sábado, 13 de março de 2010

O PAPEL DOS DRUÍDAS.


" O MESTRE SABE COMO EXERCER PROFUNDA INFLUÊNCIA SEM FORÇAR PARA QUE AS COISAS ACONTEÇAM "TAO TE KING.
O Druidismo no período céltico, de uma certa maneira, pode ser considerado uma casta dedicada às ciências antigas concomitantemente também uma forma, por assim dizer, mais refinada de uma religião básica; não que houvesse discrepâncias entre as formas seguidas pelo povo em geral, a Wicca, e pelos Druidas. De uma certa forma podemos dizer que a Wicca representava o lado exotérico; enquanto que o Druidismo, o lado esotérico.
A Wicca era de uso comum, todos dela participavam, muitas pessoas a praticavam a modos próprios e, assim sendo, havia muitas variações não só no que dizem respeito aos rituais, mas também quanto às finalidades. Os rituais tinham por objectivo a canalização de forças da natureza, mas, como diz a expressão rosa-cruz "a lei sempre cumpre", então o resultado deles podia ser de natureza negativa ou positiva. Sendo forças elas direccionadas visando os mais diversos fins, quer estes fossem negativos ou positivos, isto dependia do tipo de ritual e das intenções das pessoas que deles participavam.
Pelo que dissemos, é fácil se entender o porquê dos padres da Igreja Católica terem tido material suficiente para acusarem religião céltica de pagãs e para colocar os sacerdotes celtas, especialmente as sacerdotisas, nos bancos de réu da inquisição e cujos veredictos sempre eram a condenação à morte na fogueira. Mas temos que entender, se houveram desmandos nem por isto honestamente podia-se dizer que a base da Wicca era negativa por ser ela também praticada de uma forma negativa. Isto não queria dizer que ela fosse essencialmente negativa. Tudo tem duas faces, há sempre o lado oposto das coisas; portanto condenar sistematicamente a Wicca é o mesmo que se condenar o catolicismo por existir o oposto da missa praticado pelos satanistas e denominado de missa negra; assim como não se pode condenar o espiritismo por existirem invocações satânicas em determinados ritos. Isto tudo é uma decorrência da duplicidade, da polaridade das coisas. Quanto mais liberal, quanto menos controle centralizado existir sobre uma religião, tanto mais subdivisões ela terá. Vão se formando múltiplas seitas com os mais diferentes objectivos, muitas vezes diferindo uma das outras apenas por uma singela interpretação de um versículo bíblico. Isto podemos ver na actualidade no que diz respeito ao Protestantismo cujo número de cultos e denominações específicas perfaz um elevado número. O mesmo acontece com relação ao Espiritismo, todo dia surgem seitas espíritas diferentes. Enquanto isso, o mesmo não acontece com tanto facilidade no Catolicismo, ele quase não se divide, exactamente por existir uma centralização em Roma, por haver um controle central sobre as actividades pastorais, sobre as divulgações em matéria de fé, e sobre a liturgia.
Como na civilização Céltica não havia qualquer tipo de um controle central, consequentemente a Wicca era praticada livremente, não existia uma direcção centralizada, uma administração controladora; podendo cada pessoa praticá-la a seu próprio modo, segundo sua maneira pessoal e esta nem sempre tinha um objectivo positivo.
Os celtas conheciam bem os princípios ligados não apenas à energia sutil, mas também à energia dos cristais, às correntes de energia telúricas e a outras formas de energia. Assim sendo os rituais da Wicca revestiam-se de manifestações de grandes poderes daí haver uma ambiguidade perigosa nos ritos praticados, pois a energia é a mesma quer seja direccionada negativa, quer positivamente como é o certo.
Na verdade na religião céltica, na Wicca, havia iniciações, contudo não implicava que ela fosse praticada por qualquer uma pessoa independentemente de ser, ou de não ser ela, uma iniciada.
Enquanto a religião popular, a Wicca, apresentava-se descentralizada e praticada independentemente por inúmeros grupos, dava-se exactamente o inverso no Druidismo. Este sistema era rigidamente baseado em iniciações rigorosas, havia princípios rígidos a serem cumpridos, e o conhecimento dos métodos de actuação sobre a natureza eram de uso exclusivo dos sacerdotes, sacerdotisas e iniciados.
