contos sol e lua

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sexta-feira, 31 de julho de 2009

RAÇAS DE ELFOS.


Os elfos tolkienianos dividem-se em várias "raças":

Eldar: Também chamados de Calaquendi, ou Elfos-da-luz, incluem todos os elfos que partiram para Valinor.

* Vanyar: Os maiores poetas dos elfos, são louros de olhos azuis e considerados os mais belos. Seu rei é Ingwë, o Rei Supremo dos Elfos. Aprenderam muito com Manwë e Varda.
* Noldor: São os mais sábios e habilidosos, com cabelos negros e olhos cinzentos. Seu rei é Finwë, e aprenderam muito com Aulë.
* Teleri: São grandes marinheiros e cantores. São morenos ou de olhos e cabelos prateados. Demoraram-se na viagem a Valinor e formam o povo mais numeroso dos elfos. Seus reis são Olwë e Elwë, este último conhecido por Thingol, que abandonou a viagem para ficar com Melian, a Maia. Aprenderam muito com Ossë.

Moriquendi: Elfos-da-escuridão. São chamados assim os elfos que não aceitaram o convite dos Valar e ficaram na Terra-média.

* Avari: São os elfos que se recusaram a ir para Valinor.
* Úmanyar: Nome dado aos elfos que partiram para Valinor, mas não chegaram. Estão incluídos na classe dos Moriquendi, mas não incluem os Avari.
o Eglath: “O Povo Abandonado”. De origem Telerin, eles ficaram na Terra-média a procura de Elwë enquanto os outros iam a Valinor.
o Sindar: Os “Elfos-cinzentos”. São todos os elfos Telerin que os Noldor encontraram em Beleriand à exceção dos Laiquendi.
o Nandor: “Os que dão meia-volta”. Elfos de origem Telerin, que não quiseram atravessar as Montanhas Nevoentas.
+ Laiquendi: “Elfos-verdes”. Atravessaram as Montanhas Azuis e foram morar em Ossiriand.
+ Elfos Silvestres: Permaneceram no Vale do Anduin e na Grande Floresta Verde.

ELFOS NA CONCEPÇÃO DE TOLKIEN.


A concepção de elfos na obra de Tolkien baseia-se nos elfos da mitologia nórdica, mas acrescenta-lhes elementos cristãos. Por um lado, os elfos se assemelham a anjos, pois foram divididos em "bons", livres do mal e "maus" (os orcs), feios e pervertidos como os "anjos caídos", "demônios" ou "diabos" da mitologia cristã. Por outro lado, os elfos parecem também representar uma humanidade imaginária que não cometeu o pecado original e manteve-se pura e imortal como o sugere o Gênesis que a espécie humana seria se Adão e Eva houvessem resistido à tentação do fruto proibido. Talvez por isso, a elfa Arwen precisou abrir mão da imortalidade para casar-se com o humano Aragorn.

Na mitologia tolkieniana, tanto humanos como elfos são Filhos de Ilúvatar, mas os elfos são "imortais", pelo menos enquanto Arda (o Mundo), existir. Não envelhecem nem adoecem e, se forem mortalmente feridos ou sofrerem um grande desgosto, reencarnam nas Mansões de Mandos, em Valinor. Também vêem e ouvem muito melhor que os homens e apercebem-se de muitas coisas que os homens não percebem.

Os primeiros elfos (chamados quendi em sua língua original, o quenya) teriam surgido em Cuiviénen, no extremo Oeste da Terra Média, longas Eras antes da ascensão do Sol ou da Lua, no tempo em que as Duas Árvores ainda brilhavam. Foram inicialmente vistos por Oromë, mas viram primeiro as estrelas e por isso reverenciam Varda Elentári, a "Senhora das Estrelas", acima de todos os outros Valar. Convidados pelos Valar a juntarem-se-lhes no Reino Abençoado, os elfos empreenderam um longa viagem desde Cuiviénen até à costa oeste da Terra Média. Dividem-se em várias raças.

LENDA.


Uma lenda diz que se alguém espalhar folhas de escambroeiro ou espinheiro-cerval (Rhamnus cathartica, em inglês blackthorn, de frutos purgativos) em um círculo e dançar dentro dele sob a lua cheia, aparecerá um elfo. O dançarino deve ver o elfo e dizer, Halt and grant my boon! ("Pare e me dê a bênção!") antes que ele fuja. O elfo atenderá então a um desejo.
Marcha Triunfal do Rei Elfo à Noite de Richard Doyle, 1870

William Shakespeare imaginou os elfos como pequeninos e aparentemente os considerou sinônimos de fairies. Em Sonho de uma Noite de Verão, seus elfos são quase tão pequenos quanto insetos.

Embora Edmund Spenser tenha aplicado o nome de elf a seres de tamanho humano em The Faerie Queene, a influência de Shakespeare e Michael Drayton transformou em norma o uso dos termos elf e fairy para seres muito pequenos. Na literatura vitoriana, costumam aparecer em ilustrações como pessoinhas com orelhas pontudas e gorros ou capuzes. Um exemplo é o conto de fadas Princesa Ninguém, de Andrew Lang (1884), ilustrado por Richard Doyle, no qual fairies são pessoinhas com asas de borboleta e elves são pequeninos com gorros vermelhos.

ELFOS NO FOLCLORE INGLÊS.


A palavra elf do inglês moderno vem do inglês antigo ælf (pl. ælfe, com variantes como ylfe e ælfen). Originalmente, referia-se aos elfos da mitologia nórdica, mas também as ninfas dos mitos gregos e romanos foram traduzidas pelos monges anglo-saxões como ælf e suas variantes.

Elf-shot (ou elf-bolt ou elf-arrow, "flecha élfica") é uma palavra encontrada na Escócia e Norte da Inglaterra desde o século XVI, inicialmente com o sentido de "dor aguda causada por elfos", mas que depois passou a denotar pontas de flecha de pedra lascada, do neolítico, que no século XVII eram atribuídas pelos escoceses aos elfos e usadas em rituais de cura. Supostamente eram também usadas por bruxas (e, talvez, elfos) para causar mal a pessoas e gado. Tufos de cabelo embaraçado eram chamados elf-lock ("madeixa élfica") e supostamente causados por travessuras dos elfos. Paralisias repentinas eram às vezes atribuídas a golpes élficos.

A maioria dos elfos mencionados em baladas medievais inglesas são do sexo masculino e freqüentemente de caráter sinistro, inclinados ao estupro e assassinato, como o Elf-Knight ("Cavaleiro Elfo") que rapta a rainha Isabel. A única elfa mencionada com freqüência é a Rainha dos Elfos, ou da Elfland.

Já nos contos populares do início da Idade Moderna, os elfos são descritos como entidades pequenas, esquivas e travessas, que aborrecem os humanos ou interferem em seus assuntos. Às vezes, são consideradas invisíveis. Nessa tradição, os elfos se tornaram sinônimos das "fadas" originadas da antiga mitologia céltica, como os Ellyll (plural Ellyllon).

ELFOS NO FLCLORE ALEMÃO.


No épico medieval alemão Nibelungenlied ("A Canção dos Nibelungos"), um anão chamado Alberich tem um papel importante. Alberich significa literalmente "rei-elfo", o que contribui para a confusão de anões com elfos já observada nos Edda. Através do francês Alberon, o mesmo nome originou o inglês Oberon – rei dos elfos e das fadas (fairies) em Sonho de uma Noite de Verão de Shakespeare.
No folclore alemão posterior à cristianização, os elfos passaram a ser descritos como entidades travessas que causam doenças ao gado e a pessoas e trazem maus sonhos. A palavra alemã para "pesadelo", Albtraum, significa "sonho élfico". A forma arcaica Albdruck significa "peso (ou pressão) do elfo"; acreditava-se que os pesadelos eram o resultado de um elfo sentando-se sobre o tórax do sonhador. Esse aspecto da crença alemã nos elfos corresponde em boa parte à crença escandinava nos mara e às lendas cristãs sobre íncubos e súcubos.

DANÇA DOS ELFOS.


As elfas podem ser vistas dançando nos prados, principalmente à noite ou em manhãs brumosas. Se um humano observar a dança das elfas por umas poucas horas, pode descobrir que se passaram muitos anos no mundo real. Elas deixam um círculo onde estiveram dançando, que é chamado älvdanser ("danças élficas") ou älvringar ("anéis élficos"), e acredita-se que urinar neles causa doenças venéreas. Pisá-los ou destruí-los também é perigoso. Geralmente, os anéis élficos são formados por pequenos cogumelos, ou são áreas circulares onde a grama foi achatada.

ELFOS NO FOLCLORE ESCANDINAVO.


