contos sol e lua

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quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

Conto dos Três Irmãos.


“Era uma vez três irmãos que viajavam numa estrada deserta e tortuosa ao anoitecer. Depois de algum tempo, os irmãos chegaram a um rio fundo demais para passar a pé e perigoso demais para atravessar a nado. Os irmãos eram, porém, exímios em magia, e então simplesmente agitaram as suas varinhas e fizeram aparecer uma ponte sobre as águas traiçoeiras. Iam a meio da ponte quando viram o caminho bloqueado por um vulto encapuzado. E a Morte falou-lhes. Estava zangada por ter sido roubada em três novas vítimas, porque o normal era os viajantes se afogarem no rio. Mas a Morte era astuta. Fingiu felicitar os três irmãos pela sua magia, e disse que cada um ganharia um prêmio por ter sido inteligente o bastante para lhe escapar. Então, o irmão mais velho, que era um homem combativo, pediu uma varinha mais poderosa que todas as que existissem: uma varinha que vencesse sempre todos os duelos, uma varinha digna de um feiticeiro que derrotara a Morte! Então, a Morte atravessou a ponte, dirigiu-se a um velho sabugueiro na margem do rio, moldou uma varinha de um galho da árvore e entregou-a ao irmão mais velho. Depois, o segundo irmão, que era um homem arrogante, resolveu humilhar ainda mais a Morte e pediu o poder de restituir a vida aos que ela levara. Então a Morte apanhou uma pedra da margem do rio e entregou-a ao segundo irmão, dizendo-lhe que a pedra tinha o poder de ressuscitar os mortos. Depois, a Morte perguntou ao terceiro e mais jovem dos irmãos, o que queria. O irmão mais novo era o mais humilde e também o mais sensato dos irmãos, e não confiava na Morte. Pediu, então, algo que permitisse ele sair daquele lugar sem ser seguido pela Morte. E a Morte, de má vontade, entregou-lhe o seu próprio Manto da Invisibilidade. Depois a Morte afastou-se para um lado e deixou os três irmãos continuarem o seu caminho e foi o que eles fizeram, comentando, com espanto, a aventura que tinham vivido e admirando os presentes da Morte. No devido tempo, os irmãos se separaram, seguindo cada um o seu destino. O primeiro irmão viajou uma semana ou mais e, ao chegar a uma vila distante, procurou outro feiticeiro com quem tinha desavenças. Armado com a Varinha de Sabugueiro como arma, ele não poderia deixar de vencer o duelo que se seguiu. Deixando o inimigo morto estendido no chão, o irmão mais velho dirigiu-se a uma estalagem, onde se gabou, em alto e bom som, a poderosa varinha que arrancara à própria Morte, e que o tornava invencível. Na mesma noite, outro feiticeiro aproximou-se silenciosamente do irmão mais velho enquanto dormia na sua cama, embriagado pelo vinho. O ladrão levou a varinha e, para a cautela, cortou o pescoço ao irmão mais velho. Assim a Morte levou o irmão mais velho. Entretanto, o segundo irmão viajou para a sua casa, onde vivia sozinho. Aí, tomou a pedra que tinha o poder de ressuscitar os mortos e girou-a três vezes na mão. Para seu espanto e satisfação, a figura da rapariga em que tivera esperança de desposar, antes da sua morte precoce, surgiu instantaneamente diante dele. Contudo, ela estava triste e fria, separada dele como que por um véu. Embora tivesse retornado ao mundo dos mortais, o seu lugar não era ali, e ela sofria. Por fim, o segundo irmão, enlouquecido pela saudade, matou-se para poder verdadeiramente se unir a ela. E assim a Morte levou o segundo irmão. Embora a Morte procurasse o terceiro irmão durante muitos anos, jamais conseguiu encontrá-lo. Somente quando atingiu uma idade avançada é que o irmão mais novo tirou, finalmente, o Manto da Invisibilidade e o deu ao seu filho. “E então acolheu a Morte como uma velha amiga e acompanhou-a de bom grado, e como iguais, partiram desta vida.”J.K. Rowling.

O Canto do Bardo.2.