Os conhecimentos dos Druidas sobre as ciências antigas iam muitos além daquilo que o celtismo praticava. Na realidade grande parte daquilo que foi levado da Atlântica para a Europa ficou restrito a ensinamentos transmitido de boca a ouvido e assim mesmo transmitido apenas às pessoas devidamente preparadas. Havia um domínio sobre a ciência antiga exercida por iniciados de grande responsabilidade. Um rígido sistema iniciático fez com que os maiores ensinamentos oriundos da Atlântida permanecessem velados. Contudo, com o transcorrer dos séculos, alguns conhecimentos foram escapando e sobre isto foi se construído uma forma popular de religião, que mais tarde transformar-se-ia na Wicca.
Durante milénios os conhecimentos da Atlântida ficaram a disposição apenas de grupos de iniciados que, já numa fase bem recente, vieram a se unificar sob o nome de Druidas. Estes, portanto, foram os guardiões dos conhecimentos arcanos deixados pelos atlantes milénios antes.
Boa parte dos conhecimentos dos atlantes, mesmo que hajam sido guardados por grupos responsáveis, alguns acabaram escapando do controle e tornando-se do conhecimento de pessoas comuns, originando-se desta forma algumas seitas célticas, e entre esta a Wicca.
O sistema iniciático que predominou nos descendentes europeus dos atlantes fez com que os maiores ensinamentos permanecessem velados e praticados neste milénio pelos Druidas. Somente como advento do catolicismo romano foi que o druidismo aparentemente desapareceu, pois na verdade ele sobreviveu e continuou actuante a nível secreto, apenas oculto dos olhos dos profanos, sobre a égide de algumas poucas ordens secretas autênticas druídicas. Um número bem reduzido delas permaneceu actuante até nossos dias e que, por certo, com o advento da Nova Era, se unirão numa única. Parte dos conhecimentos druídicos foram guardados especialmente por serem de grande significação nesta fase que está entrando a humanidade.
Também estão se apresentando publicamente ramos da Wicca e podemos dizer que não serão apenas as que reflectem o lado positivo, mas não há pelo que se temer desde que actualmente existe aquele "filtro espiritual" ligado à reencarnação no Terceiro Milénio, de que falamos em temas anteriores, o que não permitirá que se exacerbem tantos sentimentos negativos quanto os que o fizeram na Era de Peixes..
Os ensinamentos druídicos eram bem refinados, seus rituais também eram praticados em lugares de força, nos círculos de pedra, e conduzidos com grande solenidade. Poucos têm ciência do imenso cabedal de conhecimentos que os druidas detinham e que estão voltando em decorrência dos benefícios, quer materiais quer espirituais, que virão beneficiar a humanidade da Nova Era.
Mesmo que agindo ocultamente o Druidismo nunca foi totalmente eliminado. Ele permaneceu por todos esses séculos actuando discretamente como a Sagrada Ordem Druídica. Como Ordem Iniciática ela vem exercendo um importante papel no desenvolvimento da humanidade actual, em especial no mundo ocidental. Com essa finalidade mestres druidas encarnarem em vários lugares onde ocuparam funções relevantes no seio das religiões e das doutrinas.
Como exemplo da influencia druídica no campo místico-religioso do Ocidente podemos mencionar Kardecismo. A Doutrina Espírita codificada por Kardec vem exercendo um significativo papel na espiritualização do mundo ocidental. Na realidade o Espiritismo não pode ser considerado uma doutrina altamente mística, com base metafísicas elevadas, mas que mesmo assim é a religião que mais vem contribuindo para o renascer do homem ocidental no campo das ciências esotéricas. Isto decorre do fato de que se trata de uma doutrina que tem por objetivo retirar um colossal número de pessoas da crença de que só existe uma vida material levando-as à crença da pluralidade das existências, ou seja ensinando a uma Doutrina reencarnacionista. Poucos os que sabem ser esta a principal missão espiritual da Doutrina Kardecista, mas essa é precisamente a missão básica do Espiritismo, ou seja, apresentar uma doutrina relativamente simples mas que tem valores positivos de grande significação.
Num plano mais elevado o Espiritismo visa levar as pessoas ao conhecimento de que os espíritos reencarnam. Sem este conceito básico o desenvolvimento da humanidade se tornaria muito lento. Desde que uma pessoa tome conhecimento de que existem encarnações sucessivas torna-se bem mais fácil o seu desenvolvimento espiritual. Eis, pois, a missão essencial do Espiritismo.
O mundo ocidental praticamente influenciado pela Doutrina Judaico Cristã em sua forma exotérica, acabou levando o povo a esquecer que esta não é a única existência do espírito na terra. O autêntico Cristianismo foi deformado pelas forças obscurantistas através de vários concílios, a partir dos quais foi expurgado tudo o que constava nos Evangelhos e que dissessem respeito à reencarnação. Assim os padres da Igreja conseguiram esconder uma verdade milenar dos olhos do povo, e naturalmente era necessário que esse conceito viesse a ser reabilitado por ser ele de fundamental importância.