No folclore escandinavo moderno, praticamente só existem elfas, que vivem em colinas e montes de pedras. As älvor (sing. älva) suecas são moças belíssimas que vivem na floresta com um elfo-rei. Têm vida longa e são de natureza jovial. São representadas como louras, vestidas de branco e, como a maioria das entidades no folclore escandinavo, podem ser terríveis quando ofendidas. Nos contos, freqüentemente causam doenças. As mais comuns e menos perigosas são sarnas ou brotoejas chamadas älvablåst ("golpe élfico") e podem ser curadas por um forte contragolpe (um par de foles serve para isso). Os skålgropar, um tipo de petroglifo comum na Escandinávia, eram conhecidos como älvkvarnar ("moinhos élficos"), apontando para seu suposto uso. Pode-se apaziguar as elfas com uma oferenda (de preferência, manteiga) posta em um "moinho élfico" – um costume talvez derivado do álfablót dos antigos nórdicos.
Ängsälvor, "Elfas dos Prados", (1850), de Nils Blommér

Para se proteger de elfas malévolas, os escandinavos costumavam gravar a chamada "cruz élfica" (Alfkors, Älvkors ou Ellakors) em edifícios e objetos. Uma de suas formas era um pentagrama, ainda freqüente nas portas, paredes e utensílios da Suécia no início do século XX. A outra era uma cruz comum gravada em uma placa de prata redonda ou oblonga, usada como pingente de colar, que devia ser forjada durante três tardes com prata de nove fontes diferentes de prata herdada. Em alguns lugares também precisava ser posta no altar de uma igreja durante três domingos consecutivo.

NA POESIA E NAS SAGAS NÓRDICAS


Os elfos são ligados aos Æsir pela frase muito comum "Æsir e os elfos", que presumivelmente significa "todos os deuses". Alguns eruditos comparam os elfos aos Vanir (deuses da fertilidade). Mas no Alvíssmál ("Os ditos do Conhecedor de Tudo"), os elfos são considerados diferentes tanto dos Vanir quanto dos Æsir, como mostra uma série de nomes comparativos na qual são dadas as versões dos Æsir, dos Vanir e dos elfos para diferentes palavras, refletindo as preferências de cada categoria.

É possível que haja uma distinção de estatuto entre os grandes deuses da fertilidade (os Vanir) e pequenos deuses (os elfos). Grímnismál relata que Frey (um dos Vanir) era o senhor de Álfheimr. Lokasenna diz que um grande grupo de Æsir e elfos reuniu-se na corte de Ægir para um banquete. Menciona vários poderes menores, servos dos deuses como Byggvir e Beyla, pertencentes a Freyr, the lord of the elves, que eram provavelmente elfos, pois não são contados entre os deuses. Dois outros servos mencionados são Fimafeng (morto por Loki) e Eldir.

Um poema composto por volta de 1020, o Austrfaravísur ("Versos da Jornada para o Leste"), Sigvat Thordarson diz que, por ser cristão, recusou-se a entrar em um lar pagão, na Suécia, porque um álfablót ("sacrifício aos elfos") estava em curso. Provavelmente, tal sacrifício envolvia uma oferenda de alimentos. Da época do ano (próxima do Equinócio de Outono) e da associação dos elfos com fertilidade e ancestrais, pode-se supor que isso estava relacionado com o culto dos ancestrais e da força vital da família.

A Saga de Kormák relata como um sacrifício aos elfos podia curar um ferimento de guerra:

Þorvarð curou-se, mas lentamente; e quando pôde se levantar, foi ver Þorðís, e lhe perguntou o que era melhor para ajudá-lo a curar-se.
- Ali há uma colina - respondeu ela, - não longe daqui, onde os elfos têm seu reduto. Agora leva o touro que Kormák matou, avermelha o lado exterior da colina com seu sangue e faz uma festa para os elfos com sua carne. Então estarás curado

ELFOS NA MITOLÓGIA NÓRDICA.


Em nórdico antigo, os elfos são chamados álfar (álfr, no nominativo singular) e imaginados como seres belos e poderosos, semelhantes a humanos. Alguns homens famosos foram considerados elfos depois da morte, tais como o rei Olaf Geirstad-Elf. O herói ferreiro Völundr foi chamado "Governante dos Elfos" (vísi álfa) e "Rei dos Elfos" (álfa ljóði), no poema Völundarkviða, cuja introdução em prosa também o identifica como filho dos Finns ou fineses, povo ártico respeitado por sua magia xamânica.

Na Saga de Thidrek, uma rainha humana descobre que o amante que a engravidou é um elfo e não um homem e depois dá à luz o herói Högni.

Na Saga de Hrolf Kraki, um rei chamado Helgi estupra e engravida uma elfa vestida de seda que era a mulher mais bela que jamais vira. A elfa dá a luz a meia-elfa Skuld, muito capaz em feitiçaria (seiðr) e quase invencível em batalha. Quando seus guerreiros caíam, ela os fazia erguerem-se de novo para continuar a luta. A única forma de derrotá-la era capturá-la antes que pudesse convocar seus exércitos, que incluíam guerreiros elfos. Skuld casou-se com Hjörvard, que matou Hrólfr Kraki.

Também o Heimskringla e na Saga de Thorstein, o Filho do Viking, relatos de uma linhagem de reis locais que governaram Álfheim, correspondente à atual província sueca de Bohuslän, cujos naturais desde então teriam sangue élfico e tinham a reputação de serem mais belos que a maioria dos humanos. O primeiro rei se chamou Alf (elfo) e o último, Gandalf (Elfo do Bastão).

Os elfos são também descritos como semideuses associados à fertilidade e ao culto dos ancestrais, como os daimones gregos. Como espíritos, os elfos podem atravessar portas e paredes como se fossem fantasmas, o que acontece nas Norna-Gests þáttr.

OS ELFOS.


Os elfos são entidades da mitologia e folclore germânicos. Originalmente, foram imaginados como uma classe de divindades menores da natureza e da fertilidade, dotadas de poderes mágicos, com a aparência de homens e mulheres belos e jovens. Vivem em florestas, cavernas, lagos e fontes, de vida extremamente longa ou mesmo imortais.

TREVAS.


Eu tive um sonho que não era em tudo um sonho.
O sol esplêndido extinguira-se, e as estrelas.
Vaguejavam escuras pelo espaço eterno,
Sem raios nem roteiro, e a enregelada terra.
Girava cega e negrejante no ar sem lua;
Veio e foi-se a manhã - veio e não trouxe o dia;
E os homens esqueceram as paixões, no horror.
Dessa desolação; e os corações esfriaram.
Numa prece egoísta que implorava luz:
E eles viviam ao redor do fogo; e os tronos,
Os palácios dos reis coroados, as cabanas,
As moradas, enfim, do gênero que fosse,
Em chamas davam luz; cidades consumiam-se,
E os homens se juntavam juntos às casas ígneas
Para ainda uma vez olhar o rosto um do outro;
Felizes quanto residiam bem à vista,
dos vulcões e de sua tocha montanhosa;
Expectativa apavorada era a do mundo;
queimavam-se as floresta - mas de hora em hora.
Tombavam, desfaziam-se - e, estralando, os troncos,
Findavam num estrondo - e tudo era negror.
À luz desesperante a fronte dos humanos
Tinha um aspecto não terreno, se espasmódicos,
Neles batiam os clarões; alguns, por terra,
Escondiam chorando os olhos,; apoiavam
Outros o queixo às mãos fechadas, e sorriam;
Muitos corriam para cá e para lá,
Alimentando a pira, e a vista levantavam,
Com doida inquietação para o trevoso céu.
A mortalha de um mundo extinto; e então de novo,
Com maldições olhavam a poeira, e uivavam,
Rangendo os dentes; e aves bravas davam gritos
E cheias de terror voejavam junto ao solo,
Batendo asas inúteis; as mais rudes feras.
Chegavam mansas e a tremer; rojavam víboras,
E entrelaçavam-se por entre a multidão,
Silvando, mas sem presas - e eram devoradas.
E fartava-se a Guerra que cessara um tempo,
E qualquer refeição comprava-se com sangue;
E cada um sentava-se isolado e torvo,
Empanturrando-se no escuro; o amor findara;
A terra era uma idéia só - e era a de morte
Imediata e inglória; e se cevava o mal
Da fome em todas as entranhas; e morriam
Os homens, insepultos sua carne e ossos;
Os magros pelos magros eram devorados,
Os cães salteavam os seus donos, exceto um,
Que se mantinha fiel a um corpo, e conservava,
Em guarda as bestas e aves e os famintos homens,
Até a fome os levar, ou os que caíam mortos.
Atraírem seus dentes; ele não comia,
Mas com um gemido comovente e longo, e um grito
Rápido e desolado, e relambendo a mão
Que já não o agradava em paga - ele morreu.
Finou-se a multidão de fome, aos poucos; dois,
Porém, de uma cidade enorme resistiram,
Dois inimigos, que vieram encontrar-se,
Junto às brasas agonizantes de um altar
Onde se haviam empilhado coisas santas,
Para um uso profano; eles as revolveram,
E trêmulos rasparam, com as mão esqueléticas,
As débeis cinzas, e com um débil assoprar.
Para viver um nada, ergueram uma chama.
Que não passava de um arremedo; então alcançaram.
Os olhos quando ela se fez mais viva, e espiaram.
O rosto um do outro - ao ver, gritaram e morreram.
- Morreram de sua própria e mútua hediondez,
Sem um reconhecer o outro em cuja fronte
Grafara a fome "diabo". O mundo se esvaziara,
O populoso e forte era um informe massa,
Sem estações nem árvore, erva, homem, vida,
Massa informe de morte - um caos de argila dura.
Pararam lagos, rios, oceanos: nada.
Mexia em suas profundezas silenciosas;
Sem marujos, no mar as naus apodreciam,
Caindo os mastros aos pedaços; e, ao caírem,
Dormiam nos abismos sem fazer mareta,
Mortas as ondas, e as marés na sepultura,
Que já findara sua lua senhoril.
Os ventos feneceram no ar inerte, e as nuvens.
Tiveram fim; a Escuridão não precisava.
De seu auxílio - as Trevas eram o Universo.
L.Byron

