada do milênio. Uma prova desse acontecimento acontecerá no dia 31 de outubro (de 2002), quando milhares de adultos participarão de festas particulares de Halloween. No princípio da Idade Média, essa festa marcava o Ano-Novo, no dia exato entre o equinócio de outono e o solstício de inverno no Hemisfério Norte (do lado debaixo do Equador, essa data seria 1° de maio). As tribos pré-cristãs acreditavam que, nesse momento, o limite entre o universo dos vivos e dos mortos se tornava mais tênue. A tradição foi absorvida mais tarde pelo cristianismo, ando origem ao Dia de Finados, em 2 de novembro.
No Samhain, wiccans e convidados dançam ao redor de uma fogueira e mergulham pedidos escritos em um pedaço de papel num caldeirão. Tudo muito animado. Nada sinistro. A religião, fortemente influenciada pela figura da deusa, é matriarcal, e talvez por isso 95% dos adeptos sejam de mulheres. A afirmação do feminino na bruxaria fala ao imaginário das mulheres, sempre relegadas a segundo plano nas religiões tradicionais.
A seguir, um FEITIÇO DE AMOR para o Halloween. Conforme a lenda, faz sonhar com a pessoa que será sua próxima paixão:
"Na noite de 31 de outubro coma uma maçã e separe as sementes. Pegue sete ramos de artemísia. Coloque um na janela, em oferecimento às divindades do amor. Guarde os outros seis debaixo do travesseiro, junto com as sementes da maçã. Tome um banho em água com pétalas de rosa e três gotas de essência de verbena. Antes de dormir, segure os ramos da artemísia na mão e invoque as divindades do amor assim: SAGRADA ARTEMÍSIA / SEMENTES DA MAGIA / REVELEM-ME O AMOR / COM TODO O SEU ARDOR."P.Wiképedia.

HALOWEEN.UM POUCO DA HISTÓRIA.DO DIA DAS BRUXAS.




A palavra Halloween tem origem na Igreja católica. Vem de uma corrupção contraída do dia 1 de novembro, "Todo o Dia de Buracos" (ou "Todo o Dia de Santos"), é um dia católico de observância em honra de santos. Mas, no século V DC, na Irlanda Céltica, o verão oficialmente se concluía em 31 de outubro. O feriado era Samhain, o Ano novo céltico.
Alguns bruxos acreditam que a origem do nome vem da palavra hallowinas - nome dado às guardiãs femininas do saber oculto das terras do norte (Escandinávia).
O Halloween marca o fim oficial do verão e o início do ano-novo. Celebra também o final da terceira e última colheita do ano, o início do armazenamento de provisões para o inverno, o início do período de retorno dos rebanhos do pasto e a renovação de suas leis. Era uma festa com vários nomes: Samhain (fim de verão), Samhein, La Samon, ou ainda, Festa do Sol. Mas o que ficou mesmo foi o escocês Hallowe'en.
Uma das lendas de origem celta fala que os espíritos de todos que morreram ao longo daquele ano voltariam à procura de corpos vivos para possuir e usar pelo próximo ano. Os celtas acreditavam ser a única chance de vida após a morte. Os celtas acreditaram em todas as leis de espaço e tempo, o que permitia que o mundo dos espíritos se misturassem com o dos vivos.
Como os vivos não queriam ser possuídos, na noite do dia 31 de outubro, apagavam as tochas e fogueiras de suas casa, para que elas se tornassem frias e desagradáveis, colocavam fantasias e ruidosamente desfilavam em torno do bairro, sendo tão destrutivos quanto possível, a fim de assustar os que procuravam corpos para possuir, (Panati).
Os Romanos adotaram as práticas célticas, mas no primeiro século depois de Cristo, eles as abandonaram.
O Halloween foi levado para os Estados Unidos em 1840, por imigrantes irlandeses que fugiam da fome pela qual seu país passava e passa ser conhecido como o Dia das Bruxas.
Travessuras ou Gostosuras?(Trick-or-treat)
A brincadeira de "doces ou travessuras" é originária de um costume europeu do século IX, chamado de "souling" (almejar). No dia 2 de novembro, Dia de Todas as Almas, os cristãos iam de vila em vila pedindo "soul cakes" (bolos de alma), que eram feitos de pequenos quadrados de pão com groselha.
Para cada bolo que ganhasse, a pessoa deveria fazer uma oração por um parente morto do doador. Acreditava-se que as almas permaneciam no limbo por um certo tempo após sua morte e que as orações ajudavam-na a ir para o céu.
Abóboras e velas: Jack O'Lantern (Jack da Lanterna)
A vela na abóbora provavelmente tem sua origem no folclore irlandês. Um homem chamado Jack, um alcoólatra grosseiro, em um 31 de outubro bebeu excessivamente e o diabo veio levar sua alma. Desesperado, Jack implora por mais um copo de bebida e o diabo concede. Jack estava sem dinheiro para o último trago e pede ao Diabo que se transforme em uma moeda. O Diabo concorda. Mal vê a moeda sobre a mesa, Jack guarda-a na carteira, que tem um fecho em forma de cruz. Desesperado, o Diabo implora para sair e Jack propõe um trato: libertá-lo em troca de ficar na Terra por mais um ano inteiro. Sem opção, o Diabo concorda. Feliz com a oportunidade, Jack resolve mudar seu modo de agir e começa a tratar bem a esposa e os filhos, vai à igreja e faz até caridade. Mas a mudança não dura muito tempo, não.
No próximo ano, na noite de 31 de outubro, Jack está indo para casa quando o Diabo aparece. Jack, esperto como sempre, convence o diabo a pegar uma maçã de uma árvore. O diabo aceita e quando sobe no primeiro galho, Jack pega um canivete em seu bolso e desenha uma cruz no tronco. O diabo promete partir por mais dez anos. Sem aceitar a proposta, Jack ordena que o diabo nunca mais o aborreça. O diabo aceita e Jack o liberta da árvore.
Para seu azar, um ano mais tarde, Jack morre. Tenta entrar no céu, mas sua entrada é negada. Sem alternativa, vai para o inferno. O diabo, ainda desconfiado e se sentindo humilhado, também não permite sua entrada. Mas, com pena da alma perdida, o diabo joga uma brasa para que Jack possa iluminar seu caminho pelo limbo. Jack põe a brasa dentro de um nabo para que dure mais tempo e sai perambulando. Os nabos na Irlanda eram usados como seu "lanternas do Jack" originalmente. Mas quando os imigrantes vieram para a América, eles acharam que as abóboras eram muito mais abundantes que nabos. Então Jack O'Lantern (Jack da Lanterna). na América passa a ser uma abóbora, iluminada com uma brasa.
Sua alma penada passa a ser conhecida como Jack O'Lantern (Jack da Lanterna). Quem presta atenção vê uma luzinha fraca na noite de 31 de outubro. É Jack, procurando um lugar.
enganara Satã ao subir uma árvore. Jack então esculpiu uma imagem de uma cruz no tronco da árvore, prendendo o diabo para cima a árvore. Jack fez um acordo com o diabo, se ele nunca mais o tentasse novamente, ele o deixaria árvore abaixo.
De acordo com o conto de povo, depois de Jack morrer, ele a entrada dele foi negada no Céu, por causa de seus modos de malvado, mas ele teve acesso também negado ao Inferno, porque ele enganou o diabo. Ao invés, o diabo deu a ele uma brasa única para iluminar sua passagem para a escuridão frígida. A brasa era colocada dentro de um nabo para manter por mais tempo.
Os nabos na Irlanda eram usados como seu "lanternas do Jack" originalmente. Mas quando os imigrantes vieram para a América, eles acharam que as abóboras eram muito mais abundantes que nabos. Então o Jack O'Lantern (Jack da Lanterna), na América, era em uma abóbora, iluminada com uma brasa.
Bruxas.
As bruxas têm papel importantíssimo no Halloween. Não é à toa que ela é conhecida como "Dia das Bruxas" em português. Segundo várias lendas, as bruxas se reuniam duas vezes por ano, durante a mudança das estações: no dia 30 de abril e no dia 31 de outubro. Chegando em vassouras voadoras, as bruxas participavam de uma festa chefiada pelo próprio Diabo. Elas jogavam maldições e feitiços em qualquer pessoa, transformavam-se em várias coisas e causavam todo tipo de transtorno.
Diz-se também que para encontrar uma bruxa era preciso colocar suas roupas do avesso e andar de costas durante a noite de Halloween. Então, à meia-noite, você veria uma bruxa!
A crença em bruxas chegou aos Estados Unidos com os primeiros colonizadores. Lá, elas se espalharam e misturaram-se com as histórias de bruxas contadas pelos índios norte-americanos e, mais tarde, com as crenças na magia negra trazidas pelos escravos africanos.
O gato preto é constantemente associado às bruxas. Lendas dizem que bruxas podem transformar-se em gatos. Algumas pessoas acreditavam que os gatos eram os espíritos dos mortos. Muitas superstições estão associadas aos gatos pretos. Uma das mais conhecidas é a de que se um gato preto cruzar seu caminho, você deve voltar pelo caminho de onde veio, pois se não o fizer, é azar na certa.
Halloween pelo mundo.
A festa de Halloween, na verdade, equivale ao Dia de Todos os Santos e o Dia de Finados, como foi absorvido pela Igreja Católica para apagar os vínculos pagãos, origem da festa. Os países de origem hispânica comemoram o Dia dos Mortos e não o Halloween. No Oriente, a tradição é ligada às crenças populares de cada país.
Espanha.
Como no Brasil, comemora-se o Dia de Todos os Santos em 1º de novembro e Finados no dia seguinte. As pessoas usam as datas para relembrar os mortos, decorando túmulos e lápides de pessoas que já faleceram.
Irlanda.
A Irlanda é considerada como o país de origem do Halloween. Nas áreas rurais, as pessoas acedem fogueiras, como os celtas faziam nas origens da festa e as crianças passeiam pelas ruas dizendo o famoso “tricks or treats” (doces ou travessuras).
México.
No dia 1º comemora-se o Dia dos Anjinhos, ou Dia dos Santos Inocentes, quando as crianças mortas antes do batismo são relembradas.
O Dia dos Mortos (El Dia de los Muertos), 2 de novembro, é bastante comemorado no México. As pessoas oferecem aos mortos aquilo que eles mais gostavam: pratos, bebidas, flores. Na véspera de Finados, família e amigos enfeitam os túmulos dos cemitérios e as pessoas comem, bebem e conversam, esperando a chegada dos mortos na madrugada.
Uma tradição bem popular são as caveiras doces, feitas com chocolate, marzipã e açúcar.
Tailândia
Nesse país, existe o festival Phi Ta Khon, comemorado com música e desfiles de máscaras acompanhados pela imagem de Buda. Segundo a lenda, fantasmas e espíritos andam entre os homens. A festividade acontece no primeiro dia das festas budistas.
Alguns significados simbólicos
A abóbora: simboliza a fertilidade e a sabedoria
A vela: indica os caminhos para os espíritos do outro plano astral.
O caldeirão: fazia parte da cultura - como mandaria a tradição. Dentro dele, os convidados devem atirar moedas e mensagens escritas com pedidos dirigidos aos espíritos.
A vassoura: simboliza o poder feminino que pode efetuar a limpeza da eletricidade negativa. Equivocadamente, pensa-se que ela servia para transporte das bruxas.
As moedas: devem ser recolhidas no final da festa para serem doadas aos necessitados.
Os bilhetes com os pedidos, devem ser incinerados para que os pedidos sejam mais rapidamente atendidos, pois se elevarão através da fumaça.
A aranha - simboliza o destino e o fio que tecem suas teias, o meio, o suporte para seguir em frente.
O morcego - simbolizam a clarividência, pois que vêem além das formas e das aparências, sem necessidades da visão ocular. Captam os campos magnéticos pela força da própria energia e sensibilidade.
O sapo - está ligado à simbologia do poder da sabedoria feminina, símbolo lunar e atributo dos mortos e de magia feminina.
Gato preto - símbolo da capacidade de meditação e recolhimento espiritual, autoconfiança, independência e liberdade. Plena harmonia com o Unirverso
Cores:
Laranja - cor da vitalidade e da energia que gera força. Os druidas acreditavam que nesta noite, passagem para o Ano Novo, espíritos de outros planos se aproximavam dos vivos para vampirizar a energia vital encontrada na cor laranja.
Preto - cor sacerdotal das vestes de muitos magos, bruxas, feiticeiras e sacerdotes em geral. Cor do mestre.
Roxo - cor da magia ritualística.P.Wikpédia.

quinta-feira, 29 de outubro de 2009

Obscuro.