Ao Espiritismo coube resgatar esse conhecimento intencionalmente expurgado pela força negativa no mundo ocidental. Tem como missão revelar essa verdade, conduzir as pessoas à aceitação de uma verdade fundamental para o progresso do ser humano. Trata-se, por certo, do primeiro degrau da porta de entrada aos arcanos do conhecimento místico, da escada mediante a qual o espírito ascende com mais rapidez.
A proposta do Espiritismo não é de ensinar elevados conceitos metafísicos, isto é reservado a outras doutrinas. O seu papel é o de conduzir a pessoa no caminho do retorno à ascensão espiritual. O povo ocidental metafisicamente ainda é muito elementar, a não ser os que pertencem a certas organizações iniciáticas. De um modo gera, a massa é totalmente ignorante quanto aos conceitos elevados a respeito da espiritualidade, e o Espiritismo é o primeiro passo da senda. Como tem que atender à uma parcela de conhecimentos místicos rudimentares ele não poderia ser muito metafísico. É por isto que muitos o consideram uma doutrina elementar, mas isto não o invalida, bem ao contrário, o seu papel é extremamente significativo, pois se trata do trazer um sistema diferente de doutrina que, ao mesmo tempo em que atenda às limitações dos seus adeptos, os leve à aceitação dos princípios da reencarnação. Não tendo conceitos minuciosos e elevados é exactamente ele que atrai o maior número de pessoas possíveis.
Se o Espiritismo contivesse uma doutrina muito refinada, bem metafísica por assim dizer, não seria fácil uma pessoa aceitá-lo e assim poder trocar os conceitos uni-encarnacionistas e os dogmas elementares ensinados pelas atuais religiões cristãs pelas idéias relativas à transmigração do espírito. Não é fácil o afastar-se directamente do Cristianismo Ortodoxo e abraçar o Cristianismo Gnóstico por exemplo, desde que existe um grande abismo separando os conceitos uni-encarnacionistas dos pluri-encarnacionistas, e cabe, exactamente ao espiritismo servir de elo intermediário, de funcionar como uma ponte entre um sistema e outro, por onde as pessoas possam chegar aos altos fins da existência.
O Espiritismo é sistema religioso simples mas de grande importância no que tange a significação da solidariedade humana, da ajuda mutua, em suma, da caridade acima de tudo.
O que não é comum às pessoas saberem é que no estabelecimento do Espiritismo houve a mão do Druidismo. Na realidade o livro básico do Espiritismo é intitulado de "O Livro dos Espíritos" que foi escrito por um médico francês chamado de Hippolyte Léon Denizard Rivail (1804-69), que usava como pseudônimo a palavra Allan Kardek. Léon dizia que usava este nome por haver sido ele o seu nome numa encarnação anterior em que fora um sacerdote druida. Na realidade isto é correto, houve na verdade um sacerdote druida de altíssima estirpe na civilização céltica, chamado Allan Kardek.
Não cabe agora descrever em detalhes quando e onde exactamente Allan Kardek viveu, apenas nos basta saber que foi na Civilização Céltica. Há registros de que ele por séculos viveu ensinando nos templos druídicos.
O "Altíssimo Sumo Sacerdote Druida" disse que voltaria a encarnar para cumprir com a missão de trazer ao mundo ocidental conhecimentos que haviam sido ocultados por milénios. Kardek na realidade cumpriu com aquilo que havia prometido, voltou para cumprir bem sua missão semeando a semente de que existiam encarnações múltiplas, por meio do Espiritismo.
Kardek, foi o mais alto sacerdote entre todos os que viveram em missão junto ao mundo Celta. Ele, tal como depois veio novamente a fazer quando da encarnação de Hypolyte Léon, disse que houvera sido numa encarnação anterior um Sumo Sacerdote da Atlântida e ali tivera o de Kan. Kan participava da mais elevada hierarquia entre os governantes da Atlântida. Legislador, sacerdote, cientista, pensador e outras qualificações tornaram-no um dos mais eminentes guias espirituais da Atlântida.
Kan foi um dos que previram o fim calamitoso daquele continente caso não fosses tomadas medidas sérias contra determinadas condutas, especialmente no mundo científico. Ele e inúmeros outros cientistas e sacerdotes souberam com antecedência o que estava fadado a acontecer se determinadas experiências continuassem a ser praticadas da forma como estavam sendo feitas na Atlântida. Previram que tudo acabaria numa tragédia inconcebível e sendo assim aquele grupo de pensadores discordantes, dirigidos por Kan, sabendo que não dispunham de meios para deter a insensatez de muitos, passaram a pregar que os que quisessem sobresistir, e ao mesmo tempo salvar os conhecimentos milenares daquela civilização, deveriam sem perda de tempo emigrar.
