segunda-feira, 10 de agosto de 2009

ELIZABETH BATHORY.A CONDESA SANGUINÁRIA.


Nasceu em 1560. Era considerada uma das mulheres mais belas da altura. Poderia ser muito atraente por fora, mas o seu interior revelava uma pessoa muito diferente.Elizabeth era uma sanguinária por natureza e há quem diga que assim o era devido a traumas de infância.Casou muito nova com o conde Ferencz Nadasdy de quem teve três filhos. O conde era um guerreiro conhecido e respeitado e como tal estava constantemente em guerras fora do seu castelo e da sua terra. Aproveitando isso e talvez por se sentir sozinha, Elizabeth começou então a buscar prazeres noutros lados.As influências foram surgindo da parte da sua tia, uma lésbica muito conhecida na altura e a partir daí, Elizabeth começou a partilhar o mesmo gosto por esse tipo de aventuras, participando em várias orgias organizadas pela sua tia.Recebeu também muitas influências da parte de criados seus que praticavam as artes da magia negra.
UMA VISITA PELA SUA VIDA..
A história da vida de Elizabeth começa na antiga fronteira entre a Roménia e a Hungria no castelo Ecsed, onde a família Bathory estava instalada.Em 1560, George Bathory tive uma filha, Elizabeth, fruto de um casamento entre duas nobres, mas decadentes famílias húngaras.A família Bathory era uma das mais ricas e poderosas famílias protestantes em toda a Hungria.Nela existiram dois dos mais importantes príncipes reinantes na Transilvânia, um vasto número de heróis de guerra, oficiais da igreja na Hungria e até mesmo um grande construtor de impérios, Stephen Bathory, príncipe da Transilvânia e rei da Polônia.Para além destes nobres a família Bathory era constituída por mais pessoas de um foro não tão nobre.Elizabeth tinha um tio que era supostamente adicto aos rituais e adoração em honra de Satanás, uma tia, (de quem já falei), Klara Bathory, conhecida como lésbica e bissexual que se divertia a torturar criados e ainda um irmão, Stephan, conhecido pela sua fama de bêbado e libertino.Um incidente acontecido durante a sua infância e que pode esclarecer acerca das suas atitudes:
Não se sabe bem quando, mas imagina-se que esta cena se passou entre os seis e os onze anos de Elizabeth, quando um grupo de ciganos foi chamado ao castelo de Ecsed para divertir a corte.Durante a estadia dos ciganos no castelo um deles foi acusado de vender crianças aos turcos.Foi levado a julgamento, considerado culpado e sentenciado à morte.Elizabeth lembrava-se do choro do cigano durante a noite, lamentando a sua sentença e isso deve tê-la impressionado. De madrugada, Elizabeth escapou à vigilância da sua ama e correu para fora do castelo para ver a punição.Aí viu um cavalo no chão, moribundo, e alguns soldados a abrirem-lhe a barriga. Três dos soldados agarraram então no cigano e puseram-no dentro da barriga do cavalo, deixando-o apenas com a cabeça de fora e seguidamente coseram a barriga com uma agulha e linha.Outro relato.Aos nove anos de idade, um grupo de rebeldes atacou o seu castelo. A maior parte deste foi destruída e muitas das pessoas que lá viviam foram torturadas, violadas e posteriormente mortas.Elizabeth e as suas duas irmãs Anichka e Shandra foram levadas pelas suas amas para se esconderem na floresta.Elizabeth encontrou refúgio numa árvore, mas as suas irmãs foram encontradas e torturadas até à morte. Elizabeth não teve outra escolha senão ver as suas irmãs e aias a serem violadas e mortas.Mais tarde encontrou o caminho para casa e viu os assassinos sentados numa mesa, posta fora do castelo, com o seu líder, Dozsa, numa cadeira de ferro, com fogo no fundo da mesma estando ele a ser cozinhado. Os outros assassinos foram obrigados a comer a carne cozinhada do seu líder. Parece que alguns não se importaram muito, talvez porque tinham fome na altura... Foram depois mortos.Esta punição foi infligida neles quando foram apanhados e o tio de Elizabeth pronunciou a sentença.O castelo foi restaurado, mas ninguém pôde preencher o vazio causado pela perda das irmãs e pai de Elizabeth.

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