quinta-feira, 30 de julho de 2009

O DRAGÃO FALA.

Eu sou o teu eu mais profundo.
Eu contemplo por você um mundo de luzes e cores da escuridão atrás de teus
olhos.
Eu alcanço através tuas mãos e com elas toco os suaves prazeres de teu
vivente mundo.
Eu sou o mais antigo, o criador dos deuses.
Eu sou a mudança e o invariável.
E sempre que você olha fixamente nos olhos de outro, lá!
Eu olho de volta para você!
Eu sou a fonte de tudo que existe!
E aquele que se reconhece como sendo eu também se torna a fonte e é,
realmente um feiticeiro.
E aquele que permite o fluxo de meu ser e que me reconhece pelos nervos de
seu próprio corpo pode tocar e mudar tudo conforme a sua vontade, e é
realmente mágico.
E minha magia draconiana é doce porque eu realizo todos os grandes desejos.
Nisso que tu chamas de sonho, eu reúno minhas forças.
Nisso que tu chamas de realidade, eu organizo meus sonhos.
Eu sou grandioso para todos aqueles que buscam meu ser e meu poder, pois sou
o direito de buscar os teus próprios prazeres!
Eu sou o verdadeiro deus, o deus uno, o único deus que há.
Eu sou teu e tua arte é minha.
Sim, até mesmo meu símbolo é o espelho!
E saiba bem meu nome para através de nossa honra preferi-lo em todas as tuas
ações.
Ai então será e permanecerá merecedor da
Minha magia draconiana.

O Chamado dos Deuses Não Mortos
T.F.Oz.

LAMENTO DO VAMPIRO.


Ajuda-me a encontrar.Sou mais solitário e desamparado, que jamais pudesses imaginar
Se teus olhos não podem ver na escuridão, meus uivos vão dizer-te
Eu sou um prisioneiro de sangue, da cova fria, um amante
Uma criatura do silêncio
Então, deixa-me tomar o caminho para tuas veias
E seja meu companheiro, noite após noite
Por toda a eternidade
Até que a morte
Nos una.

(Retirado da peça Drácula e outros Vampiros)

VIDA DE VAMPIRO.


FORMAS DE DEFESA.PARA ATAQUES FISICOS.


Para se defender de um ataque psiquico, mantenha a calma, coloque a mao por sobre a regiao do umbigo (que eh onde fica o plexo solar, principal plexo de saida de energia) e imagine uma luz azul envolvendo-te como se fosse um campo de forca. Se voce fizer tudo certo com bastante forca de vontade e auto-confianca, voce se protegeu. Se o ataque persistir, fuja discretamente. Se voce receber uma ligacao e ao atende-a sentir um mal estar ou escutar algum tipo de palavra que te deixe extremamente fraco, encoste com a boca bem perto do telefone sem necessariamente toca-lo, e sopre bem forte. Dessa forma, voce estara mandando o ataque de volta ao psyvamp e este percebera e desistira imediatamente.

Desconfie de quem esta ao seu redor. Psyvamps possuem um carisma extremo, podendo ser super amigaveis e gentis. Seja cauteloso na escolha de suas amizades. Olhe bem com quem voce anda. Evite emprestar objetos pessoais seus para pessoas nas quais desconfia.

Para ataques dimensionais : Proceda da mesma forma descrita anteriormente colocando a palma da mao esquerda sobre o umbigo e com a mao direita, apontando os dedos indicador, medio e polegar para, aponte para o ser que esta te atacando e concentre-se firmemente imaginando labaredas de fogo saindo dos seus dedos e atingindo a criatura. Isso eh tudo.

Perigos do psyvampismo

O principal perigo de um ser-humano praticar o psyvampismo, eh este perder o controle do que esta fazendo e poder prejudicar seriamente outras pessoas. Se a pessoa jah drena frequentemente e soh consegue se sentir bem com ajuda de energia alheia, este pode enlouquecer se ficar muito tempo sem drenar e pode vir a cometer loucuras a ponto de nao conseguir se controlar e drenar suas vitimas ateh a morte.

A energia vital, quando em excesso, pode tornar-se viciante, fazendo com que o psyvamp queira-a cada vez mais e mais podendo chegar ao ponto em que soh conseguira se satisfazer sugando-a de forma mais concreta por assim dizer, podendo tornar-se um blood drinker (sim, ele ira beber sangue, pois o sangue eh a parte do corpo em que mais se concentra energia vital), dai a ligacao entre psyvampismo e blood drinkers. Se este psyvamp, agora com sua "natureza" modificada nao receber informacoes e orientacoes, podera tornar-se ateh mesmo um assassino brutal que mata suas vitimas para alimentar-se com o sangue.

A energia vital pode tornar-se obsessao para o psyvamp a ponto de esse chegar a trocar o dia pela noite, jah que de dia o fluxo natural de saida de energia eh um pouco maior devido a energia solar. Os riscos sao muitos, portanto, cabe muito bem para os que nao nasceram sendo psyvamps e que querem tornar-se um, reflitem seriamente sobre o que poderao se tornar.C.Lupis.

FORMAS.


Formas "fisicas" ---

# Olhar (ou mau-olhado) - o psyvamp simplesmente olha para a vitima e drena a vitae desta.

# Telefone - sim, eh possivel drenar uma pessoa somente ao ouvir a voz desta em tempo-real.

# Fotos - o psyvamp se concentra na foto da vitima e a coloca em seu foco imaginativo e a drena normalmente.

# Toque - O psyvamp toca a vitima e faz com que as energias desta fluem para si.

# Sexo - A maneira que mais dah beneficio a um psyvamp que esta drenando pelo plano fisico pois, durante a relacao sexual, o fluxo/troca de energias eh bastante intenso.

# Objetos pessoais da vitima (pedacos de papel com quaisquer coisas escritas com a grafia da vitima, fio de cabelo, etc) - O psyvamp apenas se concentra buscando as vibracoes energeticas da vitima e a drena.

--- Formas avancadas ---

# Sonhos - O psyvamp, consciente no plano astral, adentra no sonho da vitima e faz o ataque. Esta, por sua vez, acha que teve um pesadelo ou um sonho desconfortante.

# Quarta Dimensao - O psyvamp adentra em tal dimensao podendo drenar o quanto quiser da energia vital da vitima jah que, em tal dimensao, mantem contato total com tais energias.

# Imagens, sons, etc vampirizadores - Fotos, desenhos, musicas previamente preparadas com mensagens subliminares ou ateh mesmo enfeiticadas para que a energia de quem as observa, ouve, etc seja roubada e induzida ateh o psyvamp.

NA TERCEIRA DIMENSÃO.


Tambem podem se personificar na 3a dimensao, disfarcados para drenar a vitima com sutileza total. Quando apresentam sua verdadeira imagem, sao extremamente bizarros. Succubus possuem forma feminina e Inccubus forma masculina + Manccubus - Individuo (desencarnado ou nao) que faz um pacto com um inccubus e com um succubus, cupulando com os dois ao mesmo tempo numa especie de ritual, tornando-se assim, a juncao dos dois. Precisa se alimentar tanto de energia sexual masculina quanto feminina. Possui poderes para adentrar em outras dimensoes com grande facilidade. + Espectros - Seres ou formas criados por magos (ou nao) a partir da energia vital. Tais seres podem assumir identidade propria, tendo assim, que alimentar-se de energia vital alheia. Geralmente atacam em sonhos, amedrontando suas vitimas e aproveitando de tal medo para se alimentarem. + Djins/Genios - Formas ectoplasmaticas, que, em troca de um desejo realizado para sua vitima, pode drenar-te ateh a morte. Um djin pode ter se originado de um espectro. + Fadas, elementais, etc - Tais seres PODEM tambem utilizar do vampirismo para auto-beneficio. Atuando no plano astral gerando ilusoes em suas vitimas. etc....

