segunda-feira, 19 de outubro de 2009

LUA NEGRA.


Fazer de tudo pra não lembrar
A sombra escura da solidão
Que a distância me faz calar
Como o cantor sem canção

Eu vejo a lua que reluz prateada
A noite que passa suave
A cabeça já reflete num pensamento livre como ave

A madrugada é fria
A névoa chega
O sereno não me faz sereno
Olho pra cima
Vejo a lua negra numa ilusão
De um eclipse ameno...

Queria ter esse fenômeno
De lua prata lua negra
Pra transformar por tudo que luto
Em boa safra, em linda cena.
FOTTON.

FADA.


Nesse signo de água, associado ao mundo das emoções, vasto como o oceano, a presença da Lua Negra confere a você ainda mais profundidade de sentimentos, além de talento artístico e sensibilidade à flor da pele. Na intimidade, você toma para si as dores e alegrias daqueles com quem convive. Na vida prática, evite que essa compreensão das emoções mais sutis o torne uma pessoa confusa e distraída. Sua sexualidade é contida, mas você possui uma vibração misteriosa e indecifrável que atrai fortemente os outros. E também costuma se sentir enfeitiçado por pessoas enigmáticas como você.Aisha Jalilah.

ENIGMA.


O primeiro signo do zodíaco, regido pelo elemento fogo, se relaciona aos dons de coragem, determinação e liderança. A Lua Negra nessa posição confere a você a vontade obsessiva de se superar e ser auto-suficiente, achando que deve enfrentar os obstáculos sozinho, sem depender dos outros. Seu desafio é controlar a agressividade e o desejo de conquista, saber explorar de forma mais construtiva sua afiada intuição e seu magnetismo pessoal. Na vida afetiva, modere sua queda pelas paixões arrebatadoras. Afirme sua personalidade e seus desejos com ponderação, levando em conta a opinião alheia.Aisha Jalilah.

LUA NEGRA.


*Lua negra brilha no céu *
* Negra como minha alma *
* Brumas cinzentas e frias *
* Cercam-na, e a encobrem *
* Como a tristeza que me domina *
* Escura e fria se torna a noite*
* Vazia e sózinha *
* Assim como eu *
* Eu... *
* Que me torturo com essa solidão *
* Solidão que me fere *
* Tanto alma *
* Quanto ao coração *
* E que me acompanha *
* É minha maldição *
* Amaldiçoado sou *
* E para sempre o serei *
* Com o coração encoberto por névoas*
* Cinzentas e tristes *
* Vazias e frias *
* Escurecidas como a Lua Negra *
* Sem brilho e sem amor *
G. M. de Souza.

INVICTUS.


Do fundo desta noite que persiste
A me envolver em breu - eterno e espesso,
A qualquer deus - se algum acaso existe,
Por mi’alma insubjugável agradeço.

Nas garras do destino e seus estragos,
Sob os golpes que o acaso atira e acerta,
Nunca me lamentei - e ainda trago
Minha cabeça - embora em sangue - ereta.

Além deste oceano de lamúria,
Somente o Horror das trevas se divisa;
Porém o tempo, a consumir-se em fúria,
Não me amedronta, nem me martiriza.

Por ser estreita a senda - eu não declino,
Nem por pesada a mão que o mundo espalma;
Eu sou dono e senhor de meu destino;
Eu sou o comandante de minha alma.
W. E. Henley