Tento decifrar
Procuro uma dica
Está tão obscuro e enevoado
Estou tonta, minha mente está transtornada
Estou sem ação, totalmente inércia
Tento parar o tempo
Tento alcançar o impossível
Tudo está tão distante, tão longe
Me sinto mal
Me sinto excluída
Me sinto perdida
Me sinto destruída
Tenho medo de gritar
Tenho medo de falar
Algo está se partindo dentro de mim
Algo está sendo destruído
Sinto o fogo me queimar
Meu suor está gelado
Minhas lágrimas são de sangue
Eu sapateio sobre ele...
O sangue do amor e do ódio
O sangue da vida e da morte
A morte que me trará a vida
Vida essa que não existe
P.Chagas.

quarta-feira, 28 de outubro de 2009

O DRAGÃO LUA.


Significado e origem do nome [J]- Analise da Primeira Letra do Nome: J
Gosta de manter-se de igual para igual com qualquer pessoa numa disputa. Não se sente nem busca ser melhor nem pior que ninguém, é uma pessoa de mente aberta. Não gosta de ficar parado, pois tem grande agilidade mental e física. Gosta de passar seu tempo lendo e adora estudar, não deixa passar uma oportunidade de viajar. É daqueles que possui uma paixão invejavel pela vida. Não tem muita diplomacia na hora de dizer certas verdades, julgar ou criticar, costuma fazer isso à queima roupa.
Significado do nome [J] - Sua marca no mundo!
OUSADIA,ESPÍRITO COMPETITIVO,INDEPENDÊNCIA,FORÇA DE VONTADE,ORIGINALIDADE
Independente e dinâmico são características de um líder, e é desta forma que é visto. É necessário à pessoa desta personalidade agir com tato, diplomacia e paciência, evitando de ser vista como egoísta ou autoritária. Com frequência é procurada para assumir projetos e empreendimentos pois sua autoconfiança e facilidade em enfrentar os obstáculos são qualidades notórias, e as pessoas acreditam na sua eficiencia em tomar conta das situações. É o tipo de pessoa que não se deixa afetar quando existe oposição à suas idéias ou ações. Por agir com equilibrio sempre tem o apoio dos que o seguem e acreditam na sua liderança. Para alcançar a vibração positiva que emana do número 1 é preciso concentrar-se em atingir seu objetivo, coisa que costuma fazer com muita originalidade. Personalidades deste número são rapidamente notados pois conquistam facilmente a todos e costumam ser o centro das atenções.
[J] Significado - Numerologia - Expressão 7
COMO O MUNDO TE VÊ?
O número da Expressão revela a missão que tem, o que deve fazer ou ser nesta vida, para que atinja sucesso e alcance suas metas e objetivos. Descreve como você se expressa no mundo. O seu "eu" completo - personalidade, caráter, disposição, identidade, temperamento.Sempre em busca do saber e da verdade, é alguém cujas coisas do espirito e do "eu" interior fazem muita importância na vida, por isso é estudioso, gosta de filosofia e pesquisas. Estuda para provar e obter respostas sobre o desconhecido. Por ser um tanto solitário as pessoas o consideram distante e estranho mas é difícil não notar sua presença, pois possui um refinamento inigualável. Procura viver de acordo com suas experiências e descobertas e não conforme padrões pré estabelecidos. Não se atrai por agitos e modismos, considera isso como coisas descartéveis. Prefere atividades que não envolvam esforço fisico, ou mesmo com máquinas. Tem forte tendência para ser um educador, advogado, cientista, banqueiro, corretor, contador, tecelão, relojoeiro, inventor, escritor de temas técnicos, científicos ou filosóficos, editor, autoridade em religião, naturalista, astrônomo ou metafísico. Precisa ficar atento aos aspectos negativos, como impaciência, e avareza, consumo de bebida e a tedência à indiferença.
[J]Significado - Numerologia - Impressões 9
COMO VOCÊ VÊ O MUNDO?
Mostra a pessoa como é interiormente. Revela como pensa, sente e age. Seu o desejo íntimo da alma, o seu "eu interior", suas esperanças, sonhos, ideais, motivações. As vezes é possível que percebamos essa manifestação, mas talvez não a expressamos como deveriamos ou mesmo não vivemos de acordo com ela, assim estamos reprimindo os nossos sentimentos e impulsos, o que gostariamos de ser ou fazer, estamos adormecendo nossos objetivos secretos, as ambições, os ideais mais intimos.É natural das pessoas com 9 no número da impressão ter poder, gentileza, compreensão e generosidade para ajudar os mais fracos, os idosos e os necessitados. Levam uma vida com o lema de dar e receber, não têm tempo para parar e pensar quando são dignos de recompensas ou não. Precisam aprender a abandonar os interesses pessoais quando querem conduzir multidões e ajudar a humanidade. É necessário que aceitem se sacrificar pelo bem comum da comunidade ou simplesmente de um grupo. Quando conseguem trabalhar desenvolvendo a mente e alma os que são regidos pelo 9 recebem o devido reconhecimento e são até aplaudidos. No que se refere ao amor são idealistas, românticos, emotivos e amam intensamente, mas acabam logo com o romance quando não se encontram de acordo com seus ideais. Geralmente são tímidos, pouco assertivos e precisam de ajuda para compreenderem que são capazes de atrair o bem e de vivenciar seus dons através do serviço aos outros; mas as vezes, torna-se difícil mudar aqueles que já desenvolveram hábitos ruins. Possuem um poder especial conferido a este número apenas: saber partir do zero até atingir o mais alto objetivo. Atraem as coisas boas da vida, gostam do que e belo, são especialmente charmosos e criativos. São bons professores, escritores, atores, pintores, projetistas, advogados, arquitetos, oradores, pregadores, filantropos, marceneiros, tapeceiros. Buscam qualquer atividade que envolva a criação de coisas bonitas, harmoniosas e agradáveis. Aprender a superar os interesses menores e cultivar uma visão universal, e assim descobrir que o ato de servir à humanidade traz grandes recompensas. Os negativos tendem a ser emotivos ao extremo, pouco práticos, amargos, egoístas e instáveis.
[J] Significado - Numerologia - Anseios da Alma 7
ANIMA - O QUE MOVE VOCÊ? A vibração da ANIMA mostra a impressão que você transmite às pessoas e os efeitos que lhes causam. Deve ser considerado um dos número mais importantes na sua vida. Conhecendo-o poderá entender o planejamento da sua vida. Compreendendo este plano e buscando viver de acordo com seu significado trará mais sentido à sua vida, e a fará mais útil e feliz. Ter consciência dessa vibração ajuda a reconhecer o porquê de suas aversões e gostos. Não desperdiçará um dia sequer de sua vida, e jamais a sentirá inutil ou sedentária na velhice se viver de acordo com as vibrações deste número. 7 - Sempre em busca do conhecimento, da sabedoria e da perfeição. Intuitivo, inspirador e retraído. Deseja usar a mente, e ter atividades intelectuais, científicas, algo como um filósofo ou místico, mas não consegue isola-se sem sentir solidão, que o leva à melancolia e depressão. Tem um forte senso de justiça e sabe dar valor às coisas. Evita lugares barulhentos, não gosta de trabalhos servis e de confusão.Aisha Jalilah.

SIMBOLOGIA.


Traz em si muitos aspectos masculinos, fala da comunhão entre consciente e inconsciente, representa também o conhecimento esotérico, ensina que as coisas vem do alto para criar tudo o que há sobre a terra. Aponta o talento e a concretização dos esforços criativos. É um guia interior que percebe a vida como um jogo da sorte. Sua simbologia também indica os desbloqueios da sexualidade.
ASPECTOS POSITIVOS Sabe aproveitar as oportunidades da vida; não perde a noção de realidade, ao mesmo tempo em que sabe ter como meta o infinito; e recomenda que usemos armas que estão ao nosso alcance, principalmente a originalidade, criatividade e habilidade em qualquer tarefa. Aponta para as possibilidades de sucesso, a versatilidade, o esforço incansável e a capacidade de influenciar pessoas. Força de vontade é o que não lhe falta para conquistar seus objetivos, sempre com caminhos novos pela frente. Para saber que rumo seguir, utilize a intuição e auto confiança.
ASPECTOS NEGATIVOS Indecisão, falta de habilidade, desânimo, dissimulação, descontrole emocional, pobreza de espírito, covardia, charlatanice, fraude, trapaça, falsidade, desequilíbrio, são as tendências contrárias às caracteristicas positivas deste arcano.
INTERPRETAÇÕES DO ARCANO NO SENTIDOS:
MENTAL: Facilidade de combinar as coisas, apropriação inteligente dos elementos e dos temas que se apresentam ao espírito.
EMOCIONAL: Psicologia materialista; tende para a busca das sensações, do vigor, da qualidade criativa. Generosidade unida a cortesia. Fecundidade em todos os sentidos.
FÍSICO: Muita vitalidade e poder sobre as enfermidades de ordem mental ou nervosa, neuroses e obsessões. Esta Carta indica uma tendência favorável para questões de saúde, mas não assegura a cura. Para conhecer o diagnóstico é necessário considerar outras cartas.
PALAVRAS SÁBIAS Observe que a principal mensagem deste arcano é a relação entre o esforço pessoal e a realidade espiritual. Domínio, poder e auto-realização, fala da capacidade de conquista e do impulso criador.
Pela criatividade e bom uso daquilo que já possui, conquistará o seu desejo ou achará a solução que procura.
"Seja em tuas obras, como és em teus pensamentos..."
INFLUENCIA NA SUA VIDA Esse arcano influencia positivamente 70% de sua vida.Aisha Jalilah.

O MAGO.


Traz em si muitos aspectos masculinos, fala da comunhão entre consciente e inconsciente, representa também o conhecimento esotérico, ensina que as coisas vem do alto para criar tudo o que há sobre a terra. Aponta o talento e a concretização dos esforços criativos. É um guia interior que percebe a vida como um jogo da sorte. Sua simbologia também indica os desbloqueios da sexualidade.
ASPECTOS POSITIVOS Sabe aproveitar as oportunidades da vida; não perde a noção de realidade, ao mesmo tempo em que sabe ter como meta o infinito; e recomenda que usemos armas que estão ao nosso alcance, principalmente a originalidade, criatividade e habilidade em qualquer tarefa. Aponta para as possibilidades de sucesso, a versatilidade, o esforço incansável e a capacidade de influenciar pessoas. Força de vontade é o que não lhe falta para conquistar seus objetivos, sempre com caminhos novos pela frente. Para saber que rumo seguir, utilize a intuição e auto confiança.
ASPECTOS NEGATIVOS Indecisão, falta de habilidade, desânimo, dissimulação, descontrole emocional, pobreza de espírito, covardia, charlatanice, fraude, trapaça, falsidade, desequilíbrio, são as tendências contrárias às caracteristicas positivas deste arcano.
INTERPRETAÇÕES DO ARCANO NO SENTIDOS:
MENTAL: Facilidade de combinar as coisas, apropriação inteligente dos elementos e dos temas que se apresentam ao espírito.
EMOCIONAL: Psicologia materialista; tende para a busca das sensações, do vigor, da qualidade criativa. Generosidade unida a cortesia. Fecundidade em todos os sentidos.
FÍSICO: Muita vitalidade e poder sobre as enfermidades de ordem mental ou nervosa, neuroses e obsessões. Esta Carta indica uma tendência favorável para questões de saúde, mas não assegura a cura. Para conhecer o diagnóstico é necessário considerar outras cartas.
PALAVRAS SÁBIAS Observe que a principal mensagem deste arcano é a relação entre o esforço pessoal e a realidade espiritual. Domínio, poder e auto-realização, fala da capacidade de conquista e do impulso criador.
Pela criatividade e bom uso daquilo que já possui, conquistará o seu desejo ou achará a solução que procura.
"Seja em tuas obras, como és em teus pensamentos..."
INFLUENCIA NA SUA VIDA Esse arcano influencia positivamente 70% de sua vida.Aisha Jalilah.