Os Anjos são criaturas que fascinam os seres humanos há milênios. Neste novo RPG nacional, os jogadores utilizarão como personagens estas criaturas divinas em constante guerra contra o Inferno. Baseado em livros como "A Divina Comédia" e filmes como "Anjos Rebeldes" e "Cidade dos Anjos", e originalmente concebido como um RPG independente ou para ser usado como complemento de Arkanum, Anjos: A Cidade de Prata possui também tabelas de conversão para AD&D, GURPS e Storyteller. Mais um RPG nacional de Marcelo Del Debbio, lançado pela Editora Daemon. O livro, além da belíssima capa, traz também novos rituais, magias, aprimoramentos e perícias específicos para Anjos, cinco castas destas fascinantes criaturas e uma lista com centenas de anjos famosos para serem utilizados como NPCs. O livro utiliza o popular sitema Só Aventuras, e será lançado em Agosto.

O jogo Anjos: A Cidade de Prata, decrito acima, funciona também como um complemento para o RPG Arkanum, cuja segunda edição foi recém-lançada. Os anjos e demônios são criaturas recorrentes e fundamentais no clima dark de Arkanum, portanto este novo suplemento vem satisfazer aos jogadores, que queriam mais detalhes sobre a ambientação. Aqui, mais sobre as cinco castas de anjos:

Corpore: Também chamados "anjos da guarda", constituem a grande maioria dos anjos. Exemplos são os filmes Asas do desejo e Cidade dos Anjos;

Protetore: São os anjos cabalísticos, responsáveis pela milícia e pelas decisões militares da Cidade de Prata. Alguns tipos são:
Serafins - Os mais velhos e poderosos. Disputam o governo da Cidade de Prata com o Conselho dos Apóstolos;
Querubins - Os anjos crianças, responsáveis pelas curas e magias relacionadas ao amor;
Tronos - Os anjos musicais, responsáveis pelas artes e poesia.

Captares: Os anjos responsáveis pelo "serviço sujo" - treinam com as valkirias no Campo de Marte (como exemplo, temos Angela, de Spawn)

Nimbus: Os anjos com auréolas. Os mais infiltrados na Terra. Responsáveis pela inquisição, são os mais poderosos, e ao mesmo tempo os mais arrogantes. Nenhum mortal é capaz de resistir a seus poderes de influência e comando.

Recipere: Os negociantes de almas. São eles os responsáveis pela seleção das almas dos fiéis. Também são eles que forjam os itens mágicos celestiais e atuam como embaixadores nos nove níveis do Inferno.Fernando Couto Garcia.
Fábio Lemos.

O Mundo do Druidismo.

Imagine viver em um mundo onde as grandes forças da natureza não são temidas, mas compreendidas. Imagine vive num mundo onde cada pessoa fosse responsável por seu destino; imagine um mundo em que ao invés de manipular as energias da natureza os seres humanos se inspirassem
em sua beleza, seu poder oculto e sua inesgotável energia. Gostou?
Pois saiba que esse mundo existe: é o mundo do druidismo.
Para muitas pessoas, a figura do druida é geralmente a de um velho senhor de longas barbas brancas trajando vestes igualmente brancas, com um cajado à mão e capaz de controlar os elementos e operar magia. A imagem acima se aplica perfeitamente a Panoramix, o famoso druida da tribo de Asterix, personagem eternizado pelos quadrinhos e agora no cinema; também corresponde com precisão ao mago Gandalf
de "O Senhor dos Anéis" e também a Albus Dumbledore, das aventuras de Harry Potter. Apesar dessa visão clássica ainda persistir, ela está longe de ser a única imagem dos druidas.
Vindos de diversos segmentos sociais, pertencendo a ambos os sexos e a diversas faixas etárias, os druidas modernos buscam no passado a inspiração para criar um futuro melhor. Mas que passado é esse?

Entre os celtas, o mais importante povo da Europa pré-clássica, os druidas eram conhecidos como grandes sacerdotes e filósofos. Os historiadores gregos e romanos descrevem seus rituais e a importância atribuída a eles pela população das tribos celtas. Suas funções, porém, ultrapassavam em muito as de um mero sacerdote:
conhecedores dos mistérios da natureza, estudavam as propriedadesmágicas e curativas de plantas, ervas e árvores. Eram também os responsáveis pela preservação da cultura, pois eram os guardiães da história e das lendas da tribo, eternizando os feitos dos reis e rainhas em versos de rara beleza. Poetas por excelência, cantavam seus conhecimentos em versos que deviam ser memorizados, e também
atuavam como legisladores nas disputas pessoais e inter-tribais. Por fim, eram também conselheiros dos reis e rainhas celtas, em muitas vezes exercendo sobre eles a autoridade que advém não do poder, mas do respeito. Por tudo isso, podemos dizer que os druidas eram o pilar ao redor do qual toda a sociedade celta se estruturava.

