terça-feira, 8 de março de 2011

Ave maria das mulheres.


Mãe,
Aqui, agora e a sós
Quero lhe pedir por todas nós
Por aquelas que foram escolhidas
Para dar a vida
Mulheres de todas as espécies
De todos os credos, raças e nacionalidades ;

Todas aquelas nas quais a vida
Está envolvida em sorrisos, lágrimas,
tristezas e felicidades
Aquelas que sofrem por filhos
que geraram e perderam
As que trabalham o dia inteiro
Em casa ou em qualquer emprego;

Quero pedir pelas mães
Que penam por seus filhos doentes
Quero pedir pelas meninas carentes
E pelas que ainda estão dentro de um ventre;

Pelas adolescentes inexperientes
Pelas velhinhas esquecidas em asilos
Sem abrigo, sem família, carinho e amigos
Peço também pelas mulheres enfermas
Que em algum hospital
aguardam pela sua hora fatal;

Quero pedir pelas mulheres ricas
Aquelas que apesar da fortuna
Vivem aflitas e na amargura
Peço por almas femininas mesquinhas,
pequenas e sozinhas
Por mulheres guerreiras a vida inteira
Pelas que não têm como dar a seus filhos
o pão e a educação;

Peço pelas mulheres deficientes
Pelas inconseqüentes
Rogo pelas condenadas,
aquelas que vivem enclausuradas
Por todas que foram obrigadas
a crescer antes do tempo
Que foram jogadas na lavoura
Ou em alguma cama devastadora;

Rogo pelas que mendigando nas ruas
Sobrevivem apesar dessa tortura
Pelas revoltadas,
as excluídas e as sexualmente reprimidas;

Peço pela mulher dominadora e pela traidora
Peço por aquela que sucumbiu sonhos dentro de si
Por todas que eu já conheci
Peço por mulheres solitárias e pelas ordinárias
As mulheres de vida difícil
e que fazem disso um ofício
E pelas que se tornaram voluntárias
por serem solidárias;

Rogo por aquelas que vivem acompanhadas
Embora tristes e amarguradas
E por todas que foram abandonadas
As que tiveram que continuar sozinhas
Sem um parceiro, um amigo, um ombro querido;

Peço pelas amigas
Pelas companheiras
Pelas inimigas
Pelas irmãs e pelas freiras
Suplico por aquelas que perderam a fé
Que se distanciaram da esperança
Quero pedir por todas que clamam por vingança
E com isso se perdem em sua inútil andança;

Rogo pelas que correm atrás de justiça
Que a boa vontade dos homens as assista
Peço pelas que lutam por causas perdidas
Pelas escritoras e as doutoras
Pelas artistas e professoras
Pelas governantes e pelas menos importantes
Suplico pelas fêmeas
que são obrigadas a esconder seus rostos
E amputadas do prazer vivem no desgosto;

Quero pedir também pelas ignorantes
E por todas que no momento estão gestantes
Por aquela mulher triste dentro do coração
Que vive com a alma mergulhada na solidão
Por aquela que busca um amor verdadeiro
Para se entregar de corpo inteiro
E peço pela que perdeu a emoção
Aquela que não tem mais paz dentro do coração
E rogo, imploro, por aquela que ama
E que não correspondida, vive uma vida sofrida
Aquela que perdeu o seu amor
E por isso, sua alma se fechou
Por todas que a droga destruiu
Por tantas que o vício denegriu
Suplico por aquela que foi traída
Por várias que são humilhadas
E pelas que foram contaminadas;

Mãe,
quero pedir por todas nós
Que somos o sorriso e a voz
Que temos o sentimento mais profundo
Porque fomos escolhidas tanto quanto você
Para gerar e, apesar de qualquer coisa,
Amar...
Independente de quem forem nossos filhos
Feios ou bonitos
Amáveis ou rebeldes
Perfeitos ou deficientes
Tristes ou contentes

Mãe,
ajuda-nos a continuar nessa batalha
Nessa guerra diária
Nessa luta sem fim
Ajuda-nos a ser feliz como a gente sempre quis
Dai-nos coragem para continuar
Dai-nos saúde para ao menos tentar
Resignação para tudo aceitar
Dai-nos força para suportar nossas amarguras
E apesar de tudo
continuarmos a ser sinônimo de ternura;

Perdoa-nos por nossos erros
E por nossos insistentes apelos
Perdoa-nos também por nossas revoltas
Nossas lágrimas e nossas derrotas
E não nos deixe nunca mãe, perdermos a fé
E sempre que puder
Peça por nós ao Pai
E lembre-lhe que quando ele criou EVA
Não deixou com ela nenhum mapa de orientação
Nenhum manual com indicação
Nenhuma seta indicando o caminho correto
Nenhuma instrução de como viver
De como, a despeito de tudo vencer
E mesmo assim.....conseguimos aprender.
Amém!