O CARRO.


SIMBOLOGIA O arcano do carro fala do domínio do homem sobre os quatro elementos vitais: terra, ar, água e fogo. O carro indica o ser humano em equilibrio e bem sucedido, que foi capaz de decidir corretamente. É a promessa de realização e sucesso em todos os sentidos. Representa a submissão dos elementos da natureza e da matéria ao talento e a inteligência do homem. Este arcano é uma mensagem indiscutível de sucesso, aponta para viagem e novos rumos.
ASPECTOS POSITIVOS É demonstração da capacidade humana de através da mente controlar o corpo (carro) num rumo certo e definido, apesar das emoções. Representa o equilíbrio, segurança, amparo material e moral, domínio, realização, sucesso, discernimento e triunfo, preocupação e interesse pelo futuro e pelos mistérios da vida.
ASPECTOS NEGATIVOS O carro mostra que é necessário tomar as rédeas e controlar as forças psíquicas para conduzir a vida ao caminho que nós escolhemos, não tomar estas rédeas nos empurra para a raqueza, egocentrismo, descontrole, irreflexão, orgulho, brutalidade, fracasso, desengano e doenças.
INTERPRETAÇÕES DO ARCANO NO SENTIDOS:
MENTAL: As coisas se realizam, mas falta ainda montar as peças de conjunto.
EMOCIONAL: Afeto manifestado; protetor, serviçal.
FÍSICO: Grande atividade, rapidez nas ações. Boa saúde, força, atividade intensa. Do ponto de vista do dinheiro: gastos ou ganhos, movimento de fundos.
PALAVRAS SÁBIAS POdemos interpretar esta arcano como a mensagem de conciliação dos antagonismos, condução de forças divergentes. Progresso, mobilidade, e anuncio de viagens. Significa também notícia inesperada e conquista.
O tato, a educação, a diplomacia e a firmeza de propósitos são importantes ferramentas para se controlar as forças conflitantes.
"Quando a ciência entrar em teu coração e a sabedoria for doce em tua alma, pede e te será dado..."
INFLUENCIA NA SUA VIDA Esse arcano influencia positivamente 70% da sua vida.

O EREMITA.


SIMBOLOGIA O Ermitão representa o conhecimento da ciência oculta. Ele se apoia na prudência, que o acompanha em sua busca. Fala da luz da inteligência e da sabedoria, que ilumina o olhar orientando no caminho e na vida. Austero e solitário no tempo, que atingiu conhecimento à custa de trabalho ininterrupto, que apenas mentes privilegiadas podem desenvolver. É o espírito de sacrifício, prudência, discrição, recuo, vigilância.
ASPECTOS POSITIVOS Cultivando mais a prudência e a paciência atinge estado de sabedoria, manter-se informado e exercitar isso lhe proporcionam muitos momentos felizes. Espirito dedicado de muito conhecimento e conquistas nos campos da filosofia, teosofia e ciências.
ASPECTOS NEGATIVOS Sem cuidados e atenção a fim de evitar os perigos e pressentir as traições, pode recair sobre os aspectos negativos, que são tristeza, misantropia, ceticismo, esterilidade, solidão, avareza, falta de sinceridade, imaturidade, destruição e vazio.
INTERPRETAÇÕES DO ARCANO NO SENTIDOS:
Mental: Contribuição luminosa à resolução de qualquer problema. Esclarecimento que chegará de modo espontâneo.
Emocional: Alcançar as soluções. Coordenação, encontro de afinidades. Significa também prudência, não por temor, mas para melhor construir.
Físico: Segredo descoberto, luz que se fará sobre projetos até agora ocultos. Na saúde: conhecimento do estado real, consultas que podem remediar os problemas.
PALAVRAS SÁBIAS Este arcano suegre concentração, meditação fala do poder do conhecimento e alerta para que ele não nos isole do mundo (a menos que seja esta a nossa vontade).
Todo conhecimento deve ser usado para o progresso e para a evolução do ser. Conhecimento sem ação leva consequentemente a estagnação e a morte dos sonhos.
"Sobe a montanha e contempla a terra prometida, mas não digo que entrarás nela..."
INFLUENCIA NA SUA VIDA Esse arcano influencia positivamente 40% da sua vida.
Arcano 7 - O Carro

SIMBOLOGIA O arcano do carro fala do domínio do homem sobre os quatro elementos vitais: terra, ar, água e fogo. O carro indica o ser humano em equilibrio e bem sucedido, que foi capaz de decidir corretamente. É a promessa de realização e sucesso em todos os sentidos. Representa a submissão dos elementos da natureza e da matéria ao talento e a inteligência do homem. Este arcano é uma mensagem indiscutível de sucesso, aponta para viagem e novos rumos.
ASPECTOS POSITIVOS É demonstração da capacidade humana de através da mente controlar o corpo (carro) num rumo certo e definido, apesar das emoções. Representa o equilíbrio, segurança, amparo material e moral, domínio, realização, sucesso, discernimento e triunfo, preocupação e interesse pelo futuro e pelos mistérios da vida.
ASPECTOS NEGATIVOS O carro mostra que é necessário tomar as rédeas e controlar as forças psíquicas para conduzir a vida ao caminho que nós escolhemos, não tomar estas rédeas nos empurra para a raqueza, egocentrismo, descontrole, irreflexão, orgulho, brutalidade, fracasso, desengano e doenças.
INTERPRETAÇÕES DO ARCANO NO SENTIDOS:
MENTAL: As coisas se realizam, mas falta ainda montar as peças de conjunto.
EMOCIONAL: Afeto manifestado; protetor, serviçal.
FÍSICO: Grande atividade, rapidez nas ações. Boa saúde, força, atividade intensa. Do ponto de vista do dinheiro: gastos ou ganhos, movimento de fundos.
PALAVRAS SÁBIAS POdemos interpretar esta arcano como a mensagem de conciliação dos antagonismos, condução de forças divergentes. Progresso, mobilidade, e anuncio de viagens. Significa também notícia inesperada e conquista.
O tato, a educação, a diplomacia e a firmeza de propósitos são importantes ferramentas para se controlar as forças conflitantes.
"Quando a ciência entrar em teu coração e a sabedoria for doce em tua alma, pede e te será dado..."
INFLUENCIA NA SUA VIDA Esse arcano influencia positivamente 70% da suA VIDA.Aisha Jalilah.

DIA DAS BRUXAS.


O manto negro da lua caiu.
E vem a dama negra da noite
trazendo os seus mistérios.

Vampiros, loucos e lobos.
Bruxas fantasmas e monstros.

São os filhos da noite
que brotam da imaginação.
São os filhos do medo
brotando da escuridão.

Fadas, duendes e mortos.
Aliens, demônios e vultos.

Crianças dormindo de luzes acesas.
Com medo do que pode aparecer na janela.
Com medo do que vai abrir a porta.

Todos se escondem de baixo das mesas.
Qualquer um que tropece com ela.
Abandonados à própria sorte.

Vampiros, loucos e lobos.
Bruxas fantasmas e monstros.

Fadas, duendes e mortos.
Aliens, demônios e vultos.

É a noite e o pavor
que vão chegando juntos.
São os gritos de horror
que se espalham pelas ruas.

É a crença e a fantasia
que andam sempre juntas.
É o medo e a ilusão,
que podem ser verdade ou não.[D.A]

CLEÓPATRA.HISTÓRIA.


