contos sol e lua

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domingo, 2 de agosto de 2009

ESTABELECENDO CONTATO.


Um dos modos óbvios de estabelecer um bom relacionamento com as Dríades, cuidando dos bosques e de suas criaturas, é possível conhecer os que vivem nas árvores e moitas de sua casa ao estimulá-los com barquinhos de luz das fadas e pequenos sininhos.Para confeccionar barquinhos de luz das fadas, utilize metades de cascas de nozes. Se não conseguir obter nozes, utilize pequenos pedaços de madeira. Quebre uma vela de aniversário (daquelas bem fininhas) ao meio. Pingue cera quente na casca até poder fixar a pequena vela.
Prepare uma bacia grande com água e leve para fora de casa, em um local onde possa sentar-se confortavelmente e observar. Acenda cada vela e ponha os barcos de fadas a flutuar na bacia. Toque sinetas para atrair mais ainda as Dríades; elas ficarão bem curiosas e entoe:
Aproximem-se Pequenas,
Juntem-se a mim nesta diversão,
E seremos amigos tanto de dia como de noite
Estranhos recantos buscaremos;
Explorando a Terra e o céu em fantasia.
Mostre-me o poder dos elementos,
Ingredientes da antiga sabedoria
Para fazer encantos, poções e magia.
E serei amigo sincero de vocês.
Sente-se em silêncio e tente ouvir estranhos ruídos provenientes das folhas das árvores. Logo sentirá a presença das Dríades. Elas gostam de brincar em seu cabelo. Se tiver alguma planta adoecida, dentro ou fora de casa, peça a sua ajuda para curá-la e cuidar dela. Uma vez que os barquinhos estão na água, é possível permitir que as velas se apaguem por si.El mágico mundo das f.Gilli Sergive.

TALISMÃ DA ÁRVORE FEÉRICA.


Há muitas maneiras de proteger-te das energias daninhas e dos seres feéricos malévolos. Por exemplo, podes utilizar símbolos sagrados como runas, o pentagrama, fazer soar sinos, bater palmas, soltar um riso ou uma gargalhada. As árvores como a sorveira ou o freixo da montanha são utilizados para obter proteção. Esse talismã de árvore feérica utiliza o poder natural de uma árvore para atrair mais amor, saúde, proteção e abundância a teu lar e tua família. Faça esse talismã ao anoitecer, durante a Lua crescente, preferencialmente em um dos oito Sabaths.

Material:

Uma pequena árvore (podes usar uma árvore viva em um vaso).

Um copo com seis punhados de manjericão doce em seu interior.

Óleo de madresilva.
Se você já tem sua árvore devidamente plantada em um vaso, comunica-te com a dríade da árvore colocando as palmas de sua mão sobre o tronco do mesmo. Pergunta à árvore se ela vai ajudar a proteger teu lar das energia maléficas. Se perceberes uma resposta positiva, continua. Se não, encontre outra árvore com quem possas trabalhar.
Trace a seguir um Anél feérico em torno da árvore. Espalhe o manjericão doce em torno do anel. Logo traça teu Círculo da Magia Féerica e chama os guardiões feéricos.
Agora, unge-te com o aceite de madresilva. Trace a runa do Algiz (se pronuncia Al-yis), sobre o tronco da árvore com o óleo.

PARA CAPTURAR UMA DRÍADE.


Plante uma pequena árvore sem seu jardim em um lugar secreto e especial. Quando ela se fixar no solo e começar a crescer, a dríade nasce. Conheça a personalidade e o aspecto de dríade visitando a árvore regularmente.

Abraçar a uma árvore é o mesmo que abraçar a uma dríade, e a energia e a paz que você poderá obter através desse ato tão simples vale a pena por maior que seja a insegurança que possa você sentir inicialmente.

Quando a árvore entrar em decadência e morrer, a dríade passará ao Outro Mundo, enquanto que os restos da madeira voltarão ao bem-estar e a paz da terra.

Ame a sua dríade e sua dríade amará você!

ENTRE OS CELTAS.

Dríades eram conhecidas em todas as regiões celtas. Os celtas acreditavam que fossem espíritos que habitavam as árvores, em especial os carvalhos. Os druidas as contatavam para obter inspiração. Bolotas de carvalho eram conhecidas como "Ovos de Serpente" e utilizadas em encantamentos.

A vida de algumas destas pequenas ninfas, como já falamos, estava sempre ligada à árvore onde haviam nascido, a qual cuidam durante toda a sua vida e morriam se ela morresse. A maioria dos humanos pensa equivocadamente que nada acontece ao se talhar um árvore, arrancar-lhe folhas, queimá-la ou cortá-la. Mas se cortarmos uma árvore em que habita uma Hammadríade, agora sabemos que estamos matando-a. Contam os druidas, que quando um carvalho era cortado, soltava gritos e gemidos de dor que podiam ser ouvidos a mais de um quilômetro de distância. Observações semelhantes já foram registradas em outras partes do mundo.