DEDICADO A VOCÊ MULHER, PORQUE SER MULHER...
É SEMPRE SER VENCEDORA!!!!
Silvana Duboc.

A parábola da rosa.


Um certo homem plantou uma rosa e
passou a regá-la constantemente e,
antes que ela desabrochasse, ele a examinou.
Ele viu o botão que em breve desabrocharia,
mas notou espinhos sobre o talo e pensou,
"Como pode uma bela flor vir de uma planta
rodeada de espinhos tão afiados?"
Entristecido por este pensamento,
ele se recusou a regar a rosa, e,
antes que estivesse pronta para
desabrochar, ela morreu.

Assim é com muitas pessoas.
Dentro de cada alma há uma rosa:
as qualidades dadas por Deus e plantadas em nós
crescendo em meio aos espinhos de nossas faltas.
Muitos de nós olhamos para nós mesmos
e vemos apenas os espinhos,os defeitos.
Nós nos desesperamos,achando que nada de bom
pode vir de nosso interior.
Nós nos recusamos a regar o bem dentro de nós, e,
consequentemente, isso morre.
Nós nunca percebemos o nosso potencial.
Algumas pessoas não vêem a rosa dentro delas mesmas;
alguém mais deve mostrá-la a elas.
Um dos maiores dons que uma pessoa pode
possuir ou compartilhar é ser capaz
de passar pelos espinhos e encontrar
a rosa dentro de outras pessoas.
Esta é a característica do amor:
olhar uma pessoa e conhecer suas verdadeiras faltas.
Aceitar aquela pessoa em sua vida,
enquanto reconhece a beleza em sua alma e
ajuda-la a perceber que ela pode superar suas
aparentes imperfeições.
Se nós mostrarmos a essas pessoas a rosa,
elas superarão seus próprios espinhos.
Só assim elas poderão desabrochar
muitas e muitas vezes.

O elefante Acorrentado.


Você já observou um elefante no circo? Durante o espetáculo, o enorme animal faz demonstrações de força descomunais.

Mas, antes de entrar em cena, o elefante permanece preso, quieto,contido somente por uma corrente que aprisionava uma de suas patas a uma pequena estaca cravada no solo.

Sem dúvida a estaca é um pequeno pedaço de madeira. E, ainda que a corrente fosse grossa parece óbvio que esse animal, capaz de arrancar uma árvore com sua própria força, poderia, com facilidade, arrancá-la do solo e fugir.

Que mistério! Por que não foge?
Perguntei então a um adestrador, sobre o
mistério do elefante. Ele explicou que o elefante não escapa porque está amestrado. Fiz então a pergunta óbvia.
Se está amestrado, por que o prendem? Não houve resposta.

Há alguns anos descobriram que, por sorte minha, alguém havia sido bastante sábio para encontrar a resposta: 'o elefante do circo não escapa porque foi preso à estaca ainda muito pequeno'.

Fechei os olhos e imaginei o pequeno recém-nascido logo preso. Naquele
momento, o elefantinho puxou, forçou, tentando se soltar. E apesar de todo o esforço, não pode sair. A estaca era certamente muito pesada para ele.
E o elefantinho, tentava e nada. Até que um dia, cansado, aceitou o seu destino. Então, aquele elefante enorme não se solta porque acredita que não pode.

Jamais, jamais voltou a colocar em prova sua força, e isso muitas vezes acontece com a gente! Vivemos crendo em um montão de coisas que "não podemos, que não vamos conseguir", por mais que tentemos, simplesmente porque, quando éramos crianças e inexperientes, algo não deu certo ou ouvimos tantos "nãos", que isso ficou gravado na nossa memória com tanta
força, que perdemos a criatividade e aceitamos o: "sempre foi assim".

De vez em quando sentimos as correntes e confirmamos o estigma: "Não posso, Nunca poderei é muito grande pra mim!". A única maneira é tentar de novo e não ter medo de enfrentar as barreiras, colocar muita coragem no coração e não ter medo de arrebentar as correntes.

O URSO FAMINTO.


Certa vez, um urso faminto perambulava pela floresta em busca de alimento.
A época era de escassez, porém, seu faro aguçado sentiu o cheiro de comida e o conduziu a um acampamento de caçadores.
Ao chegar lá, o urso, percebendo que o acampamento estava vazio, foi até a fogueira, ardendo em brasas, e dela tirou um panelão de comida.

Quando a tina já estava fora da fogueira, o urso a abraçou com toda sua força e enfiou a cabeça dentro dela, devorando tudo.
Enquanto abraçava a panela, começou a perceber algo lhe atingindo.
Na verdade, era o calor da tina...
Ele estava sendo queimado nas patas, no peito e por onde mais a panela encostava.
O urso nunca havia experimentado aquela sensação e, então, interpretou as queimaduras pelo seu corpo como uma coisa que queria lhe tirar a comida.
Começou a urrar muito alto.
E, quanto mais alto rugia, mais apertava a panela quente contra seu imenso corpo.