CLEÓPATRA é geralmente lembrada como uma mulher fatal egípcia, uma sedutora libertina que se matou por amor ao general romano Marco Antônio. Há pouca verdade nisso. Embora Cleópatra fosse rainha daquele antigo reino, não corria nas suas veias uma só gota de sangue egípcio. Ela era grega da Macedônia; sua capital egípcia, Alexandria, era uma cidade grega, e o idioma da sua corte era o grego. Sua dinastia fora fundada por Ptolomeu, general macedônio de Alexandre, o Grande, que depois da morte deste se fizera rei do Egito.
Quanto à sua devassidão, não há o menor indício de ligações amorosas de Cleópatra, a não ser com Júlio César e, três anos depois da morte de César, com Marco Antônio. E estas não foram ligações ao acaso e sim uniões públicas, aprovadas pelos sacerdotes de então e reconhecidas no Egito como casamentos. É absurda a versão de que ela era uma mulher sensual, que usou de todos os ardis para seduzir esses homens. Júlio César, uns 30 anos mais velho do que ela, já tivera quatro esposas e inúmeras amantes. Seus soldados o chamavam de "adúltero careca" e cantavam um dístico advertindo os maridos que mantivessem as mulheres fechadas à chave quando ele andasse por perto. Marco Antônio, 14 anos mais velho do que a jovem rainha, era também um conquistador conhecido. E, no fim, não foi por amor a ele que Cleópatra se matou, e sim pelo desejo de escapar à degradação nas mãos de outro conquistador.
Mas a lenda persiste há mais de 2000 anos, principalmente porque poetas e dramaturgos, inclusive Shakespeare, têm dado maior ênfase aos encantos físicos e às paixões do que à inteligência e à coragem dessa rainha. Seus feitos, porém, revelam que ela foi uma mulher brilhante, engenhosa, que passou a vida lutando para impedir que seu país fosse aniquilado pelos romanos.
Nascida em 68 ou 69 A.C., Cleópatra cresceu entre as intrigas e as violências palacianas. Seu pai, Ptolomeu XIII, era um bêbado, um devasso cujo divertimento era tocar flauta. Morreu quando Cleópatra tinha 18 anos, e ela então se tornou rainha, governando juntamente com seu irmão de dez anos, Ptolomeu XIV. Dois anos depois, o jovem Ptolomeu, dominado por um trio de intrigantes palacianos, obrigou Cleópatra a exilar-se na Síria. Mostrando desde então a bravura que caracterizou sua vida, ela imediatamente organizou um exército e teve início a marcha através do deserto para lutar por seu trono.
Foi essa a Cleópatra que César conheceu no outono de 48 A.C. Ele fora ao Egito em perseguição ao general romano Pompeu, seu adversário numa luta pelo domínio político, gênero de contenda que manteria Roma convulsionada durante quase um século.
Qual o aspecto físico de Cleópatra? As únicas indicações são algumas moedas cunhadas com o seu perfil e um busto desenterrado de ruínas romanas cerca de 1800 anos depois da sua morte. Mostram um nariz aquilino, boca bem traçada, com lábios finamente cinzelados. Vários historiadores antigos escreveram sobre sua "beleza arrebatadora", mas não foram homens que a tivessem visto pessoalmente. A descrição mais precisa parece ser a de Plutarco, cujo avô ouviu falar em Cleópatra por um médico conhecido de uma das cozinheiras da rainha. Plutarco escreveu que na realidade a sua beleza "não era propriamente tão extraordinária que ninguém pudesse comparar-se a ela".
Todos os escritores antigos concordavam, porém, em reconhecer a sua conversa "fascinante", a sua bonita voz, "a habilidade e a sutileza de sua linguagem". Ela falava seis idiomas, conhecia bem a história, a literatura e a filosofia gregas, era uma negociadora astuta e, ao que parece, uma estrategista militar de primeira ordem. Tinha também uma grande habilidade para cercar-se de uma atmosfera teatral. Quando intimada por César a deixar suas tropas e a comparecer ao palácio que ele conquistara em Alexandria, Cleópatra introduziu-se na cidade ao escurecer, fez-se amarrar num rolo de roupas de cama, e assim escondida foi carregada nas costas de um servo através dos portões e até aos aposentos de César.
Quer o estratagema se destinasse a evitar os assassinos a soldo do irmão, quer se destinasse a impressionar César, o fato é que a sua entrada na cidade foi uma das mais sensacionais de todos os tempos. Sua coragem e seu encanto concorreram para convencer César de que seria de boa política restituir-lhe o trono. E, pouco tempo depois desse primeiro encontro, ela estava grávida.
Talvez para impressionar César com a riqueza do Egito, Cleópatra organizou na primavera seguinte uma expedição para subir o Nilo. Durante semanas, ela e César navegaram pelo rio num luxuoso barco-residência, acompanhados por 400 embarcações levando tropas e provisões. Em junho, Cleópatra deu à luz um filho, Cesarion ou Pequeno César, em grego. O recém-nascido, filho único de Júlio César, parece ter sido a origem de um plano ambicioso de César e Cleópatra para fundirem Roma e o Egito num vasto império sob o domínio deles e dos de sua estirpe. Logo depois do nascimento do menino, César partiu de Alexandria e começou operações militares na Ásia Menor e na África do Norte, eliminando todos os focos de oposição restantes. Um ano depois, voltava triunfalmente a Roma, como ditador incontestado. Cleópatra já estava lá com Cesarion, instalada por César numa vila imponente.
Como rainha, com uma corte real, Cleópatra começou a exercer influência na vida romana. Levou de Alexandria cunhadores de moedas para melhorarem a cunhagem romana, especialistas em finanças para organizarem o programa tributário de César. Seus astrônomos reformaram o calendário romano, criando o calendário no qual se baseia o nosso atual sistema. César mandou colocar uma estátua de Cleópatra num novo templo construído em honra de Vênus, e emitiu uma moeda em que Vênus e Eros se identificavam com a figura de Cleópatra carregando Cesarion nos braços. Seu poder parecia absoluto. De repente, 20 meses depois de Cleópatra chegar a Roma, Júlio César foi assassinado.
Ninguém sabe se Cleópatra foi tomada de desespero. Ao cabo de um mês, voltou para o Egito. Os historiadores não dispõem de dados sobre os três anos seguintes de seu reinado. Só se sabe que, na luta pelo poder, que mergulhou Roma numa guerra civil, os contendores procuravam seu auxílio. Ao que parece, sua política foi de cautelosa espera, para ver quem se tornaria o sucessor de César.
Quando Marco Antônio surgiu como homem forte do Oriente, pediu a Cleópatra que fosse ao seu encontro em Tarso. Durante algum tempo ela não tomou conhecimento do convite; depois, levantou vela com uma frota magnífica, levando ouro, escravos, cavalos e jóias. Em Tarso, em vez de ir à terra como suplicante, Cleópatra esperou calmamente, ancorada ao largo. Depois de haver manobrado habilmente para que Marco Antônio se tornasse seu convidado, ela o confrontou com um espetáculo ofuscante: os remos da galera, com pontas de prata, marcando o compasso da música das flautas e harpas, as cordas manobradas por belos escravos vestidos como ninfas e graças, enquanto outros espargiam o incenso de perfumes exóticos. Reclinada sob um toldo de ouro, Cleópatra se apresentava como Vênus, abanada por meninos que pareciam cupidos.
Ao terminar o banquete, Cleópatra deu de presente a Marco Antônio o prato de ouro, as formosas taças, os suntuosos canapés e bordados que tinham sido utilizados para servi-lo. Na noite seguinte ofereceu nova festa a Marco Antônio e seus oficiais, e, quando eles partiram, todos os convidados receberam idênticos presentes. Seu propósito não era conquistar a afeição de Marco Antônio, mas impressioná-lo com a riqueza ilimitada do Egito e, portanto, com as suas potencialidades como aliado.
Três meses depois, Marco Antônio foi a Alexandria, e lá passou o inverno. Partiu na primavera, seis meses antes de Cleópatra dar à luz os seus filhos gêmeos, e passou quase quatro anos sem tornar a vê-la. Nesse intervalo, Cleópatra fortaleceu as defesas de seu país, organizou sua esquadra, acumulou ouro e provisões. Quando Marco Antônio, na esperança de expandir seu poder no Oriente, a convidou a ir ao seu encontro na Síria, ela foi, mas resolvida a impor condições. Conseguiu obter um acordo pelo qual seriam dadas ao Egito todas as vastas áreas que haviam sido propriedade dos Faraós 1400 anos antes, mas que eram então províncias romanas. Marco Antônio concordou também com um casamento legítimo, e, para comemorar o acontecimento, foram cunhadas moedas com as efígies dos dois. Nessa ocasião, Cleópatra começou uma nova etapa de seu reinado.
Então com 33 anos, partiu com Marco Antônio para fazer guerra aos persas, mas no Eufrates teve de desistir da campanha. Estava novamente grávida. A criança nasceu no outono, e naquele inverno chegaram apelos desesperados de Marco Antônio: seu exército fora destroçado, e os únicos remanescentes das tropas mal tinham conseguido escapar para a costa da Síria. Com dinheiro, provisões e armas, Cleópatra foi em seu socorro.
No ano seguinte, 35 A.C., ela teve de usar de todo seu engenho para evitar que Marco Antônio --- com o espírito anuviado pela continuidade da bebida --- tentasse outra invasão da Pérsia. Compreendendo que o verdadeiro inimigo era Otávio, sobrinho e herdeiro legítimo de César, que de Roma dominava o Ocidente, ela insistiu com Marco Antônio para que concentrasse todos os esforços em derrubá-lo. Em 32 A.C., Cleópatra precipitou a guerra com Otávio, persuadindo Marco Antônio a tomar duas providências: baixar um édito pelo qual se divorciava de sua outra esposa, Otávia (a bela irmã de Otávio), e determinar que suas tropas atravessassem o Mar Egeu e entrassem na Grécia. Cleópatra estava então no apogeu. Reis vassalos do Oriente Médio prestavam-lhe homenagem, os atenienses cobriram-na de honrarias, saudando-a como Afrodite e levantando sua estátua na Acrópole.
De repente, em Actium, na costa ocidental da Grécia, ao cair da tarde de 2 de setembro do ano 31 A.C., tudo se desmoronou. Os historiadores nunca chegaram a um acordo sobre essa batalha decisiva: não se sabe o motivo por que Marco Antônio, com um exército superior, deixou que ela se transformasse numa batalha naval; nem por que, em plena batalha naval, com o resultado ainda indeciso, Cleópatra levantou vela e partiu a todo pano para o Egito, com os seus 60 navios de guerra; ou por que Marco Antônio deixou abandonado seu imenso exército para embarcar no navio de Cleópatra e partir com ela.
Ao voltar para o Egito, quando se espalhou a notícia do desastre, Cleópatra tentou fortalecer os laços com os países vizinhos. E começou também a transferir navios de guerra do Mediterrâneo para o Mar Vermelho --- projeto fabuloso, que importava em arrastar os navios através de muitos quilômetros de deserto.
Quando chegaram as tropas de Otávio e tomaram os fortes da fronteira do Egito, Cleópatra permaneceu em Alexandria, pronta a negociar com Otávio, ou a combatê-lo. Mas, à aproximação do exèrcito invasor, a esquadra e a cavalaria da rainha desertaram e Marco Antônio suicidou-se. Capturada viva, Cleópatra foi posta sob guarda e advertida de que, caso se matasse, seus filhos seriam executados.
Embora Otávio prometesse clemência, Cleópatra presumiu que seu destino seria semelhante ao de centenas de outros reis cativos, que haviam sido levados em cortejo pelas ruas de Roma, acorrentados, para serem depois executados. Audaciosa até o fim, fingiu abandonar qualquer idéia de suicídio. Obtendo permissão para visitar o túmulo de Marco Antônio, parece que conseguiu comunicar-se com partidários fiéis quando a sua liteira era carregada pelas ruas. Voltou aos seus aposentos, tomou banho, jantou e mandou que suas servas a vestissem como Vênus. Sobre o que aconteceu depois só sabemos o seguinte: oficiais romanos que arrombaram seus aposentos encontraram Cleópatra morta. Segundo a lenda, a rainha se deixara morder por uma víbora que lhe fora mandada como contrabando numa cesta de figos.
Quando se comemorou em Roma a conquista do Egito por Otávio, foi arrastada pelas ruas uma estátua de Cleópatra com uma víbora agarrada a um dos braços. Os seus três filhos com Marco Antônio --- Cesarion já fora executado --- foram obrigados a marchar na degradante procissão. Foi então que os poetas romanos, para caírem nas boas graças do vencedor, começaram a espalhar o mito de uma perversa e libertina rainha egípcia --- mito que dura até o dia de hoje.P.Wiképedia.

DANÇA DO VENTRE.