Alguns poderes psyvampicos

Abaixo estao alguns, dos varios poderes, possiveis de se conseguir utilizando-se do psyvampismo:

+ Poderes extra-sensoriais - Um individuo dotado de energia vital maior que o normal, pode manipula-la da forma que quiser, apurando seus sentidos, etc..

+ Empatia - Tendo conhecido as formas de energia vital alheias, o psyvamp podera saber o que o outro esta sentindo, suas emocoes, seus anceios, seus medos, etc..

+ Manipulacao - O psyvamp pode jogar mencoes de ordem para a vitima fazendo com que esta faca o que ele deseja. Desde um simples "olhe para tras" ateh um "faca amor comigo" + Imortalidade - Sim, eh possivel retardar o envelhecimento com energia vital. O psyvamp a manipula fazendo com que rejuvenessa. Para manter tal condicao, o psyvamp precisa de muita energia.

+ Criar - Um psyvamp experiente, podera malear a energia vital para criar lugares, seres nas outras dimensoes. Tambem pode concretizar coisas de dimensoes diferentes para a 3ª dimensao + Mover objetos - O psyvamp, concentrando sua energia podera mover somente com um olhar, livros, copos e quaisquer outras coisas, limitando-se, somente à quantidade de energia que possui

+ Gerar sentimento - Um psyvamp pode fazer uma pessoa alegre ficar imediatamente triste ou o contrario, e assim por diante.

+ etc... Formas de Ataque Um psyvamp que tem conhecimento do que estah fazendo, e o faz para beneficio proprio sem respeitar quaisquer vontades do proximo, pode atacar de varias formas, entre elas, as principais sao :

REIK.UM TIPO SÚTIL DE PSYVAMPISMO.


Por mais que neguem, Reiki eh um tipo sutil de psyvampismo, no qual varias pessoas deixam sua propria energia vital ser perdida e ir para outra pessoa necessitada. A saida das energias se dah por "plexos" (centros energeticos grande fluxo de energia). Todos nos possuimos varios plexos energeticos. Um psyvamp pode abrir tais plexos alheios voluntariamente e fazer com que a energia deste venha ateh si. Se voce alguma vez, ao se aproximar ou ver uma pessoa, sentir um certo desconforto interior, um certo "frio na barriga", voce pode estar sendo drenado.

Vampiros psiquicos, mesmo alguns desconhecendo, atuam por sobre a quarta dimensao, jah que eh em tal dimensao que fica a energia vital dos seres, os eteres da vida. Tipos de Psyvamps Existem varios tipos de psyvamps ou seres que praticam vampirismo psiquico. Tanto pode ser um mero ser-humano, quanto uma entidade que jah desencarnou. Tanto um mago quanto um sedutor inccubus ou succubus. + Ser humano comum - Uma pessoa qualquer, dotada de grande poder de concentracao/visualizacao que consegue sentir a propria energia vital e a alheia conseguindo drenar energia alheia (escassamente) pelo mundo fisico atravez de olhares, toque, etc.. Geralmente drenam, puro e simplesmente, para se auto-regenerar ou coisa assim. + Bruxos, magos, etc - Pessoas que possuem tecnicas apuradas para fazer tal pratica, tendo maior controle sobre estas. Podem atuar na 4ª e 5ª dimensao. Geralmente drenam para manipularem tal energia, desenvolverem poderes, etc.. + Inccubus/Succubus - Seres ectoplasmaticos (energeticos) que se alimentam da energia sexual da vitima. possuem formas extremamente belas, podendo facilmente seduzir qualquer mortal e cupular com este drenando-lhe a energia vital. Geralmente atacam metafisicamente nos sonhos, gerando as chamadas "polucoes noturnas" ou "sonhos eroticos".

ESSES CENTROS SERIAM ESSES.

Centro Intelectual, Centro Motor, Centro Sexual, Centro Instintivo e centro emocional. Quando nos cansamos ao ler muito ou coisa do tipo, desgastamos a energia do nosso centro intelectual. Como esse centro estara carente de energia, ele ira roubar energia de outro centro para robustecer-se. Esse outro centro, geralmente eh o centro sexual que eh o que guarda a energia mais ativa do ser. Esse "roubo" de energias entre um centro e outro eh bastante comum no nosso dia-a-dia e seria um vampirismo inter-centros que ocorre no nosso interior com determinada frequencia. Se uma pessoa se desgasta tanto, o suficiente para nao ter nem energia de outros centros para "roubar", esta, inconscientemente podera drenar energia de OUTRA PESSOA ou de OUTRO SER.

Esse seria o chamado psyvampismo involuntario e, tambem, eh bastante comum. Quando digo energia vital, enquadram-se todas as outras energias (energia vital, instintiva, motora, emocional e sexual). O psyvampismo tambem pode ser praticado voluntariamente e, se este for feito por pessoas despreparadas, estas podem ateh mesmo matar uma pessoa se nao se controlarem e pararem a drenagem na hora certa. O motivo de tal pratica pode se dar por varios motivos, entre eles, os principais sao : - Carencia de energia vital propria -

Obtencao de poderes extra sensorias (empatia, clarividencia, telepatia, etc) - Cura - Imortalidade* - Criacao de corpos/seres energeticos Um psyvamp nao precisa ser necessariamente uma pessoa nociva, que ira drenar (termo usado para a acao de sugar energia vital) a vitae duma pessoa ateh a morte, mostrando-se extremamente cruel ou coisa do tipo, muito pelo contrario, atraves do psyvampismo eh possivel curar uma pessoa que esteja doente em estado grave atraves da canalizacao de energia. Um tipo de psyvampismo benefico, no qual os candidatos deixam ser drenados pela pessoa que necessita de tal energia eh o tao conhecido REIKI.

PSYVAMPS.


Psyvamps ou vampiros psiquicos sao seres que se alimentam ou se robustecem com energia vital (vitae) alheia, portanto, a principal coisa que difere um psyvamp de um blood drinker (vampiro que se alimenta de sangue) eh o fato de se alimentarem do ether vital, da energia pranica (por isso, psyvamps tambem sao conhecidos como vampiros pranicos) alheia, porem, mesmo assim, psyvamps natos (que jah nascem com tal carencia energetica) e blood drinkers tem uma forte ligacao e semelhanca entre si. Quando digo "roubar energia alheia" nao me refiro somente a seres humanos. Uma arvore, por exemplo, tambem pode ser vampirizada, assim como qualquer coisa que possua vida propria. Um ser-humano pode praticar psyvampismo e nao saber, pois, seu centro energetico pode estar desregulado. Todo ser humano possui 5 centros que armazenam diferentes tipode de energia dentro de si.

A FORÇA DO MEDO.


O medo bloqueou minha estrada
limitou meu espaço, acorrentou minha alma,
travou meu passo.

O medo cercou minha trilha
enforcou-me num laço
calou minhas palavras, me tornou seu escravo.

O medo matou dentro de mim
uma semente chamada liberdade
aquela que brota com o vento
e semeia a felicidade.

O medo confinou meu ser,
nas entranhas do destino,
num emaranhado como de um arame farpado,
arruinado e desprovido.

O medo me condenou, me batizou
com minhas lágrimas, selou minha boca
cegou minha verdade, esfacelou meu sonho
e amordaçou minha vaidade.

O medo amputou minha força
Esquartejou minha coragem
Esfaqueou meu peito…
Tornou-me um covarde.

O medo escureceu meu brilho
Apagou minhas estrelas
Secou meu riacho
Murchou minha flor
Tornou-me seu capacho.

O medo quebrou o cristal polido,
estilhaçou em mil pedaços minha face
de vidro, não sou mais eu , agora
sou apenas…
cacos perdidos.
L.M.

POR DETRÁS DO ROSTO FECHADO.

Os olhos que se fecham num rosto fechado,
Abrindo velhas chagas de velhas memórias,
Sentindo cada chaga perfurar a alma,
Aquela que há muito tempo se perdeu,
Se espalhando em mil pedaços pelo chão…

Onde o rosto nunca se abre,
Rosto que sangra por dentro,
Arrancando cada esperança de si…

Oh, que amarga doçura…
A musica que embala do compasso,
O compasso que se arrasta para a morte,
Arrastando aquele ser que se fecha,
Deixando cada chaga se esvaiando em sangue,
Iluminando pelas trevas a alma perdida,
Fechando sobre si tudo o que se desaba,
Deixando que apenas permaneça um rosto fechado…

À saudade que há de matar

Rosas perfumadas e sem espinhos,
Que colheste, ferindo as mãos,
Sobre meu túmulo vais desfolhando
Na mais completa solidão…

Segue meu corpo envolto
Por flores, entrelaçadas as mãos,
Que um dia seguraram as tuas,
E suplicaram amor em vão!

