contos sol e lua

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sexta-feira, 7 de agosto de 2009

NA SAGA DE EGIL.....


Skallagrimsson ( um conto islandês / norueguês do século X ). Conta a lenda que havia um litígio entre o Rei Eirik e Egil Blodyx ("Machado Sangrento"). Egil teria repreendido o Rei que havia cometido muitas ilegalidades e resolveu confrontá-lo. Esta situação terminou de forma sangrenta, com muitos mortos de ambos os lados.
Quando Egil havia morto um grande número de aliados do Rei Eiriks, na ilha de Herdla (fora da Islândia), com raiva ele coloca um poste de madeira no local mais alto desta ilha, e no topo do mastro ele coloca uma caveira de cavalo, apontando para a terra. Sobre o mastro ele entalhou Runas Sagradas, com uma maldição para o Rei Eirik e também proferiu, este "Nid" (maldição) contra o Rei:
"EU declaro maldita esta terra e condeno todos que nela habitam, inclusive todas as formas de vida selvagem, a não encontrar suas casas, até que o Rei Eiríkr e Gunnhildr sejam conduzidos para fora desta terra."
Segundo a lenda, a maldição logo teve seu efeito, e o Rei Eirik e sua rainha Gunnhildr fugiram para as Ilhas Britânicas.
Lançar um "Nid" em alguém era uma forma de maldição verbal, um ritual mágico que foi considerado muito poderoso durante a era Viking. O poder das palavras não era subestimado, por isso, uma maldição deste tipo era considerada uma coisa muito séria para enviar à alguém.
Este trabalho não tem como objetivo incentivar o lançamento de maldições, apenas descrevemos aqui as “técnicas” como eram utilizadas e não entramos no mérito de eventuais aspectos éticos. Somente a pessoa que se sente injustiçada, pode realmente decidir se uma maldição é sua única opção. Portanto, cabe somente a ela tomar uma decisão e lidar com as conseqüências dessa escolha.
Essa é a Lei do Ásatrú.A.Sol.

EXEMPLO DE USO DAS RUNAS.


Um exemplo do uso das Runas de Troll vem do Lenda de Skirnir que relatamos à seguir: O deus Freyr estava apaixonado por Gerd (uma bela giganta). Seu servo Skirnir é enviado para convencê-la a aceitar a sua proposta. Ele tenta várias abordagens incluindo subornos. Gerd continua relutante até que Skirnir recorre às ameaças e invoca contra ela uma Runa de Troll:
"E te lanço uma Runa de Troll e lanço com três letras,
Feiura, frenesi e luxúria e posso retirá-las como as lancei.
Se encontrar um motivo justo.”
Wntão finalmente ela cede, porém não se livra de receber a maldição. Skirnir diz que só removerá a Runa de Troll quando ela firmar um compromisso com Freyr. Desta forma, a maldição não era permanente… o feiticeiro poderia remover um ou todos os seus aspectos, então seus efeitos cessariam.
Em segundo lugar, está a utilização do Nidstang (Mastro de Maldição) contra um Nithing (Amaldiçoado).
Um Nithing era uma pessoa que havia perdido toda honra e respeito devido à inércia, ou a sua incapacidade para executar ações ou funções que se esperava deles. Covardia, quebra de juramento, comportamento criminoso, ou por agir fortemente contra costumes estabelecidos. Um comportamento inadequado era suficiente para tornar uma pessoa um nithing.
Então o feiticeiro erigia um mastro chamado Nidstang (Em nórdico antigo, Níðstöng), a fim de atrair um mau augúrio sobre o maldito. Neste Mastro geralmente entalhava-se as runas de feitiço e no topo colocava-se uma cabeça de cavalo, que apontava na direção da casa do Nithing. A idéia do Nidstang é que ele iria terrificar aqueles que moravam nas imediações do delinqüente, alertando-os para que se mantivessem à distância do maldito e para que não lhe concedesse empréstimo ou ajuda.

EXEMPLO.

Fehu - Pobreza
Uruz - Perda de força
Ansuz - Fracasso
Raido - Prisão
Kenaz – Caminhos fechados
Gebo - Separação
Wunjo - Tristeza/ Frustração
Hagalaz - Destruição
Nauthiz - Doenças
Isa - Obstáculos / bloqueio
Jera - Fome
Eihwaz - Perda de habilidade
Perthro - Má Sorte
Algiz - Vulnerabilidade
Sowelu - Derrota
Teiwaz - Fraqueza
Berkana - Esterilidade
Ehwaz - Incerteza
Mannaz - Abandono
Laguz - Lágrimas
Inguz - Luxúria
Othila - Perda de herança
Dagaz - Trevas