A chegada do Império Romano e a posterior adoção do cristianismo apagou a estrutura sócio-cultural celta, mas os conhecimentos dos druidas sobreviveram através dos séculos em poemas, lendas e sagas que podem, quando verdadeiramente compreendidos, resgatar a sabedoria druídica. Mas no que criam os druidas?

Para os druidas de ontem e de hoje, o universo é todo feito de energia, e energia é, no fim das contas, a melhor definição para a alma. Logo, tudo no universo tem alma, merecendo assim ser respeitado e compreendido. A espiritualidade celta é rica em exemplos de árvores vivas, animais que se comunicam com humanos, rios que na verdade são o corpo de uma deusa, assim como bosques são o corpo de diversos deuses. Quando se adota uma visão dessas, fica difícil poluir um rio - afinal, seria o mesmo que matar uma deusa!
Quanta devastação teria sido evitada se os princípios do druidismo ainda estivessem arraigados em nossas práticas...

Pois é justamente isso que faz do druidismo moderno um caminho espiritual válido: ao invés de prometer uma vida eterna de paz ou tormentos, ao invés de prometer a evolução na outra vida, o druidismo põe nosso destino próprio em nossas mãos - bem como o de toda a criação. Os druidas e druidesas modernos, em seus jeans e camisetas, ternos e gravatas ou mesmo em suas túnicas rituais, lutam pela criação de um mundo mais justo, com as armas que têm em mãos: a ação. A poesia. O trabalho.

O druidismo é um caminho mágico, para aqueles que não se conformam em esperar por um líder ou em seguir cegamente o que lhes é ditado.
O druidismo é um caminho de crescimento espiritual pessoal, individual, íntimo. É um caminho transformador, que dá a todos nós a possibilidade de fazer a diferença.
Nesse mundo, aprendemos a nos relacionar de forma honrosa com o ambiente em que vivemos. Aprendemos a nos maravilhar com as coisas mais simples do dia-a-dia, tirando delas a inspiração que nos permite viver de forma mais digna, mais íntegra. Nesse mundo, cada dia é uma bênção, cada gesto é uma transformação, cada alvorada é uma nova promessa, cada palavra uma fonte de inspiração. O druidismo
é um mundo em que aprendemos a conhecer melhor os segredos do universo e, por conseqüência, aprendemos a conhecer melhor a mais complexa e importante fonte de magia que existe: nós mesmos.

Bardo Celta.