QUEM SÃO ELAS.

A palavra "dríade" vêm do latim drya-driadis, ninfa do bosque para os romanos, que provêm por sua vez da palavra grega "drys", que significa árvore em grego. As Dríades seriam então, as ninfas das florestas e das árvores. Elas são os espíritos femininos da natureza, tão conhecidas na Grécia e áreas circunvizinhas, mas acredita-se que elas habitam todo o mundo.

Dependendo da árvore em que habitam as dríades recebem distintos nomes. As que vivem nos freixos são conhecidas como melíades. e as que vivem nos carvalhos se conhece como dríopes.

Sobre as melíades se conta muitas histórias. Há quem diga que os druidas faziam suas varinhas mágicas com ramos de freixo, dada a magia de seu tronco. A árvore e a ninfa que habita nele se associam aos poderes curativos e protetores. O freixo contribui com seu poder para que as crianças sejam sadias e por isso se faziam berços da madeira do freixo. Na Grécia dizia-se que as melíades cuidavam das crianças abandonadas, fazendo que todos os freixos unissem seus galhos formando uma espécie de berço com seus braços, no qual os pequenos dormiam refugiados. Na Inglaterra se usava como proteção contra os maus espíritos.

DRÍADES.


No mundo feérico, as árvores possuem um papel fundamental. Consideradas moradas das fadas, desde antiguidade lhes foi associado poderes mágicos. Algumas possuem poderes mágicos por si mesmos, como os carvalhos, tratados por algumas culturas como semi-deuses, ou como a macieira ou aveleira; em outras seu poder procede da fada que habita nelas.

Entre as árvores, algumas tem tido um trato especial entre distintas culturas. O carvalho, provavelmente, seja o mais respeitado. Os celtas o honravam como árvore sagrada, os druidas lhes rendiam culto e para os gregos era a guardiã de muitas de suas ninfas. As fadas além de viver nele, usam seus frutos como talismã.

O Freixo, o espinheiro, o sabugueiro, também são protagonistas de muitas lendas. O espinheiro é um arbusto muito visitado pelas fadas. Na Irlanda são inúmeras as histórias que narram os castigos infringidos pelas fadas por havê-los cortado.

Se as árvores possuem poderes mágicos, entrelaçadas formam uma proteção superior. O carvalho, o espinheiro e o freixo formam uma combinação sobrenatural. Em muitas culturas a árvore é símbolo de perpétua evolução, já que se eleva sempre em direção ao céu.

NINFAS.


Na mitologia greco-romana, eram divindades dos rios, dos bosques e florestas e dos campos, uma grande categoria de deusas-espíritos naturais femininos. Eram divindades muito antigas, pré-helênicas, ligadas à natureza e à terra e formavam um grupo heterogêneo devido às diferentes origens, espíritos, geralmente alados, habitantes dos lagos e riachos, bosques, florestas, prados e montanhas. Freqüentemente participavam do séquito de diversas divindades maiores, como da caçadora Artemis, das profecias de Apolo, das diabruras de Dionísio, da natureza pastora de Hermes, das tramas amorosas de Afrodite etc, geralmente desempenhando papel secundário. As Melíades, por exemplo, eram filhas de Cronos, Calipso era filha de Atlas ou de Hélio, e Eco não tinha ascendência definida. Elas eram mortais e suas vidas duravam tanto quanto a árvore, o lago, o bosque a que estavam ligadas e recebiam nomes especiais conforme o lugar que habitavam. De modo geral, representavam a fertilidade, amaram e foram amadas freqüentemente pelos deuses, com os quais tiveram filhos, pelos sátiros e até mesmo pelos mortais e, nos mitos, algumas delas tivessem lenda própria. As Erínias, Alecto, Tisífone e Megera, surgiram quando o sangue de Urano caiu sobre Gaia, e tinham como missão principal perseguir e enlouquecer os culpados de crimes hediondos. Íris, filha de Taumas e Electra, e casada com o vento Zéfiros, personificava o arco-íris e tornou-se a mensageira pessoal de Zeus e, especialmente, de Hera. As Harpias, Aelo, Ocípete e Celeno, irmãs de Íris, eram entidades aladas e ferozes, que raptavam crianças e eram capazes de carregar os mortos. Equidna, filha de Fórcis e Ceto, era um monstro metade mulher, metade serpente e de suas uniões com Tífon e Ortros, nasceram diversos outros monstros, como a Esfinge de Tebas e a Hidra de Lerna. Entre as mais populares, estavam as Epigéias, da terra, Alseídes, das flores; Auloníades, dos pastos, Dríades, das florestas, Hamadríades, das árvores, Leimáquides, das campinas, Melíades, das árvores do freixo, Oréades, das montanhas, Napéias, dos vales e Efidríades, da água: Oceânidas, Nereidas, Náiades, Crinéias ou Crinaias, Limnátides ou Limneidas, Pegéias e Potâmides.

KITARO.