Ruflarei minhas asas na tênue linha,
Que separa, no horizonte, o céu…
E hei de te ver chorar sozinha!

E se um dia tiveres que me encontrar!
Que venhas vestida no mais puro véu,
Da saudade que te há de matar![D.A]

ANGEL.


quarta-feira, 29 de julho de 2009

FILOSOFIA.

FILOSOFIA
Como toda cultura, no goticismo, existe também a parte filosófica, de pensamentos, fé ou descrenças. Muitas pessoas pensam que os góticos adoram "Satan" ou qualquer outro deus existente na cabeça dos outros, outras pessoas pensam que os góticos não passam de drogados com instintos suicidas, outros já pensam que os góticos, são problemáticos que foram mimados pelos pais, mas não é assim, aliás, nunca foi.
A filosofia gótica consiste em viver em paz, defende a idéia de um mundo sem mais tristezas nem mágoas, defende a idéia de um mundo no qual os góticos não se sintam mais sozinhos, isolados, solitários e julgados, consiste no ideal de encontra uma pessoa que o faça feliz, e o faça não mais sentir tanta agonia, tristeza e depressão. A filosofia gótica, em resumo seria: "Um mundo bom de se viver, é aquele que só vai existir ao momento que toda falsidade, hipocrisia e frieza acabar."

Muitas pessoas se perguntam: os góticos tem religião? pois eu digo: não. Os góticos, que são góticos mesmo, não tem religião alguma, não seguem regras, mandamentos ou seja o que for, afinal, se isso os tivesse feito felizes algum dia, não teriam o abandonado, vocês não acham? Os góticos não cultuam a nenhum deus, os verdadeiros góticos sabem que, a essência de tudo, se concentra nas forças vitais das almas, ou seja, não será nenhum deus ou demônio que o fará feliz, mas sim, sua própria vida ou realidade, sua maneira de encarar e viver tudo.

LITERATURA.


Quem nunca leu ou estudou na escola Álvares de Azevedo? Caso ainda não tenha visto, ou é por que faltou na aula, ou porque ainda deve estar no 1º grau, pois é parte fundamental do currículo na parte de literatura. A literatura gótica, é muito conhecida como 2ª fase do romantismo brasileiro (esse nome foi dado para dar uma aparência até mesmo mais "leve" aos seus poemas), pois tanto o romantismo como o goticismo, falam da morte, da salvação, da paz, do alívio através da morte, todos falam de decepções, tristezas, agonias, enfim, da realidade de cada um. Está certo que na maioria das vezes, quando você vai estudar algum destes poetas, como no caso do Álvares de Azevedo, você sempre estuda os poemas mais românticos dele, como Namoro a Cavalo, enfim, os mais "fraquinhos" que ele escreveu. Agora, se você ler outros poemas, você verá muita semelhança, porém vais perceber a grande ênfase para a aflição, para a tristeza, para a agonia, para a falta de esperança, enfim, vais conhecer o outro lado da moeda, que poucos conhecem.

Outra característica muito marcante da literatura gótica, são assuntos como o medo, a solidão, a tristeza, enfim, a literatura gótica mostra tudo o que os outros estilos literários não mostram: o lado depressivo e decadente da alma humana

ESCULTURAS.


As esculturas góticas, sempre presentes em todo o mundo, em todos os cemitérios, como enfeites para os mais diversos túmulos. Quem nunca admirou uma estátua de algum anjo, ou algo em algum túmulo? Difícil de se responder. São todas tão lindas, cheias de encantos, detalhes de ótimo acabamento, entre outros atributos. As esculturas góticas, devido à sua estética, e até mesmo, à sua "tristeza de expressão" são sempre as favoritas para se despedir de algum parente ou ente querido que se vai.

Devido a esta arquitetura tão linda, em junção com um lugar pacífico, que é o cemitério, junto de uma paisagem bonita e um ambiente calmo, os góticos, em sua maioria, gostam dos cemitérios , e devido a isto, passam a ser julgados, recriminados e até mesmo, aos olhos da sociedade, passam a ser obcecados pela morte, e existem até mesmo, pessoas que por falta de informação, pensam que os góticos gostam de matar outros, o que na realidade, não é verdade. Os góticos gostam apenas da paz e tranqüilidade que sentem neste ambiente, já que em outros ambientes, devido as coisas que acontecem e até mesmo devido as pessoas, não conseguem ficar tranqüilos.
Uma coisa é certa: se um gótico, quer tanto à morte, não é porque ele é um problemático, mas sim, porque as pessoas fizeram algo de muito ruim pra este, pois um gótico também tem sentimentos como qualquer um, não é mais um "sangue de barata" perdido neste mundo.

OBRAS DE ARTE.


A cultura gótica, não se destaca somente pela arquitetura e pela música de altíssima qualidade, mas outro detalhe que nos chama atenção, são as obras de artes de artistas góticos.

Ao ver uma de suas pinturas, quem nunca parou para imaginar: o que será que este artista estava pensando para desenhar isso? O que se passava em sua vida? O que este desenho significa? Estas são perguntas que sempre, mesmo contra nossa vontade, vêm em nossas mentes, ao verem obras de tal impacto. Você deve estar se perguntando: impacto porque? pois eu respondo, simplesmente, porque a maior parte dos artistas, sempre fazem quadros, desenhos, com cores cheias de vida, desenhos de plantas, animais, pessoas, cidades, santos, ou então, abstratos, e os artistas góticos, em sua maioria, desenham com cores tristes, neutras, desenhos de almas, de morte, cemitérios, igrejas, templos, pensamentos, horror.. até mesmo os desenhos abstratos góticos, nos causam impacto.

Os artistas góticos, da mesma forma que qualquer outro tipo de artista, desenham o que sentem, o que vêm, o que enxergam do mundo que existe e que vivem. Em sua maioria, não tentam fazer obras bonitas com o intuito de agradar aos outros, nem mesmo de vendê-las, mas sim, com o intuito de agradar a si próprio, de expressar o que sentem e o que enxergam, afinal, se quisessem vendê-las, fariam desenhos "alegres" de coisas que nunca sentiram, não passaria de uma obra falsa.

Pouco se tem a comentar sobre as obras góticas, pois os artistas góticos são muito desconhecidos, são muito isolados deste mundo, infelizmente, e por este fato, não se há muitos vestígios de obras plásticas do goticismo.

ARQUITETURA.


ARQUITETURA
A arquitetura gótica, em termos de estética, qualidade, estrutura e acabamento, é considerada uma das mais belas e fascinantes de todo o mundo.
Quer um exemplo? Que tal a Catedral de Notredame na França? Foi construída aos moldes da arquitetura gótica, e até hoje, fascina todas as pessoas, sejam de qual religião, cultura ou país que for. E quem nunca vibrou ao ver um filme de terror passado naqueles castelos, igrejas, locais "abandonados" , construções cheias de gárgulas, sombrias? Quem nunca gostaria de conhecer um lugar desses? São construções fantásticas, cheias de encanto e mistérios, capazes de fascinar qualquer pessoa quanto à sua estrutura. Mas mesmo assim, muitas pessoas ainda são capazes de criticar esta cultura tão maravilhosa.

MÚSICA GÓTICA.


MUSICA
Quem nunca apreciou uma boa música clássica? Música gótica, música clássica, você sabe qual a diferença entre as duas? Apenas as letras das músicas!!

A música gótica, tem muita influencia de música clássica, vocais clássicos, tenores, sopranos, enfim, vocais maravilhosos, violinos, violãocelos, pianos, orquestras, e muito mais! E quanto as letras? Bem... falam de coisas inteligentes (muito ao contrário de outros estilos musicais que só sabem explorar o corpo feminino e descrever o que você deve fazer pra dançar a música) a música gótica, entre vários dos seus temas, fala muito sobre o amor, mas de forma profunda, e não hipócrita, falam sobre temas ocultos, histórias, mitologia, deuses, vida, morte, enfim, fala de coisas diferentes. Muitas vezes, a música gótica também usa guitarra, tornando-se então, o famoso Gothic Metal.

A história da música gótica, vem desde os anos 70, com o surgimento de bandas como Bauhaus, The Cure, The Cult, Joy Division, chegando ao que temos hoje, bandas de altíssima qualidade como Tristania, Lacrimosa, After Forever, e muitas outras.

HORA DA NOITE.


Noite sem Lua
Parceira eterna de meus atos
Companheira sombria dos fatos
senhora calada, fria e nua.

Com teus braços frios a me levar,
Vaguei a procura de outro alguém
De lado a lado, de bar em bar
sozinho comigo e mais ninguém.