Dança do Ventre é a mais feminina e sensual de todas as danças. A mulher, através da música, une movimentos, expressão e sensualidade, transformando-os em sentimentos, que compartilha com seu público.
Conheça : Os Contos de Almeh.
OS CAMINHOS POR ONDE A DANÇA DO VENTRE PODE NOS LEVAR
Etimologicamente, o termo é a tradução do inglês americano Bellydance, e do árabe Raqs Sharqi - literalmente Dança do Leste.
ADança do Ventre é uma dança do Período Matriarcal, cujos movimentos revelam sensualidade, de modo que em sua forma primitiva era considerada um ritual sagrado. Sua origem data de 700 anos atrás, relacionada aos cultos primitivos da Deusa-Mãe: provavelmente por este motivo, os homens eram excluídos de seu cerimonial (Portinari, 1989).
Suas manifestações primitivas, cujos movimentos eram bem diferentes dos atualmente executados, tiveram passagem pelo Antigo Egito, Babilônia, Mesopotâmia, Índia, Pérsia e Grécia, tendo como objetivo através ritos religiosos, o preparo de mulheres para se tornarem mães (Penna, 1997).
Sua origem é controversa. É comum atribuir sua origem a rituais oferecidos em templos dedicados à deusa Ísis, em agradecimento à fertilidade feminina e às cheias do rio Nilo, as quais representavam fartura de alimentos para a região; embora a Egiptologia afirme que não há registros desta modalidade de dança nos papiros - as danças egípcias possuíam natureza acrobática. É possível que alguns de seus movimentos, como as ondulações abdominais, já fossem conhecidos no Antigo Egito, com o objetivo de ensinar às mulheres os movimentos de contração do parto. Com o tempo, foi incorporada ao folclore árabe durante a invasão moura no país, na Idade Média. Não há, contudo, registros em abundância de sua evolução na Antiguidade.
Tecnicamente, seus movimentos são marcados pelas ondulações abdominais, de quadril e tronco isoladas ou combinadas, ondulações de braços e mãos, tremidos e batidas de quadril (shimmies), entre outros. Segundo a pesquisadora norte-americana Morroco, as ondulações abdominais consistem na imitação das contrações do parto: tribos do interior do Marrocos realizam ainda hoje, rituais de nascimento, em que as mulheres se reúnem em torno da parturiente com as mãos unidas, e cantando, realizam as ondulações abdominais a fim de estimular e apoiar a futura mãe a ter um parto saudável, sendo que a futura mãe fica de pé, e realiza também os movimentos das ondulações com a coluna. Estas mulheres são assim treinadas desde pequenas, através de danças muito semelhantes à Dança do Ventre.
bailarina Souhair Zaki (Egito) - dança do ventre
Ao longo dos anos, sofreu modificações diversas, inclusive com a inclusão dos movimentos do ballet clássico russo em 1930.
Dentre os estilos mais estudados estão os estilos das escolas:
* Dança do Ventre - Egípcia: manifestações sutis de quadril, domínio de tremidos, deslocamentos simplificados adaptados do Ballet Clássico, movimentos de braços e mãos simplificados;
* Dança do Ventre - Norte-americana: manifestações mais intensas de quadril, deslocamentos amplamente elaborados, movimentos do Jazz, utilização de véus em profusão, movimentos de mãos e braços mais bem explorados;
* Dança do Ventre - Libanesa: com shimmies mais amplos e informais, seguidos de deslocamentos muito simplificados.
A Dança do Ventre no Brasil sua prática revela uma tendência de copiar os detalhes de cada cultura, para fins de estudo e aumento de repertório. O estilo brasileiro tem se revelado ousado, comunicativo, bem-humorado, rico e claro no repertório de movimentos.
dança do ventre clássica com véu.
Tendo sido influenciada por diversos grupos étnicos do Oriente, absorveu os regionalismos locais, que lhe atribuíam interpretações com significados regionais. Surgiam desta forma, elementos etnográficos bastante característicos, como nomes diferenciados, geralmente associados à região geográfica em que se encontrava; trajes e acessórios adaptados; regras sobre celebrações e casamentos; elementos musicais criados especialmente para sua nova forma; movimentos básicos que modificaram a postura corporal e variações da dança. Nasce então, a Dança Folclórica Árabe.
A dança começou a adquirir o formato atual, a partir de maio de 1798, com a invasão de Napoleão Bonaparte ao Egito, quando recebeu a alcunha Danse du Ventre pelos orientalistas que acompanhavam Napoleão. Porém, durante a ocupação francesa no Cairo, muitas dançarinas fogem para o Ocidente, pois a dança era considerada indecente, o que leva à conclusão de que conforme as manifestações políticas e religiosas de cada época, era reprimida ou cultuada: o Islamismo, o Cristianismo e conquistadores como Napoleão Bonaparte reprimiram a expressão artística da dança por ser considerada provocante e impura.
A Dança do Ventre, por não ter sido, em origem, uma dança moldada para o palco, não apresenta regulações quanto ao seu aprendizado. Os critérios de profissionalismo são subjetivos, tanto no ocidente quanto nos países árabes, embora já comecem a ser discutidos no Brasil.
Na passagem para o formato de palco, determinados elementos cênicos foram incorporados, principalmente no Ocidente:
Outros Estilos.
* Dança do Ventre - Espada: Sua origem é nebulosa e não necessariamente atribuída á cultura egípcia ou árabe, sendo explicada por várias lendas e suposições. O que é certo, porém, é que a bailarina que deseja dançar com a espada, precisa demonstrar calma e confiança ao equilibra-la em diversas partes do corpo; Pontos de equilíbrio mais comuns: cabeça, queixo, ombro, quadril e coxa; Também é considerado um sinal de técnica executar movimentos de solo durante a música;
* Dança do Ventre - Punhal: Variação da dança com a espada, também sem registro de uso nos países árabes. O desafio para a bailarina nesta dança não é a demonstração de técnica, mas sim a de sentimentos;
* Dança do Ventre - Véus: Ao contrário do que se pensa, é uma dança de origem ocidental norte-americana, tendo sido, portanto, criada há pouco tempo, ao contrário das danças folclóricas. Hoje é uma dança extremamente popular, e mesmo os leigos na Dança do Ventre costumam entende-la e apreciá-la.
* Dança do Ventre - Candelabro (shamadan): Elemento original egípcio, o candelabro era utilizado no cortejo de casamento, para iluminar a passagem dos noivos e dos convidados. Dança-se, atualmente, como uma representação deste rito social, utilizando o ritmo zaffa.
* Dança do Ventre - Taças: Variação ocidental da dança com candelabro.
* Dança do Ventre - Khaligi: Dança genérica dos países do golfo pérsico. É caracterizada pelo uso de uma bata longa e fluida e por intenso uso dos cabelos. Caracteriza-se por uma atmosfera de união familiar, ou simplesmente fraterna entre as mulheres presentes. Dança-se com ritmos do golfo, principalmente o soudi.
* Dança do Ventre - Jarro: Representa o trajeto das mulheres em busca da água. Marcada também pelo equilíbrio.
dança do ventre folclorica árabe com jarro.
*Dança do Ventre - Säidi: Dança do sul do Egito, podendo ser dançada com o bastão (no ocidente, bengala).
* Dança do Ventre - Hagallah: Originária de Marsa Matruh, na fronteira com o deserto líbio.
* Dança do Ventre - Meleah laff: representação do cotidiano portuário egípcio de Alexandria. As mulheres trajam um pano (meleah) enrolado (laff) no corpo.
As danças folclóricas normalmente retratam os costumes ou rituais de certa região de e por isso são utilizadas roupas diferentes das de dança do ventre clássica.
F.Wikipédia.

História dos Samurais.


Samurais.
O termo samurai corresponde à elite guerreira do Japão feudal. A palavra samurai vem do verbo Saburai, que significa "aquele que serve ao senhor". A classe dos samurais, dominou a história do Japão por cerca de 700 anos, de 1185 à 1867. E ao longo desse período, os samurais exerceram diferentes funções em determinadas épocas, passando de duelistas à soldados de infantaria da corte imperial, equipados inclusive com armas de fogo.
No início, os samurais realizavam atividades minoritárias tais como, as funções de cobradores de impostos e servidores da corte imperial. Com o passar do tempo, o termo samurai foi sancionado e os primeiros registros, datam do século X, situando-os ainda como guardiões da corte imperial, em Kyoto e como membros de milícias particulares a soldo dos senhores provinciais. Nessa época, qualquer cidadão poderia tornar-se um samurai. Este cidadão por sua vez, teria que se engajar nas artes militares para então, por fim, ser contratado por um senhor feudal ou daimyo, mas enquanto isso não acontecia, esses samurais, eram chamados de ronin.
Na Era Tokugawa (1603), quando os samurais passaram a constituir a mais alta classe social (bushi), não era mais possível à um cidadão comum, tornar-se samurai, pois o título "bushi", começou a ser passado de geração em geração. Só um filho de samurai poderia tornar-se samurai e este tinha direito a um sobrenome. Desde o surgimento dos samurais, só estes tinham direito a um sobrenome, mas com a ascensão dos samurais como uma elite guerreira sob os auspícios da corte imperial, todos os cidadãos passaram a ter um sobrenome.
A partir desta época, a posição do samurai consolidou-se como um grupo seleto da sociedade. As armas e armaduras que usavam eram símbolos de distinção e a manifestação de ser um samurai. Porém para armar um samurai era necessário mais que uma espada e uma armadura. Parte de seu equipamento, era psicológico e moral; eram regidos por um código de honra muito precioso, o bushido (caminho do guerreiro), no qual a honra, lealdade e coragem eram os princípios básicos. A espada era considerada a alma do samurai. Todo bushi (nome da classe dos samurais), portava duas espadas presas ao Obi (faixa que segura o quimono), o katana (espada longa - de 60 a 90 cm) e wakisashi (de 30 a 60 cm), essas espadas eram o símbolo-distintivo do samurai.
Os samurais não tinham medo da morte, que era uma conseqüência normal e matar fazia parte de suas obrigações. Porém, deveriam morrer com honra defendendo seu senhor, ou defendendo a própria reputação e o nome de seus ancestrais. Se viessem a falhar ou cometessem um ato de desonra para si próprio, manchando o nome de seu senhor ou familiares, o samurai era ensinado a cometer o Harakiri ou Seppuku, ritual de suicídio através do corte do ventre.
Se um samurai perdesse o seu Daymio (título dado ao senhor feudal, chefe de um distrito) por descuido ou negligência na hora de defende-lo, o samurai era instruído a praticar o harakiri. Entretanto, se a morte do Daymio não estivesse relacionada à ineficiência ou falta de caráter do samurai, este se tornava um ronin, ou seja, um samurai que não tinha um senhor feudal para servir, desempregado. Isto era um problema, pois não conseguindo ser contratado por outro senhor e não tendo quem provesse seu sustento, freqüentemente tinha que vender sua espada para poder sobreviver ou se entregar ao bandidismo.
Nos campos de batalha assim como em duelos, os combatentes enfrentavam-se como verdadeiros cavalheiros. Na batalha, um guerreiro costumava galopar até a linha de frente inimiga para anunciar sua ascendência, uma lista de feitos pessoais, bem como as façanhas do seu exército ou de sua facção. Depois de encerrada tais bravatas é que os guerreiros atacavam-se. O mesmo acontecia num duelo. Antes de entrar em combate, os samurais se apresentavam, reverenciavam seus antepassados e enumeravam seus feitos heróicos para depois entrarem em combate.
Fora do campo de batalha, o mesmo guerreiro que colhia cabeças como troféu de combate era também um fervoroso budista. Membro da mais alta classe, empenhava-se em atividades culturais, como arranjos florais (ikebana), poesia, além de assistir a peças de teatro nô, uma forma de teatro solene e estilizada para a elite e oficiar cerimônias do chá, alguns se dedicavam a atividades artísticas tais como a escultura e a pintura.
O estilo de vida e a tradição militar dos samurais dominaram a cultura japonesa durante séculos, e permanecem vivos no Japão até os dias de hoje.
Milhões de crianças em idade escolar ainda praticam as habilidades clássicas do guerreiro, entre elas a esgrima (kendo), arco-e-flecha (kyudo) e luta corporal desarmada (jiu-jitsu, aikido). Estas e outras artes marciais, fazem parte do currículo de educação física no Japão atual.
Hoje o espírito samurai continua vivo na sociedade. Através desse espírito, que o Japão é hoje uma das maiores potencias mundiais.
História.
No princípio, os samurais (aquele que presta serviços) serviram como soldados de milícia e guardiões da casa imperial japonesa. No ano de 1185, quando o mais poderoso dos clãs guerreiros da época estabeleceu um governo militar centralizado, após longos anos de guerras civis, os samurais tomaram efetivamente o poder como elite guerreira. Em 1192, Minamoto Yoritomo, declarou-se xogun (general supremo) dando início ao xogunato (ou bakufu) de Kamakura, o primeiro dos três regimes da era samurai, que iriam dominar a sociedade, a política e a cultura japonesa por longos 700 anos.
Antes, os samurais já tinham grande importância na sociedade japonesa, mas ainda não faziam parte do poder. No início do período Heian (794 a 1192) no Japão, "samurai" ou saburai (vem do verbo Saburau que significa "servir ao senhor") eram aqueles que serviam no palácio da imperatriz e das comcubinas do soberano ou ainda príncipes regentes e ministros da Corte. Já se podia verificar a partir dessa época, a importância dos samurais na hierarquia, ficando acima de criados e servidores comuns. O termo "bushi" (guerreiro), apareceu como sinônimo de samurai pela primeira vez em registros do século 8 e já representava guerreiro adestrado nas artes militares, mas ainda não indicava um funcionário de um senhor feudal como nos anos que sucedem. O imperador estava no topo da cadeia de vassalagem no Japão. Porém, com o tempo, o trono imperial esvaziou-se de autoridade, ao passo que poderosos clãs de samurais se formaram pelo interior do país. Com a ascensão dos samurais, o imperador tornou-se figura decorativa. Entre 1180 e 1185 aconteceu a Guerra de Genpei, na qual o clã de Minamoto venceu o combate contra as tropas de Taira pelo controle do Japão.
No período kamakura, que vai de 1192 a 1333, os samurais passaram a ser os guardiões do novo regime, desempenhando funções como a cobrança de impostos aos camponeses e atividades militares como a de proteção.
Em 1338, Ashikaga Takauji nomeou-se xogun, tendo início o segundo xogunato conhecido como Ashikaga ou Muromachi. Nessa época, a insatisfação dos lavradores que altercavam a autoridade do governo e a criação do pagamento de diversas taxas, obrigou os samurais a se afastarem da zona rural, e prestarem serviços exclusivamente militares aos chamados Daimyo ou senhores feudais.
Paralelamente ao desenvolvimento do imperialismo no Japão, surgiu a casa de tipo senhorial com fosso (Yakata). A mansão samurai de Yamajima Yakata (acima), um conjunto de vários edifícios, é um bom exemplo que data do século XIV. Os artesãos locais eram estimulados pela corte japonesa, ainda que muitas idéias eram importadas de vários países vizinhos, como a China por exemplo. Ao lado, tábuas de impostos do palácio Heijo, Nara, 717.
As ambições dos senhores feudais afloraram sob o reinado dos xoguns Ashikaga. No século 15 houve uma descentralização no feudalismo japonês, quando os clãs mais poderosos, começaram uma guerra entre si pela supremacia do poder no Japão. Esse período de lutas e conflitos que durou mais de 100 anos é conhecido como Sengoku Jidai, ou a Era dos Estados em Guerra e foi marcado pela revolta dos vassalos em relação aos seus senhores feudais.
A partir daí o feitio moral das batalhas mudou drasticamente. Milhares de samurais cruzaram o país para sitiar castelos. Fazendeiros se viram obrigados a combater como soldados e foi nesta época em que os ninjas ganharam grande importância nas lutas dos clãs. À medida que foi se alterando a configuração dos conflitos armados, sua postura modificou-se. Os samurais começaram como cavalheirescos guerreiros eqüestres, mas, com a crescente rivalidade entre os clãs, diante de exércitos cada vez maiores, passaram a ser treinados no combate corpo a corpo. As armas de fogo chegaram ao Japão em 1543 na época das navegações, trazidos por portugueses que haviam se desviado da rota para China. Os portugueses iniciaram um próspero comércio com os nipônicos e introduziram entre outras coisas, as armas de fogo. O Japão rapidamente aprendeu a tecnologia e em pouco tempo seus exércitos já estavam equipados com as armas. Em 1549, o cristianismo foi introduzidos por missionários estrangeiros e percebendo a rápida propagação, o xogun proíbe a atividade missionária, banindo o cristianismo e expulsando os portugueses. Em 1640 o Japão praticamente já estava isolado do resto do mundo.
Por volta de 1560 o Japão se encontrava no auge da guerra entre os feudos e nos 40 anos seguintes, o mais poderoso xogun de todos os tempos, Tokugawa Ieyasu, subiria ao poder e imporia a paz aos Daimyo, submetendo-os às suas necessidades e estabelecendo assim, uma unificação ao país. Antes de Ieyasu, dois grandes generais haviam tentado unificar o Japão, estes eram, Oda Nobunaga e Toyotomi Hideyoshi.
Em 21 de Outubro de 1600, aconteceu a mais famosa e importante batalha do Japão, a de Sekigahara, na qual o general Tokugawa Ieyasu e seu exército derrotaram os clãs rivais. Em 1603, Tokugawa tornou-se xogun e estabeleceu-se o xogunato Tokugawa, marcado por um governo dominador, autocrático e centralista.
Nos 250 anos que se seguiu, muitos samurais viraram aristocratas ociosos, subsidiados pelo Estado, ou, como não havia mais rivais, alguns samurais passaram a se dedicar a outras atividades como filosofia, literatura, caligrafia, cerimônia do chá. Neste último xogunato, os guerreiros samurais eram ao mesmo tempo, administradores públicos e funcionários militares do governo, alem de estarem instalados no topo de um rígido sistema de classes.
Em primeiro, vinha o samurai ou bushi, a classe mais alta. Somente esta podia portar duas espadas. Os samurais nessa época tinham o compromisso de defender o governo do xogun nos períodos turbulentos, em troca, recebiam anualmente uma pensão em arroz, medida em unidades chamadas koku e que eram pagas às custas dos impostos que recaíam sobre a colheita dos membros da segunda classe, os fazendeiros, que chegavam a dar 60% das safras de arroz, aos samurais. Em seguida, os artesãos, terceiro lugar nas classes, davam roupas, espadas, armaduras e saquê. Por último, os comerciantes, marginalizados pela elite, ocupavam o mais baixo estrato. O comportamento de cada classe era ditado por leis.
Ainda no período Tokugawa, os samurais passaram a enfrentar bastantes dificuldades com a pobreza. O custo de vida aumentou, diminuindo assim o valor do estipêndio em arroz a que o guerreiro tinha direito e a classe mercantil ganhava cada vez mais riquezas e poder. Muitos samurais arrumaram emprego como burocratas, professores de artes marciais, policiais e guarda-livros como meio de subsistência. Alguns tiveram até que vender a própria espada para se manterem.
Chegada do comodoro Matthew Perry à baía de Toquio no Japão.
O Japão era até então, um país isolado do mundo desde 1630. Em 1853 o navegador norte-americano Matthew Perry chegou à baía do Japão e exigiu a reabertura dos portos. O xogun percebeu que a abertura dos portos seria inevitável e assinou o tratado firmando pactos comerciais com outros países. Tal atitude foi vista como ato de fraqueza do xogun, provocando rebeliões de diversos clãs samurais, muitos deles contrários a Tokugawa.
Agindo em nome do imperador, há tempos esquecidos, os samurais rebeldes com apoio de comerciantes e fazendeiros insatisfeitos foram à luta contra as forças do xogun Tokugawa e o expulsaram do poder. O governo Meiji, nomeado pelo jovem imperador e composto de muitos samurais instruídos, impulsionou O Japão para um rápido processo de modernização, junto com o Ocidente. Em Janeiro de 1868 foi anunciada a restauração Meiji. As classes sociais foram logo abolidas, dessa forma, os samurais perderam seus privilégios como a remuneração por estipêndio e foram proibidos de usar as duas espadas.
Alguns samurais que haviam ajudado o imperador a chegar ao poder, se sentiram traídos, pois estes acreditavam que seria reinstalado um governo baseado na classe guerreira.
As habilidades militares dos samurais já haviam decaído e eram suplantados em riquezas por muitos comerciantes. Até que no fim dos anos 1860, as forças leais ao imperador, incluindo samurais descontentes, "derrubaram" a outrora indômita classe guerreira.
Muitos samurais se recusaram a se render e ao invés disso, cometeram o seppuku ou harakiri. Aos poucos, os próprios guerreiros perceberam que uma mudança de cunho-político-social seria necessária e aceitaram o sacrifício da extinção de sua classe. Alguns deles voltaram para o campo e outros foram para o comércio, indústria, funcionalismo público, policial e até forças armadas. Mas até hoje eles habitam o psiquismo japonês.
Código de Honra
A classe guerreira do Japão feudal conhecida como samurai (ou bushi), conseguiu fama por sua bravura, técnicas marciais, honra e por seu espírito inabalável diante da morte. Essa reputação se deve à um código de ética e conduta, seguido e vivido pelos guerreiros, conhecido como bushido.
PRECEITOS DO BUSHIDO.