Foi a partir dos que compunham a hierarquia encimada por Kan que se formaram as correntes migratórias que precederam ao afundamento do Continente Atlanta. Kan no devido momento se fez presente no Egipto onde se iniciava a mais florescente "colônia" atlante. Ele foi, foi por assim dizer, o fundador daquela grande civilização, e um dos que primeiro dirigiu aquele povo.
Em decorrência disto o Egipto foi no passado e ainda hoje também conhecido pelo nome de TERRA DE KAN.
No Antigo Egito Kan assumiu o nome de Toth que mais tarde os gregos associaram a um Deus do Olímpio chamado Hermes. Parte dos ensinamentos de Toth estão com o nome de Hermes, conhecido também pelo nome de Hermes Trismegisto, ou Mercúrio, o Mensageiro dos deuses. Os ensinamentos de Toth, impropriamente chamado de Hermes, estão expostos em muitos papiros, sendo os mais conhecidos deles a "Tábua as Esmeraldas" e "Pistis Sóphia”.
STONEHENGE.
Um Monumento da Idade do Bronze.
Um dos mais intrigantes sítios arqueológicos, localizado em Amesbury, entre Londres e Bristol, é uma das principais atracções históricas e esotéricas da Inglaterra, pedras gigantes construídas há mais de 4 mil anos com megalitos de 5 metros de altura e 45 toneladas, colocadas em pé e dispostas na forma de um círculo perfeito numa época privada de computadores. Na Idade Média, a explicação era pura magia. O monumento era tido como uma fonte de poder mágico, utilizado pelo mago Merlin e por toda corte do Rei Arthur para concentrar energias e derrotar os vizinhos irlandeses. Séculos depois o arquitecto Inigo Jones, o primeiro representante da arquitectura renascentista inglesa, difundiu a idéia de que o sítio era um templo romano. Já no século XIX, os Druidas, os sacerdotes dos antigos Celtas, mereceram a autoria do monumento, o que explica os festejos realizados até hoje nos dias de solstício por seus herdeiros espirituais.
Hoje parece consenso, que Stonehenge seja uma obra de homens pré-históricos, que começaram a construí-lo na Era do Bronze, há 5 mil anos. Nesta época, calculam os arqueólogos, iniciou-se a construção de canais que circundam o altar de pedra. As rochas teriam sido trazidas para o local e colocadas em pé bem mais tarde, por volta do ano 2500 a.C., supõe-se que a distância percorrida pelos homens para arrastar as pedras até o local do sítio, tenha sido de 300 quilómetros. O método utilizado, ao que tudo indica, foi usar troncos de árvores como base para rolar as enormes pedras.
No dia de solstício de verão, no mês de Junho, sempre promete ser quente, principalmente pela polícia. Desde 1985, quando o afluxo exagerado de bruxos e esotéricos de carteirinha deixou a polícia baratinada e a festa acabou em uma batalha campal, a visitação tornou-se restrita a uma área de 5 quilómetros ao redor do monumento durante os 4 dias de comemoração do solstício. Uma nova maneira de preservar stonehenge já que é visitado por cerca de 700 mil turistas anualmente e considerado Património da Humanidade pela Unesco.
O novo projecto de visitação, nos planos do historiador Jocelyn Stevens, é mudar a localização do centro de visitantes, aumentar o percurso a ser percorrido a pé pelos turistas e voltar a permitir o acesso (controlado e mais seguro) ao centro do altar. Outra mudança, e um dos principais problemas, é desviar a rota de tráfego pesado de veículos nas rodovias próximas ao sítio.
Computador Neolítico.
As poucas certezas sobre Stonehenge são:
O sol nasce na "avenida" no dia de solstício de verão e a sombra da Pedra inclinada toca o altar central. A outra é: enquanto o sol faz sua viagem pelo céu, o sítio actua como um calendário, marcando as estações do ano a partir da posição do Sol em relação às quatro Estações de Pedra. O resto são especulações.
As Especulações.
O astrónomo Fred Hoyle demonstra a sua teoria de que as pedras e os buracos de Stonehenge foram colocados onde estão para marcar a posição de Sol e da Lua e prever eclipses.
Outra versão aponta o local como um ponto de distribuição de energia para o planeta. Uma linha de energia a partir do Altar de Pedra conectaria o sítio com a pirâmide de Queóps no Egito. As propostas são criativas, mas nenhuma passou pelo crivo da Ciência.Wikepédia

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