Foi num sonho que pude te ver
Senhora envolta nas brumas andava
Chamei por teu nome mesmo sem saber
que te conhecia, já te amava.

Foram passados tempos, meses ou dias
Sempre te procurando nas noites frias
me aprisionando no teu amor
feito de sonhos, frio e dor.

terça-feira, 28 de julho de 2009

ENOMINE.


CULTURA GÓTICA.


A cultura Gótica. Um das mais antigas subculturas em existência. Alvo de muitas críticas, preconceitos e até discriminação por parte de alguns menos informados. Por muitos identificada como sendo um conjunto de pessoas pálidas vestidas de negro, que sacrificam animais e entregam a alma ao Diabo, por outros como sendo um conjunto de estereótipos ambulantes, algo que “não existe”. Aos “muitos” informo que existem, de facto, diferenças entre uma cultura e uma religião, como é óbvio, e que somos bem reais. Pessoas como quaisquer outras, apenas com diferenças no que diz respeito a gostos, nomeadamente estéticos, estilos de vida e formas de encarar a mesma, talvez. É impossível determinar se os membros da cultura gótica serão mais ou menos violentos, criminosos, confusos, artísticos ou atenciosos do que outras pessoas, mas a sua roupa e música levam a que sejam apelidados de satânicos, perigosos, obcecados com a morte e anti-naturais. Preferimos deixar de lado os estereótipos ao deixar as nossas acções falar mais alto que as palavras. Dificilmente se verão pessoas mais pacíficas, cultas e educadas do que dentro desta cultura. Distinguimo-nos das outras subculturas maioritariamente pelo estilo visual e gosto musical.. Vestimos negro porque é uma cor sóbria, que absorve todas as outras cores, tal como queremos absorver toda a imensidão da vida. Sabemos que existe um sinal de STOP no fim do caminho, que nos relembra que é necessário aproveitar cada dia como se fosse o último, sendo a morte apenas mais uma etapa inevitável do ciclo, que deve ser encarada com naturalidade. No que diz respeito a religião, cada um terá a sua. Os nossos membros identificam-se por partilharem um conjunto de gostos comuns. É o que define a cultura. E de onde terá vindo o termo? O termo “Gótico”, originalmente, referia-se à tribo germânica que saqueou Roma no século IV. Neste caso, “gótico” era sinónimo de “incivilizado”, “bárbaro”. Na Idade Média (século XII), construíam-se imponentes catedrais (Catedral de Chartres, por exemplo) no estilo ogival. No entanto, os arquitectos da altura, achando o estilo pouco refinado, catalogaram-no de “gótico”, em alusão às tribos germânicas. No entanto, outros homens das artes que encontraram beleza no estilo, acharam que “gótico” significava “belo” e “imponente”. No século XIX, o termo foi estendido à literatura, devido à imagem imponente associado às igrejas mencionadas em algumas obras (como por exemplo “Drácula” de Bram Stoker). Então, “gótico” passou também a significar “macabro”. Nos anos 70/80 do século XX as bandas punk tornaram-se mais sombrias e etéreas e a imprensa estendeu o termo “gótico” à música, também por associação. Finalmente, quando a música gótica atingiu uma categoria própria (em 1979), o termo “gótico” foi aplicado às pessoas que a ouviam, não devido a qualquer característica que estas tivessem, mas simplesmente pelo mesmo tipo de associação. É magnífico poder optar por um estilo de vida que tanto celebra o lado mais obscuro da mente humana, esse lado negro que existe em todos nós. Somos uma espécie de auto-ridicularização de nós próprios. Abraçamos tudo o que a maior parte da sociedade despreza; o negro, as trevas, a escuridão, é tudo nosso. E, é divertido! Pena temos daqueles que, por rebeldia ou enamoramento pelo nosso estilo de vida, esperam juntar-se a nós e ser bem recebidos enquanto desafiam algo que antes era raro e sagrado e o transformam em banal, em “moda”. Desprezamos aqueles que souberam da cultura gótica através da comercialização da mesma, que tiveram e escolha de “mão-beijada”, aqueles que são pouco autênticos e que expõem demasiado uma cultura que preferia permanecer “underground”. Um pequeno texto em jeito de visão pessoal. De qualquer forma, aconselha-se o comum dos mortais a continuar a baixar a cabeça ao passar na rua por um de nós. É que a maior parte dos nossos espinhos de metal está MESMO afiada ;-)

ENIGMA.ENOMINE.

CULTURA&SIMBOLISMO.

Apesar de sua origem egípcia, ao longo da história o Ankh foi adotado por diversas culturas. Manteve sua popularidade, mesmo após a cristianização do povo egípcio a partir do século III. Os egípcios convertidos ficaram conhecidos como Cristãos Cópticos, e o Ankh (por sua semelhança a cruz utilizada pelos cristãos) manteve-se como um de seus principais símbolos, chamado de Cruz Cóptica.

No final do século XIX, o Ankh foi agregado pelos movimentos ocultistas que se propagavam; além de alguns grupos esotéricos e as tribos hippies do final da década de 60. É utilizado por bruxos contemporâneos em rituais que envolvem saúde, fertilidade e divinação; ou como um amuleto protetor de quem o carrega. O Ankh também foi incluído na simbologia da Ordem Rosa-Cruz, representando a união entre o reino do céu e a terra. Em outras situações, está associado aos Vampiros, em mais uma atribuição à longevidade e imortalidade. Ainda encontra-se como uma alusão ao nascente-poente do Sol, simbolizando novamente, o ciclo vital da natureza.

O Ankh se popularizou no Brasil no início dos anos 70, quando Raul Seixas e Paulo Coelho (entre outros) criaram a Sociedade Alternativa. O selo desta sociedade, possuía um Ankh adaptado com dois degraus na haste inferior, simbolizando os Degraus da Iniciação, ou a chave que abre todas as portas. Numa outra interpretação, representa o laço da sandália do peregrino, ou seja, aquele que quer caminhar, aprender e evoluir.

Na cultura pop, ele foi associado pela primeira vez ao vampirismo e a subcultura gótica através do filme The Hunger - Fome de Viver (1983), em que David Bowie e Catarine Deneuve protagonizam vampiros em busca de sangue. Há uma cena em que a dupla, usando Ankhs egípcios, está à espreita de suas presas numa casa noturna ao som de Bela Lugosi is Dead, do Bauhaus. Assim, elementos como a figura do vampiro, o Ankh e a banda Bauhaus, podem atuar num mesmo contexto; neste caso, a subcultura gótica. Possivelmente através deste filme, o Ankh foi inserido na subcultura gótica e pelos adeptos da cultura obscura, de uma forma geral.

Desse modo, vemos que o Ankh não sofreu grandes variações em seu significado e emprego primitivo, embora tenha sido associado há várias culturas diferentes. Mesmo assim, lhe foi atribuído um caráter negativista por aqueles que desconhecem sua origem e significados reais; associando este símbolo, erroneamente, a grupos e seitas satânicas ou de magia negra.

ANATOMIA.

A forma do Ankh assemelha-se a uma cruz, com a haste superior vertical substituída por uma alça ovalada. Em algumas representações primitivas, possui suas extremidades superiores e inferiores bipartidas.

A alça oval que compõe o Ankh, sugere um cordão entrelaçado com as duas pontas opostas que significam os princípios feminino e masculino, fundamentais para a criação da vida. Em outras interpretações, representa a união entre as divindades Osíris e Ísis, que proporcionava a cheia periódica do Nilo, fundamental para a sobrevivência da civilização. Neste caso, o ciclo previsível e inalterável das águas era atribuído ao conceito de reencarnação, uma das principais características da crença egípcia. A linha vertical que desce exatamente do centro do laço, é o ponto de intersecção dos pólos, e representa o fruto da união entre os opostos.

ANKH


O Ankh é um símbolo que significa, entre outros, a imortalidade. É encontrado nas gravuras e hieróglifos a partir da 5ª Dinastia egípcia, principalmente nos Templos de Luxor, Medinet Habu, Hatshepsut, Karnak e Edfu. Além de obeliscos, túmulos e murais.

No túmulo de Amenhotep II, vemos o Ankh sendo entregue ao faraó por Osíris, concedendo a ele o dom da imortalidade, ou o controle sobre os ciclos vitais da natureza, ou seja, o início e fim da vida. Em algumas situações, é encontrado próximo a boca das figuras dos deuses, neste caso significa um Sopro de Vida. Na tumba de Tutankhamon, foi encontrado um porta-espelho na forma de Ankh, já que a palavra egípcia para espelho também é Ankh. Sua presença também é marcante em objetos cotidianos, como colheres, espelhos e cetros utilizados pelo povo do Egito.