Merlin, Vivien e o carvalho o qual foi preso para sempre.
0s celtas eram politeístas, com crenças baseadas nas forças da natureza. Sua religião é pouco conhecida, mesmo atualmente. Os druidas, assim como os bardos, vêm da tradição religiosa deste povo. O que se convencionou chamar de druida praticamente personifica os sacerdotes celtas.
0s druidas eram sacerdotes e sacerdotisas celtas. Seus ritos eram realizados em florestas e locais de natureza intocada, de preferência próximos a carvalhos antigos (o nome druida significa adoradores do carvalho). Acreditavam em vários deuses. Os bardos eram, simplificando, aspirantes a druida. Para um homem, o caminho do bardo era o caminho a ser percorrido para se tornar um druida, um caminho em que se dedicava às artes e ao conhecimento. Os bardos atuavam como conselheiros do “reis” celtas, e ao mesmo tempo, como “bobos da corte”, distraindo os nobres e o povo com suas músicas e poemas. Podiam ascender ao posto de druida, deixavam estas funções para se dedicar ao culto dos deuses.
A tradição druida também está fortemente ligada ao uso de rituais e efeitos mágicos e os bardos também lidavam com rituais desse tipo. Merlin era um título usado na Bretanha para designar o alto conselheiro do rei. O mago Merlin das lendas do Rei Arthur foram, na verdade, dois: Taliesin e Kevin, ambos bardos que se tornaram druidas (e não magos). Taliesin é o “Merlin” normalmente retratado nas histórias de Arthur (sendo considerado o maior bardo de todos os tempos), mas Kevin, seu aprendiz, um aleijado com as mãos e pés deformados mas que tocava sua harpa de forma divina (sendo portanto um bardo sensacional), também ocupou o cargo de Merlin e foi, inclusive, decisivo na derrocada de Arthur. O bardo está tão enraizado na cultura bretã que, até meados de século passado, ainda eram realizados pela Coroa Inglesa concursos para premiar os melhores bardos do Reino Unido.
Enfim, o bardo verdadeiro está ligado intimamente à natureza, sendo um ministro da religião celta, assim como um padre o é para os católicos.
Stonehenge.
Existem outras lendas atribuidas a Merlin como a da construção de Stonehenge, o famoso círculo de pedras na Inglaterra. Já se especulou que Stonehenge foi construída por druidas e alienígenas, mas existem lendas que contam que as pedras foram transportadas do País de Gales através do ar pelo mago Merlin no ano 300 a.C.
Os primeiros registros existentes onde consta Merlin (Armes Prydein, Y Gododdin) são do começo do século 10. Neles consta que Merlin era um mero profeta, mas o papel dele foi evoluindo gradualmente como mago, profeta e conselheiro, ativo em todas as fases da administração do reinado do Rei Arthur. Ele foi aparentemente chamado ao nascer com o nome de Emrys num local chamado Caer-Fyrddin (Carmarthen). Só depois ele tornou-se conhecido como Merlin, uma versão latinizada da palavra gaulesa, Myrddin.
Merlin era o filho bastardo da Princesa Real de Dyfed. Porém, o Rei, pai da princesa, Meurig ap Maredydd ap Rhain, não é encontrado nas genealogias tradicionais deste reino e provavelmente era um sub-rei da região que limita Ceredigion. O pai de Merlin, é dito, era um anjo que tinha visitado a Princesa Real e tinha a deixado com a criança. Os inimigos de Merlin diziam que o pai dele era um incubus, um espírito mau que tem relacionamento com mulheres enquanto dorme. As pessoas suspeitavam que a criança "diabólica" (Merlin) veio para ser um contra peso à boa influência que Jesus Cristo teve na terra. Merlin, felizmente, foi batizado cedo em vida. É contado que este evento negou o mal na natureza dele, mas os poderes do lado esquerdo ficaram intactos nele. A história original foi inventada para salvar a mãe dele do escândalo que teria acontecido presumivelmente à ligação dela com Morfyn Frych (o Sardento), Príncipe secundário da Casa de Coel, ato de conhecimento público.
Alenda nos conta que a retirada romana da Inglaterra e a usurpação do trono dos herdeiros legítimos fez com que Vortigern fugisse da Saxônia e fosse para Snowdonia, em Gales, na esperança de construir uma fortaleza em uma montanha em Dinas Emrys onde ele poderia estar seguro. Infelizmente, a construção vivia desmoronando e os feiticeiros da casa de Vortigern lhe falaram que um sacrifício de uma criança órfã resolveria o problema. Uma pequena dificuldade foi isto, pois aquelas tais crianças eram bastante difíceis de serem encontradas. Felizmente para a fortaleza de Vortigern, Merlin era conhecido por não ter nenhum pai humano e o disponibilizaram.