MAGIAS RÚNICAS


A maioria das pessoas está familiarizada com o aspecto divinatório das Runas, mas elas também podem ser utilizadas em trabalhos de magia para o bem ou para o mal. Enquanto alguns podem se preocupar com as implicações éticas, o Ásatrú prega essencialmente um caminho espiritual do indivíduo. Portanto cabe a cada um julgar aquilo que acredita ser o certo para si, agir de acordo com suas crenças e aceitar as conseqüências de suas ações.
Amaldiçoar era uma prática muito comum de quase todos os povos antigos e consiste basicamente, na invocação de poderes ocultos para se vingar de alguém ou para fazer algo contra um inimigo. As formas de se lançar maldições varia de cultura para cultura. Na tradição Nórdica, há duas práticas muito utilizadas. A primeira delas é com a “Runa dos Trolls”.
A Runa dos Trolls é Thurisaz, e quando usada três vezes consecutivas irá ativar uma Seqüência Rúnica de Troll. Isto altera ou inverte o sentido das Runas posteriores. Em Numerologia Rúnica, três é o número de invocação de um anão (personagem da mitologia nórdica), que amplia o poder de uma Seqüência Rúnica de Troll. O número total de Runas em uma Seqüência Rúnica de Troll, também pode ser de quatro ou seis runas.
Uma seqüência de quatro Runas é utilizado para provocar irritação, aborrecimento, angústia e desconforto ao inimigo. Seis Runas são usados para subjugar alguém, causar-lhe hostilidade e trazer-lhe que o que é indesejável. Outros números podem ser usados, mas esses são os mais comuns. Quando se lança uma Seqüência Rúnica de Troll, o significado de cada uma das Runas utilizadas geralmente torna-se contrário aos seus significados normais.

DEUS ANÚBIS.


O deus com cabeça de chacal, o guia dos mortos, o mediador entre o céu e a Terra, temido pela sua frieza e severidade de seu juízo. As pessoas que nasceram sob sua proteção têm grande força de vontade, paciência e inteligência aguda. Essas pessoas sabem conduzir o seu destino, tornando-se pessoas de sucesso em qualquer setor, porém esta demora a chegar, é porque Anúbis é o senhor do tempo e retarda as conquistas. Embora sejam fiéis, têm excesso de ambição e exagerado orgulho que, às vezes, os tornam egocêntricos e pouco modestos.

DEUSA SEKHMET


A poderosa deusa da força e da guerra, encarregada de destruir os inimigos de Rá e do faraó; é considerada o olho do sol. As pessoas nascidas sob sua proteção tem consciência da própria força, da grande vitalidade e potência física, são igualmente pessoas de grande magnetismo, com senso de organização e muita energia, aventureiros inovadores. É necessário ter cuidado com os excessos, com os impulsos descontrolados para não destruírem o que está a sua volta. Só encontram o equilíbrio com o casamento. A energia e a força devem ser usadas para construir o bem próprio e dos outros.

MAGIA.


A magia é uma tentativa de manipular e controlar situações críticas através do apoio dos chamados " Poderes Sobrenaturais ". O apelo a essa interferência do além, lança mão de técnicas ritualísticas, onde fórmulas verbais têm importância essencial.
A eficácia e o sucesso da magia adviriam do emprego da fórmula ritualística adequada a cada situação que se deseja manipular.Para algumas práticas mágicas exige-se a presença de um especialista: feiticeiro, curandeiro, mago, etc.Os rituais de magia imitativa baseiam-se na idéia de que, quando se atua sobre a reprodução de um evento ( pessoa ), é possível afetar o próprio fato ( ou indivíduo ) simbolizado. Quando se mutila a imagem de determinada pessoa, por exemplo, acredita-se que ela pode adoecer ou morrer ( como no "Vodu", ritual mágico de certas tribos africanas). Nos rituais de magia por contágio, utilizan-se objetos ou animais a fim de se adquirirem as qualidades atribídas a eles. Além de propiciatória, a magia pode ser preventiva, defensiva ou terapeutica.A maioria dos viajantes que tomaram contato pela primeira vez com os povos considerados primitivos afirmava que eles não tinham religião. Outras vezes, as práticas eram consideradas como forma incipiente de religião, como um relacionamento muito pobre com as divindades. Posteriormente, alguns teóricos sistematizaram essas idéias, afirmando que a religião se teria originado da magia. Suas teorias, contudo, não foram aceitas, pois, mesmo em sociedades onde predominam religiões de caráter universalistas, as práticas mágicas não foram totalmente eliminadas.Outros estudiosos encaram a magia como uma pré-ciência. Na ausência de explicações adequadas, os homens recorreriam ao sobrenatural para esclarecer os fenômenos. Na verdade, magia e ciência propõem explicações causais completamente diversas.A magia caracteriza-se pela crença num determinismo global: mistura causas e efeitos, e as explicações são absolutas e indiscutíveis. Quando um homem morre esmagado pela queda de uma árvore, o pensamento mágico tenta explicar por que aquela árvore caiu sobre aquele homem, naquele momento - ainda que não ignore que possa haver causas naturais para o evento. Nas explicações científicas, não há lugar para esse determinismo global: as investigações são feitas sempre em níveis parciais.
Analisando o mesmo caso, um cientista buscaria apenas esclarecer os processo que motivaram a queda da árvore, por exemplo. Outra pesquisa seria necessária se o objetivo fosse explicar as razões orgânicas responsáveis pela morte do homem.
Por outro lado, diferentemente da ciência, a eficácia da magia está ligada à crença em seus presupostos. O Mago e os participantes dos rituais têm um universo comum de crenças que fundamenta a eventual eficácia das práticas mágicas.É preciso ter muita fé na magia que se está fazendo e seguir rigorosamente o ritual, não devemos trocar os elementos, cores de velas ou ervas. Ter seriedade e não iniciar uma magia por brincadeira ou curiosidade.As magias que iremos transmitir, devem ser usadas somente para o bem, não interessa se você sofreu uma injustiça, deixe a justiça por conta de Deus. Ele é o grande juiz. E o mal sempre retorna para aquele que o praticou ou desejou para o outro. Tudo o que desejar de mal para outra pessoa, até mesmo inconscientemente poderá reverter contra sí.A.Sol.