No Ocidente, o Ankh é conhecido como Cruz Egípcia ou Cruz Ansata. Esta segunda denominação tem origem na palavra latina Ansa, que significa Asa. Além destas, o encontramos como Chave do Nilo (ou da vida), Cruz da Vida ou simplesmente Cruz Ankh.

Porém, a maioria dos conceitos ocidentais não é correto, pois os egípcios da Antigüidade desconheciam a fechadura. Portanto, não seria possível associá-lo a uma chave.

YING-YANG.


Segundo a filosofia chinesa o yin yang é a representação do positivo e do negativo, sendo o princípio da dualidade, onde o positivo não vive sem o negativo e vice e versa. O criador desse conceito foi I Ching, ele descobriu que as formas de energias existentes possuem dois pólos e identificou-o como Yin e Yang. O Yin representa a escuridão, o princípio passivo, feminino, frio e noturno. Já o Yang representa a luz, o princípio ativo, masculino, quente e claro. Além disso, também são indicados como o Tigre e o Dragão, representando lados opostos. Quanto mais Yin você possuir, menos Yang terá e, quanto mais Yang possuir menos Yin você terá. Essa filosofia diz que para termos corpo e mente saudável é preciso estar em equilíbrio entre o Yin e o Yang. Há sete leis e doze teoremas da combinação das energias Yin e Yang:

As leis são;

1. Todo o universo é constituído de diferentes manifestações da unidade infinita;
2. Tudo se encontra em constantes transformações;
3. Todas as contrariedades são complementares;
4. Não há duas coisas absolutamente iguais;
5. Tudo possui frente e verso;
6. A frente e o verso são proporcionalmente do mesmo tamanho;
7. Tudo tem um começo e um fim.

Os teoremas são;

1. Yin e Yang são duas extremidades de pura expansão infinita: ambas se apresentam no momento em que a expansão atinge o ponto geométrico da separação, ou seja, quando a energia se divide em dois;
2. Yin e Yang originam-se continuamente da pura expansão infinita;
3. Yang tende a se afastar do centro; Yin tende a ir para o centro; E ambos produzem energia;
4. Yin atrai Yang e Yang atrai Yin; Yin repele Yin e Yang repele Yang;
5. Quando potencializados, Yin gera o Yang e Yang gera o Yin;
6. A força de repulsão e atração de todas as coisas é proporcional à diferença entre os seus componentes Yin e Yang;
7. Todos os fenômenos têm por origem a combinação entre Yin e Yang em várias proporções;
8. Os fenômenos são passageiros por causa das constantes oscilações das agregações dos componentes Yin e Yang;
9. Tudo tem polaridade;
10. Não há nada neutro;
11. Grande Yin atrai pequeno Yin; o grande Yang atrai o pequeno Yang;
12. Todas as solidificações físicas são Yin no centro e Yang na periferia.

OS OLHOS DE HORUS,


Os Olhos de Horus

Semelhante aos olhos de um falção, este símbolo é chamado de olho de horus, ou olho de Rá. Udjat (ou Utchat) o olho direito de Horus o deus egipcio falção, representa o sol e é associado a figura do deus solar Rá.

A imagem rebatida, Wedjat, ou o olho esquerdo, representa a lua, e o deus Tehuti (Thoth). Um conceito muito similar do Sol e da Lua como os olhos, aparece em muitas tradições religiosas.

De acordo com a lenda, o olho esquerdo de Horus foi rasgado por Seth e depois restaurado por Thoth, deus da magia. O povo egipcio acreditava que o olho esquerdo de Horus era a lua, e está história faz alusão as fases, em que o olho é rasgado e restaurado a cada mês.

Juntos os olhos de Horus (Udjat/Wedjat) representam todo o universo, um conceito muito similar ao símbolo Yin-Yang.

O olho direito reflete a energia solar, masculina vinculada a razão e a matemática.

O olho esquerdo reflete o liquido, a energia feminina, lunar que governa a intuição e a magia.

Juntos representam o poder combinado e trascendente de Horus.

O Olho de Horus foi e ainda é utilizado como amuleto de cura e proteção (pela fantástica história da sua restauração). Também era usado como medida médica, usando as proporcões matemáticas do olho para determinar as proporções dos ingredientes na preparação de medicamentos.

Também é utilizado na masonaria como o "olho que tudo vê", o olho símbolo da providência encontrado no dinheiro americano e também o nosso símbolo farmaceutico moderno Rx são descendentes do Olho de Horus.

ALGUNS SIMBOLOS GÓTICOS.O ALFABETO GÓTICO.

SIMBOLOS GÓTICOS.


De certo modo, os talismãs e símbolos utilizados pelos góticos surgiram de religiões e filosofias antigas, muitas consideradas obscuras. Provavelmente, pelo facto da cultura gótica não pertencer a nenhuma religião e admirar essas filosofias. Entretanto, é bom lembrar que isso não é uma regra. Acima do significado religioso há o valor simbólico que esses objectos carregam.

O pentagrama, por exemplo, é muito usado pelos góticos e wiccas. No começo, o seu significado era associado à verdade implícita do misticismo religioso e do trabalho do Criador. Porém, ervas e drogas trazidas do leste durante as Cruzadas passaram a fazer parte do acervo farmacêutico de sábios e bruxas. Com isso, passou-se a usar o símbolo entrelaçado e invertido no trono do mestre dessas lojas. Em decorrência disso, o pentagrama foi levado ao conceito de bem e do mal, levando a Igreja Cristã a adoptá-lo como sendo uma representação simbólica do satanismo. Suas cinco pontas representam o ar, a água, a terra, o fogo e o espírito.

Já o Ank, com seu formato cruciforme, tem origem egípcia. Muitos vêem-no como uma representação do útero, com seu topo arredondado, símbolo da fertilidade. Outros o ligam ao conceito de vida eterna. Era usado por Ísis, viúva e irmã de Osíris, guardiã e deusa da mágica e da morte que, também, possuía o poder de ressurreição.

Também chamado de Chave do Nilo, o Ank tinha uma importância mítica muito interessante, onde representava as cheias periódicas do rio Nilo, fundamentais na sobrevivência dos povos egípcios.

Por fim, a maioria dos símbolos e talismãs usados pelos góticos tiveram sua origem no Oriente, e todos com significados filosóficos, míticos e espirituais.

segunda-feira, 27 de julho de 2009

CARACTERES DAS RUNAS DE ODIN


Não se pode viajar extensamente pela Dinamarca, Suécia ou Noruega sem encontrar grandes pedras de formato diferente, que têm gravadas os caracteres rúnicos, diferente de todos os outros conhecidos. As letras consistem de "varinhas", que eram usadas, nos tempos primitivos, pelos povos nórdicos para prever os acontecimentos futuros. Os caracteres rúnicos são de vários tipos e têm uso, principalmente, com finalidades mágicas. Os malignos eram empregados para causar aos inimigos várias espécies de mal, e os benignos, para evitar o infortúnio. Alguns tinham finalidades medicinais, outros eram empregados para conquistar um amor. A língua é um dialeto de godo chamado norreno, ainda usado na Islândia. As inscrições podem, portanto, ser lidas, mas até agora, foram encontradas muitas poucas capazes de trazer qualquer esclarecimento sobre fatos históricos. Em sua maior parte são epitáfios gravados em números.

FREYA-A BELA DEUSA NÓRDICA DA DINASTIA DOS VANIR,

Da Antiga Mitologia Nórdica, Mãe dos Vanir, a Deusa Freya era considerada a mais popular e a mais Bela das Deusas de seu Povo. A ela eram-lhe atribuídos inúmeros Dons e Poderes tais como: as Regências do Amor e Fertilidade, Supremacia na Magia, Invencibilidade nas Guerras, Poderes sobre a Morte, Dons de Profecias e Práticas Xamânicas.

A " Senhora " ou Freya, por vezes é confundida com outra não menos Bela Deusa Nórdica de nome Frigga, esposa do Poderoso Deus Odin.

Freya era filha do Deus do Mar, "Njord" e da Deusa Terra, "Nerthus". Seu irmão chamava-se Frey ou o " Senhor ". Ambos eram invocados para atrair, boas Colheitas, Fertilidade e Prosperidade.

Famosa por seus Poderes Extraordinários e rara Beleza, Freya possuía exuberantes e sedutoras formas, sempre adornada de belíssimas e Mágicas Jóias. Uma destas, talvez a mais Poderosa que Freya possuía, era um magnífico colar de nome " Brissinganamen " confecccionado por Gnomos ferreiros em troca de favores Amorosos. Obviamente, tão Mágico Colar despertou a cobiça do Poderoso e Ciumento Deus Odin.

E para obtê-lo, Odin enviou o Deus Loki para roubá-lo da Bela Freya.
Astuto Loki, transformou-se em uma pulga, picou o pescoço da Deusa, que por fim soltou o colar ao coçar-se.