Antes que o sacrifício pudesse acontecer, Merlin usou os grandes poderes visionários dele e atribuiu o problema estrutural a uma piscina subterrânea no qual viveu um dragão vermelho e um dragão branco. O significado disto, de acordo com Merlin, era que o dragão vermelho representou os Bretões, e o dragão branco, os Saxões. Os dragões lutaram, o dragão branco levou a melhor no princípio, entretanto o dragão vermelho empurrou o branco para trás. O significado estava claro. Merlin profetizou que Vortigern seria morto e o trono seria tomado por Ambrosius Aurelianus, depois Uther e logo depois o grande líder Arthur. Caberia a ele empurrar os saxões para trás.
De acordo com a profecia, Vortigern foi morto e Ambrosius tomou o trono. Depois, Merlin parece ter herdado o pequeno reino do avô dele, mas abandonou as terras dele em favor da vida mais misteriosa para a qual ele se tornou tão bem conhecido (a vida druídica). Depois que 460 nobres britânicos foram massacrados na conferência de paz como resultado do artifício saxônio, Ambrosius consultou Merlin sobre erguer um marco comemorativo a eles. Merlin, junto com Uther, levou uma expedição para a Irlanda para obter as pedras do Chorea Gigantum, o Anel do Gigante. Merlin, pelo uso dos poderes extraordinários dele, devolveu as pedras para um local um pouco a ocidente de Amesbury, e os reergueu ao redor da sepultura da massa dos nobres britânicos. Nós chamamos este lugar de Stonehenge.
Após a sua morte, Ambrosius teve como sucessor o seu irmão Uther, que durante a perseguição dele a Gorlois conheceu a sua esposa irresistível, Igraine (Ygerna ou Eigr em alguns textos). Uther voltou para as terras em Cornwall onde foi pedir para Merlin ajudá-lo a possuir Igraine e, para tanto, teve que fazer um trato com Merlin de que a criança que nascesse da união do casal fosse dada a Merlin, que seria seu tutor. Uther aceitou e foi ajudado por Merlin que o transformou na imagem de Gorlois. Uther entrou no castelo de Gorlois e conseguiu enganar Igraine a pensar que ele era o marido dela, e engravidou-a, concebendo ela uma criança, Arthur. Gorlois, no entanto, não sabendo o que iria acontecer, saiu para encontrar-se com Uther no combate, mas ao invés disso foi morto pelas tropas de Uther, enquanto este se passava por Gorlois.
Depois do nascimento de Arthur, Merlin se tornou o tutor do jovem menino enquanto ele crescia com o seu pai adotivo, Senhor Ectório (pseudônimo Cynyr Ceinfarfog). No momento definido da carreira de Arthur, Merlin organizou uma competição da espada na pedra (a espada era Caliburnius e não a Excalibur, Excalibur veio após Arthur quebrar Caliburnius) pela qual o rapaz se tornou o rei. Depois, o mago conheceu a mística Dama do Lago na Fonte de Barenton (na Bretanha) e a persuadiu a presentear o rei com a espada mágica, Excalibur.
Nos romances, Merlin foi o criador da Távola Redonda, e esta sempre ajudando e dirigindo os eventos do rei e do reino Camelot. Ele é pintado por Geoffrey de Monmouth, ao término da vida de Arthur, acompanhando Arthur ferido para a Ilha de Avalon para curar das feridas dele. Outros contam como tendo se apaixonado profundamente por Morgana, a meia irmã de Arthur, concordando em lhe ensinar todos seus poderes místicos. Ela ficou tão poderosa que as habilidades mágicas dela "excederam" às de Merlin. Determinou que não seria escravizada por ele e prendeu-o em um calabouço, uma caverna semelhantemente a uma prisão. Assim a ausência dele na Batalha de Camlann era no final das contas responsável pelo falecimento de Arthur.
É dito que a prisão e/ou o local onde ele está enterrado está em baixo do Montículo de Merlin na Faculdade de Marlborough, em Marlborough (Wiltshire), a Drumelzier em Tweeddale (a Escócia), Bryn Myrddin (a Colina de Merlin) perto de Carmarthen (Gales), Le de Tombeau Merlin (a Tumba de Merlin) perto de Paimpont (Brittany) e Ynys Enlli (Ilha de Bardsey) fora a Península de Lleyn (Gales).
Esta é a lenda de Merlin mais conhecida, tendo outras que diziam que ele era um louco que tinha o dom de prever as coisas que iriam acontecer e que vivia nas florestas como um selvagem. Sendo assim Merlin é um dos seres mais enigmáticos que existiu, onde até hoje ninguém sabe se ele existiu mesmo ou se é apenas uma lenda, o que se sabe são apenas fragmentos sobre ele e estórias confusas, nas quais não se consegue definir a sua identidade. Tendo momentos de total lucidez como um sábio (como o de aconselhar Arthur como reinar em perfeita harmonia e a de falar com os elementais) e outras como a de uma pessoa que deixou-se ser enganado pelo sentimento deixando de lado a razão (como o de ter se apaixonado por Morgana e ensinado a ela a sua arte). Isto faz com que ele seja tão enigmático e carismático ao mesmo tempo, onde até hoje quando se fala logo em mago, vem na cabeça Merlin.F.Wikepédia.