Quanto mais a tina quente lhe queimava, mais ele apertava contra o seu corpo e mais alto ainda rugia.
Quando os caçadores chegaram ao acampamento, encontraram o urso recostado a uma árvore próxima à fogueira, segurando a tina de comida.
O urso tinha tantas queimaduras que o fizeram grudar na panela e, seu imenso corpo, mesmo morto, ainda mantinha a expressão de estar rugindo.

Quando terminei de ouvir esta história de um mestre, percebi que, em nossa vida, por muitas vezes, abraçamos certas coisas que julgamos ser importantes.
Algumas delas nos fazem gemer de dor, nos queimam por fora e por dentro, e mesmo assim, ainda as julgamos importantes.
Temos medo de abandoná-las e esse medo nos coloca numa situação de sofrimento, de desespero.
Apertamos essas coisas contra nossos corações e terminamos derrotados por algo que tanto protegemos, acreditamos e defendemos.
Para que tudo dê certo em sua vida, é necessário reconhecer, em certos momentos, que nem sempre o que parece salvação vai lhe dar condições de prosseguir.
Tenha a coragem e a visão que o urso não teve.
Tire de seu caminho tudo aquilo que faz seu coração arder.
Solte a panela!

Caminhada.


Às vezes nos sentimos meio perdidos,
Sozinhos e sentimos a necessidade de buscar novos Caminhos para nossas vidas...
Nessa caminhada, encontramos muitas pedras
Que lapidadas transformam-se em
Uma jóia preciosa: a experiência!
Encontraremos pessoas mais novas...
E com elas reaprenderemos a inocência perdida...
Encontraremos pessoas mais idosas...
E com elas aprenderemos a ser maduros...
Aprenderemos que o fogo que queima
Também esquenta as noites de frio...
Em algum momento nossa caminhada
Será interrompida e aprenderemos que foi apenas
Uma pausa para o descanso da alma...
Às vezes achamos que perdemos algumas pessoas,
Mais depois percebemos que elas é que nos perderam.
Sentiremos medo e solidão,
Mas encontraremos sempre a mão amiga
Daquele que foi crucificado por nós...
E se achamos que a caminhada é longa demais,
Temos a garantia do abraço sempre aconchegante Daqueles que também dariam a vida por nós:
nossos pais.
Ao final desta grande caminhada que se chama VIDA, Perceberemos que o que realmente importa
São aquelas coisas que podemos carregar
Dentro de nossos corações.
Portanto, guarde somente os bons sentimentos.
Assim chegaremos com o coração leve
E a mala cheia de boas lembranças...

"IMAGINAÇÃO"


Pensei em voar mas senti a falta das asas...
Pensei em cantar mas senti a falta da voz...
Refletindo, vi que a Natureza havia
esquecido de me completar...
Pensei, então!
Por que querer tanto se o que tenho já me basta?
E aí, saí voando e cantando, em pensamento.
Que belo! Senti-me como um privilegiado, nesse
vasto universo de belezas.
Mais vale um belo sonho,
do que uma realidade frustrada.

O Amanhecer.

Olhe o dia amanhecendo
e você vai sentir que, em quase tudo, há anjos tecendo o alvorecer.

Uns são raios de sol
que vêm descendo,para iluminar o que de bom a gente sonha fazer.

Outros são canções suaves
que quando em silêncio, a gente ouve em toda fonte que jorra,
em cada onda que bate,
em cada sopro de vento,
em cada silvo selvagem,
em cada bicho que corre,
em cada flor ao nascer.

Eles são fontes de energia e proteção, presentes em seus planos, desejos, vontades,
em tudo o que o amanhecer inspira.

Só que é preciso fechar os olhos para ver, e ouvir o coração dizendo que a gente é como gota d'água, nesse mar imenso do universo, com o poder infinito de transformar o que é invisível em cores do arco-íris.

Acredite.
Cada manhã dá luz a um novo dia, mas é você quem faz nascer a alegria.

A grandeza do Silêncio.


O silêncio é doçura:
Quando não respondes às ofensas,
Quando não reclamas os teus direitos,
Quando deixas à Deus a defesa da tua honra.

O silêncio é misericórdia:
Quando te calas diante das faltas de teus irmãos,
Quando perdoas sem remoer o passado,
Quando não condenas, mas intercedes em segredo.

O silêncio é paciência:
Quando sofres sem te lamentares,
Quando não procuras consolação junto aos homens,
Quando não intervéns, esperando que a semente germine lentamente.

O silêncio é humildade:
Quando te apagas para deixar aparecer teu irmão,
Quando, na discrição, revelas dons de Deus,
Quando suportas que tuas ações sejam mal interpretadas,
Quando deixas os outros a glória da obra inacabada.

O silêncio é fé:
Quando te apagas, sabendo que é Ele quem age...
Quando renuncias às vozes do mundo para permanecer na Sua presença...
Quando te basta que só Ele te compreenda.