GI - Justiça e Moralidade
Atitude direta, razão correta, decidir sem hesitar;
2.

YU - Coragem
Bravura heróica;
3.

JIN - Compaixão
Benevolência, simpatia, amor incondicional para com a humanidade;
4.

REI - Polidez e Cortesia
Amabilidade;
5.

MAKOTO - Sinceridade
Veracidade total, nunca mentir;
6.

MEIYO - Honra
Glória;
7.

CHUGO - Dever e Lealdade
Devoção, Lealdade.

O bushido oferece padrões que regem a vida do guerreiro samurai, principalmente no que diz respeito a honra e coragem. Para o samurai, morrer em uma batalha ou duelo, significa honrar o nome de sua família e de seus ancestrais. Falhar diante do dever de proteger seu senhor, era a maior desonra para o guerreiro, que não tinha outra escolha senão cometer o suicídio, conhecido como seppuku.

HARAKIRI.

Para evitar a desonra da captura ou a vergonha de sair vivo de um duelo quando derrotado, o samurai praticava um ritual chamado seppuku, que significa: suicídio ventral. No geral, segundo seu código de conduta, quando um samurai perdia sua honra de alguma forma, ele se via na obrigação de cometer o suicídio.

O harakiri, como também é chamado tal suicídio, se baseia numa morte lenta e dolorida, em que o samurai fincava uma pequena espada ao lado do abdômen e cortava o próprio ventre de uma ponta a outra. Porém, antes de atravessar o abdômen com uma lâmina, era feito todo um ritual, que ia desde a composição de um poema de morte por parte do samurai, até um banho de purificação do corpo e da alma. Depois o samurai se recostava num pequeno banco de modo que quando morresse, seu corpo não caísse pra trás. Pegava então sua espada curta ou uma adaga afiada e cortava o corpo na altura do abdômen, terminando por puxar a lamina pra cima. Era importante o samurai ter total auto-controle e não mostrar sinais de medo ou dor. Caso o samurai não tivesse mais agüentando a dor, um parente ou amigo íntimo entre os espectadores do ritual, empunhava uma espada e com ela, decepava a cabeça do samurai de modo que a espada não transpassasse totalmente o pescoço do samurai, deixando sua cabeça pendurada por uma fina camada de pele, para que ela não rolasse no chão.

Entretanto, o ritual nem sempre poderia ser seguido nesses detalhes. Nos campos de batalha por exemplo, pra evitar de ser capturado, o samurai derrotado apenas enfiava a espada em seu abdômen.

O suicídio tem um enorme valor no Japão, pois difere os samurais das outras castas guerreiras e prega o conceito de que mais vale a morte do que a desgraça de ter o próprio nome desonrado. Essa influência se vê ainda nos dias de hoje e um exemplo comum disso, são os pilotos kamikase da Segunda Guerra Mundial.

Em 1703, 47 ronin desafiaram o poder do xogun degolando o mestre de etiqueta, culpado pela morte do antigo amo deles. Em seguida, os ronin cometeram seppuku, tornando-se os mais reverenciados rebeldes do Japão inclusive nos dias de hoje.

CREDO DO SAMURAI.

Eu não tenho pais, faço do céu e da terra meus pais.
Eu não tenho casa, faço do mundo minha casa.
Eu não tenho poder divino, faço da honestidade meu poder divino.
Eu não tenho pretensões, faço da minha disciplina minha pretensão.
Eu não tenho poderes mágicos, faço da personalidade meus poderes mágicos.
Eu não tenho vida ou morte, faço das duas uma, tenho vida e morte.

Eu não tenho visão, faço da luz do trovão a minha visão.
Eu não tenho audição, faço da sensibilidade meus ouvidos.
Eu não tenho língua, faço da prontidão minha língua.

Eu não tenho leis, faço da auto-defesa minha lei.
Eu não tenho estratégia, faço do direito de matar e do direito de salvar vidas minha estratégia.
Eu não tenho projetos, faço do apego às oportunidades meus projetos.
Eu não tenho princípios, faço da adaptação a todas as circunstâncias meu princípio.
Eu não tenho táticas, faço da escassez e da abundância minha tática.

Eu não tenho talentos, faço da minha imaginação meus talentos.
Eu não tenho amigos, faço da minha mente minha única amiga.
Eu não tenho inimigos, faço do descuido meu inimigo.
Eu não tenho armadura, faço da benevolência minha armadura.
Eu não tenho castelo, faço do caráter meu castelo.
Eu não tenho espada, faço da perseverança minha espada.
Fontes:National Geographic BR, nº 44

Oração do Perdão do Reikiano:


Em nome de Deus, Pai, Mãe, Filho e Espírito Santo Cósmico e Planetário.
Em nome de Maria, eu peço perdão e perdôo a todos que maltratei e a todos que me maltrataram através do tempo e de vidas passadas.
Que a Energia Reiki envolva-me, que a Energia Reiki ampare-me, Que a Energia Reiki liberte-me, que a Energia Reiki perdoe-me.
Eu Sou, Eu Sou, Eu Sou um pilar de luz da Energia Reiki envolvendo, amparando, libertando-me divinamente.
Eu Sou livre para expandir o amor incondicional em mim e a todos que maltratei ou que me maltrataram.
Graças a Deus e a Energia Reiki estou renovado pelo perdão.
Que assim Seja!

História do Reiki.


A cura através das mãos. A palavra REIKI tem origem oriental e significa "Energia Vital Universal" (Rei = Universo; e Ki = Energia). Usada no século passado pelo Dr. Mikau Usui, Reiki é uma técnica usada para restaurar e equilibrar a energia, sendo eficiente para prevenção de doenças relaxamento e redução do stress. O Reiki ajuda na cura física, mental e emocional, proporcionando um crescimento espiritual que leva o indivíduo a entrar em contato com seu próprio "eu". A técnica consiste na imposição das mãos sobre os chacras, onde o terapeuta torna-se um canal de passagem da Energia Universal.

ORIGENS DO REIKI:

Das origens do Reiki sabemos que Mikao Usui viveu de 1750 até o início do Século IX; era padre cristão em Kioto (Japão) e professor na Universidade local. Seus estudos se concentravam em descobrir como Jesus conseguia realizar seus milagres. Ele sabia que era possível curar com as mãos através da força vital que as mesmas emanavam, mas desconhecia de que modo isso funcionava.
Em vão foi à América, para a Universidade de Chicago, tentar desvendar o segredo das curas milagrosas de Cristo. Ali se tornou Doutor em Teologia.