Para reaver seu Amado e Poderoso Tesouro, Freya necessitou fazer um pacto com Odin: deveria ela ajudá-lo a vencer arrebatadoramente diversas Batalhas.

Diziam as Lendas, que vitoriosa seria uma Batalha, se Freya sobrevoasse o Campo Inimigo em forma de Falcão, ou na forma Humana usando um manto feito de penas do referido pássaro, liderando suas 9 Deidades, consideradas também Servas de Odin, as Valquírias, Guerreiras Condutoras e Protetora das Almas em Combate.

Cumprida a promessa com o auxílio de suas fiéis Valquírias, Freya então recuperou seu precioso Colar e o respeito do Poderoso Odin, honraria rara que o Voluntarioso Deus concedia a poucas Divindades de seu Tempo.

Ainda nos dias atuais, descendentes dos Antigos Povos Nórdicos, mostram com orgulho suas raízes Mágicas com as Divindades de outrora. Um evidência diretamente relacionada a Deusa Freya,( além das inúmeras Estatuetas dedicadas à ela encontradas por Arqueólogos ), está no dia da semana Inglês Sexta Feira ou " Friday ", que signigica " O Dia de Freya ". Esta e outras evidências explicariam para alguns Historiadores, o porquê de muitos descendentes das Dinastias Nórdicas dos Vanir e Aesir, terem-se estabelecido nas Ilhas Britânicas entre os Séculos IX e X.

DEUSES NÓRDICOS.

Tor, o senhor dos trovões, filho mais velho de Odin, era o mais forte dos deuses e homens, possuía algo muito precioso, que era seu martelo. Do nome Tor deriva Thursday, o quinto dia da semana.

Frey, era um dos deuses mais celebrados, responsável pela chuva, pelo brilho do sol e por todos os frutos da terra. A deusa Freyja era sua irmã, a mais propícia das deusas, amava a música, a primavera, as flores, os elfos. Apreciava muito as canções amorosas e todos os amantes poderiam invocá-la com proveito. Era a deusa da fertilidade.

Bragi era o deus da poesia, e seus cantos recordavam os feitos dos guerreiros. Sua esposa, Iduna, guardava a caixa de maçãs que os deuses, quando sentiam aproximar-se a velhice, provavam, para recuperar imediatamente a mocidade.

Heindall era o vigia dos deuses e, portanto, ficava na fronteira do céu para impedir que os gigantes passassem pela ponte Bifrost (o arco-íris). Heindall dormia menos que um pássaro e enxergava, tanto de dia quanto de noite, num raio de 100 milhas (cerca de 160 km). Tinha tão bons ouvidos que podia ouvir o ruído da relva crescendo nos campos e da lã crescendo em um carneiro.

O MARTELO DE TOR.


Antes de o cristianismo chegar aos países nórdicos, acreditava-se que Tor cruzava os céus numa carruagem puxada por dois bodes. E quando ele agitava seu martelo, produziam-se raios e trovões. A palavra trovão em norueguês (Thor-døn) quer dizer o "rugido Tor". Em sueco (åska) quer dizer a jornada dos deuses no céu.

Quando troveja e relampeja, geralmente também chove. E como a chuva era vital para os camponeses da era dos vikings, Tor era adorado como o deus da fertilidade.

A resposta mitológica à questão de saber por que chovia era de que Tor agitava seu martelo. E quando caía a chuva, as sementes germinavam e as plantas cresciam nos campos.

Os camponeses não entendiam por que as plantas cresciam, mas sabiam que tinha algo a ver com as chuvas. Além disso, todos acreditavam que a chuva estava relacionada a Tor, que tornou-se um dos deuses mais importantes do norte da Europa.

Os vikings imaginavam o mundo habitado como uma ilha, constantemente ameaçada por perigos externos. Esta parte habitada do mundo eles chamavam de "Midgard", o reino do meio. Em Midgard também havia "Åsgard", a morada dos deuses. Fora de Midgard havia "Utgard", o reino de fora, habitado pelos perigosos trolls, que não se cansavam de tentar destruir o mundo com toda sorte de golpes baixos. Estes monstros malignos também são chamados de "forças do caos". Na religião nórdica e também na maioria das culturas, as pessoas acreditavam que havia um equilíbrio entre as forças do bem e do mal.

Uma das possibilidades que os trolls tinham de destruir Midgard era roubar Freyja, a deusa da fertilidade. Se conseguissem isso, nada mais cresceria nos campos e as mulheres não teriam mais filhos. Por isso, os bons deuses tinham que manter os trolls afastados. E justamente por isso Tor era tão importante, pois com seu martelo, que lhe conferia poderes quase infinitos, ele mantinha os trolls afastados.

Esta era a explicação mitológica para o funcionamento da natureza. Quando catástrofes aconteciam, as pessoas também tinham que participar da luta contra o mal. E isto elas faziam através de toda sorte de rituais ou cerimônias religiosas.

O principal ritual religioso era o sacrifício. Oferecer alguma coisa em sacrifício a um deus aumentava seu poder para que ele continuasse a luta contra o mal. Isto podia ser feito sacrificando-se um animal. Presume-se que a Tor eram sacrificados sobretudo bodes. Para Odin sacrificavam-se às vezes também pessoas.

MITOLOGIA NÓRDICA.


Os povos nórdicos, chamados de escandinavos, são aqueles que habitam os países hoje conhecidos como Suécia, Dinamarca, Noruega e Islândia. As narrativas mitológicas dos povos nórdicos estão contidas em duas coleções chamadas "Edas". A mais antiga é uma poesia que data de 1056 e a mais moderna é uma prosa de 1640.

Segundo as Edas, no princípio, não havia nem céu em cima, nem terra em baixo, mas apenas um abismo sem fundo e um mundo de valor no qual flutuava uma fonte. Dessa fonte saíam doze rios, e depois deles terem corrido até muito distante de sua origem, congelaram-se, e tendo uma camada de gelo se acumulando sobre a outra, o grande abismo se encheu.

Ao sul do mundo de vapor havia um mundo de luz, do qual uma vibração quente soprou sobre o gelo, derretendo-o. E os vapores elevaram-se no ar formarando nuvens, das quais surgiram Ymir, o gelo gigante e sua geração e a vaca Audumbla, cujo leite alimentou o gigante. Essa vaca alimentava-se lambendo o gelo, de onde retirava água e sal. Certo dia, quando estava lambendo as pedras de sal, surgiram os cabelos de um homem; no segundo dia a cabeça e, no terceiro, todo o corpo, que tinha grande beleza, agilidade e força. O novo ser era um deus e dele e de sua esposa, filha da raça dos gigantes, nasceram os três irmãos: Odin, Vili e Ve, que mataram o gigante Ymir, formando com seu corpo a terra, com seu sangue os mares, com seus ossos as montanhas, com seus cabelos as árvores, com seu crânio o céu e com seu cérebro as nuvens carregadas de neve e granizo. Com a testa de Ymir, os deuses formaram Midgard (terra média), destinada a tornar-se a morada do homem. Odin estabeleceu depois os períodos do dia e da noite e as estações, colocando no céu o sol e a lua, determinando-lhes os respectivos cursos. Logo que o sol começou a lançar seus raios sobre a terra fez brotar e crescer os vegetais.

Pouco depois de terem criado o mundo, os deuses passearam juntos ao mar, satisfeitos com sua obra recente, mas verificaram que ela ainda estava incompleta, pois faltavam seres humanos. Tomaram então um freio e dele fizeram um homem, e de um amieiro fizeram uma mulher, chamando-os de Aske e Embla, respectivamente. Odin deu-lhes então a vida e a alma, Villi a razão e o movimento e Ve, os sentidos, a fisionomia expressiva e o dom da palavra. A Midgard foi-lhes então dada para moradia, e eles tornaram-se os progenitores do gênero humano.

VOYAGE-VOYAGE.TRADUÇÃO.GREGÓRIAN.


Voyage Voyage
Gregorian.

Acima dos velhos vulcões
Deslizando tuas asas sob o tapete do vento
Viaje, viaje, eternamente
Das nuvens aos pântanos
Do vento da espanha à chuva do equador
Viaje, viaje, voe até as alturas
Acima das capitais, das idéias fatais
Olhe o oceano

(refrão)
Viaje, viaje, mais longe que a noite e o dia
Viaje, viaje, no espaço inaudito do amor
Viaje, viaje, sobre a água sagrada de um rio indiano
Viaje, viaje e jamais retorne

Sobre o ganges ou o amazonas
Entre os negros, entre os sikhs, entre os amarelos
Viaje, viaje em todo o reino
Sobre as dunas do saara
Das ilhas Fiji ao monte Fuji
Viaje, viaje, não pare
Acima das cercas, dos corações bombardeados
Olhe o oceano
[refrão]
Acimadas capitais, das idéias fatais
Olha o oceano