De volta ao Japão, e mais tarde na Índia, estudou sânscristo e as antigas escritas budistas, encontrando finalmente a chave da sabedoria antiga: uma fórmula em sânscrito baseada numa série de símbolos, os quais, acionados, ativam e captam a energia vital universal.

Depois, Usui ensinou a sabedoria a vários japoneses e fundou o sistema dos Mestres do Reiki. Um Mestre de Reiki recebe uma iniciação ligada a uma transmissão de energia de um grão-mestre, e é assim qualificado para despertar energias nas outras pessoas e transmitir o "Dom da Cura".

A americana de origem japonesa - Hawayo Takata - levou o Reiki para o Ocidente nos anos 40 e , em 1983, o Reiki entrou pela primeira vez no Brasil, trazido pelo Dr. Egídio Vecchio- PHd e tendo a Dr.ª Claudete França como primeira Mestre em Reiki em toda a América do Sul

QUE É REIKI:

Reiki é um método de cura natural pelas mãos.

REI significa universal e KI a força da energia vital que está presente, pois pertence ao que é cósmico.

Reiki pode ser então definido como " a Arte e a Ciência da ativação, do direcionamento e da aplicação da Energia Vital Universal, para promover o completo equilíbrio energético, para prevenção das disfunções e para possibilitar as condições necessárias a um completo BEM ESTAR ".

Esta é a ENERGIA que forma os indivíduos em todas as etapas da vida, a porção de FORÇA VITAL (que é uma luz invisível que passa pelo cérebro, o sistema nervoso e as veias) que anima todos os corpos, fazendo com que uns sejam saudáveis, e outros, devido a sua falta, enfermos.

ONDE E COMO ATUA O REIKI:

O Reiki deve percorrer todo o ser vivo. Mas o "stress" diário, as tensões que as crises pessoais e sociais nos criam, a má alimentação, a má respiração, impedem o fluxo desta energia natural. Todos sabemos os efeitos da depressão, da ansiedade, do medo, mas poucos de nós somos treinados para evitar estes estados negativos.

O grande sucesso do Reiki é que é seguro, é fácil, acessível a qualquer criança, é simples e, uma vez ativado, permanece energizando o sistema orgânico que recebeu sua aplicação. Também por não ter conotação religiosa e não intervir com outros tratamentos, sua prática vem crescendo dia a dia

COMO VIVENCIÁ-LO:

O seminário tem como objetivo geral o de fazer com que as pessoas interessadas numa vida mais equilibrada possam saber como entrar em harmonia com esta energia vital-universal, tornado-se instrumentos canalizadores e disseminadores dos efeitos positivos que a ENERGIA REIKI propicia.

Por meio de inúmeros exercícios práticos, a Mestre ensinará a todos os presentes métodos de auto-ajuda, assim como de ajuda ao próximo, seja ele ser humano, planta ou animal.

PONTOS IMPORTANTES DO REIKI:

1)Reiki é uma ciência energética. Reiki trabalha independente de qualquer sistema religioso.

2)Reiki é energia não polarizada, portanto, sempre segura.

3)Como o Reiki é não-polarizado, pode ser usado até por uma criança; pode ser usado para tratar, até mesmo, doenças crônicas; ou por um adulto de qualquer meio social.

4)Sendo não-polarizado, Reiki trabalha conjuntamente com qualquer outra forma de terapia incluindo medicamentos, quimioterapia, cirurgia, homeopatia, acupuntura, etc.

5)Porque Reiki é energia que emana do nível subatômico, quando fazendo o tratamento, o terapeuta utiliza primeiramente a Energia Reiki e de uma maneira menor, de toda energia inata do corpo. O terapeuta de Reiki não arrisca nada ao tratar de outros e o Reiki na verdade estará energizando-os quando eles tratam de outra pessoa. Após tratar muitos pacientes, por mais que estejam doentes, o terapeuta Reiki geralmente se sente mais energizado.

6)Reiki trabalha no plano causal, isto é, no nível da raiz da causa e como tal, trata o corpo como um todo; É holístico por natureza, porém não requer nenhuma habilidade em diagnosticar por parte do terapeuta. Por estas razões, Reiki pode ser usado eficientemente por qualquer pessoa de qualquer idade ou meio social.

NIVEIS DO REIKI:

O PRIMEIRO NÍVEL ( 1º. Grau ):
é o nível principal, durante o qual você recebe REIKI para toda a vida. Você aprende, através de uma técnica específica (pela ajuda das suas mãos), a ativar a Energia Vital em si mesmo e nos outros, a fim de dissolver as causas de tensões, bloqueios e doenças. A energia despertada será absorvida onde for mais necessária naquele exato momento, por exemplo : pelo corpo, pelas emoções, pelo sentimento, pelo intelecto, pela criatividade, pela intuição.

O SEGUNDO NÍVEL ( 2o. Grau ):
é o nível que tem aplicações avançadas para aqueles que desejam conhecer melhor o REIKI, pois, neste nível, o foco é a cura mental com repercussão no corpo físico e etérico, assim como a cura à distância. Aqui o Reiki trabalhará diretamente no plano causal.

O TERCEIRO NIVEL A ( 3o. Grau A ):
capacita ao Reikiano o uso de uma energia especial, que leva ao auto-crescimento, auto-transformação e a ser Mestre de si mesmo. Essa graduação inclui um nível de ativação de energia de alta potência, também para balanceamento energético, cura, integração e iluminação. O 3o. Nível A é de uso pessoal, para multidões e para trabalhar o planeta. Esta graduação está delineada principalmente para aqueles que desejam se aprofundar mais na técnica da Energia Cósmica, sem terem adquirido um certificado, ou se qualificado como Mestre Reiki. O curso é completado, recebendo-se o total e original poder do Reiki do 3º. Nível B.

terça-feira, 27 de outubro de 2009

Bruxaria Tradicional e Bruxaria Neopagã: As Diferenças .


Robin Artisson

HISTÓRIA.

A Bruxaria Neopagã, ou "Wicca", teve o seu início nos anos 40 e 50 com os escritos de Gerald B. Gardner. Apesar de afirmar que era membro de um coven "tradicional" que ele encontrou no sul da Inglaterra, faltam
evidências da veracidade desta história. E se o "coven" que ele menciona era autêntico, então pela sua própria descrição eles parecem ter sido um grupo eclético de maçons, hermetistas, rosacruzes e ocultistas, não verdadeiras bruxas "tradicionais" . Os seus próprios registros das atividades e crenças/práticas do grupo testemunham isso.
Não há dúvidas de que esta organização tinha tendências e ambições de "reviver" a Antiga Arte, mas isto os coloca na categoria de "pagãos reconstrucionistas" e não de "Bruxas Tradicionais" .

Wicca, no seu credo moderno e na sua estrutura ritual, lembra muito fortemente uma versão descristianizada da Ordem da Aurora Dourada (Golden Dawn), com muitas adições thelêmicas e teosóficas, assim como materiais obviamente emprestados de Aleister Crowley e da OTO. Todas essas fontes, e as personalidades envolvidas, floresceram na revivificação do ocultismo da primeira metade do século vinte e é do meio do século vinte que a Wicca data. A Wicca reivindica "descender espiritualmente" das antigas religiões pagãs, mas o fato é o de que a sua estrutura ritual e a sua teologia não sustentam quase nenhuma semelhança com nenhuma cultura nativa pagã autêntica da Europa.

A Bruxaria Tradicional, por outro lado, refere-se às crenças e práticas de famílias e organizações secretas da Arte que antecedem o século vinte. Normalmente, apesar de a doutrina e as práticas da Bruxaria Tradicional terem raízes em tempos muito antigos, o tempo mais longínquo que a maior parte das organizações tradicionais podem se datar com alguma exatidão é o século 17. Entretanto, o folclore e a história do século 11 em diante testemunham práticas similares àquelas transmitidas hoje pelas bruxas tradicionais.

FORMALIDADE.

A Wicca tem uma estrutura muito formal, baseada no modelo de "três graus" de iniciação, um empréstimo óbvio da Maçonaria. A religião wiccana é muito hierárquica, com deslumbrantes títulos de "Alto Sacerdote, Alta Sacerdotisa" e semelhantes e é normalmente orientado para o lado Feminino. Há apenas duas "tradições" reais de Wicca... A Gardneriana (a original) e a Alexandrina. .. Mas desde a explosão do interesse pelo oculto nos dois lados do Atlântico, muitas tradições "ecléticas" surgiram, representando quase todo tipo de distorção cultural e metafísica que você pode imaginar (Wicca Celta, Faery Wicca, Wicca Saxônia, Wicca Diânica etc. etc.)

Na Bruxaria Tradicional, normalmente, não há uma "estrutura" de grupo claramente definida. Se há, é apenas limitada a uma região, e normalmente não é rígida como a Wicca. Título não são tão utilizados, e quando o são, eles ainda são informais, se comparados à ênfase da Wicca em títulos. Os grupos tradicionais da Arte podem ter uma liderança, mas esta pode tanto ser masculina quanto feminina, e o seu poder como "cabeça" de um grupo não é o poder exercido pela "Alta Sacerdotisa" e pelo "Alto Sacerdote" da Wicca. Conhecimento, experiência e a disposição de servir são fatores decisivos para a maior parte dos líderes de grupos tradicionais e não a egolatria, a coleção de títulos e a fome de poder.

Os rituais e ritos da Wicca também tendem a ser muito formais e escritos previamente à mão... enquanto que na Bruxaria Tradicional, a maioria dos rituais são espontâneos e muito menos estruturados do que na Wicca. Há formas rituais, é claro, algumas formas até muito antigas, mas elas são muito parciais, muito abertas e simples. O "nível interno" do ritual tem mais ênfase do que o externo no trabalho tradicional. A idéia é a de que não é como você faz algo, mas sim, porque você o faz.

Na Bruxaria Tradicional, o progresso de uma pessoa é MUITO mais lento do que na Wicca, na qual uma pessoa pode ser "um Alto Sacerdote de terceiro grau" no espaço que varia de alguns poucos meses a um ano ou dois, ou mesmo mais rápido se ele tem em mãos um livro publicado pela Lewellyn, que produz "bruxas instantâneas" . Viver a vida, aprendizado e experiência são cruciais para um "progresso" genuíno e "iniciações"
de verdade são geralmente experiências que acontecem a um nível pessoal, dadas por poderes do outro mundo, através do tempo. A Bruxaria Tradicional aceita isso.

TEOLOGIA NEW AGE.

A Wicca tem muitos conceitos "new age" no seu cânon que simplesmente não encontram lugar no contexto histórico ou cultural da Antiga Bruxaria Européia. Alguns destes conceitos estão listado abaixo:

KARMA: este conceito hindu/buddhista foi levado para a Wicca por Gardner, provavelmente de uma fonte teosófica. Na Bruxaria Tradicional, "Destino" é um conceito importante.. . mas "karma" nem é citado. Não há a crença na Arte Tradicional de "débitos kármicos" ou de "karma carrega pela pessoa" devido às suas ações. A verdadeira crença da Arte Tradicional a respeito desses assuntos eram e são muito diferentes dos conceitos orientais de "karma."

A LEI TRÍPLICE: Esta estranha noção não tem base na história ou na realidade. Enquanto que muitos povos em muitas épocas e lugares têm ameaçado poeticamente as pessoas com a idéia de que as suas ações retornarão a elas "multiplicadas muitas vezes", a Wicca aceita isso como uma lei física e imutável. A verdade é que enquanto muitos wiccans abriram mão da crença no "fogo do inferno e danação eterna" como uma barreira para as suas ações negativas, eles a substituíram para "lei tríplice", que ameaça com uma retribuição tripla pela
negatividade dos outros. Não existe nenhum traço de uma crença como essa na Bruxaria Tradicional ou em algum sistema de crenças nativo-europeu sobrevivente.

DUOTEÍSMO: A crença wiccan determina que há apenas dois seres divinos, um "deus" e uma "deusa". Os diferentes deuses e deusas cultuados pelos nossos ancestrais europeus, ou por qualquer pessoa na Terra, são
considerados como "aspectos" ou "manifestações" destes dois seres. Assim, "Todos os Deuses são um Deus e todas as Deusas são uma Deusa."
Este reducionismo divino é chamado de "duoteísmo" e não tem precedentes nem na antiga Europa, nem nas crenças das bruxas tradicionais. É, de fato, uma crença moderna. Além do mais, muitos wiccanos acreditam que este "Deus" e esta "Deusa" são eles mesmo aspectos de uma unidade divina incogniscível, ou um incrível ser chamado às vezes de "O Uno"... nos levando direto a uma versão new-age do Monoteísmo, muito bem adaptado a facilitar as consciências dos usualmente ex-cristãos convertidos à Wicca.

Nossos ancestrais europeus eram politeístas. Eles acreditavam em muitos Deuses ou em Deuses locais. Isto é verdade para muitas Bruxas Tradicionais. Há algumas crenças agora (assim como nos tempos antigos) de algumas divindades sendo "maiores" do que outras... quase ao ponto filosófico de transcendência e poder universal. Isto às vezes aparece também na Bruxaria Tradicional, mas na forma de mistérios e não na
devoção diárias ou no monoteísmo new-age.


LIVRO DE SOMBRAS: Na Wicca talvez o "LDS" seja algo real, mas nos Antigos Dias, entre os praticantes tradicionais da Arte Secreta, ter evidências escritas do que você fazia era uma sentença de morte se você fosse pego. Além disso, a maior parte das pessoas antigamente eram completamente iletradas. A Antiga Arte era principalmente passada adiante oralmente e, se fosse escrita, isso teria que ser feito de forma econômica.

ÉTICA.

A religião Wicca tem uma "Rede" ou "regra de ouro" que forma a base da ética wiccana... ela dita o seguinte: "faça o que quiser, desde que não prejudique a nada nem ninguém." Esta é uma boa sugestão e é basicamente uma reformulação da "regra de ouro" judaico-cristã . Entretanto, a Arte Tradicional não tem tal regra. A ética na Antiga Arte é completamente ambígua e regida pelas circunstâncias.

Os wiccanos tratam esta "Rede" como se fosse uma lei cósmica imutável, quando na realidade, "Rede" é uma palavra anglo-saxã para "conselho", e não para "lei". Mas para a religião wiccana é um dogma irremovível.

Este assunto todo acaba sendo uma outra negação wiccan das trevas inerentes à natureza, a qual eu irei discutir depois. Danos e feridas, tudo isso existe na natureza... e nós, humanos, somos partes dela. Assim, danos e feridas fazem parte de nós. Nós matamos plantas e animais para comê-los. Matamos as bactérias da água para bebê-la. Vida alimenta a vida. A Bruxaria Tradicional é bastante orientada para a família e para a Fé. Se alguém ameaçar a família ou a Fé, então parar aquele que está causando a ameaça é a prioridade. Se isso significar prejudicar alguém, é o que as bruxas tradicionais farão e não nenhuma imposição ética contra isso. A Arte, e o poder que ela invoca, não é "boa" ou "má"... é ambas as coisas. Há um tempo e um espaço para cada uma das qualidades. Isso é difícil para new-agers entenderem, mas é simplesmente como as coisas são. Negar qualquer lado seu, ou da natureza, é afastar-se do mistério central: o da totalidade.

FESTIVAIS.

O calendário wiccano é divido em oito sabás (festivais). .. os quatro festivais celtas, os dois solstícios e os dois equinócios.

Entretanto, esta é uma invenção moderna. Os celtas, por exemplo, não observavam os solstícios e os equinócios nos tempos pré-cristãos. Há evidências que sugerem que os bretões nativos (que precederam em muito os celtas na vinda para as Ilhas Britânicas) o faziam, mas os antigos celtas não tinham um calendário óctuplo. Eles não tinham nem ao menos quatro estações... apenas um verão e um inverno. Gerald Gardner,
novamente, influenciado por outros ocultistas, em especial, neste caso, pelos druidas "revivalistas" românticos da Inglaterra, que trouxe este conceito inventado de "oito sabás" para a Wicca.

Na Bruxaria Tradicional, os Dias Sagrados celebrados são diferentes de região para região, de Tradição para Tradição e de pessoa para pessoa. Uma tradição agrícola irá seguir os fluxos de plantação e colheita e celebrar festivais de colheita, enquanto que outra tradição poderá celebrar os fluxos solares. Atente para isso, os dias sagrados são sempre regulados pelos fluxos da natureza e são diferentes dependendo de para onde você for. As quatro datas dos antigos celtas (Samhaim, Beltane etc.) podem ser ainda seguidos em alguns lugares, mas, se eles forem, os solstícios e os equinócios tendem a não ser.

É neste tópico que o assunto "seriedade e autenticidade" torna-se mais tenso. É muito comum em círculos wiccanos se ouvir invocações de "Pan, Thor, Lillith e Freya" ou de qualquer outro conjunto de deuses e deusas que o coven se sinta à vontade para invocar. Com nenhum respeito à cultura ou herança familiar e com nenhuma autenticidade ou contexto histórico, a crença wiccana de que os deuses e as deusas são todos "um só" faz com que os wiccan achem que eles tem o direito de alegremente chamar qualquer combinação de deuses que eles queiram. Esta é um postura imperdoavelmente new-age e mostra uma total falta de
seriedade e contexto cultural.

Algumas tradições da Wicca tentam unir-se a apenas uma cultura de deuses e um conceito religioso. Este é passo admirável rumo à realidade. Mas a maioria das tradições não o faz.

Na Bruxaria Tradicional, especialmente nas Ilhas Britânicas, a cultura dos povos da terra, e dos povos de algumas gerações atrás, determinam o contexto cultural da tradição. Isso porque a Bruxaria Tradicional é
parte da terra, do seu povo e da sua história. Sendo uma invenção moderna e uma mescla de idéias ocultas orientais e ocidentais, falta à Wicca tal base. Muitas tradições da Bruxaria Tradicional das Ilhas Britânicas têm um sentimento Anglo-Saxão ou Germânico/Nórdico e, por trás disso, uma memória familiar da cultura celta. Tradições escocesas e irlandesas tem a ser (obviamente) estritamente célticas.

BONDADE E LUZ.

A Wicca, como uma realidade dos dias modernos, com o seu estilo moderno e seguidores quase sempre urbanos, perdeu muito da sua conexão com a Natureza e com a Terra. Wicca aparece como uma religião de
"sinta-se bem" e "bondade e luz", normalmente venerando a sua Deusa da Natureza como uma figura maternal e muito amável e imaginando o mundo invisível como um lugar de poder positivo e repleto de espíritos prontamente dispostos a nos auxiliar. Esta visão completamente desbalanceada, com a sua fixação em como são "maravilhosos" e "lindos" a Natureza e os outros mundos, NÃO é absolutamente como os nossos ancestrais viam os deuses e o universos e NÃO é como as bruxas tradicionais vêem as coisas.

A Natureza é tanto benévola quanto cruel, dando e tirando. Há uma escuridão inerente à Natureza, assim como no mundo natural, na natureza pessoal dos espíritos e dos deuses e também dos seres humanos. Espíritos destrutivos e danosos são fatos da vida, tanto nos tempos antigos quanto agora, e o fato de que a "deusa" está tão propensa a devorar os seus filhos quanto a gerá-los, é também óbvio.

A Wicca tende a ignorar estas trevas, preferindo a visão de "a bondade e a luz." Isto faz sentido, psicologicamente, para cidadãos modernos dos centros urbanos que nunca vivenciaram as dificuldades de se viver realmente próximos à Natureza.

"INSTRUMENTOS" DE TRABALHO

É absolutamente adequado para um sistema mágico baseado na Golden Dawn como o que a Wicca sustenta, que os "instrumentos" usados pelos wiccans sejam a Taça, o Pentáculo, a Faca e o Bastão, representando os
quatro elementos herméticos. O "círculo mágico" traçado é baseado nos círculos mágicos de conhecidos grimórios de Alta Magia, tais como As Clavículas de Salomão, também extensivamente usado pela Golden Dawn. As "invocações dos quadrantes" são baseadas na magia enochiana de John Dee, também ressuscitadas e usadas pela Golden Dawn.

Bruxas tradicionais tendem a não usar conjuntos formais de instrumentos, apesar de terem certos implementos, dependendo da tradição. O sistema de quatro elementos NÃO é comum, apesar de poder haver traços disso em alguns tradicionalistas influenciados pelo pensamento oriental ou hermético.

Geralmente, os instrumentos usados pelas bruxas tradicionais não lembram os "intrumentos de trabalho" da Wicca. Eles tendem a ser coisas como vassouras, caldeirões, cordas, crânios (humanos ou de animais), martelos, espelhos, pedras, chifres, conchas... algumas tradições também usam facas, mas sem nenhum simbolismo new-age. Algumas tradições também não usam qualquer tipo de instrumentos!

Os círculos não são traçados e usados largamente, pelo menos, não tão largamente quanto na Wicca... O termo tradicional para traçar o círculo é "girar o compasso" e freqüentemente há certos lugares da natureza que são suficientes para o trabalho mágico, sem a necessidade de traçar um "círculo". Quando círculos precisam ser traçados, eles são feitos através de cerimônias tradicionais, que não guardam quase nenhuma semelhança com os métodos da Wicca.

Os espíritos da Terra são invocados para sustentar o círculo e o fogo ritual é aceso... estes são os "elementos" necessários nos trabalhos mais tradicionais. Algumas vezes os espíritos dos quatro reinos ou "direções" são chamados, mas isso varia de lugar para lugar.

A idéia é a de que a Terra já é sagrada... você não precisa "consagrá-la. " Você apenas a habita.

O TERMO "BRUXA"

Alguns wiccanos sensacionalistas nunca se cansam de chamar a si mesmo de "bruxos(as)" , para o horror do público e o deleite da imprensa. Outros wiccanos acham que "bruxo(a)" é uma palavra pesada e dizem
apenas "wiccano."

Não importa da onde você acredita que a raiz da palavra "bruxa" vem ou o que ela um dia significou, a igreja cristã, entre outras, manchou a palavra e a corrompeu para um termo de perversidade satânica. Muitas bruxas tradicionais não usam a palavra "bruxa", preferindo chamar a si mesmas como "O Povo" ou então não tem nenhum nome especial com o qual se auto-denominar. Elas às vezes se dizem "da arte", "Pellars" ou usam
algum outro termo, mas "bruxa" era e é uma palavra muito feita, destinada a ser um insulto e em tempos passados uma acusação criminal séria.

Nos dias modernos, alguns tradicionalistas começaram a usar a palavra "bruxa" para auxiliar a comunicação entre eles e o mundo new-age, para "falar a língua dos dias modernos." Mas se a palavra "bruxa" for usada
é por uma escolha pessoal ou de um grupo.

O ALÉM-VIDA

A Wicca acredita firmemente no modelo oriental Hindu/Buddhita de "reencarnação" e de evolução espiritual. Obviamente, este é mais empréstimo teosófico trazido por Gardner ou outros escritores wiccans.

Na Bruxaria Tradicional, há alguma noção de que a alma ou espírito possa entrar em outra fase de existência após a morte e isto geralmente anuncia um retorno ao poder da terra, para viver com os ancestrais e tornar-se um espírito guardião ou talvez anuncie um retorno de fazer parte da dimensão espiritual da Natureza. Deste
estado, um renascimento na sua família ou clã pode ser possível, mas é misterioso. Há uma noção bem definida, apesar de naturalista, de uma existência espiritual de todas as coisas, incluindo os seres humanos.
O tempo se move em círculos e da mesma forma obviamente faz o poder da natureza e assim a vida e a morte são mistérios confundidos com este fluxo.

Como a natureza é viva, assim como nós, existe a imortalidade. Os espíritos da terra são também os espíritos dos mortos e então a Natureza é venerada em muitos níveis.

Através da aplicação de alguns ritos da Antiga Arte, uma alma pode atingir um nível mais elevado de existência e viver entre a "Companhia Oculta" após a sua morte, mas isto é também um mistério melhor conhecido pelas tradições que ensinam isso.